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um dos muitos modos de falar com se relacionam com os fatores sociais dialeto o modo
caracterstico de usar a lngua em um determinado lugar, j socioleto designa a variedade
lingustica prpria de un grupo social, classe econmica, nvel cultural, etc.; cronoleto
variedade prpria a uma faixa etria e idioleto o modo de falar de um indivduo, sus
preferncias vocabulares, forma de pronunciar as palavras, etc.
Tambm definido
vernculo como o estilo compartilhado pelos falantes de uma lngua que apresenta o menor
nvel de monitoramento da fala e resgatado atravs da Prof. Stella Maris Bortoni-Ricardo
uma proposta para a observao da interao verbal.
No captulo 5, O portugus so tres! Bagno prope analisar o portugus
brasileiro como uma realidade com trs aristas: a norma-padro como modelo idealizado e
mais conservador; a norma-culta como um conjunto de variedades efetivamente usadas por
falantes urbanos, de maior grau de escolaridade e renda econmica que terminam
influenciando na aceitao de usos que no esto contemplados na norma padro. Assim
entre as variedades mais estigmatizadas e prestigiadas h sempre uma tenso entre
justamente se revela na prpria dinmica social porque nada na lngua por acaso.
Certo ou Errado? Tanto faz! o ttulo do captulo 7, aqui se apresentam o
conceito de traos graduais e descontnuos. Os primeiros vo sendo aceitos paulatinamente
nos usos que identificam a todos os falantes do portugus brasileiro. No entanto, os
fenmenos lingusticos mais discriminados e que suportam maior preconceito por
caracterizarem grupos sociais menos prestigiados so denominados pelo autor de traos
descontnuos. O mais interessante que na evoluo das lnguas os traos graduais em
algum momento foram descontnuos, a regularidade e o uso pelos falantes menos
prestigiados terminou mudando as regras.