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Conduta
Resultado
Relao de causalidade
Nexo causal e a tipicidade
Para se ter uma foto tpico necessariamente temos que ter esses
quatros elementos.
Fato tpico por si s no crime, para ser crime preciso ainda ter
a ilicitude e a culpabilidade, sem esses elementos fundamentais no
se tem o crime.
Ilicitude: aquilo que contrrio ao direito, aquilo que
antijurdico. Ex: eu posso matar algum e no praticar crime algum?
Sim, desde que esteja amparado por alguma causa excludente de
ilicitude.
Artigo 23 CP. No h crime
quando o agente pratica o
fato.
Em estado de
necessidade
Em legitima defesa
Em estrito cumprimento
de dever legal ou em
exerccio regular de
direito.
Omisso prpria
Omisso impropria
Art. 135 CP. Deixar de prestar assistncia, quando possvel faze-lo sem
risco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invalida
ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou no pedir,
nesses casos, o socorro da autoridade pblica:
Pena deteno, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Pargrafo nico. A pena e aumentada de metade, se da omisso
resulta leso corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Quem tem o dever jurdico de agir? So aqueles que por lei tem
obrigao de agir. Ex: o pai e a me.
Relao de causalidade
Art. 13 CP. O resultado, de que depende a existncia do crime, somente
imputvel a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ao ou omisso
sem a qual o resultado no teria ocorrido.
Supervenincia de causa independente
1. A supervenincia de causa relativamente independente exclui a
imputao quando, por si s, produziu o resultado; os fatos anteriores,
entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Relevncia da omisso
2. A omisso penalmente relevante quando o omitente devia e podia
agir para evitar o resultado. O dever de agir incube a quem:
a) Tenha por lei obrigao de cuidado, proteo ou vigilncia;
b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
resultado;
c) Com o seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrncia do
resultado.