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Resumo
A aula terá início com uma discussão a respeito da alegria que sentimos ao compartilhar
o evangelho, como exemplificado por Amon e Alma, o filho. O instrutor e os membros
da classe farão breves relatos de experiências positivas de membros missionários como
uma forma de personalizar essa mensagem e de convidar o Espírito. O instrutor, então,
conduzirá uma discussão aberta e honesta a respeito dos obstáculos que os membros
encontram ao compartilhar o evangelho. O instrutor explicará que o objetivo do curso de
três semanas é abordar tais preocupações ensinando princípios corretos do trabalho de
membro missionário. Ao término da lição o instrutor compartilhará o Princípio 1: Somos
bem sucedidos quando convidamos.
Esboço
Objetivos do Instrutor
Preparação e Materiais
1) Leia Alma capítulos 26 e 29; designe com antecedência um membro da classe para ler
Alma 26:16 e 29:16 durante a lição.
2) Reflita sobre uma experiência missionária positiva que tenha tido e esteja preparado
para apresentá-la à classe (máx. 2 minutos).
* Tempos sugeridos
1
3) Providencie uma sala com quadro negro; tenha à mão giz e apagador.
LIÇÃO
Uma das maiores mensagens do Livro de Mórmon é que podemos ter alegria a despeito
das dificuldades da vida (2 Néfi 2:25). De fato, muitas passagens no Livro de Mórmon
descrevem em maravilhoso detalhe a alegria que advém do evangelho de Jesus Cristo.
Leí partilhando do fruto da árvore em sua visão da árvore da vida (1 Néfi 8:12)
o “[o fruto] encheu-me a alma de imensa alegria” (fruto do amor de Deus).
Povo quando da visitação de Cristo (3 Néfi 17:17-18)
o “e ninguém pode calcular a extraordinária alegria que nos encheu a alma
na ocasião em que o vimos orar por nós ao Pai… tão grande era o júbilo
da multidão, que ficaram prostrados.”
Alma, o filho, quando recebeu perdão de seus pecados (Alma 36:20-21)
o “E oh! Que alegria, e que luz maravilhosa contemplei! Sim, minha alma
encheu-se de tanta alegria quanto havia sido minha dor.”
Alma 29:16 Ora, quando penso no êxito desses meus irmãos, minha alma enleva-
se tanto que parece separar-se do corpo, tão grande é minha alegria.
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Compartilhe uma experiência missionária positiva que tenha tido; encoraje um ou dois
membros da classe a também compartilhar experiências missionárias positivas.
Gentilmente, peça para que sejam breves.
Compartilhar o evangelho parece algo natural para alguns membros. Entretanto, muitos
acham que o trabalho de membro missionário é incômodo, toma tempo, ou é até mesmo
frustrante, e relutam em se envolver nesse trabalho.
Pergunte aos membros da classe por que isso acontece. Prepare o ambiente para uma
discussão honesta e aberta sobre os obstáculos de se participar no trabalho de membro
missionário. Encoraje os membros da classe a compartilhar suas próprias preocupações,
ou as preocupações de outras pessoas de que tenham conhecimento. Enfatize que essa
discussão deve ter um espírito construtivo em vez de crítico.
Escreva as respostas no quadro negro. Peça que um membro da classe anote essas
preocupações em uma folha para que você possa abordá-las nas próximas lições.
Segue uma lista de possíveis comentários. Para estimular a discussão, você pode citar
alguns desses itens, caso os membros da classe se sintam relutantes em compartilhar
suas preocupações (por exemplo, “O que acham de poder parecer insincero?”).
Medo de fracassar
Medo de rejeição
Experiências negativas
Timidez
Parece insincero
Sente como se estivesse “vendendo algo”
Não quer parecer insistente
Técnicas missionárias inadequadas (não sabe o que dizer)
Desconforto ao falar sobre religião
Não tem conhecimento suficiente sobre o evangelho
Consome muito tempo
Sobrecarregado com chamado atual ou responsabilidades na Igreja
Não quer prejudicar relacionamento com familiares ou amigos
Amigos/conhecidos não parecem “precisar” do evangelho
Amigos/conhecidos felizes com própria igreja
Tem poucos ou nenhum amigo que não seja SUD
Amigos/conhecidos não acreditam em Deus
Amigos/conhecidos não são do tipo religioso
Não é apropriado discutir sobre religião no ambiente de trabalho
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princípios em seus esforços missionários lhe proporcionará experiências positivas e
gratificantes, e você sentirá a alegria de que Amon e Alma, o filho, falaram.
Encerraremos esta lição discutindo sobre o primeiro princípio do membro missionário,
que trata de uma preocupação comum: o medo do fracasso.
Estas estatísticas significam que para cada membro que é bem sucedido dando
uma referência que é batizada há nove outros membros que fracassaram como
membros missionários?
Esta é uma pergunta muito importante porque um fator que inibe muitos membros de
serem missionários é, como já foi mencionado, o medo do fracasso. A resposta, claro, é
que os nove não fracassaram. Somos bem sucedidos como membros missionários quando
convidamos pessoas a aprender a respeito, e a aceitar a verdade.
Deus não nos deu o arbítrio de outras pessoas – Ele o deu a eles. Quando decidimos não
compartilhar o evangelho com outros, estamos impedindo-os de usar seu arbítrio. Quando
lhes damos a oportunidade de compreender o evangelho de Jesus Cristo mais
profundamente, nós lhes damos a chance de exercitar o arbítrio que Deus lhes deu. É
nossa responsabilidade convidar, e a responsabilidade deles aceitar.
Pergunte aos membros da classe se faz alguma diferença para eles saber que são bem
sucedidos quando convidam, independentemente do resultado.
Quando ou se aqueles que convidamos entrarão nas águas do batismo, ou se eles terão
simplesmente uma discussão conosco ou com os missionários acerca das verdades
eternas, o fato é que eles deram um passo no caminho de seu próprio progresso eterno e
fizeram algumas escolhas corretas iniciais importantes. Quando compreendemos que
somos bem sucedidos quando convidamos as pessoas a aprender e a aceitar a verdade,
muito do medo que nos impedia de compartilhar o evangelho deixa de existir.
1 Esses dados foram coletados por Clayton Christensen junto às dez estacas da Nova Inglaterra nos anos de
2002-2003.
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Lição
Resumo
A aula terá início com uma discussão a respeito do Princípio 2 – devemos evitar julgar a
receptividade das pessoas e compartilhar o evangelho livremente. O instrutor apresentará
este princípio propondo uma série de perguntas que ajudarão os membros da classe a
considerar a extensão do julgamento que fazem a respeito do potencial interesse que
outras pessoas possam ter sobre o evangelho. O instrutor apresentará escrituras e uma
história verídica de um membro missionário que ilustra o fato de que não podemos prever
de antemão quem estará aberto a um convite ao evangelho.
Esboço
1) Podemos prever de antemão quem vai se interessar pela Igreja? (10 minutos)
Princípio 2: Devemos evitar julgar a receptividade das pessoas e compartilhar o
evangelho livremente “sem qualquer acepção de pessoas”
1. Não podemos prever de antemão quem vai se interessar pelo evangelho
2) Podemos compartilhar o evangelho com qualquer pessoa, e não somente com amigos
(15 minutos)
2. Princípio 3: Não precisamos – e não devemos – alterar nosso relacionamento com
alguém antes de convidá-lo a aprender a respeito do evangelho
3. Falsa crença: Devemos investir muito tempo e energia construindo amizades com
pessoas antes que possamos compartilhar o evangelho com elas
3) Como convidar sem ofender (10 minutos)
Princípio 4: Seja direto e sincero
“Desvincule” o convite do relacionamento
Crie oportunidades em conversas cotidianas
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Objetivos do Instrutor
1) Ajudar os membros da classe a expandir sua visão acerca das pessoas com quem
podem compartilhar o evangelho ensinando os Princípios 2 e 3 do trabalho de
membro missionário.
2) Ensinar aos membros da classe maneiras de convidar sem ofender apresentando o
Princípio 4 do trabalho de membro missionário.
Preparação e Materiais
1) Leia Alma 16:14, Mateus 7:1 e I Samuel 16:7; designe membros da classe com
antecedência para ler essas escrituras durante a lição.
2) Reflita sobre uma experiência pessoal que ilustre os pontos da lição e esteja
preparado para apresentá-la à classe.
3) Consulte a lista de preocupações da Lição 1 e determine quais preocupações se
relacionam e são resolvidas pelos Princípios 2-4; mencione-as em momentos
apropriados da lição.
4) Providencie uma sala com quadro negro; tenha à mão giz e apagador.
LIÇÃO
Permita que os membros da classe reflitam por um momento e continue com a seguinte
pergunta:
Para aqueles que você pensou em não convidar, seus pensamentos seguiram um
padrão semelhante a esse:
„Essa pessoa é…‟
o muito importante
o muito desinteressada
o muito envolvida com outra igreja
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o muito intelectual
o muito materialista
o bebe, fuma ou usa drogas
o muito preocupada com moda e com estilo de vida
o muito… (julgamento deixado em aberto) um julgamento silencioso que
revela não somente nossa idéia pré-concebida a respeito de quem poderia
ser um “bom mórmon”, mas também alguns de nossos próprios
preconceitos para com as pessoas, e quem acreditamos merecer
consideração ou não.
Peça que um membro da classe leia em voz alta uma ou mais das seguintes escrituras
sobre evitar julgamento:
Alma 16:14 E a todos os que desejavam ouvir suas palavras eles pregavam a
palavra de Deus continuamente, sem qualquer acepção de pessoas (Sobre Alma e
Amuleque).
Mateus 7:1 Não julgueis, para que não sejais julgados (Sermão da Montanha de
Jesus Cristo).
1 Samuel 16:7 Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua
aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque
o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos
olhos, porém o SENHOR olha para o coração (Samuel reconhecendo a David,
entre os filhos de Jessé, como o ungido do Senhor).
A maioria das pessoas que têm trabalhado ativamente como membros missionários, ou
que tenham servido missões de tempo integral, provavelmente diria que, examinando as
pessoas que aceitaram ou rejeitaram seus convites para aprender sobre o evangelho, não
teria conseguido prever de antemão quem delas aceitaria sua mensagem.
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Peça que os membros da classe considerem se isso também se constata em suas
experiências pessoais. Permita breves comentários, se houver.
Peça que um membro da classe leia a seguinte história verídica relatada pelo Élder
Clayton Christensen para ilustrar os pontos acima. Apresente a história explicando que
o Élder Christensen havia escolhido em espírito de oração uma data em que ele
encontraria alguém para os missionários ensinarem.
Outra opção é você compartilhar uma experiência pessoal que ilustre pontos
semelhantes, ou contar a história a seguir em suas próprias palavras.
…Certo ano, minha data era dia 31 de janeiro. Eu havia convidado várias pessoas nos meses
anteriores, mas sem sucesso algum, e já era dia 22 de janeiro. Precisei fazer uma viagem de
negócios ao Havaí naquele dia, e orei para que pudesse me sentar ao lado de alguém no avião que
eu pudesse convidar a ouvir as lições missionárias, uma vez que esta seria uma viagem muito
longa. Fiquei extremamente decepcionado quando o homem que se sentou ao meu lado era
claramente um “playboy” – um homem vestindo uma camisa havaiana estampada com cores
fortes, desabotoada até o meio do peito, com os pelos cacheados do peito todos à mostra, e várias
correntes de ouro penduradas no pescoço. Eu me apresentei, e ele me contou que todos os anos,
em janeiro, ele tirava um mês de ferias de seu trabalho como entalhador em pedras para ir ao
Havaí se encontrar com garotas. Eu rapidamente concluí que ele não teria interesse algum pelo
evangelho, e tratei de me ocupar com alguma atividade – me sentindo muito frustrado porque,
faltando tão pouco tempo, Deus não estava me ajudando a encontrar alguém para apresentar aos
missionários.
Pouco tempo depois, entretanto, meu companheiro de vôo me perguntou se eu já havia visitado o
Havaí antes. Respondi que havia morado por dois meses em Laiê em uma escola de treinamento
de idiomas antes de servir como missionário mórmon na Coréia. Imediatamente a fisionomia do
homem mudou. “Você é mórmon?”
Ele então disse que não era um homem religioso, mas que sua curiosidade sobre os mórmons
vinha crescendo dentro dele havia algum tempo, e me pediu para contar-lhe sobre nossa Igreja. Eu
simplesmente citei as regras de fé, prestando meu testemunho após explicar cada uma delas. Um
espírito maravilhoso desceu sobre nós, e nas próximas quatro horas tivemos uma agradável e
inesquecível conversa. Ao final eu lhe perguntei se poderia enviar missionários à sua casa quando
ele retornasse, e ele disse que gostaria muito de conhecê-los e aprender mais. Por várias vezes no
restante do vôo ele interrompeu meu trabalho para agradecer por lhe ter dito o que eu sabia ser
verdade.
Através da história, pessoas de todos os tipos, classes sociais e condições financeiras têm
sido receptivas à mensagem do evangelho. Como Néfi nos lembra no Livro de Mórmon,
Cristo “convida todos a virem a ele e a participarem de sua bondade; e não repudia quem
quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e mulher; e lembra-se dos
pagãos; e todos são iguais perante Deus” (2 Néfi 26:33). Como membros, devemos ter o
cuidado de evitar julgar as pessoas, se estão ou não receptivas ao evangelho. Devemos
falar sobre nossa fé honesta e abertamente com muitas, muitas pessoas. Quanto mais o
fizermos, maior será a chance de encontrar alguém que responderá à verdade.
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Uma frase comum que membros usam ao se referirem aos seus esforços missionários é
„Estamos trabalhando com tal pessoa.‟ O que eles querem dizer com “trabalhando” com
alguém é que estão tentando tornar-se amigos próximos dessa pessoa – com a esperança
de que algum dia serão próximos o suficiente para poder convidá-la a aprender sobre o
evangelho.
Inicie um breve debate sobre o problema que essa idéia pode gerar – que devemos
alterar nosso relacionamento com alguém como uma pré-condição para convidá-lo a
ouvir sobre o evangelho.
Peça que um membro da classe leia a seguinte história verídica que ilustra a falsa idéia
de que precisamos nos tornar amigos de alguém antes de convidá-lo a aprender sobre a
Igreja (contada recentemente por um membro da Estaca Boston, nos Estados Unidos, em
um serão missionário).
Outra opção é você compartilhar uma experiência pessoal que ilustre pontos
semelhantes, ou contar a história a seguir em suas próprias palavras.
Na ala em que vivíamos antes de nos mudarmos para Boston, fomos abençoados com missionários
maravilhosos e entusiasmados. Para ajudar-nos com nossa responsabilidade como membros, eles
nos visitaram em nosso lar e nos pediram para fazermos um cartaz com uma lista de pessoas que
conhecíamos na primeira coluna, e com os passos que levaríamos cada uma dessas pessoas,
culminando com nosso convite para que eles recebessem as lições missionárias. Esses passos
incluíam presenteá-los com lembrancinhas; levá-los a atividades sociais, jogos, cinema ou teatro;
convidá-los para um jantar; sair com eles novamente; e assim por diante – finalizando seis
semanas mais tarde com um convite para ouvir as lições missionárias.
As pessoas principais de nossa lista eram Ken e Jane Spencer. Eles pareciam mórmons – eram
moralmente limpos – e conheceram mórmons quando eram jovens. Ken e eu nos conhecíamos
porque tínhamos a mesma bolsa de estudos na universidade. Nós os convidamos para irmos a um
teatro, e na semana seguinte os convidamos para um jantar. Na próxima semana nós os
convidamos para um passeio de barco. Duas semanas mais tarde eles nos convidaram para um
concerto na universidade. Nós, então, os convidamos para uma reunião sacramental em que
havíamos sido chamados para discursar, e para um jantar em nossa casa após a reunião. Após o
jantar, demos a Ken e Jane uma cópia do Livro de Mórmon, e perguntamos se gostariam de
conhecer mais sobre a Igreja.
Meio sem jeito Ken aceitou o livro, mas recusou nosso convite para conhecer mais sobre a Igreja.
“Somos da igreja Episcopal, e gostamos muito de nossa religião.” Sentimo-nos constrangidos, e
depois de uma rápida conversa os Spencer se despediram de nós. Mais tarde naquela noite,
cansados e nos sentindo fracassados, olhamos para as próximas pessoas da lista que havíamos
fixado na porta da geladeira.
Nas próximas semanas, com tudo o que tínhamos que fazer, não convidamos os Spencer para
qualquer outra atividade. Ouvimos mais tarde por meio de amigos em comum que os Spencer
haviam se sentido enganados e traídos – que o motivo de nossas repentinas e intensas
demonstrações de amizade não eram porque nos interessávamos por eles como amigos, mas
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porque queríamos que se tornassem mórmons. Toda essa experiência também nos deixou com um
mau sentimento.
Por que esse esforço missionário intensivo acabou de maneira tão negativa?
Após ouvir as respostas da classe, refira-se à discussão anterior sobre a frase “Estamos
trabalhando com tal pessoa” fazendo a seguinte pergunta:
Qual é o problema em pensar que precisamos preparar uma pessoa ou família por
meio de uma longa sequência de rituais para fortalecer nossa amizade antes de
convidá-la a aprender sobre o evangelho?
É extremamente cansativo.
É enganoso – não é a maneira correta de apresentar a verdade a pessoas honestas.
É impossível. Se o princípio de que não podemos prever de antemão quem vai se
interessar é verdadeiro, então esse modelo de trabalho missionário significa que
precisamos nos tornar amigos de todas as pessoas antes de poder convidá-las a
aprender sobre o evangelho.
Colega de Amigo
Trabalho
Vizinho
Conhecido
Estranho
Podemos fazer um convite para aprender sobre o evangelho a partir de quaisquer destas
plataformas. Devemos somente esforçar-nos para elevar um relacionamento para outro
nível caso haja uma base natural para isso. Se não, de maneira consistente com o segundo
princípio do trabalho de membro missionário, devemos convidar todas essas pessoas a
aprender sobre a Igreja.
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Para concluir esta discussão, peça que um membro da classe leia o trecho a seguir
extraído de um discurso de conferência feito pelo Élder M. Russell Ballard, em que ele
explica como criar um „lar que transmite o evangelho.‟
Criar um lar que transmite o evangelho não significa que teremos que passar uma grande parte de
nosso tempo conversando e cultivando os amigos com a intenção de falar do evangelho. Esses
amigos surgirão naturalmente e, se formos francos quanto à nossa religião desde o início, será fácil
citar o evangelho nas conversas com pouco risco de criar algum mal-entendido. Os amigos e
conhecidos aceitarão o fato de que isso é parte do que somos e ficarão à vontade para fazer
perguntas.
O que determina se um lar transmite o evangelho não é o fato de as pessoas unirem-se ou não à
Igreja como resultado do contato com ele. Temos a oportunidade e a responsabilidade de cuidar,
compartilhar, testificar, convidar e, depois, deixar que as pessoas decidam por si mesmas. Somos
abençoados quando convidamos essas pessoas a ponderarem sobre a Restauração, sem nos
preocupar com o resultado. No mínimo, teremos uma boa amizade com alguém de outra religião e
poderemos continuar a desfrutar dessa amizade.
Que tipo de convite, quando recusado, gera ofensa? Como podemos fazer um
convite que, mesmo se recusado, gere uma resposta cordial e agradecida?
Peça que um membro da classe leia a seguinte declaração feita pelo Élder Ballard:
Alguns membros dizem: “Tenho medo de falar do evangelho porque posso ofender alguém”. A
experiência demonstra que as pessoas não se sentem ofendidas quando essa ação é motivada pelo
espírito de amor e interesse. Como alguém pode sentir-se ofendido quando dizemos: “Adoro a
maneira como a Igreja a que pertenço me ajuda”, e depois prosseguimos conforme inspirados pelo
Espírito. Quando parece que apenas estamos cumprindo uma designação e não expressamos nem
interesse real nem amor é que ofendemos os outros. (“O Papel Essencial do Membro no Trabalho
Missionário,” A Liahona, Maio 2003, 37).
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Outra maneira de estender um convite ao evangelho sem ofender é desvinculando
explicitamente o convite de qualquer relacionamento que você tenha com a pessoa –
dizendo algo como, “João, somos vizinhos há muito tempo. Vou lhe fazer um convite,
mas antes de fazê-lo, quero que saiba que sua resposta não afetará de maneira nenhuma o
que sinto por você. Então, aqui vai o convite. Como você sabe, sou mórmon, e você sabe
o quanto minha Igreja significa para mim. Eu gostaria de sentar-me com você, caso você
esteja interessado, e explicar quem somos e por que ser um membro é importante para
mim.”
Uma técnica que ajuda a facilitar sutilmente que outras pessoas sinalizem seu interesse
pela Igreja é “abrir portas” usando “vocabulário mórmon” em conversas do dia-a-dia. Se
nos referirmos naturalmente a coisas como nossa missão, atividades da Igreja para nossos
filhos, ou nossos chamados – coisas que sinalizem nossa filiação à Igreja – isso “abre a
porta” para uma conversa a respeito da Igreja. A maioria das pessoas com quem
conversamos que ouvem essas palavras, pode simplesmente optar por não entrar pela
porta – e não há problema algum. Mas de tempos em tempos vamos usar uma palavra
mórmon e a outra pessoa dirá, “Então você é mórmon?” Quando isso acontece, você tem
a chance de responder com algo como, “Sou sim. É uma ótima Igreja. O que você sabe
sobre nós?”
Na discussão que se segue, podemos abrir a próxima porta. “Caso você queira saber um
pouco mais sobre as coisas que são importantes para nós mórmons, adoraria convidá-lo a
vir à nossa casa para conversamos a respeito.” A maioria das pessoas não entrará por essa
porta, e não há problema algum – a escolha é delas. Mas de tempos em tempos alguém
passará por essa porta, e teremos a grande oportunidade de compartilhar mais sobre o
evangelho com essa pessoa.
Encerre a lição apontando as preocupações comuns que foram abordadas nesta lição
(anotadas na discussão da primeira lição) e prestando testemunho sobre o que foi
ensinado.
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Lição
Ensinar os Princípios do Trabalho de Membro Missionário
3
SUGESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
Resumo
Esboço
Objetivos do Instrutor
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2) Ampliar a visão dos membros da classe sobre as muitas maneiras de envolver-se
ativamente no trabalho de membro missionário ensinando os Princípios 5 e 6.
3) Relembrar os membros da classe do papel importante que Espírito Santo desempenha
quando eles responderem perguntas sobre a Igreja ensinando o Princípio 7.
Preparação e Materiais
1) Prepare cópias do trecho do discurso de Élder Ballard sobre “marcar a data” para
serem distribuídas.
2) Prepare cópias do anexo “101 Maneiras de Fazer o Trabalho de Membro
Missionário” para serem distribuídas.
3) Reflita sobre uma experiência pessoal que ilustre os pontos da lição e esteja
preparado para apresentá-la à classe.
4) Consulte a lista de preocupações da Lição 1 e determine quais preocupações se
relacionam e são resolvidas pelos Princípios 5-7; mencione-as em momentos
apropriados da lição.
5) Providencie uma sala com quadro negro; tenha à mão giz e apagador.
LIÇÃO
Uma das maneiras mais eficazes de conduzir seus esforços de membro missionário é
marcar, em espírito de oração, uma data limite em que você encontrará alguém que esteja
preparado para receber as lições missionárias. Também conhecido como “Marcar a
Data”, este método foi dado originalmente como um desafio aos membros da Igreja pelo
Élder M. Russell Ballard em um discurso em 1984 e novamente em 1986.
Distribua aos membros da classe uma cópia do trecho a seguir citado pelo Élder Ballard
a respeito de marcar uma data. Peça para que um membro da classe leia em voz alta o
seguinte trecho:
Gostaria de sugerir uma maneira simples de exercermos fé e darmos início ao serviço missionário
pessoal. Marquem uma data próxima na qual terão alguém pronto para aprender sobre o
evangelho. Não se preocupem por não terem ninguém em mente agora. Permitam que o Senhor os
ajude ao orar diligentemente por orientação. Jejuem e orem, buscando orientação e direção de
nosso Pai Celestial.
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Vocês terão experiências espirituais especiais à medida que o Senhor os inspirar. Sei por
experiência pessoal que o Senhor iluminará sua mente. Ele aguçará sua visão desta obra trazendo à
sua mente nomes de não-membros que vocês jamais consideraram como membros potenciais da
Igreja. Ao prosseguir, vocês serão abençoados para saber o que dizer e como abordar cada pessoa.
Irmãos e irmãs, percebam que não sugeri que anotassem um nome, mas sim uma data específica.
A chave para o sucesso será pedir orientação divina para que sejamos dirigidos àqueles dispostos a
aceitar o evangelho.
Como viver o evangelho é essencial para a remissão dos pecados, assim como prestar serviço
missionário é essencial para viver o evangelho, creio que cada um de nós deve marcar uma data
específica pelo menos uma vez por ano para ter uma pessoa ou família preparada para receber o
evangelho. Devemos esperar um sucesso maravilhoso. Nenhuma alegria se compara à de levar a
luz do Evangelho de Jesus Cristo à vida de um dos filhos do Pai Celestial. Experiências
missionárias podem proporcionar a todo membro da Igreja a serena confirmação de que seus
pecados lhe estão verdadeiramente sendo perdoados. (“Marcar a Data”, A Liahona, Janeiro 1985).
Convide os membros da classe a marcar uma data, caso ainda não o tenham feito, e a
prestar testemunho das bênçãos que recebemos ao seguir as direções inspiradas dos
apóstolos escolhidos do Senhor.
2. Participe!
Convide os membros da classe a escolher e usar pelo menos um item da lista na próxima
semana.
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3. Compartilhar o evangelho por meio de convites a servir
Uma maneira muito eficaz de ajudar as pessoas a despertar o interesse pelo evangelho é
convidando-as a servir conosco na Igreja. O Salvador referiu-se a este princípio em João
7:17: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de
Deus, ou se eu falo de mim mesmo.”
Este é na verdade um motivo porque a Igreja mórmon, enquanto uma organização, tem
sido tão bem sucedida em desenvolver membros fiéis e comprometidos. Não contratamos
ministros profissionais para cuidarem de nós, mas trabalhamos para cuidarmos uns dos
outros. A maioria de nós se sente necessária na Igreja e vê em sua estrutura uma maneira
de ajudar os outros – de fazer a diferença. Membros que não se sentem necessários, de
fato, normalmente têm dificuldades para se manter ativos.
Peça que um membro da classe leia um ou mais dos relatos a seguir sobre como
membros envolveram outras pessoas na Igreja. Explique que estas histórias foram
extraídas de um projeto contínuo de se escrever a história da Igreja na Nova Inglaterra.
Outra opção é você compartilhar uma experiência pessoal que ilustre pontos
semelhantes, ou contar a história a seguir em suas próprias palavras.
Relato 1
Eu estava servindo como mestre familiar de uma viúva que precisava que uma geladeira velha
fosse retirada do porão de sua casa. A princípio tentei contatar vários membros do Quórum de
Élderes, mas como ninguém estivesse disponível, pedi ajuda a meu vizinho Don. Enquanto nos
dirigíamos à casa daquela irmã, expliquei-lhe sobre o programa de mestres familiares, e contei-lhe
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sobre as dificuldades por que essa irmã estava passando. A geladeira era velha, pesada e mal
cheirosa, e a noite estava quente e úmida. A escada do porão era íngreme e tortuosa, e foram
necessárias duas horas de trabalho extenuante, desmontando as portas e alças daquela terrível
geladeira para conseguirmos tirá-la daquele porão. Durante todo o tempo eu pensei, „O Don nunca
vai me perdoar por isso.‟ Quando finalmente acabamos, a irmã nos agradeceu e nos deu alguns
biscoitos, e começamos a nos encaminhar de volta ao carro. Don pôs a mão em meu ombro e me
agradeceu por tê-lo convidado. „Você faz esse tipo de coisa com frequencia? Sempre que precisar
de minha ajuda com mais alguém, basta me chamar. Adoro ajudar dessa maneira.‟
Ao dirigir-nos para casa, Don fez várias perguntas sobre o programa de mestre familiar e sobre a
Igreja. Ao deixá-lo em casa, concluí que naquela noite Don havia aprendido muito mais sobre a
Igreja de Jesus Cristo do que ele jamais teria com as lições missionárias. Ele continuou fazendo
perguntas, e finalmente recebeu as lições missionárias em nossa casa.
Relato 2
Há alguns anos havia uma família na Ala Cambridge I onde a esposa era membro por uns 10 anos,
mas o marido não era. Ele ia à Igreja frequentemente, mas resistia a qualquer tentativa dos
missionários de ensinar-lhe as lições e batizá-lo. Certo dia o Bispo Bowen sentiu-se inspirado em
chamar o Hank para servir na presidência da Escola Dominical. Isso aconteceu na época em que as
reuniões sacramentais eram à noite, e tínhamos uma abertura de 20 minutos durante a Escola
Dominical. Hank aceitou a designação, e logo estava conduzindo nossas reuniões, fazendo
recomendações para chamados de professores, e ajudando-os em sua didática. Ele passou a ir à
Igreja todos os domingos porque precisava estar lá. Começou a aprender sobre o evangelho. E
embora tivesse resistido ao batismo por anos, foi batizado três meses após aceitar o chamado.
Relato 3
Servi por vários anos como consultor do Quórum de Sacerdotes. Decidimos com nossos rapazes
que devotaríamos uma noite de atividades por mês para explorar possíveis carreiras – perguntando
a profissionais de várias áreas para mostrar aos rapazes o que eles faziam. Mantivemos esse
esforço por alguns meses convidando membros da ala, mas rapidamente esgotamos a fonte de
pessoas cujas profissões interessassem os rapazes. Então, comecei a convidar meus amigos fora da
Igreja para nos ajudar. O resultado foi incrível. Um deles era cientista, e mostrou aos rapazes
como operar um microscópio de elétron. Examinamos o olho de uma mosca. Outro tinha uma
oficina de solda. Ele ajudou os rapazes a cortar barras de aço com um maçarico de acetileno, e
depois os ajudou a soldar as barras a uma estrutura para um de seus clientes. Outro policial, e lhes
mostrou o processo de detenção de motoristas suspeitos de embriaguês… Sem exceção, essas
atividades apresentadas por meus amigos foram de melhor qualidade do que as conduzidas pelos
membros de nossa ala – creio que porque eles nunca foram convidados a fazer algo assim antes, e
se sentiram lisonjeados pelos rapazes terem se interessado por suas profissões.
O mais impressionante foi que dos vinte e poucos amigos de outras religiões que convidei para
nos ajudar em várias atividades da Organização dos Rapazes, eu nunca recebi um não. E em todas
as situações, meus amigos acabaram aprendendo muito sobre nossa Igreja. Aprenderam sobre
nosso programa de mutuais. Viram a qualidade dos jovens criados em lares mórmons. E se
sentiram muito bem consigo mesmos. Puderam ajudar alguém, e descobriram que outras pessoas
se interessavam por neles. O que mais podemos desejar?
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Inicie um debate sobre maneiras de implementar este princípio. Peça aos membros da
classe que leiam a seção 8 sobre serviço na Igreja na lista de recursos “101
Maneiras…” e use as idéias ali mencionadas para iniciar esta discussão.
Após o debate, peça aos membros da classe que pensem em alguém que conheçam e que
gostariam de lhe apresentar a Igreja, e faça a seguinte pergunta:
O que você poderia fazer para que amigo possa servir com você na Igreja?
Temos a promessa de que se abrirmos nossa boca para compartilhar o evangelho, ela se
encherá (D&C 33:8). Quando respondemos a perguntas ou questões sobre a Igreja,
estamos essencialmente tendo a oportunidade de prestar nosso testemunho. Quando
falamos a verdade, o Espírito toca corações e confirma que o que estamos dizendo é, de
fato, verdade (D&C 50:14). Assim como o Espírito nos guia e inspira ao enfrentarmos
decisões importantes na vida, o Espírito iluminará nossa mente para que possamos falar a
respeito da Igreja de uma maneira que seja eficaz e apropriada para a situação e para o
ouvinte.
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II. Avalie a situação
As pessoas nos pedem para lhes falar sobre nossa Igreja das mais diferentes maneiras,
sendo algumas delas mais favoráveis do que outras para apresentarmos o evangelho.
Podemos estar sentados em um avião ou ônibus, em um evento esportivo, nos dirigindo
de uma sala de aula para outra na escola, em uma praça com as crianças ou no intervalo
no trabalho. Precisamos avaliar as limitações da situação, como interrupções frequentes,
barulhos que causem distração, espaço de tempo limitado, etc. Em situações menos
favoráveis, podemos compartilhar um testemunho breve e simples com a pessoa
interessada e convidá-la para continuarmos a conversa mais tarde, em um horário
específico, em um ambiente mais adequado.
Um bom ponto de partida para determinar o que dizer quando alguém pergunta a respeito
da Igreja é com o próprio ouvinte. Comece construindo sobre pontos comuns. Essa
pessoa é mãe? Fale sobre o enfoque da Igreja em famílias ou sobre a Sociedade de
Socorro. Essa pessoa é um jovem universitário? Fale sobre nossa crença em sermos
guiados pelo Espírito Santo e sobre a perspectiva eternal que o plano de salvação nos
traz. Essa pessoa é idosa? Fale sobre famílias eternas e sobre história da família. Essa
pessoa é de religião não cristã? Fale sobre nossa reverência por nossos antepassados,
sobre nossas práticas de saúde ou sobre templos, ou o que for mais apropriado. Mesmo
quando as pessoas estão interessadas sobre o que é diferente a nosso respeito, começando
com pontos comuns cria laços que estabelecem o ambiente para uma conversa positiva.
IV. Entender o que inicialmente atrai o interesse das pessoas pela Igreja
Em 1975 e novamente em 1993, a Igreja fez uma pesquisa detalhada com novos
conversos para determinar o que na Igreja lhes chamou a atenção inicialmente. Estes
foram os resultados, em ordem de frequencia nas respostas:
Inicie um breve debate com os membros da classe sobre como esses resultados da
pesquisa se relacionam com nossa pergunta sobre o que dizer quando alguém pergunta
sobre a Igreja.
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Encerre esta parte da lição reiterando a importância de seguir os sussurros do Espírito
ao responder perguntas a respeito da Igreja.
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101 Maneiras de Fazer o Trabalho de Membro Missionário
1. Livro de Mórmon
1 Compre várias cópias do Livro de Mórmon para ter à mão em casa, no carro, no
escritório, em seu armário, etc. Deixe-o em um lugar visível.
2 Estude o Livro de Mórmon em público (no ônibus, na sala de espera em um
consultório médico, no intervalo do trabalho, etc.)
3 Familiarize-se com os acontecimentos do Livro de Mórmon e seja capaz de dar uma
explicação simples em um minuto ou menos. Pratique com amigos e/ou familiares.
4 Escreva seu testemunho em um Livro de Mórmon e dê aos missionários locais para
que possam oferecê-lo a alguém.
5 Escreva seu testemunho em um Livro de Mórmon e envie a um missionário que
esteja servindo de sua ala para que possa oferecê-lo em sua missão.
6 Escreva seu testemunho em um Livro de Mórmon e dê a um amigo, conhecido, etc.
7 Doe uma cópia do Livro de Mórmon à biblioteca local.
8 Dê o Livro de Mórmon como presente de aniversário, Natal, Páscoa ou outra ocasião
especial.
9 Selecione uma escritura do Livro de Mórmon e a inclua em um cartão de felicitações
a um amigo, conhecido, etc.
10 Compartilhe uma escritura apropriada com um amigo/conhecido que esteja tendo um
dia difícil.
11 Quando encontrar uma escritura que seja particularmente significativa para você
durante seu estudo do Livro de Mórmon, pense em um amigo/conhecido que possa
se beneficiar dessa mensagem e compartilhe com ele.
12 Aprenda uma escritura favorita do Livro de Mórmon em outro idioma. Esteja
preparado para citá-la a um amigo/conhecido que fale esse idioma.
13 Contribua com o Fundo Missionário do Livro de Mórmon.
1 Convide os missionários para jantar. Use essa oportunidade para familiarizar-se com
as pessoas que os missionários estão ensinando e reativando.
2 Apresente os missionários a seus vizinhos quando eles chegarem para o jantar.
3 Convide um amigo/conhecido para almoçar ou jantar em sua casa com os
missionários.
4 Convide os missionários para festas de aniversários e outros eventos sociais em sua
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casa quando amigos/conhecidos ou parentes não-membros estejam presentes.
5 Combine com os missionários para ter pesquisadores sendo ensinados em seu lar.
6 Convide um amigo/conhecido para receber as lições missionárias em seu lar.
7 Saia com os missionários para compromissos e visitas.
8 Conheça seu líder de missão da ala e os missionários da ala.
9 Leia e familiarize-se com os princípios do manual missionário “Pregar Meu
Evangelho”.
10 Assista à aula de Princípios do Evangelho e preste seu testemunho sobre uma
verdade do evangelho.
11 Voluntarie-se para ensinar uma lição na classe de Princípios do Evangelho.
12 Combine para buscar e/ou acompanhar pesquisadores durante reuniões da Igreja.
13 Combine com os missionários para liderar uma atividade de membro missionário
com a primária, jovens ou adultos durante a Escola Dominical, atividade durante a
semana ou Reunião Familiar.
14 Combine para que os missionários façam uma apresentação sobre a Igreja em uma
aula relevante de religião ou história.
15 Contribua com o Fundo Missionário de Tempo Integral.
3. Família
O Élder M. Russell Ballard disse que “nosso lar pode ser um lugar que transmite o
evangelho, onde as pessoas que conhecemos e amamos entram e têm contato com o
evangelho em primeira mão, tanto nas palavras como nas ações… O modo mais fácil e
eficaz de falar do evangelho aos outros.” *
1 Jejue e ore em família pelos missionários em todo o mundo e por vocês mesmos
como membros missionários.
2 Jejue e ore em família pelas pessoas que os missionários estão ensinando.
3 Refira-se abertamente a sua afiliação e atividade na Igreja com amigos, vizinhos e
outros conhecidos.
4 Estabeleça metas de membro missionário em família e faça acompanhamento uns
com os outros regularmente; por exemplo, na Noite Familiar.
5 Compartilhem experiências missionárias uns com os outros durante o jantar.
6 Compartilhe experiências como missionário de tempo integral ou como membro
missionário com as crianças na hora de dormir.
7 Participe de batismos de conversos em família.
8 Voluntarie-se em família para participar em um serviço batismal (por exemplo,
preparando o programa, regendo/tocando os hinos, organizando as cadeiras,
preparando um lanche).
9 Combine com os missionários para ensinarem uma lição sobre o trabalho de membro
missionário durante uma Noite Familiar.
10 Convide seus vizinhos para as reuniões da Igreja com sua família.
*de “Criar um Lar que Transmite o Evangelho,” A Liahona, Maio 2006, 85.
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4. Mídia da Igreja
A Igreja tem uma vasta gama de materiais para trazer à vida a mensagem do evangelho.
De cartões da amizade e folhetos a vídeos e DVDs, a mídia da Igreja lhe oferece meios
criativos e eficazes de compartilhar o evangelho.
5. Internet*
A Internet está se tornando o principal meio para que muitas pessoas aprendam e se
conectem. A Igreja tem se beneficiado da conveniência e funcionalidade da Internet para
oferecer um recurso incomparável aos membros, assim como oferecer informações
àqueles que estejam interessados em aprender a respeito da Igreja.
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email.
8 Compartilhe com seus amigos fotos online de uma viagem ao templo, batismo ou
bênção de bebê.
9 Crie um site pessoal ou familiar na internet que ressalte o fato de ser membro da
Igreja e as bênçãos recebidas em sua vida. Inclua links dos sites oficiais da Igreja.
10 Recomende que um amigo/conhecido visite mormon.org ou lds.org.
11 Recomende que um amigo/conhecido visite providentliving.org para obter
informações que possam ser relevantes para ele (por exemplo, informações sobre
recursos de emprego, preparação e armazenamento de alimentos, etc.)
12 Recomende que um amigo/conhecido visite providentliving.org para aprender sobre
os esforços humanitários da Igreja.
*Evite emails em massa e enviar histórias que promovam a fé que não tenham sido verificadas.
Cada edifício da Igreja foi projetado e dedicado como um local para se aprender as
verdades do evangelho e para integração e deve ser usado eficazmente em nossos
esforços de compartilhar o evangelho com outras pessoas.
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3 Convide um amigo/conhecido a participar de atividades esportivas na Igreja.
4 Coordene com missionários de ala e/ou de tempo integral para conduzir visitações
ao edifício da Igreja (anuncie no jornal local e tenha placas e sinais nas principais
entradas indicando os horários das reuniões aos domingos).
5 Convide um amigo/conhecido a fazer uma visitação ao edifício da Igreja.
6 Participe em “casas abertas” da ala (prepare e apresente em um estande, pendure
panfletos, etc.)
7 Distribua e envie pelo correio convites para a “casa aberta” da ala.
8 Organize um evento musical ou produção teatral na comunidade para ser
apresentado na Igreja.
9 Convide um amigo/conhecido a um evento musical ou produção teatral na Igreja.
8. Serviço na Igreja
Porque a maioria das pessoas tem necessidade muito maior de prestar serviço do que de
receber serviço, uma maneira muito eficaz de despertar seu interesse pelo evangelho é
convidá-las a servir conosco na Igreja.
9. História da Família/Genealogia
As pessoas estão se tornando cada vez mais interessadas em traçar sua história da família.
Você pode ajudá-las a se beneficiarem com os vastos recursos genealógicos da Igreja, a
desenvolver uma conexão com seus antepassados e a sentir o “espírito de Elias”.
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1 Fale sobre seus esforços para pesquisar sobre sua história da família com um
amigo/conhecido.
2 Compartilhe uma experiência especial ou descoberta emocionante que fez durante
sua pesquisa da história da família com um amigo/conhecido.
3 Mostre seu gráfico genealógico a um amigo/conhecido.
4 Convide familiares a ajudar a criar um gráfico genealógico até sua quarta geração.
5 Convide um amigo/conhecido a visitar o centro de pesquisa da história da família.
6 Ajude um amigo/conhecido a aprender como utilizar equipamentos e recursos no
centro de pesquisa da história da família.
7 Apresente a um amigo/conhecido o FamilySearch.org e outros recursos online de
história da família da Igreja.
8 Ofereça-se para ajudar um amigo/conhecido a fazer pesquisa da história da família.
9 Convide um amigo/conhecido a uma visita a um cemitério ou cartório para obter
informações sobre a história da família.
10 Peça a um amigo/conhecido que fale um idioma específico que o ajude a traduzir
registros ou materiais para sua história da família.
10. Integração
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