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ELETRONICA RADIO E TV SUMARIO 4° LIGAO TEORICA CARGA ELETRICA - CAPACITORES 1 A carga elétrica + Tipos de eletricidade + Leis de atracao e repulsao Corpos neutros eletrizados + Natureza da carga elétrica + Explicagao dos fendmenos elétricos + Comentio sobre a denominaro de eleticidace postiva e negava + A corrente elétrica * Sentido da corrente elétrica + Aplicagoes praticas do conceito de carga elétrica + Distribuigao das cargas eletticas nos corpos. - Os capacitores + Capacitancia * Unidade de medida + Analogia hidraulica da unidad! \ AG + De que depende a capac! - + +O capacitor no circuito - Associ Ss 4° LIGA PRATICA DETALHES PRATICOS DOS CAPA {- Introdugao I1- Tipos usuais de capacit IW - Caracteristic : 1V- Identicagao d 4 LIGAO ESPECIAL ACESSORIOS USADC 4d) Parafusos, porcas © rr @) Termina {} Fusiveis © porta tusive 9g) Lampada ploto A) Porta plhas i} Blindagem ) Dissipadores hy "Dat Vcaixa im) bod 1 Soquetes — RADIO -' 4° LICAO TEORICA CARGA ELETRICA - CAPACITORES -Acarga elétrica ANé 0 momento temos considerado a carga eletrica simplesmente como um Portador de eletricidade, sem nada aorescentar sobre a sua natureza. Vamos, agora, estudar a carga elétrica com um pouquinho mais de profundidade, ja que ela intervém em todos os fenémenos da Eletronica, O aluno deve compreender bem o que vamos expor, pois a explicacéo de todos os fendmenos eletricos, desde uma conhecidissima descarga atmostérica (raios) até o mais complicado sistema de comunicagao dos satélites artiiciais, 6 dada a partir da carga elétrica, 1- Tipos de eletricidade Vamos tomar um pedago de fio isolante, um fio de seda, por exemplo. ‘Amarremos a uma de suas extremidades um pedacinho de material bem leve, por exemplo medula (parte do meio) de um Sabugo seco, papel, isopor, etc. A outra extremidade do fio deve ser presa a uma haste qualquer, de modo que o fio fique endurado © néo encoste em nada. Se a haste for construida como sugerimos na figura 1, teremos 0 que se chama de pendulo eléirico. Figura 1 Péndulo Eletico Figura 2 - Péndulo Elétrico utiizand-se uma mesa de vidro, desses utilizados em farmédcias, para misturar remédios. Agora, atriteros, u seja, estrequemos o pente na flanela ou no cabelo como mostra a figura 3. Apés isto, aproximemos o pente, da Figura 3- Estregando pente no cabelo, bolinha de isopor. Observamos que 0 Pente alrai a bolinha de isopor como ilus- tra a figura 4. Devemos tomar 0 cuidado de nao deixar que ela toque no pente, Figura 4 Pente airaind 0 Isopor, ‘Agora, fagamos a mesma ex; riencia com 6 bastao de vidro, ou soja, aritremo-to com a flanela, como mostra 4 figura 5, ¢ aproximemo-lo da bolinha de 'sopor. Observamos © mesmo fenomens anterior, isto @, a bolinha também sera alraida, como mostra a figura 6, 2 Figura’ Atritando 0 bastac de flanela. Para ficar mais comple primeira experiéncia, arranjc um bastdo de metal, que p. pedago de ferro redondo, um pea: fio de cobre grosso, e' Figura 6 video. com 0 pente e o bas: Tsopor sendo atraido temos 0 bastio metalico co! mesma maneira que 0: ximemo-lo da bolinha de Figura 7 flanela, Vamos notar que a bolinha pe" Atritando bastao Sua posigiio, isto 6, 40 & ‘metal, como se vé na figu Desta prime mos tar trés conclusoes a) O bastao de feur@ 8 Isopor no atraido pole bastio de Plastico (pente) adquirem eletricidade, ‘quando atritados com flanela. ) © bastio metalic nao adquire eletricidade, ©) A eletricidade dos bastoes de vidro @ de plastico (pente) deve ser a mesma, isto é, de mesmo tipo, porque Produziram na bolinha de isopor o mesmo @teito, Ou seja, ambos atrairam a bolinha da mesma maneira. Estas trés_conclusoes, apa. rentemente logicas, néo sao todas verdadeiras, como veremos com as outras experiénoias 2!) Atritemos 0 bastao de vidro e aproximemo-lo da bolinha de isopor, mas, agora, deixemos que a bolinha toque no bastéo, como na figura 9, Observamos, nia aii ck, Figura 9-Isopor tocando no basto de vido, entéo, que a bolinha, apés tocar no bas- tao de vidro, afasta-se do bastéo, igual a figura 10. Figura 10 do vidro. ‘sopor sendo repeido polo bastao Isto posto, toquemos a bolinha ‘com a mao, como ilustra a figura 11 Fagamos agora a mesma coisa, mas com 0 pente, ou seja, atritemo-to, aproximemo-lo da bolinha e deixemos que ela 0 toque, igual a figura 12. Observamos a mesma coisa que aconteceu com o bastao de vidro, Isto 6, apds tocar no Flgura 11 Tocando na bolinha do isopor com Figura 12 -Isopor tocando no pente Pente, a bolinha 6 novamente repelida, Como mostra a figura 13. Esta segunda experiéncia parece onfirmar a conclusao ¢ da anterior, ou 50ja, que 0 tipo de eletticidade dos dois bast6es 6 0 mesmo. Entrotanto, isso nao © verdade, como demonstraremos com a terceira experiéncia, 3") Encostemos, novamente, a mao na bolinha. Agora, aproximemos dela © bastao de video, previamente atritado, e deixemos que a bolinha toque nole. Ela Sera repelida. Em seguida, aproximemos © bastao de plastica, ou seja, 0 pente, também previamente altitado. Notaremos ue a bolinha, que foi repelida pelo bastao de vidro, ¢ atraida pelo pente, Entao, Podemos tirar a conclusao definitiva 6 verdadeira de que a eletricidade do bastdo de vidro ¢ diferente da eletric dade do bastao de plastico. Figura 13. lsopor sendo repeldo pelo pente A eloriidade do basito do vero & chamada de elotiicidade vitroa ® onvencionousse que ola ¢ postive Asiaredado, do bastio ge asic (do pene, om nossa experiencia) P Chamada do elotrcidade resinosa o Convencionalmento,¢ negative 3 Jas, v2" om roses oxpedn ls, varos, aor, conan ase tan has dos dois pandas nena ooh aproximemos entre si 03 © pente, Agora, Figura 14 Cargaseldticasiguaie opalere, duas bolinhas se afastam (fig. 14) z nas duas bolnhas'e repetimos a erp Ato previamente attado. Observes o mesmo efeilo, ou seja, as bolinias se alastam Desta pratica podemos trae a Cargas elétricas lom-se, Por cargas elétricas iguais o aluno deve entender aquelas que tém o mesmo sinal, ou seja, todas positivas ou todas, nogativas, Tomer ‘com as bolinhas descarregadas pek que das maos, e a um deles aproximemos agora os dois péndulos Figura 16 ~ Cargas elévicas deren alraam io do vs, prevament aad, Reroxmemod do outro © ents também atntado edelxemas que baling Gols pondulos abservames U0 as figura 8, Detroauta a segunda ‘Até 0 momento temos falado -exaustivamente em cargas elétricas, mas nao explicamos ainda o que ¢ realmente a ‘carga elétrica, Seria a bolinha de isopor, de hnossas experiéneias, uma carga eléttica? A resposta @ nao. A bolinha 6 simples: ‘mente um corpo ao qual conferimos ca lum corpo que nds ser eletrizado, ele 4 - Natureza da carga Sabe-se que todo corpo 6 cons- tituido de mindsculas partes, que so cha- madas de moléculas. Assim, o papel dest ta licdo, 0 lapis, 0 ferro, enfim tudo 0 que ‘ocupa lugar no espaco & formado de mo- léculas. Estas, por sua vez, so formadas de partes menores ainda, que sao os 4tomos. Também os atomos sao formados de pequenas particulas. ‘Dessas, as mais importantes para o nosso estudo sA0: 0 elétron, o proton eo neutron. 0 elétron & a particula do atomo que tem carga elétrica negativa, o proton tem carga positiva e 0 néutron nao tem carga. ‘A particularidade do tomo ¢ a de que ele 6 uma estrutura vazia, ou seja, tem uma parte central, que se chama ‘cleo, onde estao situados os néutrons 05 protons, ¢ tem os elétrons girando em volta desse nucleo, a grande distancia, relativamente ao seu tamanho. Poderiamos, para fixar idéias, comparar 0 ‘lomo com um sistema planetario. © que diferencia um tomo dos ‘outros é 0 numero de elétrons, & Gonseqientemente, de protons e de iutrons que ele possui. O atomo de “ferro, por exemplo, 6 formado pelas ‘mesmas particulas que o atomo de ‘carbono (carvao); entretanto, esses dois ‘elementos sao totalmente diterentes nas | 8a propriedades fisicas, porque ___niimero de particulas ¢ diterente Quando o atomo tem bastante oe , estes se dispoem em camadas ‘volta do ndcleo. Essas camadas tem numero certo @ determinado de NNa figura 16, representamos um ‘com 4 elétrons, 3 protons, 3 Figura 16 - Atomo. néutrons @ 2 camadas. Desta introducao e do que 4 ‘sabemos das experiéncias com 0 péndulo elétrico, podemos tirar as seguintes conclusdes: 1!) Como'o nomero de elétrons do tomo ¢ igual ao numero de prétons, 0 tomo @ eletricamente neutro, isto 6, nao 6 eletrizado, 2!) Como elétrons @ protons exis- tem em igual numero e tém cargas elt: ‘cas de sinais contrarios, ha alragao entre eles. 38) A forca de atragao entre protons @ elétrons depende da posigao da ‘camada na qual o elétron se encont Assim, os elétrons da camada mais afastada do nucleo esto mais fracamente ligados a ele. Este detalhe é bastante importante, como veremos mais tarde. Para completar estas rapidas nogdes sobre os atomos, podemos salientar que: a) A distancia entre o ndcleo @ uma camada de elétrons é muito grande. Para que © aluno tenha uma idéia dessa dis- tncia, diremos que, se 0 nucleo pudesse ter 0 tamanho de uma bola de pingue- pongue, 0 elétron deveria estar acerca de 15 quildmetros do nucleo ¢ deveria ser muito menor que uma cabeca de alfinete, Note que esta comparacdo é feita apenas para que se tenha uma idéia de quao dis- fanite esta o elétron do nucleo ¢ qua dife- rentes eles sao em dimensdes. Na reali dade, 0 atomo é tao pequeno que séo necesséirios muitos e muitos thoes deles para encher um dedal b) O elétron é bem mais leve que 0 préton, mais precisamente cerca de mil e itocentas vezes. 5 - Explicagao dos fend- menos elétricos De posse de algumas nogdes so: bre atomo, podemos explicar, de maneira correta, 08 fendmenos observados nas a) A eletrizagao dos bastoes Comecemos pelo de vidro, Ess bastdo, evidentemente, @ formado por um ‘numero inealculavel do atomos que, por sua vez, tém um nimero muito maior de eletrons. Por outro lado, em razfo de sua constituigdo molecular, esses elétrons sto fortemente prosos aos atoms. Sendo assim, quando te estrega 91 fio bastao de vidro, ela, tendo sous quais se depositam no bastao de vidro Besta maneira, 0 vido fica eletizado 6 flanela também, Dizemos que o vido ficou ‘com eletricidade positiva @ a flancia negativa ; Se atritarmos com a flanela 0 basta de resina, que em nossas experiéncias & um pente plastice, Preferivelmente de ebonite, observaro ‘Os 0 contrério do caso anterior, ou sea a flanela, por ter seus elétrons mais fontemente ligados ao atomo que o baste de resina (pente),retra elétrons do pente "Nestas circunstancias, tanto o pente como a flanela ticam eletrizados. Com estas duas explicagoes, 0 aluno. pode ‘compreender porque os dois bastoes tem eletricidades diferentes, embora sejam aritados com a mesma flanela. E 0 que determina se um corpo esta eletrizado ou ‘nao @ 0 rompimento de seu estado de neutralidade. Assim, 0 bastao de vidro, bem como a flanela, inicialmente, estao fem estado neutto, isto é, tém a mesma {Quantidade de elétrons, que sao as cargas elétricas negativas, e de protons, que sao as cargas elétricas positivas. Quando airitados, isto 6, estregados um contra o outro, rompe-se esse equilibrio © » flanela, que tem seus elétrons mais fracamente presos aos atomos, cede-os 20 vidro, E interessante notar que « quantidade de elétrons que o vicro ganhou ¢ igual aquela que a flane's perdau, Isto ¢ facil verificar, pois basta ue se encoste 0 vidro na flanela para qu: ambos retomem ao estado nevito b) A atragdo ou repulsao é° bolinha de isopor A bolinha de isopor usada no péndulo, de inicio, esté no estado neva u seja, tem mesma quantisas protons @ eldtrons. Quando de! aproxima um dos basides elet" acontece 0 seguinte: as cargos el do bastao eletrizado repelem as 2/0 elétricas de mesmo sinal da bol” atraem as de sinais contrarios. °° jemos, Poderia parece! 20 3! ‘que, em, sendo igual o nimero de 2"? trioas positivas e negativas na bol” a forga de atragéo fosse igual * repulsio @ ndo devesse haver movi 1s50 nao acontece, porque 2 qua’ de carga de um s0 sinal exis! bastao eletrizado ¢ maior 3° @xistente na bolinha e, portanto" fatragio, isto 6, tandéncia da bo Aaproximar-se do bastdo.Insistinco. neste ponto, vamos recorre’ ‘exomplo numérico. Suponhame: olinha tenha 5 elétrons @ 5 /°'°" Portanto, esteja em estad? °\" ‘Admitamos quo, pds alvitaco, ° do vidro fique com 10 lero” quando se aproxima 0 bastao 0 a bain Figura 17 - Atracdo de dois corsés com cargas celetias derentes, oe ae ©s 5 protons desta titima sao atraldos elas 10 elétrons do bastao. Como 10 Ccargas tém mais forca de alragao que as 5, a bolinha aproxima-se do bastao, Na figura 17, ilustamos 0 exemplo, ¢) Eletrizacao por contato Mostramos que a bolinha, apés tocar no bastao, é repelida. Vejamos Porque. Para maior facilidade, vamos Considerar ainda, o exemplo numérico do item anterior. Deixemos que a bolinha com § cargas negativas e 5 positivas entre em contato, ou seja, toque no bastao com carga negativa. Quando isso se da, as 5 cargas positivas da bolinha neutralizam-se com 5 negativas do bastao; portanto, a bolinha, que era neutra, passa a ser negativa e, como 0 ‘bastdo ainda é negativo, porque possul 5 cargas negativas, havera repulsao, como foi ‘em nossas experiéncias, Convém notar que, se o bastao fosse de resina plastica (pente, em nosso ‘exemplo), 0 efeito seria o mesmo, ou seja, ‘epulséo da bolinha. Entretanto, as cargas negativas da bolinha é que seriam neutralizadas. 6 - Comentario sobre a denominacao de eletricidade positiva e negativa Nos atirmamos que a eletricidade ‘que apareceu no vidro atritado foi chama- da de positiva e a de resina, negativa Entretanto, das explicagoes anteriores ficou claro que o vidro atritado fica com excesso de elétrons, que so carga: Negativas. Logo, é evidente que a eletricidade do vidto 6 negativa, © nao positiva. Como este fato toi comprovado muito tempo depois da desooberta da eletricidade pelos sabios gregos, conservam-se até hoje as classificagoe: dadas para eletricidade vitrea ea resinosa, embora se saiba qu trocadas. 7 - Acorrente elétrica Até aqui temos afirmado cons- tantemente que a corrente elétrica ¢ 0 ‘movimento das cargas elétricas. Podemos agora, com muito mais propriedad atirmar que: a corronte elst ‘movimento dos elétrons, cera) 8 - Sentido da col elétrica oT 8) Convencional Como se convencionou eleticidade do vido € postive, admaigss eletricas (elétrons) oe moviam do vidro ee mais alto) para a fesina, ou soja, do posit aesine. Positive para'o que as cargas, Depois do que vimos no item 6, ercebemos que o sentido verdadeiro do Movimento dos elétrons é do negative para o positive. © Sentido Re: do negativo Para 0 positivo, Observacao: "Goma 0 sentido da corrente ni altera a solucao pratica dos. problem: de elatricidade, até hoje se tem mantidd © sentido convencional; jogo, o alund nao deve estranhar quando, em nosso Gircuitos, indicarmos como sentido 0 Corrente aquele que vai do posit p negative. ad 9- Aplicacées praticas do conceito de carga elétrica Todas as descobertas cientificas sempre tem aplicacoes praticas que beneficiam a humanidade. No caso da elotricidade, olas sao inumoravels. A fexplicacao dos tenémencs elet base na teoria dos eletrons permit Sesenvolvimento enorme da ciencia tletica, com aplicagées praticas das mais Televaniee, tals como radio, TV, radar, ot. Come esiudaromos algumas dessas aplicagées com detaines, vamos cia, equ, duasuiissmas, do observacde Goren, que, mesmo nao sendo objeto de nosso curso, sdo exemplos uilidade dos concetos que estudamos. a) Péra-raios Emconseqiéncia dos desliza- monios ene camadas do ners, © que Aeonioce. mals Ireqaentorento os uncios de tempostades, © Patrogam lortemente do elevicidade oh Figura 18- Pararlos. Entio, stam intensas havens dg eltnedade do sna ara Essas decargas sto connoeday aes Talos. A maior pare dos rales sahacone uma nuvem a'outra# produsenms descargas entre as Quando os raios acontecem ent a nuvem e a terra, tornam-se imen. Samente perigosos, devido a enorme Quantidade de eletricidade que se eecoa, Um modo de protecao contra os raios Consiste na instalacao de para-taios (figura 18), Estes sao constituides de barras de metal de pouco mais de um met colocadas na parte mais alta do edifici Que se deseja proteger, ligados & terra através de condutores de grande diametro. Quando uma nuvem com carga Positiva passa perto do para-raio, aparecem nele cargas eléricas de sinals ccontrarios aos da nuvem. Entao,a carga dda nuvem é atraida e dase 0 ralo, Desta maneira, a nuvem é'descarregadalpara a terra @ nao produz os efeitos maléficos {que se conhecem, E aconselhavel, em caso de tempestade, tomar chuva ao invés de abrigar-se sob érvores muito altas, porque ‘estas “atraem" 0 raio. ») Proteco de caminhoes- tanque co cuts tie core ela ee se ec en ee pron, enc ae ior 0 cae oe a ee con panies ana bane Sands ie aaa kes notiats oe esc ae aie ae Oe tafser pole ae ), geralmente no registro de de an, ke re sa ste ie nee a Quando se comunicam cargas cas um corpo, ossascargas maior area possivel, ‘que €, evidentemente, a superticio externa. Assim, se eletrizarmos uma caixa, dentro dela nao havera cargas elétricas, mas somente por fora. A explicacao disso @ a seguinte: Todo corpo eletrizado tem cargas s6 de mesmo sina cargas de mesmo sinal repelem-se; logo, procuram distanciar-se entre si, ocupando @ maior superficie. Evidentemente, a maior superticie € a externa. Esse fato é bastante utiizado em eletricidade, quando se deseja protegao contra acdo de cargas exteriores, como ra protecao de instrumentos sensiveis Contra campos elétricos, por exemplo. Il - Os capacitores O estudo das cargas elétricas, que fizemos, permite-nos apresentar um componente de aplicacao constante em todos 0s circuitos de eletrénica, que € 0 capacitor, vulgarmente conhecido como condensador. Aconselhamos o aluno a ‘empregar sempre a primeira denomi- naga, pols é mais correta. © capacitor cumpre indmeras finalidades nos circuitos eletronicos. E utilizado no bloqueio de Corrente continua para live passagem de corrente alternada, como reservatério de ‘cargas nos circuitos de filtro, como tanque nos circuitos osciladores, etc., como 0 aluno tera oportunidade de aprender, no desenvolvimento do nosso curso. Por ora, analisaremos apenas 0 principio de funcionamento os detalhes construtivos dos capacitores. 1 -Capacitancia Suponhamos que se coloquem duas placas de metal em paralelo, sem ‘que se toquem, como mostramos na figu: a 19. Essas placas chamam-se armadu- G18 Armaduras como oral © capes. conjunto, capacitor. Liguemnos ‘ates duao placas a uma bateia. Come ‘sabemos que as duas placas nao se gabamos pavors pascagom de corer elética, ou, melhor haver passagem do Admitamos que, apés certo | esse que corresponde ao de ‘capacitor, sejam medidas as tens placas @ na bateria. Verifica-se que no ‘ha diferenga nas medidas; conseqien- temente, nao esta passando corrente. liga-se a bateria ¢ mede-se novamente a diferenga dé potencial entre as placas. Verifica-se que fla € igual a da bateria, Ora, 0 fato di existir essa diterenga de potencial indica que as placas acumularam cargas eletricas, além de que uma delas tem cargas negatwas e a outra. positivas. Para maior facilidade de raciocinio, admitamos que 0 capacitor tenha acumulado duas cargas elericas, quando a ele aplicou-se 1 volt de diferenga de potencial.Em uma segunda pratica, unamos entre si os terminais do capacitor. E claro qu cargas positivas e negalivas s@ anulam @ temos, entao, 0 que se chama de descarga do capacitor. Uma vez descarregado, apliquemos a0 nosso capacitor uma diferenga de potencial de 2 Volts. Esperemos 0 tempo necessario para que se carregue. Feito isto, Seterminemos, por um processo qualquer {que no momento nao tem importancia, a mova quantidade de carga. Verificamos que ela & duas vezes maior que a anterior, ou seja, 4 cargas.Agora, em experiénclas iguais a descrita, mas com outras diferencas de potencial, medimos sempre a quantidade de carga Verificamos que, para 3. volts, encontramos 6 cargas; para 4 volts. 8 cargas: para 5 volts, 10 cargas; @ assim por diante. Observando atentamente esses, -numeros. notamos uma particularidade interessante, ou soja, a felacao, isto é, a divisdo entre a quantidade de cargas que 0 capacitor acumulou e a diferenga de potencial Aplicada € constante e sempre a mesma. fas diversas experiéncias, isto 6, 2. pois, 2B dwvidido por 1 resulta 2; 4 dividido por 2 também da 2, e assim por dante Depois disso, podemos definir a capacidade ov capacitancia de um Capacitor da seguinte maneira: iamarse capadl a capacitor a relagao (diviséo) ‘quantidade de carga acumulada @ a diterenga de potencial aplicada as ‘suas armaduras, 2-Unidade de medida A unidade de medida da capacitancia 6 chamada de farad, homenagem ao grande sabio inglés Michael Faraday, sendo representada pela letra F. le © tem pouca oy aplicacao pratica, po<\3°° 5205 Submatiplos. "°° _a) Microtarad, que cor lionésima parte de um tarsy'” * or uF. , b) Picofarad, ave eauivae 3m, inésima parte do microtarad ese 1. Senta por PF (picotarad). Usou-0 denominagao micromicrotaras atualmente, tem-se preferido ¢ (PF), por ser mais cura, tanto vs Como na abreviacao, 1 Picofarad (pF) = ———____ - 4.000.000.000.000 Afora esses dois submuti! farad, normalmente 0 aluno encon ‘com bastante freqdéncia, 0 nanotaras ) Nanofarad, cuja notacto corresponde a milésima parte ¢ microfarad, ou seja, é um submits o-- ‘est entre o microfarad e o picola Nanotarad (nF) = 1009.00 000 3 - Analogia hidraulice da unidade ae E Um pequeno volume oe care “ee {doi da enormidade oo faraé ° f 4 - De que depende capacitancia de um capacitor Das experiéncias dos itens | anteriores, podemos concnte qie”® otencial apicade te amc encial aplicaga aa armasoree oe ‘Capacitor. Isto 6 facil de concluir, Porque, uando se aumenta ouce dine tensao nas armaduras, também aumenta ou diminui a quantidade de carga + acumulada, de modo que a ‘entre atensto.e a quantidade de ones, rie _ por definicho, é @ Capacitancia, continua Sauipe a sbme Desta afirmativa nao va 0 aluno concluir que um capacitor construido para funcionar em 50 V possa ser ligado em 500 V. Claro que nao, pois, embora a Capaciténcia permanega a'mesme sas ‘duas tensdes, o capacitor de 50 V rompe- ‘se (estraga-se), ao ser ligado em 500 V. A capacitancia do capacitor a) das dimensées (area) das Para demonstrar que assim 6, ‘basta consiruir capacitores com armadu- fas de areas diferentes © medir a ‘quantidade de carga que elas acumulam, quando submetidas a mesma diferenca de potencial. Por exemplo, construamos um capacitor com duas placas de 100 ‘centimetros quadrados de area, ou seja, placas de 10 cm de lado, colocando-as face a face e, distanciadas entre si de 1 om. Agora, construamos outro capacitor de 400 centimetros quadrados de area, isto 6, placas de 20 centimetros de lado, 6 também coloquemos essas placas face a face, na mesma distancia anterior de 1 ‘om. (Veja na figura 20.) Ligando os dois capacitores assim construidos a uma determinada diferenca de potencial, que ode sera mesma para 0s dois ou no, e Gividindo © valor da quantidade de carga Ta 20 — R capa epende da area das pacas,.- Jada pela diferenca de potencial em 2edn capacitor, vamos observar que Capacitor numero dois, isto 6, 0 que tem te qi ‘apacidade quatr ©. primeg duatra b) do dielétrico Chama-se d Jo dials Gspastor a substancia oar oem re suas masta ‘A capacidade do capactior depende dessa substancg’ 8" "me4M 8 teoricas que om a inten minut a iteuidado para enter oe a capacténcta,tomoe rm Aisleiica oar. Embora sense came Pratica, canactoes cy debit Quando Se doscjam grngen ca S20 utlizados outros materia Sates Gieltrica, tis como mien pisice Poliéster, ceramica, vidro, dleo, ete” Para observar ‘como varia a capacitancia'com 9 tps Be dsioca Fecorramos' ainda as expornnice cg Figura 21 --.. do dieléineo usado @ de sa espessura, ‘Admitamos que, sendo o ar o dielétrico, No capacitor numero um do exemplo anterior, tenhamos encontrado eapacitancia de 8,86 pF. Agora, vamos Preencher 0 espaco entre as duas armaduras, com mica, como ilustramos na figura 21. Aplicando ao capacitor assim formado uma diferenga de potencial, medindo a quantidade de carga acumulada ¢ divdindo pela tensdo essa wantidade, vamos encontrar para nova, Capacitancla o valor de 53,16 pF. Isto significa que a mica fez a capacitancia aumentar de 6 vozes. Se tivesse sido usado como dielétrico 0 ‘teflon’, que é um plastico, o aumento teria sido de duas vezes, rr Disso se conciui que capacitancia depende do tipo de dielétrico utilizado, ¢) da espessura do dielétrico ssclarecer Iniciaimente, dovemos esclarocer que se chama de espessura do dee a distancia entre as armaduras, Vamos mostrar que a capacitancia depende dessa espessura: para tai Me escapee wea de 100 com dielétrico de are area a < de armadura, 848 armaduras iii deve ser vores m 0 Vit que, cr ue dstinaa ene cm (me cont 0), Neste caso, ainga menace: ditferenca de Quantidade de dlividindo a sequ encontrar que a PF. ou seia, d eee create agg asta vamos cape 3 oes do dean Observacao Do exposto até aqui, poder-se-ia conclireronearent que 0 capac € sempre constituido por duas placas planas e paraleas, isto nao 6 verdade, Als, como o luno vera na ied pron, ‘quando se desejam grades capacdades em pequenos volumes, as. places {armaduras) sao cispostas em espial Diremes, ainda, que nem 8 preciso que sejam piacas, para exist 0 eilto a Capactncia, Basta que terhamos dois ou mais corpos com gualgue forma e ene tles existadferenca de potencll, para {ue se tenha 0 eloto Se eapactanda O lun ver por exemplo, ue na Tigacdo de componentes dorado araves de fos, estes fos fvmam com 0 chess! una fia" capacitancia, @ qual, em frequéncias elevadas, pode mudar completamente 0 comportamento do circu ‘lem disso, qualuer componente, mesmo 0 resistor que oe uma pequena capac Possum conlusao,Gremos que 58 o nome de capacitor a quai corpo Sileado tendo em vista 0 aproveiament de sua capactancia 5 - Explicacao do efeito capacitivo, com apoio na teoria dos elétrons ‘onsideremos a figura 22, onde $= ve um eapactorformado por duasplacas Plans paral a uma lot plat A est anda a una fote rt conta. a a oe oryos do balers, araves de ui — ‘chave ch, que permitira interromper 0 Circuito, quando desejarmos. A placa 8 ‘esta ligada ao polo negativo da bateria, tendo em série um medidor de corrente. Certamente, com a chave ch desligada, 0 ‘medidor de corrente nao acusa passagom de qualquer corrente. Quando se liga a chave ch, a primeira vista, também nao deveria passar corrente, porque as duas placas nao se tocam eo ar, em tal Gircunstancia (baixa tensao entre Ae Be ambiente seco) nao 6 conduter. Contudo, ‘© operador iria observar que 0 ponteiro do medidor de corrente da um salto brusco no momento em que se liga a chave, ‘mostrando que esté pasando correnie, e, ‘em seguida, cai lentamente, até a posicao de repouso, indicando que nao ha mais Passagem. E quando dizemos que o ‘capacitor esta carregado. ‘Como explicar esse acontecimen- to, se ndo existe ligagto material alguma entre as placas A e B? A rdpida introdugao que demos, sobre a teoria dos ‘elétrons, nos permite fazé-lo. Vejamos. Iniciaimente, as placas Ae B estéo ‘no estado neutro, ou seja, em cada uma existe igual quantidade de cargas elétricas egativas (elétrons) e positivas (protons). ‘Quando se fecha a chave ch liga-se a placa A 20 polo positive da bateria, em ‘que, como sabemos, ha falta de elétrons, Este polo, entao, retira os elétrons da placa A, a qual fica positivada. O polo Aegativo da bateria tem excesso de eletrons (cargas negativas) como os ‘elétrons procuram ocupar sempre a maior ‘tea possivel, eles se encaminham para a placa B, passando pelo medidor de ‘Corrente, que 08 acusa. ‘Devemos observar 0 seguinte: 45) No momento em que se liga a ‘chave & placa B, ha muito espago em sua ‘tea; dessa forma, 0 maior numero ‘possivel de elétrons ‘encaminha-se para ‘ela e € por isso que a corrente inicial é 2%) A medida que vai escasseando 9 espaco, a quantidade de elétrons que a | Placi ita vai diminuindo, até nao feceber mais eahin E quando o _ Gapacitor esta carregado ey 3) A quantidade de elétrons que & ey da placa A 4 igual aquela que & Vide itada na placa rr tee uso nanan acusa no passa através do dielétrice, | mas somente no circuito externo do gbes permitem the Autor Race 8 Tato quanto maior a area, m: a i ais. cargas __ 6°) Embore teori muito simples, 0 aluno dove oster Perguntando: E'o dielétrico, que p desempenha nela? Além disoa, 0 bien deers ser omesina, £0 as dae aca a rem em qu 2.8 cstv ‘qualquer posigao’e Realmente, a coisa 6 um pouco mais complicada do que parece, mas pode, meso asin," concotada com nto na Teoria das car vimos. ae en De fato, quando as duas pla estao face.a iace e ligadas & batera, aparece 0 ofelto da indugao, isto &, a placa A, positva, atral os elétions da’ By negativa, a B, negatva,atral os protons da A. Esta agao facilta a retirada de elétrons pelo polo + (postive) da bateria @ 0 fornecimento pelo polo = (nagativo) & placa B ‘Além disso, essa acao depende da distancia, ou seja, quanto mais proximas as placas, maior 6 0 efelto da indugto e mais faciltado 0 movimento das cargas. Isso explica porque a capacitanci depend da distancia entre as armaduras 7) Falta explicar porque 0 tipo de dielétrico tambem tem influéncia na capacitancia. Iso néo 6 dificil. De fato, 0 dielétrico 6 uma substancia, em estado iniclalmente neutro, que possul elétrons protons em igual numero. Quando olocados entre as duas placas, esses elétrons e protons orientam-se em virtude da aplicagao da diferenca de potencial da bateria, e as cargas negativas (elérons) encaminham-se para a placa Ae as positivas, para a B. Isso aumenta a Corrente incial, ou seja, a quantidade de cargas que as placas armazenam.. Como a quantidade de elétrons ¢ prétons depende do tipo de material sado, fica explicado porque a Capacttancia depende do lelétrico. 6 - Classificagao dos capacitores Os capacitores podem ser classiticados levando-se em conta variagéo da capacitancia, 0 tipo de dielétrico @ 0 formato fisico dos mesmos. a) Quanto a variagao da capacitancia, eles podem ser: Capacitor fixo - Como o nome sugere, @ aquele cuja capacitancia nao varia. Na figura 23, mostramos um tipo muito comum de capacitor poliéster, © sua representagao esqui tica, ou seja, 0 simbolo de desenho, Capacitor varidvel - aquele cuja 8 cos. lear 0 capacitor om "ubular, de sco, plano, moldado, assagem, “pin-up” (é-se “pinp"), etc Na figura 26 mostramos um capacitor do tio de deca cat, _” ©) Quanto a0 material utilizado come aleltrica, os capacores pose Ser: a 6le0, de cerdmica, letoliicas, ete fecebendo, as vezes, denominagoes particulates, registradas pelos fabricantes fais como ‘mylar’, "tellon, “syria etc 7-0 : CUM capacitor no cir Os capacitores, como afirmamos | no inicio desta ligdo, e ultilizades nos circuitos de eletrénica 0 tipo de capacitor e de dielético depence de onde ele atue e 0 valor da capactarc & determinado pelo projetsta. Em « disso, 0 aluno deve acostumar-se = empregar, em suas montagens ou substituig6es, capacitores exatamerte iguais aos especiticados. Muitas vezes principalmente em alta trequéncia. 2 Substituigéo de um capacitor ce *poliéster’, por exemplo, por um ce pace ou de ceramica pode alterar con pletamente 0 funcionamento do 20: Mesmo que 0 capacitor substtuido es ‘em bom estado e tenha valor 190 samente igual ao substituido. Em outras situacoes ‘acontecer que se queira um det valor de capacitncia fora dos comer 8 que se disponha de certo numero °° capacitores, com 0s quais se 0": formar a capacitancia necessaria, Nes-= caso, deve-se langar mao da associa de capacitores, ou seja, liga"! ‘maneira conveniente, para que d6 a capacitancia desejada. Nos projetos, 0 projet se vé a bracos com esse P! porque as capacitancias resid: Componentes sempre esto pres:" seja em série ou em paralel0 °° Capacitor efetivo, sendo neces: associd-los para 0 calculo tinal. ‘ceriamente, ndo ¢ problema de 0", ‘como 0 nosso, mas 0 aluno deve * ‘assoclar capacitores, para 0 ©95° ‘eventualidade. 8- Associacoes Qs capacitores pose!” assoclados em série, em P23 Figura 23 - Capacitor tho, despolarizado, de ppoléster e sua representacao gratica Figura 24 - Capacitor variavel duplo e seu simbolo grafico. Figura 25. Trimmer ¢ seu simbolo. Figura 26 - Capacitor fixo, despolarizado, de Disco Ceramico © seu simbolo, série-paralolo ou associagao mista Associacao em série Nesta associagdo, uma armadura de um capacitor ¢ ligada a uma do Seguinte; a outra deste uitimo, a uma do que Ihe segue, ¢ assim sucessivamente ‘como mosiramos na figura 27, Note aluno que representamos uma associacao de 2 capacitores e desenhamos o circuit. esquematico, S40 particularidades associagao a) A capacita seja, aquola que soz tancia resultante, ou ha substitui a dos Cr=-6x3+(6+3)=18+9=2i Deste exemplo o aluno pode 9 conc otra propiedad 5. soja capactancia foe assciacto sompre 6 menses doe apaciinea doy ag Vardade pre Ge fat a porque, se nde fora dritcar 9 Baixo, Vamos tel hres que os dois Gapacitores da figura 27 tolam Const 0s com as soguines especacacson que a tonsio que vamos apear en 0s terminals a.e b seja de 100 WA Brimeira vista, come um pode lunionat a 75 V 00 cura em 50 V, parece gus ¢ ascociagdo pode ser Iada em 125.0 + 50), sem nenhum problom, Verene ue assim nao'o 6. Racocinemoss a Capactancia total assciacdo come vimos, de 2 uF. Essa capacitancia equivaionte esta igada a uma sioronga de tensao de 100 V; logo, podemes Geterminar a quantidade de carga, Ds fato, se para detinr a capacitancia dividimos'a quantidade de carga pela dierenca de potencal aplicado € fac concllr que, para calcula a quantidade de cargas, basta _multiplicar a Capactancia pela cforenca do poten logo, a quantidade de carga em cada capacior¢ ce LF x 100 V = 200 uC (uC ‘microcoulome) ‘A quantidade de carga em cada capacitor 6, portanto, de 200 uC. Pode- mos, entao, determinar qual deve ser a tenséo em cada um, para que eles ad- quiram essa carga. Para calcular a tonsao, basta dividir a quantidade de carga pela capacitancia. Assim, para os dois capacitores, teremos: Como se confirma, 0 capacitor de nor capacidade, serd submetido & Figura 27 ~ Associagdo em série de capacitores, seu circuito esquematco. Figura 28 - Associacao de capacitores em paralelo e sua representagao gratica Figura. 29 - Associacao mista de capacitores e 84a representacao esquematica, Figura 30 - Capac seu simbolo. pola fensdo de aproximadamente 66,66 V e se estragara (entrara em curto-circuito) porque ele fol construido_ para trabalhar om o maximo de 50 V. E dbvio que, se isto acontecer, o de 6 uF ficara sob a diferenca de potencial de 100 V e tambem se estragara. Associacao em paralelo Neste tipo de ligacao, os capacitores tém todos os terminals de uma das armaduras unidos entre si, todos os da outra também unidos entre si como mostramos na figura 28, onde aparece uma associagao de 3 capacitores ‘em paralelo. Neste tipo de associacao, as particularidades sao: a) A capacitancia equivalente igual a soma de todas as capacitancias, portanto, maior do que qualquer Capacitancia da associagao. ees BN sic wre eae src en Assim, se 0s capacitores a 380 api ara to 8+10+3-18 uF Se a tensto aplicada terminals @ © b for de 209 V, 1.) Capacitores estarao submetido mesma tensao. i No caso de uma as tipo, 0 aluno deve semp: todos 0s capacitores tam trabalho igual ou superior 20 v vai aplicar, pois, em caso cont for de menor tensao entrara om ireuito, Associacao mista Este tipo de associa capacitores @ a combinaca associacao em sétie e da assocacss « paralelo. Na figura 29, mostramcs un associacao mista de tr Seus respectivos simbolos Em consequénc: ligagao, esta associac: propriedades dos dois associagao que estudamos. 9 - Polaridade dos ca| citores aqui, 0 aluno not ligamos o pélo positiv Ae 0 negativo, a pla surge a pergun seja, ligarmos a placa B ao po placa A ao negativo fe acontecera? A respost modo geral, nao acontec seja, na grande maioria dos que se empregam na pratica ‘ou melhor dizendo, as ar tém polaridade definida indiferente 0 modo de liga Mas, existe uma excr dos capacitores eletrolitico vveremos melhor na licao que esses capacitores S20 p02" Portanto, as suas a) Polaridades detinidas. do. fespeitadas, sob pena d definitiva do componente. Na figura 30. capacitor eletrolitico polarizad> regpectivo simbolo gratic. Para encerrar esta lice. ¢ lembrar ao aluno que, exaia Se fez para os resistores. 0° ' ligagao dos capacitores ta" chamados de lides. Nesta licao, vamos analisar os capacitores do ponto de vista pratico, ou 0a, considerando os tipos preferenciais, $uas caracteristicas mais importantes, 0 modo de identifica-los, ete. Nao nos preocuparemos com as aplicagées nos ircuitos eletrénicos, porque so varia: issimas e serao estudadas no desenvol vimento do curso, & medida que os Circuitos forem sendo apresentados. A nossa intengao maior, com esta ligdo, € tornecer ao aluno os elementos Necessarios para que possa identicar e, se for © caso, adquirir capacitores para suas montagens ou substituicdes, com Prieto conhecimento do assunto, 1 - Tipos usuais de ca- Vamos descrever aqui 0s tipos de capacitores com os quais o aluno se defrontara frequentemente, em seus trabalhos técnicos. Fa-lo-emos sucin- tamente e por ordem de importancia nas aplicagées gerais, 1- Capacitor de papel Vimos, na ligao anterior, que a apacitancia do capacitor depende da area das armaduras © do tipo e espessura do dielétrico. Nesta ircunstancia, quando se deseja grande Capacitancia, ¢ necessario que as armaduras tenham area grande e Pequeno espagamento entre si. Claro esta ue, se fossemos construir capacitor com chapas metalicas planas, como 0 tipo que apresentamos na licao anterior e que Serviu de base para nossas experiéncias € definicao de capacitancia, tal capacitor ocuparia muito espaco, tornando-se impraticavel o seu uso. Na pratica, faz-se uma construgao diferente. Cortam-se ‘duas tiras metalicas (geraimente, aluminio ou estanho), compridas, com area suficiente para que se obienha a Capacitancia desejada, @ coloca-se entre elas uma tira, também fina, de papel- manteiga ou papel paratinado, conforme mostramos na figura 31. Forma-se, ento, um *sanduiche" de trés camadas. Em guide, envolam-se as camadas, do jo que elas formem um rolo, como Mostramos ne igure 8. Uma. ves terminado 0 rolo, fixam-se as armaduras trade Papel tira de afminio Figura’31 - Consirugao de um capactor. 08 terminais de ligacdo, que chamamos de Hides. Depois, cobre-se 0 rolo com uma camada de substancia protetora, que ode ser asfalto, plastico, vidro, aluminio, etc. © capacitor construido dessa Figura. 32 - Maneira de aumentar a ‘capaditancia de um capactor maneira recebia 0 nome de capacitor tubular de papel. Atualmente este tipo de capacitor nao 6 mais fabricado.Na realidade, ele ndo era tubular, pois nao era oco; contudo, mantinha-se essa designagao. Na figura 33, mostramos 0 aspecto real de alguns capacitores tubulares. Esses capacitores eram Figura 33 Aiguns capactiores tubulares 2- Capacitor a dleo Este tipo de capacitor tem Construgdo semelhante a do tubular de Papel, com a dnica diferenca de que ¢ dielétrico é constituide por uma tira de Papel impregnada de éleo espacial Com i880, consegue-se capacitores com Propriedades superiores as dos de papel tais como maior isolacdo @ maior Capacidade em um mesmo volume, Os capacitores a 6leo tém aspecto ‘semelhante aos de papel, com a dlerenca de que sua cobertura deve ser melhor, ara que 0 6leo no vaze, Geralmente, 4 Figura 84~- Capactora deo. cobertura protetora é de aluminio (figura 34) Os capacitores a dleo s4o fabricados para os mesmos valores de ccapacitancia que os de papel. 3 - Outros tipos de capacitores tubulares sel. Dierem destes ultimos somente umerclas varados, dependend para uma gama imensa de valores, que Garam geste 3 pF at aD Ka sn aaes rca € feita com o proprio plastico de que se fez 0 dieletice, geralmente poliesirenc, Que 6 transparente © permite distinguls Garamente as armaduras Quando 0 aluno trabathar com capacitor desse tipo, devera tomar 0 ‘uidado de-nao aquecer demats os fides e ligac8o ©, também, nao encostar'o Soldader no corpo do capacitor, porque © plastic se fundira e darilicara © Componente, Na figura 95, apresentamos alguns tipos de capacitores com dielstice e plastico, (Os capacitores com dielético de Figura 35 - Capacitores com dielétrico plastico. plastico séo bastante utilizados atualmente em quase todos os circuitos ‘letrénicos. Hé algum tempo, as indistrias nacionals passaram a fabricar o capacitor ‘que se chama de ‘poliéster metalizado (figura 96). Tal capacitor consiste de uma tira de “poliéster"(dielétrico), sobre a qual 6 depositada uma fina camada de metal (armadura). Trata-se de um avanco na técnica de fabricacao de capacitores, pois, com eles, consegue-se capacidade alta em pequeno volume ¢, além disso, tém a capacidade de “auto-recuperacao” isto 6, a destruigao de uma pequena parte do dielétrico, que em outros tipos inutilizaria 0 capacitor, pondo suas ‘armaduras em curto-circuito, ndo provoca maiores danos, visto que 0 dielétrico se recupera por si mesmo. Esses Capacitores sao fabricados para os mesmos valores dos capacitores comuns se papel. Figura 36 - Capacitor de poliéster metalizado. Neste tipo, como o nome sugere, dielétrico 6 um material ceramico. Tem Targa aplicacae pratica, devido as suas ‘excolentes qualidades, tals como: muita ‘capacitancia em pequeno volume: grande rosisténcia de isolagao; balxas perdas etc Os capacitores de ceramica apre ‘sentam-se sob os mais variados aspectos, sendo mais comuns os seguintes: Esses capacitores eram realmente tubulares, pois consistiam num "tubo" de ceramica revestido interna @ exter namente por uma camada metalica. Essas camadas formam as armaduras @ 0 corpo cerdmico 6 0 dielétrico. Na figura 37, mostramos um capacitor de cerémica, tubular, em corte e em seu aspecto real Eram tabricados nos mais diversos valores de capacitancia, que iam, Figura 37 - Capacior tubular e vista em cone, geralmente, desde 1 até 10 KpF. No capacitor ceramico tubular, os lides de 2 a Figura 38 ~ Capacitor de disco ceramico 6 visa 40 atl ligag&o 880 radiais © soi, armaduras. Como se pode obs." figura 37 (corte), a armadur. prolonga-se até uma das extiusy)" passa para a superficie externa ‘0 lide possa ser soldado ‘a b) © capacitor ceramico do @ mostrado, tanto em corte co ‘aspect real, na figura 22°11 uma pastilha de material cor; funciona como dielétrico, em «., “4 ‘CAPACITOR bompo PIN-UP Figura $9 - Capacitor do too pin-up = cone. faces se deposita um metal pprata, que age como armadura: Estes tipos de capacito fabricados para diverso: Devemos acrescentar 3 pacitores de cerdmica, mo 0 de disco, apes a fixacao o Figura 40 - Capacitor de passa core. Na figura 39, apre ‘corte e em seu aspecto rea de ceramica do tipo “P *pinap’). Como o aluno deduzir, trata-se de um Cceramica, tubular, diteriné ir Z gg compactos. valores da capacitancia deste -costumam ir de 100 pF a ‘Sua supertcie externa também protetora. ‘41 - Capacitor de mica e vista em corte @) De passagem Era um tipo de capacitor ceramico que tinha muita aplicacéo em alta- tal como em seletor de canais de televisao, circuito de Fi (frequéncia intermediaria), etc. Ele era usado para a assagem de um sinal dai resultando seu home. Trata-se de um capacitor tubular ue tem a armadura interna ligada ac Figura 42 - Construgao de um capacitor oe ‘mica. condutor por onde passard o sinal, ea ‘externa ligada diretamente ao chassi. Na figura 40, mostramos o capacitor de : yem, em corte @ no aspecto real. ‘Eram fabricados para valores desde “alguns até 1 000 pF. 5 - Capacitores de mica um capacitor de mica, ‘ rt ASpECIO IIsico real, Como ee Ke gbservar pelo desénno do preduts rminado, 0 capacitor Brotegido por um involuere ae mica ‘eistente, er geal bacuoin luando se necessita de gran capacidades, os capactores de then oes 'igados em paralelo dentro do proprio invélucro, pois, como vimos na ido te6rica, na associagao em paralelo as ‘capacitancias s4o somadas, Na figura 42, mostramos um capacitor de mica que é formado por dois capactores om parciclo (Slides de ligacao do capactor de mica geralmente sao axiais, isto 6, 80 Golocados na diregao de um eixo patalalo ao plano das placas. Entretanto, sao possiveis outras formas. (Os capacitores de mica podem ser, normalmente, fabricados para valores desde 5 pF até 10 KpF 6 - Capacitores eletro- iticos Quando se desejam capacitancias elevadas em volume reduzido, usa-se um tipo especial de capacitor que € 0 eletrolitico. Basicamente, 0 capacitor eletrolitico ¢ composto de uma lémina de aluminio enrolada em espiral, imersa em uma solucdo sélida, que se chama eletrélito, dai resultando o seu nome. ‘Como para existir 0 efelto capa citive sao necessarias, no minimo, duas armaduras, 0 aluno estara estranhando a nossa descrigao do eletrolitico. Na realidade, essa segunda armadura existe, sendo proprio eletrdlito. Expliquemos seu funcionamento: O eletrdlito ¢ bom condutor de Figura 43 - Capacitor letotico amido ‘ous neds coy CoMeegUeriomente, pose sr Este ¢ formago aa, Falta 0 deste capacitor, fa. x00 (proceso em qui tie om rcs an se clumio. Come o Sea 6 um dune isolante, ele forma o Stor. ia, eran com 9 enya armada 6 a mina Go amie oan graca ‘olucto sala (eto 99 ico a cariada de Oxide depewiads tum capacter. zeros, actor o polareado, fears Smee Aqui, a observacao importame soe ge Mos na ligdo terea, de que'9 Capaciey eletroltico € polarizado, Convém netar que, se invenermos 98 polos do capacitor eletrolitico na liga fo, ocoreraoTendmeno inverso, i's 4 camada de 6xido se desta, feande Unidas, neste caso, amadura com aime, dura, dar-e-4 © cuto-eveute do capa: Este tipo de capacitor que descre- vemos esta representado na figura 43: constitu o capacitor eletroiice Umido, porque oeletrlto 6 liquido, ‘Atualment, 0 capacitor eletoliico Lmido cedeu lugar 20 eetolice seco. Iso foi possivel mudando-se a técnica de construcao do eletrdlito, embora se con- Serve 0 mestio principio de funciona: mento. Essa nova tecnica consists em su Dalit 0 eletrlto liquide por um papel absorvente embebido nesse eletraito @ enrolado em léminas de aluminio. Com este processo conseguem-se algumas Vantagens sobre o primeifo, pols 0 Capacitor podera ser instalado em qualquer posigao, sem perigo de Vazamenta, alem de que 6 possivel fnvolar varias laminas e liga-las em paralelo. Com isso, consague-se maior Papacidade, no mesmo volume, que 0 ‘etrofico umigo Na figura 44, mostramos 0 dese- ribo de um eletaltica seco. sagt ‘Como se percebe pela figura, @xis- te uma armadura de aluminio nao oxidada te umgiaem ini conalo com © papel spe orventee que serve para facliat apart do eletrolto com 0 terminal 48 Noacte reMrapacitores oletrliticos $80 consridos para uma grande vafedade Sores baendo ating dosde 0.22 a1 10 ey capacitors eltoiicas sob vriadas formas fscas #, na Maura $e seams algumas das mals usadas moet ao mono de colocagdo no chassi gustom cols tipos: um para ene ‘Quanto ao método de fixagao do Capacitor eletolitico seco e sua Figura 48 - Alguns tipo e capactores eletroliicos, Figura 46 - Capachore capacitor eletrolitico {dois tipos principa © de dente ravas Naturalmente, é provido de ur Fespectiva porca, para fixagao © segundo tem dentes ou travas, que devem ser introduzidos em furos previa mente feitos © depois, torcidos. Em Inglés, este tipo de fixagao ¢ conhecido ‘como “twist prong”. que significa "dente torcido’ Nas figuras 43 © 45, 0 aluno identifica facilmente os tipos citados Os capacitores oletrolitico: grande aplicagéo em eletronica. Principalmente onde se nece tlevada capacitancia, tais como de alimentagao, cicuitos transistorizado etc no chassi ou sej temo (0 prim Embora os eletroliticos tenham a varlaveis (Duplo e Quédruplo) grande vantagem de possuir elevada capacidade, eles tém algumas desvan tagens, tais como: baixa resisténcia de isolacdo, elevadas perdas, ete, Além disso, nao toleram temperaturas muito Jevadas , por isso, sua localizagao em um apareino eletronico onde existe Figura 47 - Capacitor variavel mint com 14 desprendimento de calor, tal como o & valvula, deve merecer ma%° cuidados. ee 7- Capacitor variave| Na figura 46, apresentamos , ‘capacitor variavel duplo ¢ um 5 com dlelétrico de ar esas (ate consta de um rotor, que 6 consi. pelas armaduras movers, ¢ gs que 6 formado pelas armaduras tis Como se pode notar, as armacy fixas estao unidas entre si. o mez acontecendo com as méveis: deste 0s capacitores apresentacos c se de uma associagdo em Ccapacitores planos, semelhan ‘estudamos na lic tedrica Quando as armaduras m estao totalmente introduzic: i (capacitor fechado), 0 capacitor aprese @ sua eapacidade maxima ov nominal Quando as armaduras completamente fora d: aberto), © capacitor aprese Pequena capacitancia, que Capacitancia minima ou residual Fora dessas duas posico aluno deve observar que rotor no estator, aur ao gira-lo para fora capacidade diminui Oarentre as chapas Atualmente, para co capacitores varidveis dimensées, utilizaveis em receptor= portateis, usa-se como dielérico um Figura 48 Capacitor A camada de m mostramos e Os capa cconstruidos para projetistas de racic Para a adiotécnica, os variévers 520 om duas, trés ou mais sect tandem’, isto é, con 8 - Capacitores § ridveis s capacitores_semiv 80 aqueles cuja var se faz por ajustes que yecem. Por isso, também sao de capacitores ajustaveis. Os. tis mais importantes séo: a) “Padder” E um capacitor geralmente de capacitancia varia modificando- fete as armaduras, através, ‘parafuso. Assim, quando o © esta bem apertado, a capa- _6 maxima e, quando bem frouxo 'Na figura 48, apresentamos fem corte e no aspecto real “0 "padder’& utiizado no *rastreio” ‘nos osciladores locais dos de radio, que estudaremos no ‘oportuno, e construido para de 20 a 600 pF, isto 6, 20 pF fo totalmente aberto, © 600 pF do 0 parafuso estiver bem apertado. b) “Trimmer” E outro tipo de capacitor el, em principio semelhanie 20 Ou seja, também é formado por ‘armaduras metalicas, tendo a mica “como dielétrico, e a capacitancia é “Variada, atuando-se sobre parafuso, que ‘a distancia entre as armaduras, figura 49, apresentamos o “trimmor’ ‘Corte © 0 aspecto fisico de dois tipos “muito comuns. Wi - Caracteristicas . eee mporiantes Alem da capacitancia, o técnico deve conhecer as caracteristicas técricas ‘importantes sobre os capacitores, ‘que possa aplci-los corretament. ‘earacteristicas, cujo significado apresentar resumidamente a f,costumam ser impressas no corpo "Proprio capacitor e sao, tambem: lecidas pelos fabricantes, em téenicas, fa as aplicagoes comuns, as importantes sao 1 - Capacitancia nominal Corresponde ao valor da cia em submiltiplos do farad 40 vem impressa no corpo do apactor, em numero ou Permite identifica-la. A vaiieceaie 2-Tolerancia A tolortncia 6 uma caracterist importante, porque indica a tare de valores det da qual oss capsntand, real do capacitor. Por exepnie se adquiirmas um capactor $0106 oF ae Valor nominal spor muta coinedence the tera valor real de 100 pF Enratans Sa toleranca dessocapactr frou 10% (8c: dez por cent), podoremos amar com seguranga que’ valor real do Capacior esti entre 90 110 pF be late Se a capacitancia for medida per-um aparelno de precsto, enconvarse-a un Valor qualquer ene estes das, podendo inclusive serum doles ‘Quando 0. gluno substtuir um capacitor, deveré observar sempre & folerancia, para’ evitar que. 6 funclonamento'do cicuto seja alterado Nos eircutos de som dos aparelhos de radio, a tolrdnda de 20% nos capactores @-aceltavel; entretanto, o mesmo nao acontece na parte de alta trequéncia, principalmente nos capacitores que Seterminam as trequénelas. Portant, 0 lune nunca deve eubstivir um capactor do 5% de tolerancia, por exempo, por outro de 20%, porque os resultados podorde sor completamente derentes do procurado, © inverso pode ser feito com vantagens, ou goa, substivir um apacor ds 20% de toierdnca por Ouro Ger 10%e ou $% 86 pode razor variagors. ‘c'olerana dos capacttores 6 incicada om potcertagem (%) costuna reteatresaa fo coro 00s esas, 3 & {Sina'Ze numoros ou em etcgo do cores, mtficdclas. Nos que. permitem identifica ciforos Usuais,exstem ies Taxas de sare 10% @ 20% (Ié- tolerancia, que $40: 5%, tse: cinco por cento, dez por cento @ vinte ppor cento), 3 - Tensdo de trabalho indica o maior valor de tensdo contin que. se pode aplicer nas armaduras do capacitor, sem perigo de anificdlo. dano, no caso, correspond Sruptura (quelma) do dieletrico 0, gonsequentemante, curto-circuito das Semaduras. A tensao de trabalho 6 15 Indicada om vot tr Queada por numer cucnepn eae comm inarsn as ots V VO GN trabalho, endo que “ytd simplosment vote: VBe ‘rect aces ‘sigia, em inglés, que quer Je corrente co {work voltage") também 6 siga ingles, ‘significando “tensao de trabalho’. Ne cate bsg de slung deve of Sempre a tensao 30, efetuar a tie fer anna meno oa Aletta ao 100 uF x ay ae Mui por auto de og uf’ Ye yao Lltimo entrara em curto-circuito ¢, além de nea ca por um capacitor de 1. Assim, se um capacitor ado nto for possiveloncoi um capactor com tnsao de rsbeheea a do original, 0 aluno dovera ag prelerencia ao que tvr mai ersso 4-Outras caracteristicas Alem das caracteristicas que citamos, que so as mais importantes para 0 técnico montador e/ou reparador, existem outras que interessam muito 20 projetista € que mencionaremos rapida~ Mente, nas linhas seguintes. a) Resistencia de fuga Corresponde a resisténcia shmica do dielético, sendo também chamada de fesisténcia de isolacao. Nos bons capacitores, como o de ‘polistir”, por exemplo, a resistencia de isolacao & sempre maior que 50 000 M. Os Capacitores eletroliicos, por sua vez, tSm= resistncia relativamente baixa, ou seja, menor que 1 ©. b) Coeficiente de tempera: ture bons aches at a er ese er IV- Identificagéo dos capacitores | vatiags

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