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1 Roteiro
Nesta aula, continuaremos a apresentação dos conceitos atinentes às
demonstrações contábeis – especificamente quanto ao Balanço
Patrimonial. Na aula anterior, foi visto o grupo Ativo Circulante e,
portanto, nesta aula, serão estudados os grupos Ativo Realizável a
Longo Prazo e Ativo Permanente. A seguir, encontra-se uma lista dos
itens que serão vistos:
1 - Ativo Realizável a Longo Prazo
a) Créditos e valores a receber no longo prazo
a. Bancos – contas vinculadas
b. Contas a receber
c. Títulos a receber
d. Adiantamentos a terceiros
e. Provisão para devedores duvidosos (conta credora)
f. Tributos a recuperar
g. Crédito de acionista, diretor, coligada ou controlada
(transações não operacionais)
b) Investimentos temporários a Longo Prazo;
c) Estoques estratégicos
d) Despesas antecipadas
2 - Ativo Permanente
a) Ativo Permanente Investimentos
a. Jóias e obras de arte
b. Imóveis para aluguel
c. Depreciação acumulada
d. Participações societárias
b) Ativo Permanente Imobilizado
a. Imóveis
i. Terrenos
ii. Construções
b. Máquinas e equipamentos
c. Móveis e utensílios
d. Marcas e patentes
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e. Veículos
f. Florestas
g. Minas e jazidas
h. Depreciação – amortização – exaustão (acumuladas)
c) Ativo Permanente Diferido
a. Pesquisa - desenvolvimento de patentes
b. Propaganda institucional
c. Reorganização administrativa e desenvolvimento de
sistemas
d. Despesas pré-operacionais
2 Introdução
Serão estudadas, neste tópico da matéria, as constas tipicamente
componentes dos grupos patrimoniais Ativo Realizável a Longo Prazo e
Ativo Permanente (conforme consta do nosso Plano de Contas
Proposto). Assim, após uma breve recordação do conceito atinente a
cada um dos grupos em questão (e seus respectivos subgrupos),
apresentaremos o comportamento de cada uma de suas contas
componentes.
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o Crédito de acionista, diretor, coligada ou controlada
(transações não operacionais);
o Adiantamentos a terceiros;
o Provisão para devedores duvidosos (conta credora);
o Tributos a recuperar;
- Investimentos temporários a Longo Prazo;
- Estoques estratégicos;
- Despesas antecipadas.
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e
respectivos lançamentos)
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
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A cada exercício, caso tenha havido mudança na composição dos
direitos a receber e no valor da perda provável no seu recebimento, com
relação a essa provisão, deve ser – alternativamente realizada:
a) reversão do saldo e constituição de nova provisão
- revertido o saldo nela registrado, a crédito de receita de
reversão da provisão e;
- constituída nova provisão, a débito de despesas, pelo novo
valor necessário.
b) complementação – constituição da provisão, a débito de despesas,
pela diferença entre o saldo da provisão já existente e o novo valor
necessário.
A partir dos conceitos acima expostos, podemos apresentar o
funcionamento da conta Provisão para créditos de liquidação duvidosa –
Longo prazo, resumidamente, conforme tabela a seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos
lançamentos)
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a) créditos de ICMS, referentes a aquisições para o ativo
imobilizado, conforme previsto na Lei Complementar n° 87, de
1996:
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o
que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação com o
montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro
Estado.
Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo
anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em
operações de que tenha resultado a entrada de
mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento,
inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo
permanente, ou o recebimento de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal ou de comunicação.
...
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo,
relativamente aos créditos decorrentes de entrada de
mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo
permanente, deverá ser observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e
oito avos por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no
estabelecimento;
b) valores a recuperar de IRPJ, referentes ao direito de – no futuro
– recolher um valor menor do tributo por conta de um fato já
ocorrido (como é o caso do prejuízo fiscal, que dá direito da
pessoa jurídica compensar com o lucro real de exercícios
posteriores), conforme Decreto 3.000, de 1999:
Art. 509. O prejuízo compensável é o apurado na
demonstração do lucro real e registrado no LALUR
(Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, artigo 64, § 1º, e Lei nº
9.249, de 1995, artigo 6º, e parágrafo único).
§ 1º A compensação poderá ser total ou parcial, em um ou
mais períodos de apuração, à opção do contribuinte,
observado o limite previsto no artigo 510 (Decreto-Lei nº
1.598, de 1977, artigo 64, § 2º).
...
Art. 510. O prejuízo fiscal apurado a partir do
encerramento do ano-calendário de 1995 poderá ser
compensado, cumulativamente com os prejuízos fiscais
apurados até 31 de dezembro de 1994, com o lucro líquido
ajustado pelas adições e exclusões previstas neste
Decreto, observado o limite máximo, para compensação,
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de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado (Lei
nº 9.065, de 1995, artigo 15).
Conforme já visto, na aula anterior, o registro do Imposto de Renda
diferido no ativo está claramente definido pela Deliberação CVM n° 273,
de 1998, que aprovou pronunciamento do Ibracon nesse sentido.
Assim, a existência de valores registrados na Parte B do Lalur, que
dêem direito à empresa de realizar exclusões ou compensações no
futuro devem ser registrados no ativo (Ativo Circulante ou Ativo
Realizável a Longo Prazo, conforme a data prevista para a respectiva
exclusão ou compensação). Lembramos que alguns autores preferem
classificar esse direito como despesa antecipada .
Pelos conceitos acima apresentados, o funcionamento da conta Tributos
a recuperar ou diferidos – Longo prazo pode ser, resumidamente,
apresentado, conforme tabela a seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
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negócios usuais na exploração do objeto da companhia deverão ser
classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.
Os saldos de coligadas e controladas, por serem relativos a transações
entre partes relacionadas, devem ser mencionados em nota explicativa.
De qualquer forma, no caso de valores relevantes de créditos a diretores
ou sócios, deverá constar de nota explicativa a operação que deu
origem ao crédito e a forma de sua liquidação.
Com base nos conceitos acima, a conta Créditos a partes relacionadas –
transações não operacionais tem o seguinte comportamento:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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Apresentado na aula anterior e cuja leitura é aqui recomendada.
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Assim, para evitar a repetição de conceitos já conhecidos, passaremos –
diretamente – ao próximo item de nosso programa.
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Apresentado na aula anterior, cuja leitura é aqui recomendada.
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Assim, para evitar a repetição de conceitos já conhecidos, passaremos –
diretamente – ao próximo item de nosso programa.
4 Ativo Permanente
Já foi visto que o Ativo Permanente compreende os bens e direitos que
não se deseja ou não se pode realizar, isto é, vender e transformar em
dinheiro.
Foi visto também que esses bens e direitos podem ter sido adquiridos
com o objetivo de dar operacionalidade à empresa. Neste caso,
compõem o grupo imobilizado. Por outro lado, caso a aquisição seja
relativa a participações societárias ou a outros bens e direitos que não
se destinarem à manutenção da atividade da empresa, tais elementos
comporão o grupo investimentos.
Existem ainda aplicações em despesas que contribuem para a formação
do resultado de exercícios subseqüentes e não devem, portanto, ser
3
O registro do Imposto de Renda Diferido já foi apresentado no item “Tributos a
compensar / recuperar ou diferidos”, do Ativo Circulante, na aula anterior e acima
referenciados no item “Tributos a recuperar ou tributos diferidos”, do Ativo Realizável a
Longo Prazo.
4
Apresentadas na aula anterior, cuja leitura é aqui recomendada.
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apropriadas ao exercício em que foram gastas. Neste caso, constituem
o grupo diferido.
Para aprofundar o estudo do Ativo Permanente, o que nos permitirá
analisar o funcionamento de suas contas componentes, dois importantes
conceitos devem ser apresentados, ainda que brevemente, para um
estudo detalhado em aula específica adiante neste curso:
a) Depreciação, amortização e exaustão.
b) Reavaliação – possibilidade de nova avaliação de um ativo para
registrá-lo ao valor de mercado, com base em um laudo
elaborado por três peritos, ou uma empresa. A reavaliação
implica o aumento do patrimônio registrado, porém a Lei das
S/A permite que esse aumento não seja registrado a crédito de
receita, porém em conta específica do Patrimônio Líquido
(Reserva de Reavaliação5).
O instituto da reavaliação está previsto na Lei das S/A, em seus arts.
182 e 8o:
Art. 182. ...
§ 3° Serão classificadas como reservas de reavaliação as
contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a
elementos do ativo em virtude de novas avaliações com
base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela
assembléia-geral.
...
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos
ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-
geral dos subscritores, convocada pela imprensa e
presidida por um dos fundadores, instalando-se em
primeira convocação com a presença desubscritores que
representem metade, pelo menos, do capital social, e em
segunda convocação com qualquer número.
§ 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão
apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos
critérios de avaliação e dos elementos de comparação
adotados e instruído com os documentos relativos aos
bens avaliados, e estarão presentes à assembléia que
conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que
lhes forem solicitadas.
…
Neste item, analisaremos em separado os subgrupos:
- Ativo Permanente Investimentos;
5
A reserva de reavaliação será objeto de estudo detalhado adiante, quando da
apresentação das contas componentes do Patrimônio Líquido.
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- Ativo Permanente Imobilizado; e
- Ativo Permanente Diferido.
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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4.1.2 Imóveis para aluguel
A conta imóveis para renda também deve ser classificada no ativo
permanente investimentos. Seu funcionamento é semelhante ao da
conta Jóias e obras de arte, com a diferença de que os imóveis alugados
devem sofrer depreciação.
Pelos conceitos acima expostos, pode ser apresentado o funcionamento
da conta Imóveis para aluguél conforme a tabela abaixo:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
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imóvel não perde seu valor por uso, desgaste ou obsolescência: a terra
nua, pois a terra (em tese) não envelhece.
Assim, o cálculo do valor a ser depreciado demanda a separação do
valor do imóvel em dois:
a) o terreno; e
b) a edificação.
A depreciação incidirá somente sobre a edificação. Essa separação é –
de preferência – realizada no próprio plano contábil (em duas subcontas
analíticas da conta imóveis para aluguel). A discriminação de valores,
porém, também pode ser feita através de mapas extracontábeis de
controle dos valores de aquisição dos imóveis.
Pelos conceitos acima, podemos apresentar o funcionamento da conta
depreciação acumulada (relativa à edificação dos imóveis para aluguel),
conforme tabela abaixo.
Modelo de funcionamento de contas contábeis
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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4.2 Ativo Permanente Imobilizado
Já foi visto que, segundo a lei das S/A, classificam-se no ativo
imobilizado as contas representativas dos direitos que tenham por
objeto bens destinados à manutenção das atividades da Companhia, ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou
comercial. Assim, nesse subgrupo incluem-se os bens e direitos que a
empresa possui com a intenção de manter e que se destinem ao
funcionamento da sociedade ou de seu empreendimento.
Neste item, serão analisadas as contas tipicamente componentes deste
subgrupo:
- Imóveis;
- Terrenos;
- Construções;
- Máquinas e equipamentos;
- Móveis e utensílios;
- Marcas e patentes;
- Veículos;
- Florestas;
- Minas e jazidas;
- Depreciação – amortização – exaustão (acumuladas).
4.2.1 Imóveis
A conta imóveis, no ativo permanente imobilizado, compreende aqueles
utilizados na consecução de sua atividade fim, por exemplo, utilizados
como sede da empresa, como depósito, como fábrica, etc.
Conforme ocorre na conta de imóveis para aluguel, é indicado que a
conta imóveis seja desdobrada em duas: (a) terrenos e (b) construções.
A razão desse desdobramento reside no fato de que os terrenos não
estão sujeitos à depreciação, enquanto as construções estão sujeitas a
ela. Cumpre frisar que o desdobramento, apesar de recomendado, pode
ser suprido por um controle extracontábil dos valores do terreno e da
construção.
4.2.1.1 Terrenos
Apesar da conta terrenos não estar sujeita à depreciação, é previsto –
para ela – a possibilidade de reavaliação. Assim, considerando um valor
de mercado superior ao valor original e um laudo elaborado por três
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peritos ou uma empresa, o valor do terreno pode ser majorado, com
contrapartida em conta de Patrimônio Líquido.
Seja um terreno adquirido em 1996, pelo valor de R$ 10.000,00.
Considere que conforme laudo elaborado por três peritos, seu valor
atual de mercado seja de R$ R$ 50.000,00. Nesse caso, deve ser
atualizado o valor do ativo, pelo seguinte lançamento.
D = Terrenos
1 - C = a Reserva de Reavaliação 40.000,00
O funcionamento da conta terrenos é o seguinte: (a) débitos pela
aquisição ou pela reavaliação e (b) créditos pela alienação, conforme
tabela a seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
Terrenos
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição do terreno
2 no momento da reavaliação do terreno
no momento da alienação do terreno 3
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
4.2.1.2 Construções
Os valores referentes às construções devem ser registrados em contas
do ativo permanente imobilizado, especificamente em subconta da conta
imóveis, justamente por consistir na parte que está sujeita: (a) tanto à
depreciação, (b) quanto à reavaliação.
No caso de construção devem ser computados os gastos efetuados até o
momento do “habite-se” do imóvel.
O funcionamento da conta Construções encontra-se apresentado na
tabela a seguir:
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
Construções
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição ou edificação da construção
2 no momento da reavaliação da construção
no momento da alienação da construção 3
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
6
Os conceitos de depreciação, amortização e exaustão serão detalhadamente
estudados, adiante neste curso.
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
ao final do aluguel 2
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo
anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em
operações de que tenha resultado a entrada de
mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento,
inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo
permanente, ou o recebimento de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal ou de comunicação.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo,
relativamente aos créditos decorrentes de entrada de
mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo
permanente, deverá ser observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito
avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no
mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
II – em cada período de apuração do imposto, não será
admitido o creditamento de que trata o inciso I, em
relação à proporção das operações de saídas ou prestações
isentas ou não tributadas sobre o total das operações de
saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II, o
montante do crédito a ser apropriado será o obtido
multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo
fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre o
valor das operações de saídas e prestações tributadas e o
total das operações de saídas e prestações do período,
equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as
saídas e prestações com destino ao exterior;
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será
proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die,
caso o período de apuração seja superior ou inferior a um
mês;
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo
permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a
partir da data da alienação, o creditamento de que trata
este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao
restante do quadriênio;
VI – serão objeto de outro lançamento, além do
lançamento em conjunto com os demais créditos, para
efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19,
em livro próprio ou de outra forma que a legislação
determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V
deste parágrafo; e
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data
da entrada do bem no estabelecimento, o saldo
remanescente do crédito será cancelado.
...
Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:
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...
III - somente darão direito de crédito as mercadorias
destinadas ao ativo permanente do estabelecimento, nele
entradas a partir da data da entrada desta Lei
Complementar em vigor.
Cabe colocar que o IPI incidente sobre equipamentos adquiridos para o
ativo imobilizado não dá direito a crédito.
O PIS/Pasep e a Cofins incidentes na operação de aquisição de bens
para o imobilizado são recuperáveis, somente no caso da pessoa jurídica
estar obrigada a sua apuração pela metodologia não-cumulativa (ou
seja, caso a pessoa jurídica esteja apurando o Imposto de Renda pela
sistemática do Lucro Real), conforme determinado pelas Leis 10.637, de
2002, e 10,833, de 2003, a seguir:
Lei n° 10,637, de 2002.
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa
jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a:
...
VI - máquinas, equipamentos e outros bens
incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados
para locação a terceiros ou para utilização na produção de
bens destinados à venda ou na prestação de serviços.
...
o
§ 1 O crédito será determinado mediante a aplicação da
alíquota prevista no caput do art. 2o desta Lei sobre o
valor:
...
III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens
mencionados nos incisos VI e VII do caput, incorridos no
mês;
Lei n° 10.833, de 2003.
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa
jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a:
...
VI - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados
ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação
a terceiros, ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços;
...
§ 1o Observado o disposto no § 15 deste artigo e no § 1o
do art. 52 desta Lei, o crédito será determinado mediante
a aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2o desta
Lei sobre o valor:
...
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III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens
mencionados nos incisos VI e VII do caput, incorridos no
mês;
Assim, considere a aquisição de equipamentos industriais nas seguintes
condições:
a) valor dos equipamentos – R$ 100.000,00;
b) ICMS incidente na operação – 20%;
c) IPI incidente na operação – 10%;
d) PIS/Pasep incidente – 1,65%;
e) Cofins incidente – 7,6%;
f) Gastos de instalação do equipamento (realizada por profissional
autônomo e incluindo ISS – não recuperável) – R$ 500,00.
Nesse caso, o valor pago e o valor a ser registrado no ativo imobilizado
– a título de equipamentos – está demonstrado a seguir:
Item Valor Alíquota Obs.
1 Valor do equipamento 100.000,00
2 (+) valor do IPI incidente 10.000,00 10,00%
3 (=) total a ser pago pelo equipamento 110.000,00
4
5 (-) ICMS incidente (22.000,00) 20,00% sobre o total a ser pago
6 (-) PIS/Pasep incidente (1.650,00) 1,65% sobre o valor do equipamento
7 (-) Cofins incidente (7.600,00) 7,60% sobre o valor do equipamento
8 (+) Instalação 500,00
9 (=) valor do ativo Permanente Imobilizado 79.250,00
10 desembolso total realizado 110.500,00 item (3) + item (8)
31.250,00
Repare que, no caso, o desembolso será de R$ 110.500,00, mas que
somente o valor de R$ 79.250,00 será registrado como custo do
equipamento (no Ativo Permanente Imobilizado). A diferença, de R$
31.250,00 é composta por direitos de crédito sobre ICMS, PIS/Pasep e
Cofins, respectivamente nos valores de R$ 22.000,00, R$ 1.650,00 e R$
7.600,00, que deverão estar registrados no Ativo Circulante e no Ativo
Realizável a Longo Prazo, conforme o prazo previsto para seu
aproveitamento7.
O lançamento seria o seguinte:
7
Sobre o assunto, recomendamos a leitura do item “Tributos a compensar / recuperar
ou diferidos” tratado na aula anterior.
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D= diversos
1- C=a caixa 110.500,00
D= equipamentos 79.250,00
D= ICMS a recuperar (AC/ARLP) 22.000,00
D= PIS/Pasep a recuperar (AC/ARLP) 1.650,00
D= Cofins a Recuperar (AC/ARLP) 7.600,00
máquinas e equipamentos
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição da máquina/equipamento
2 no momento da reavaliação
no momento da apuração do custo - para alienação 3
(no valor da depreciação acumulada)
no momento da alienação 4
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
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Um detalhe, as marcas e patentes – como elementos patrimoniais
imateriais – não devem ser objeto de reavaliação, conforme será visto
em item próprio.
Finalmente, como a utilização de patentes é – via de regra – limitada no
tempo, esse elemento patrimonial deverá ser objeto de amortização.
Quanto a marcas, pelo fato de que seu registro pode ser
indefinidamente renovado, elas não estão sujeitas aos encargos de
amortização (nem de depreciação ou exaustão).
A partir dos conceitos acima, podemos apresentar o funcionamento
esquemático da conta marcas e patentes, conforme tabela a seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
marcas e patentes
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição da marca/patente
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
4.2.5 Veículos
A conta Veículos apresenta exatamente o mesmo funcionamento da
conta máquinas e equipamentos, apresentada no item acima e cuja
leitura é aqui recomendada.
4.2.6 Florestas
As florestas próprias, plantadas com o objetivo de exploração da
atividade fim da empresa, devem ser registradas no ativo permanente
imobilizado, pelo seu valor de aquisição, ou seja, pelo valor dos gastos
incorridos para tê-la – incluindo o custo do solo, das sementes, dos
adubos, dos defensivos agrícolas, etc.
As florestas são itens que – por apresentarem, via de regra, aumento de
valor de mercado conforme a passagem do tempo – se prestam para a
reavaliação.
As florestas adquiridas de terceiros, para utilização na atividade da
empresa, também deve ser registrada no ativo permanente imobilizado.
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Os direitos de exploração sobre florestas, quando a respectiva
exploração está relacionada com a atividade da empresa, também deve
ser registrada no ativo permanente imobilizado.
É comum haver projeto de reflorestamento / florestamento em
propriedades de terceiros. Tais projetos são, geralmente, realizados na
forma jurídica de Sociedade em Conta de Participação8, sendo a pessoa
jurídica o sócio ostensivo e o proprietário rural (pessoa física –
geralmente) o sócio participante. Nesse caso, deve haver uma
discriminação: (1) do ativo permanente do projeto (de reflorestamento),
no ativo da pessoa jurídica, (2) dos demais elementos do ativo da
pessoa jurídica, mas que não estão ligados ao projeto.
As florestas destinadas ao corte deverão ser objeto de exaustão,
enquanto os direitos de exploração (por tempo determinado) de
florestas deverá ser amortizado. Em tempo, no caso – raro – de
existência de uma floresta não utilizada nas atividades da empresa
(exemplo: florestas mantidas, pela empresa, por razões ecológicas) não
deverá ser registrado qualquer encargo, seja de depreciação, exaustão
ou amortização.
Com base nesses conceitos, podemos apresentar o funcionamento
esquemático da conta Florestas, conforme a seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
florestas
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição
2 na reavaliação
no momento da apuração do custo - para baixa 3
(no valor da amortização/exaustão acumulada)
no momento da baixa 4
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
8
Prevista nos artigos 991 a 996 do Código Civil – Lei n° 10.406, de 2002.
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Tais valores serão objeto de amortização ou de exaustão, conforme será
visto em aula específica, a seguir neste curso.
Esses elementos patrimoniais poderão ser objeto de reavaliação, quando
for constatado que seu valor de mercado ultrapassa o valor do custo de
aquisição.
A seguir, encontra-se tabela com a apresentação do funcionamento
esquemático da conta:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
minas e jazidas
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição
2 na reavaliação
no momento da apuração do custo - para baixa 3
(no valor da amortização/exaustão acumulada)
no momento da baixa 4
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
programas de computadores
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento da aquisição da marca/patente
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
4.2.9 Ferramentas
As ferramentas de vida útil superior a um ano devem ser registradas em
conta do ativo permanente imobilizado. No caso de ferramentas de vida
útil menor, o registro pode ser diretamente realizado em conta de
despesa, tratamento idêntico pode ser dado a ferramentas de vida útil
superior a um ano, porém de valor unitário pequeno (pela aplicação da
convenção da materialidade).
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A partir dos conceitos acima, é possível apresentar o funcionamento da
conta depreciação/amortização/exaustão acumulada, conforme tabela a
seguir:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
depreciação/amortização/exuastão acumulada
Débitos Créditos
de natureza credora si
(espera-se igual a zero)
na apropriação do encargo 2
3 no momento da apuração do custo - para baixa
(no valor da depreciação/amortização/exaustão acumulada)
4 no momento da baixa
de natureza credora sf
(espera-se igual a zero)
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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envolvida. Já a apropriação ao resultado das despesas
antecipadas está vinculada de forma bastante objetiva
a determinado(s) período(s) futuro(s) (normalmente o
próximo), em função de cláusula contratual,
recebimento do benefício ou serviço ou ocorrência de
determinado evento específico.
Em nosso curso, tentaremos, antes de qualquer afirmação, analisar a
razão pela qual é realizada a classificação de um gasto de um gasto, que
não está relacionado à aquisição de qualquer bem e, portanto,
ordinariamente deveria ser classificado como despesa, como um ativo.
Conforme já foi dito, a contabilidade seria muito bem entendida por
poetas, pois ela é – na verdade – um retrato metafórico do patrimônio.
A partir dessa premissa, para que se torne possível e lógico o
entendimento da classificação desses gastos no ativo diferido, basta
lembrar que se trata de um gasto realizado para “aquisição de um
direito”: o direito de ter lucro no futuro. Ora, todo direito deve ser
registrado no ativo e esta é a razão (metafórica) para esses elementos
integrarem o ativo. À medida em que os exercícios futuros chegam, o
direito ao lucro futuro deixa de existir e esse é o principal critério para
amortização do ativo diferido.
Conforme já visto também, o diferido, como regra, é composto de ativos
intangíveis, não abrangendo normalmente bens corpóreos. Em alguns
raros casos, todavia, pode conter gastos com bens corpóreos, desde
que, por si mesmos, tais bens não tenham utilidade de exploração para
a empresa, a não ser como experimentos, protótipos etc.
O grupo Ativo Diferido, classificado no Ativo Permanente, apresenta em
geral as seguintes contas (a seguir estudadas em separado), sendo
destacados os valores de custo e de amortização acumulada:
- Pesquisa - desenvolvimento de patentes;
- Propaganda institucional;
- Reorganização administrativa e desenvolvimento de
sistemas;
- Despesas pré-operacionais.
Os principais problemas contábeis relacionados com o ativo diferido
dizem respeito à: (1) segregação dos custos e despesas que podem (ou
devem) ser diferidos, daqueles que devem ser diretamente apropriados
ao exercício; (2) o grau de incertezas no tocante à realização dos
benefícios futuros aceitável para o diferimento de custos e receitas; (3)
o método de amortização a ser utilizado, linear ou outro que represente
a efetiva contribuição do custo ou despesa diferidos para o resultado de
cada exercício.
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O texto da Lei das S/A, apesar de sempre ser nosso ponto inicial de
análise, não nos parece ser suficiente para concluir acerca do critério a
ser utilizado para classificação de gastos no ativo diferido. Quando da
definição de onde devem ser classificadas as diversas contas, a Lei nº
6.404/76 assim se expressa no tocante ao Ativo Diferido:
"Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
...
V _ no ativo diferido: as aplicações de recursos em
despesas que contribuirão para a formação do resultado de
mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou
creditados aos acionistas durante o período que anteceder
o início das operações sociais."
Quanto aos critérios para a avaliação dos ativos diferidos, o artigo 183
menciona:
"Art. 183. No balanço os elementos do ativo serão
avaliados segundo os seguintes critérios:
...
VI _ o ativo diferido, pelo valor do capital aplicado,
deduzido do saldo das contas que registrem a sua
amortização.
...
§ 3º Os recursos aplicados no ativo diferido serão
amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10
(dez) anos, a partir do início da operação normal ou do
exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios
deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do
capital aplicado quando abandonados os empreendimentos
ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que
essas atividades não poderão produzir resultados
suficientes para amortizá-los."
No que se refere à divulgação, o artigo 176, em seu parágrafo 5º,
menciona:
"As notas deverão indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos
patrimoniais (...) dos cálculos de(...) amortização(...) e
dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização
de elementos do ativo."
Quanto às normas brasileiras de contabilidade, técnicas, A NBC-T-3.2 _
Do Balanço Patrimonial define que o subgrupo do ativo diferido integra o
grupo do Permanente e é constituído pelas aplicações de recursos em
despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um
exercício social. A NBC-T-4 _ Da Avaliação Patrimonial, por seu turno,
dispõe que "os componentes do ativo diferido são avaliados ao custo de
aplicação, atualizado monetariamente, deduzido das respectivas
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amortizações, calculadas com base no período em que serão auferidos
os benefícios deles decorrentes a partir do início da operação normal. A
baixa do valor aplicado deve ser registrada quando cessarem os
empreendimentos que integravam, ou restar comprovado que estes não
produzirão resultados suficientes para amortizá-los."
O IBRACON, em seu pronunciamento nº VIII _ DIFERIDO, afirma que
"classificam-se no ativo diferido as aplicações de recursos em despesas
que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício
social. Estão compreendidas nesta classificação, entre outras, as
despesas de organização, custo de estudos e projetos, despesas pré-
operacionais, despesas com investigação científica e tecnológica para
desenvolvimento de produtos ou processos de produção e encargos
incorridos com a reorganização ou reestruturação da entidade." e define
o conceito de "formação do resultado de diversos períodos" da seguinte
forma:
"O conceito de formação do resultado de diversos períodos
que caracteriza os itens classificados como ativos diferidos,
pode ser definido como uma relação direta, identificada e
documentada, entre certos custos ou despesas incorridos
em um certo momento, geralmente não identificáveis com
ativos físicos, e receitas a serem obtidas em períodos
futuros."
Quanto à aplicação de princípios contábeis ao ativo diferido, o IBRACON
enumera, no referido pronunciamento, os seguintes aspectos:
"1. As aplicações de recursos classificáveis no ativo
diferido (...) serão registradas ao custo monetariamente
corrigido e amortizadas a partir do início das operações
normais da empresa ou do período em que passem a ser
usufruídos os benefícios delas decorrentes e até a cessação
desse usufruto.
2. As despesas classificadas no ativo diferido deverão ser
totalmente amortizadas nos resultados do período em que
forem abandonados os empreendimentos ou atividades a
que se destinam, ou no período em que for comprovado
que essas atividades ou empreendimentos não poderão
produzir resultados suficientes para amortizá-las.
3. O custo e a correspondente amortização acumulada
deverão ser acrescidos de correção monetária, de modo a
atualizá-los por valor correspondente à perda de poder
aquisitivo da moeda.
4. Os itens do ativo diferido deverão ser apresentados
nas demonstrações contábeis no subgrupo Diferido,
pertencente ao grupo de Permanente de modo que se
indique a sua natureza, seu custo histórico, amortizações
acumuladas e correção monetária. Poderá ser
demonstrado no balanço patrimonial o valor líquido desses
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itens e, em nota explicativa, os detalhes acima
mencionados."
No tocante à divulgação, em notas explicativas, que deve ser dada aos
ativos diferidos, o IBRACON requer, no referido pronunciamento, que
sejam evidenciados:
a) a natureza e origem dos itens;
b) comentários que justifiquem a razoabilidade do diferimento;
c) os métodos e prazos de amortização.
Relativamente aos métodos e prazos de amortização, o IBRACON, no
parágrafo 2º, do tópico Discussão do mencionado pronunciamento,
estabelece que:
"a prática indica que, na maioria dos casos, um prazo de
cinco a dez anos, embora possa ser considerado tão
arbitrário como qualquer outro, acaba sendo razoável,
porquanto não é lógico esperar que a aplicação de recursos
em despesas deste tipo chegue a produzir benefícios além
desse espaço de tempo".
"as amortizações deverão ser calculadas pelo método
linear, exceto quando, devido à natureza específica das
despesas, seja razoável a adoção de outra base de
amortização. Deve-se enfatizar a necessidade de um
método uniforme de amortização através dos períodos por
ela abrangidos. Contudo os métodos e porcentagem de
amortização serão revisados periodicamente, para
determinar se existem razões decorrentes de eventos
subseqüentes às estimativas originais que justifiquem
mudanças".
No pronunciamento sobre a Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade, item 5.4, o IBRACON menciona que:
"Todas as despesas e perdas ocorridas em determinado
período deverão ser confrontadas com as receitas
reconhecidas nesse mesmo período ou a ele atribuídas,
havendo alguns casos especiais:
a) os gastos de períodos em que a entidade é total ou
parcialmente pré-operacional. São normalmente ativados
para amortização como despesa a partir do exercício em
que a entidade, ou a parte do ativo, começar a gerar
receitas;
b) a parcela dos gastos dos departamentos de pesquisa e
desenvolvimento que superar o montante necessário para
manter o setor em funcionamento, independentemente do
número de projetos em execução. (...) Todo o gasto
incremental necessário para determinado projeto poderá
ser ativado e, quando o projeto iniciar a geração de
receitas, amortizado contra as receitas. Os gastos diferidos
que não vierem a gerar receitas deverão ter seus valores
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específicos descarregados como perda no período em que
se caracterizar a impossibilidade da geração de receita ou
o fracasso ou desmobilização do projeto."
"Somente um motivo muito forte e preponderante pode
fazer com que um gasto deixe de ser considerado como
despesa do período, ..."
A consideração de que somente um motivo muito forte e preponderante
pode fazer com que um gasto deixe de ser considerado como despesa
do período reflete a linha de raciocínio adotada por alguns países e
organismos internacionais, onde quase não existe ativo diferido,
constituindo esse grupo uma exceção à regra, ficando seu uso
condicionado à existência de justificativas técnicas que eliminem as
dúvidas quanto à necessidade de sua utilização e à garantia de sua
efetiva recuperação. Cabe colocar, entretanto, que nesses países (e.g.:
Estados Unidos da América), os gastos com pesquisa são constantes e,
assim, resta indiferente a apropriação deste gastos no tempo em que as
pesquisas gerarem seus resultados ou diretamente ao período de seu
gasto, pois os gastos se repetirão.
Adicionalmente, a Estrutura Conceitual Básica já referida estabelece que
"os gastos com propaganda e promoção de venda, mesmo institucional,
deverão ser considerados como despesas dos períodos em que
ocorrerem". Em nosso entender, essa disposição consiste em uma
presunção de que esses gastos com propaganda não terão influência no
resultado de exercícios futuros, o que pode ser contraposto por uma
justificativa técnica adequada.
Através da Deliberação CVM nº 29, de 05/02/1986, a Comissão de
Valores Mobiliários aprovou e referendou o pronunciamento do IBRACON
sobre a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, encampando,
assim, o entendimento do IBRACON acima apresentado.
Do ponto de vista da legislação tributária, o critério de classificação do
gasto como despesa do período ou, alternativamente, como item do
ativo diferido, a ser amortizado no futuro, é de grande relevância. Isso
porque influencia diretamente no resultado dos exercícios, resultando
em antecipação ou postecipação do Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica devido. Assim, analisaremos, a seguir, brevemente o
tratamento dado pela legislação tributária a esse grupo patrimonial.
O Decreto-lei nº 1.598/77, que estabeleceu normas de direito tributário
para "adaptar a legislação do imposto sobre a renda às inovações da lei
de sociedades por ação" no parágrafo 1º do seu artigo 15, definindo o
tratamento fiscal a ser dado aos ativos diferidos mencionados no item VI
do artigo 179 da Lei nº 6.404, de 1976, determina o seguinte:
"§ 1º poderão ser amortizados os encargos e as despesas,
registrados no ativo diferido, que contribuirão para a
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formação do resultado de mais de um exercício social, tais
como:
a) os juros durante o período de construção e pré-
operação;
b) os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o
período que anteceder o início das operações sociais, ou de
implantação do empreendimento inicial;
c) os custos, despesas e outros encargos com a
reestruturação, reorganização ou modernização da
empresa."
O Decreto nº 85.450/80, que efetuou a consolidação da legislação
tributária do imposto sobre a renda, oferece maiores detalhes para a
aplicação prática, no âmbito da escrituração fiscal, das normas citadas,
estabelecendo, nos itens I e II de seu artigo 209, que poderão ser
amortizados:
"II - Os custos, encargos ou despesas, registrados no ativo
diferido, que contribuirão para a formação do resultado de
mais de um exercício social, tais como:
a) as despesas de organização pré-operacionais ou pré-
industriais;
b) as despesas com pesquisas científicas ou tecnológicas,
inclusive com experimentação para criação ou
aperfeiçoamento de produtos, processos, fórmulas e
técnicas de produção, administração ou venda;
c) as despesas com prospecção e cubagem de jazidas ou
depósitos, realizadas por concessionárias de pesquisa ou
lavra de minérios, sob a orientação técnica de engenheiro
de minas;
d) os custos e as despesas de desenvolvimento de jazidas
e minas ou de expansão de atividades industriais,
classificados como ativo diferido até o término da
construção ou da preparação para exploração;
e) a parte dos custos, encargos e despesas operacionais
registrados como ativo diferido durante o período em que
a empresa, na fase inicial da operação, utilizou apenas
parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações;
f) os juros durante o período de construção e pré-
operação;
g) os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o
período que anteceder o início das operações sociais, ou de
implantação do empreendimento inicial;
h) os custos, despesas e outros encargos com a
reestruturação, reorganização ou modernização da
empresa".
Concluindo: Os gastos com propaganda são tratados como despesas no
período em que é veiculada, não sendo, portanto, objeto de registro no
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diferido, salvo no caso de existência de uma justificativa técnica
adequada que permita classificar o gasto como “encargo de
reestruturação ou reorganização da empresa” situação em que tais
gastos “contribuirão para a formação do resultado de mais de um
exercício social”, conforme definido pela Lei das S/A.
Gastos com pesquisa de mercado podem ser alternativamente
considerados como ativo permanente diferido ou despesa do exercício
em que ocorrerem. Exemplificando, esses gastos são aqueles
provenientes basicamente da investigação quanto a aceitação pelos
consumidores de produtos já existentes; perspectivas de incremento das
vendas, através de novos clientes ou mesmo para clientes tradicionais
ou colocação de novos produtos. Na inexistência de prova forte em
contrário, tais gastos devem ser – via de regra – contabilizados no
resultado do exercício em que ocorrerem, pois, por sua natureza, é
extremamente difícil seu relacionamento com as receitas de exercícios
subseqüentes para os quais tenham contribuído.
Os gastos significativos realizados com reorganização ou reestruturação
de determinadas áreas ou da totalidade da empresa, que irão produzir
benefícios futuros, são contabilizados no diferido e amortizados durante
o período em que os resultados dessa reorganização ou reestruturação
serão usufruídos pela empresa.
Os gastos relevantes com pesquisa e desenvolvimento vêm sendo
tratados preferencialmente, como despesa do período. A evidenciação
do valor envolvido na demonstração do resultado representa um item à
parte. Este fato se deve à grande dificuldade de uma objetiva vinculação
desses gastos com cada período futuro, à própria segurança quanto ao
sucesso do projeto em questão e, às vezes, à dificuldade de objetiva
capacidade de identificação e mensuração de tais gastos.
Vistos os conceitos iniciais (necessários à correta classificação de valores
alternativamente no ativo diferido ou diretamente em despesas),
passaremos – a seguir – à análise de cada uma das contas componentes
deste grupo patrimonial.
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A seguir, apresentamos o funcionamento esquemático da conta
desenvolvimento de patentes:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
desenvolvimento de patentes
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento do gasto ocorrido
na apropriação do encargo 2
(no valor da amortização ou do saldo, no caso de inviabilidade do projeto)
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
propaganda institucional
Débitos Créditos
si de natureza devedora
1 no momento do gasto ocorrido
na apropriação do encargo 2
(no valor da amortização ou do saldo, no caso de inviabilidade do projeto)
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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4.3.3 Reorganização administrativa e desenvolvimento de sistemas
Os gastos com reorganização administrativa e desenvolvimento de
sistemas, a partir de uma objetiva vinculação desses gastos com cada
período futuro, devem ser classificados no ativo diferido:
- registrado a débito pelo valor do gasto no momento de sua
ocorrência;
- com a respectiva amortização, registrada a crédito, à medida
que os exercícios a que o gasto se refere passam.
A seguir, apresentamos o funcionamento esquemático da conta
reorganização administrativa e desenvolvimento de sistemas:
Modelo de funcionamento de contas contábeis
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
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Modelo de funcionamento de contas contábeis
sf de natureza devedora
Legenda
si - Saldo inicial
sf - Saldo final
1, 2, 3, ... - números, referenciando a ocorrência de fatos contábeis (e respectivos lançamentos)
5 Resumo
1 - Ativo Realizável a Longo Prazo: grupo patrimonial composto por
bens e direitos realizáveis após o final do exercício seguinte.
a) Créditos e valores a receber no longo prazo – contas que têm a
mesma natureza daquelas do ativo circulante (já visto), mas
que possuem a peculiaridade do prazo de realização findar após
o final do próximo exercício. São exemplos dessas contas as
seguintes:
a. Bancos – contas vinculadas
b. Contas a receber
c. Títulos a receber
d. Adiantamentos a terceiros
e. Provisão para devedores duvidosos (conta credora)
f. Tributos a recuperar
g. Crédito de acionista, diretor, coligada ou controlada
(transações não operacionais)
b) Investimentos temporários a Longo Prazo – contas que têm a
mesma natureza daquelas do ativo circulante (já visto), mas
que possuem a peculiaridade do prazo de realização findar após
o final do próximo exercício;
c) Estoques estratégicos – são estoques que a empresa adquire
sem a intenção de utilizar até o final do próximo exercício, por
motivos estratégicos (desabastecimento, etc.);
d) Despesas antecipadas – contas que têm a mesma natureza
daquelas do ativo circulante (já visto), mas que possuem a
peculiaridade de ter a realização prevista para momento
posterior ao final do próximo exercício;
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2 - Ativo Permanente – conjunto de bens e direitos que a empresa
adquire com a intenção de manter.
a) Ativo Permanente Investimentos – participações societárias
permanentes e bens adquiridos com intenção de permanência e
utilizados em atividade distinta daquela do objeto da empresa.
São exemplos dessas contas as seguintes:
a. Jóias e obras de arte
b. Imóveis para aluguel
c. Depreciação acumulada
d. Participações societárias
b) Ativo Permanente Imobilizado – bens adquiridos com intenção
de permanência e utilizados na atividade objeto da empresa.
São exemplos dessas contas as seguintes:
a. Imóveis
i. Terrenos
ii. Construções
b. Máquinas e equipamentos
c. Móveis e utensílios
d. Marcas e patentes
e. Veículos
f. Florestas
g. Minas e jazidas
h. Programas de computador
i. Ferramentas
j. Depreciação – amortização – exaustão (acumuladas)
c) Ativo Permanente Diferido – gastos que influenciarão vários
exercícios vindouros. São exemplos desses elementos
patrimoniais os seguintes:
a. Pesquisa - desenvolvimento de patentes
b. Propaganda institucional
c. Reorganização administrativa e desenvolvimento de
sistemas
d. Despesas pré-operacionais
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6 Exercícios de Fixação (Questões de concurso elaborado pela
ESAF – resolvidas e comentadas)
Resolução e comentários
Trata-se de uma questão, muito interessante, cuja resolução demanda o
conhecimento da definição do grupo patrimonial Ativo Realizável a
Longo Prazo e de sua exceção. A Lei n° 6.404, de 1976 (Lei das S/A)
determina, em seu art. 179 o seguinte:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
...
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, ...;
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Essa, portanto, é a regra geral: o prazo de realização serve de termo
divisório entre o Ativo Circulante e o Ativo Realizável a Longo Prazo.
Entretanto, há dois casos especiais de classificação de contas no Ativo
Realizável a Longo Prazo, em detrimento do Ativo Circulante, e vice-
versa: (a) transações não operacionais entre a empresa e sócios,
coligadas, controladas, diretores e outros participantes do resultado e
(b) empresas com ciclo operacional superior a 12 meses.
De acordo com a parte final do inciso II do art. 179 da Lei das S/A, os
direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios
usuais na exploração do objeto da companhia.
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
...
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos ...
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
Ora, no enunciado são descritos dois negócios (realizados entre a
empresa e seu diretor), gerando ativos para a empresa (valores a
receber) a saber:
a) o primeiro negócio (não usual na exploração do objeto da
companhia) – um empréstimo ao Diretor, no valor de R$
6.000,00, garantido por uma promissória vencível em 25
do mês seguinte; e
b) um segundo negócio (usual na exploração do objeto da
companhia) – esse Diretor comprou a prazo algumas
ferramentas, na própria loja da fábrica, assinando três
notas promissórias de R$ 600,00, vencíveis a 60, 120 e
180 dias.
Os lançamentos relativos aos dois fatos contábeis acima descritos são os
seguintes:
D = Títulos a receber - Empréstimos ao Diretor (promissória a receber)
a - C = a caixa 6.000,00
D = Títulos a receber - Duplicatas a receber
b - C = a Receita Bruta de Vendas 1.800,00 *
* - 1.800,00 = 600,00 (x) 3; por serem três duplicatas de R$ 600,00 cada.
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ARLP, no valor de R$ 6.000,00 e (2) a conta títulos a receber –
duplicatas a receber deve ser classificada no AC, no valor de 1.800,00.
Gabarito
E
6.2 Ativo Permanente Investimentos
Gabarito
C
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7 Bibliografia e Fontes de Pesquisa Referenciadas
7.1 Leis
Lei 6.404, de 1976 – Lei das S/A.
Lei 9.249, de 1995.
Lei n° 10.406, de 2002 – Código Civil.
7.3 Livros
Iudícibus, Sérgio de; Martins, Eliseu e Gelbke, Ernesto Rubens Gelbcke.
Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI. Ed.
Atlas. São Paulo – 4a edição – 1995.
Neves, Silvério das e Viceconti, Paulo E. V. Contabilidade Básica. Ed.
Frase. São Paulo – 5a edição – 1996.
Neves, Silvério das e Viceconti, Paulo E. V. Contabilidade Avançada. Ed.
Frase. São Paulo – 5a edição – 1996.
Gonçalves, Eugênio Celso e Baptista, Antônio Eustáquio. Contabilidade
Geral. Ed. Atlas. São Paulo – 2a edição – 1994.
Silva, Benedito Gonçalves da. Contabilidade Geral. Ed. Meta – 2a edição
– 1994.
Ferrari, Ed Luiz, Contabilidade Geral: teoria e 950 questões – Rio de
Janeiro: Elsevier 2006.
Velter, Francisco e Missagia, Luiz R. Manual de Contabilidade – Rio de
Janeiro: Impetus, 2003.
Ferreira, Ricardo J. Contabilidade avançada e intermediária – 2. ed. –
Rio de Janeiro: Ed. Ferreira, 2004.
Santos, Luiz Eduardo. Contabilidade: Resoluções e Comentários de
Questões da ESAF. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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7.4 Internet
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www.cfc.org.br
www.receita.fazenda.gov.br
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