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Sobre o abade Suger, JANSON (1999) concorda com DUBY no lado positivo e
aponta um lado negativo: No caso negativo, pode atribuir-se-lhe algum merecimento
pelo estilo que ele chama to orgulhosamente, a sua nova igreja (p. 303).
JANSON(1999) trata do tema de forma ainda mais detalhado, ele busca desde
a construo da igreja, sua planta e quem se encarregou da empreitada e com que
objetivos esse empreito.
No positivo, Suger mesmo, em seus documentos, expe sua sensibilidade ao
tratar a arte pela beleza que ela incita:
Uma vez unida, a nova parte posterior parte da frente, toda a igreja
resplandecer com a sua parte intermdia, a nave, iluminada. Pois
luminoso aquilo que luminosamente se liga ao luminoso. E luminoso
o nobre edifcio que a nova luz penetra."
"Quem quer que sejas, se queres prestar homenagem a estas portas
no admires o ouro, nem a despesa, mas o trabalho e a arte. A nobre
obra brilha, mas brilha com nobreza: que ela ilumine os espritos e os
conduza para verdadeiras luzes, para a verdadeira luz de que Cristo a
verdadeira porta."(SIMON, 1991, p.27/40)
BIBLIOGRAFIA
BASTIDE, Roger. Arte e Sociedade. Traduo de Gilda de Mello e Souza. 2.ed.
Companhia Editora Nacional, Editora da USP, So Paulo, 1971.
DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade, 980-1420, Lisboa,
Editorial Estampa, 1978.
ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos histricos medievais, Lisboa, Livraria S da
Costa Editora, 1972, p. 199.
GOMBRICH, E. H. A Histria da Arte. 15. ed. Traduo varo Cabral. Editora
Guanabara Koogans S.A. Rio de Janeiro, RJ, 1993.
HAUSER, Arnold. A Histria da Arte. Traduo:
JANSON. H. Histria da arte e da literatura. Martins Fontes: So Paulo SP, 1994.