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ARTIGO ORIGINAL
Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil.
Fonoaudióloga, Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, São Paulo (SP), Brasil.
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Professora Titular, Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, São Paulo (SP), Brasil.
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Autor correspondente: Claudia Regina Furquim de Andrade – Rua Cipotânea, 51 – Cidade Universitária – CEP 05360-000 – São Paulo (SP), Brasil – Tel.: 11 3091-8406 – e-mail: clauan@usp.br
Data de submissão: 30/7/2007 – Data de aceite: 9/11/2007
Análise estatística
Para este trabalho nós utilizamos os testes não-
paramétricos de igualdade de duas proporções, Mann-
Whitney e qui-quadrado para independência. Na
complementação da análise descritiva, fizemos uso da Figura 1. Diagnóstico fonoaudiológico inicial e idade
De acordo com a Figura 2, existe estatisticamente maior Pela análise da Figura 3, observamos a distribuição
porcentagem de indicação de avaliação fonoaudiológica por dos pacientes entre os diagnósticos propostos pela
intubação orotraqueal prolongada (IOT ≥ 48 horas). A escala, observando o aumento das disfagias do tipo leve
prevalência da disfagia após IOT prolongada foi de 64%. e deglutição normal/funcional.
Possivelmente, medidas preventivas de observação 6. Frank U, Mader M, Sticher H. Dysphagic patients with tracheotomies: a
clínica durante a realimentação nos primeiros dias após multidisciplinary approach to treatment and decannulation management.
Dysphagia. 2007;22(1):20-9.
a extubação tornariam a ingesta oral mais segura.
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A utilização de escalas permite avaliar o perfil reflex after extubation in intensive care unit patients. Crit Care Med.
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