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Uma nova pergunta gerada pela dvida acima : uma resposta para a pergunta
poderia ser o fato de que nenhum dos lados parte da premissa da dvida, de questionar
a prpria certeza e isso elimina o fator cientfico da anlise de antemo?
Seguindo as condies predispostas por Schutz, o jornalismo deixaria de ser
cincia justamente por no conseguir seguir as quatro ltimas regras propostas por ele.
Como ele defende: O que quero enfatizar que o ideal da racionalidade no , e no
pode ser, uma caracterstica peculiar do pensamento cotidiano e, portanto, nem pode ser
um princpio metodolgico para a interpretao dos conjuntos humanos na vida
cotidiana. Garfinkel defende essa linha no artigo ao recomendar que as racionalidades
cientficas sejam encaradas como ineficazes nas aes governadas pelas pressuposies
da vida cotidiana.
- Qual o lugar do jornalismo no intervalo entre o senso comum (ou saber prtico) e o
conhecimento cientfico (ou especializado)?
- Como e porque o pblico se apropria do conhecimento jornalstico no contexto
dinmico de suas relaes com o senso comum, o conhecimento especializado
(sobretudo levando em conta as mltiplas realidades)?
- Como os jornalistas situam-se no mundo, afetados pelo desenho do senso comum no
tempo em que vivem, mas tambm pelos deslocamentos em relao ao senso comum
impostos por sua ao profissional (working)?
- Como as temporalidades prprias do jornalismo se relacionam s temporalidades
tpicas dos variados grupos sociais?