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1)Introduo.
Todos que tm acompanhado as recentes reformas do CPC
tiveram a oportunidade de observar que o alvo principal do
reformador nos ltimos tempos foi o processo de execuo.
As alteraes decorreram das Leis 11.232/05, que instituiu o
sistema de cumprimento das sentenas, bem como com a Lei
11.382/06, que tratou da execuo dos ttulos extrajudiciais, trazendo
tambm modificaes relativas fase de liquidao para satisfao do
credor (expropriao e pagamento), que se aplicam tambm
satisfao de ttulos judiciais.
Entretanto, algumas ponderaes devem desde logo ser
averbadas.
Uma observao inicial, de cunho geral, necessria: as
recentes reformas procuraram alterar a concepo tradicional da
execuo da sentena condenatria como processo autnomo e
distinto do processo de conhecimento.
A postura metodolgica adotada nas modificaes de que o
processo um s, comportando uma fase inicial de conhecimento, e
uma fase posterior, de execuo. Trata-se do que a doutrina vem
chamando de processo sincrtico, que rene, na mesma base
procedimental, atos relacionados ao conhecimento e definio da
lide, bem como atos de cumprimento daquilo que foi definido na
deciso de mrito.
Essa parece ser a posio de Ernane Fidlis dos Santos, ainda que, como tudo indica, minotirria,
e aqui perfeitamente acolhida. Anota que a execuo de prestao alimentcia pode ser feita de
maneiras diversas, inclusive na forma comum, seguindo, agora, o art.475-J (As reformas de
2005 e 2006 do CPC, 2 ed., So Paulo, Saraiva, 2006, p.98).
manter o
lugar, de
execuo
art.100 e
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