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mais. Este poder jamais ser modificado, mas isto no nos exime da
responsabilidade de praticar a vontade de nosso Senhor, a qual objeto de
desejo e conhecimento em nosso viver. Ele nos diz perdoa, e isto sem o
estabelecimento de condicionalidades, e ns lhe respondemos com a vida:
seja feita a Tua vontade.
Ao jovem que no desejava praticar a vontade de Deus, Jesus props
a parbola do samaritano que cuida de um homem encontrado semimorto
beira da estrada. O samaritano era o outro contra o qual o dio por parte
dos judeus era justificvel. Esse outro distante e mal, todavia, faz-se
prximo e presente na vida do necessitado. Ao que questiona o Mestre:
Quem foi o prximo do que estava cado?. E o jovem lhe responde
dizendo: O que dele cuidou. Revela-se a que o prximo no algum
que esteja merc de nosso juzo, o qual dever ser legalmente justo
acolher, antes, ns que estamos sobre juzo, e, portanto, devemos fazernos prximo daquele que se encontra cado beira do caminho.
Por isso que a vontade de Deus se revela muitas vezes assim: Se
algum pecar contra ti, vai ter com ele; ame os que vos odeiam e ore
pelos que vos perseguem, d a outra face. O imperativo que voc v
at o ofensor, at o indigno, vendo-o como aquele que fora roubado, ferido
e que agora vive beira da morte no caminho. Pois quem odeia, quem fere,
ainda no passou da morte para a vida. Essa a misso dos servos inteis:
reconciliar com Deus e o mundo, os Cains que andam errantes sobre a
face da Terra. O Senhor lhes ajudar nessa empreitada.