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Francisco L. L. da Silva
José Gustavo Cecchetto
Rita Marques Costa
Monografia apresentada no curso de Organização, Sistemas e Métodos das Faculdades Integradas Campos
Salles, sob orientação do Professor Mauro M. Laruccia
O conceito de qualidade é algo que a muito tempo vem desejando o ser humano quando da realização de suas
atividades. Podemos dizer que a qualidade, enquanto uma disciplina, ainda encontrasse em formação. Nos seus
primórdios, estava relacionada e voltada para a inspeção. Atualmente assistimos a um aumento crescente das
atividades e funções ligadas a qualidade, consideradas fundamentais para o sucesso das organizações. Se no
início estava estritamente vinculada a produção e operações, hoje engloba os diferentes setores das empresas.
Porem todas as mudanças em relação à questão da qualidade, bem como suas diversas abordagens
aconteceram de forma gradativa, dentro de uma evolução que pode ser considerada regular, e não através das
mudanças radicais.
Podemos afirmar que a inspeção foi o primeiro degrau para inserção da qualidade como uma atividade rotineira
dentro das organizações. Seu surgimento, na década de 20, junto aos departamentos de produção e operações
segundo (Garvin, 1992) foi uma decorrência do inicio da produção em série, tendo inicialmente a finalidade de
impedir que produtos defeituosos chegassem as mãos dos consumidores.
Já no inicio do século XX, com o surgimento do "Sistema Norte-Americano" de produção, fruto das pressões
para que os custos de produção fossem reduzidos, consistindo na utilização de maquinário para produzir pelas
que podiam ser trocadas umas pelas outras, seguindo uma sequência pré-estabelecida de operações, e com
emergência da racionalidade do trabalho, culminada nos estudos de Frederich Taylor, o pai da administração
Científica, fazem com que a inspeção formal passe a ser necessária e legítima.
(Cerqueira, 91), aponta que, com a publicação da obra "The Control of Quality in Manufacturing" por (G.S.
Rasdford, 1922), pela primeira vez a qualidade foi vista com responsabilidade gerencial distinta e como função
independente, relacionando mais formalmente as atividades de inspeção com o controle de qualidade, através
de técnicas de inspeção mais avançadas. A localização de falhas começava assim a ser uma estratégia para a
solução de problemas.
Alguns autores com Garvin (1992), Cerqueira Neto (1991), Aidar (1994) e Martins (1993), apontam o ano
de1031 com um marco para a história da qualidade. Foi neste ano, que Shewart apresentou sua obra relatando
a experiência realizada na Bell Telephones.
… na década de 50 que se passou a questionar o custo que a não qualidade imprimia as organizações, pois até
então a premissa de que os defeitos tinham um custo era o único enfoque priorizado.
A edição do livro Quality Control: Principles and Administration (1954), justamente com o artigo Total Quality
Control, publicado pela Harvard Business Review, em 1956, ambos escritos por Armand V. Feigenbaum
reconheciam a qualidade como trabalho de todos, nascendo desta forma, o "enfoque sistêmico para a
qualidade". Cerqueira (1991), Garvin (1992) tratado, (Aidas, 1994) e Martins (1993).
Feigenbaum parte do princípio que a qualidade deveria "começar pelo projeto do produto e só terminar quando
tiver chegado às mãos do freguês que fica satisfeito".
Garvin (1992), estabelece que em 1950, o Departamento de Defesa do EUA criou um grupo "Adhoc" de
Confiabilidade de Equipamentos Eletrônicos e em 1957, através de relatórios aspectos sobre este tema, foram
publicados. Estas publicações levaram ao estabelecimento de inúmeras especificações militares que
estabeleciam os requisitos de um programa formal de contabilidade.
A mobilização dos empregados em atingir o índice de zero defeito foi um sucesso absoluto passando, então a
fazer parte dos programas de qualidade.
A Ênfase na busca da qualidade dos produtos e serviços continuou em alta só que, agora, o envolvimento de
todos os funcionários do projeto a pós-venda, passou a ser fundamental para atingir o almejado "Zero Defeito".
É através do JUSE (Japanese Union of Science and Engineers) Sindicado Japonês de Ciência e Engenharia),
sociedade que reúne engenheiros e cientistas japoneses, criado no ano de 1947, com o fim de participar da
reconstrução do Japão, que o Controle da Qualidade Total (TQC) passa a ser introduzido no Japão.
Criado no Japão na década de 1950, por Kaoru Ishikawa, o CCQ foi formalizado em 1962. A industria de base
japonesa foi completamente arrasada durante a Segunda Guerra Mundial. A única saída para a reconstrução do
país era a exportação. Neste contexto a formação de grupos informais para o controle de qualidade, sugeriu
como opção viável para que as indústrias japonesas atingissem seu objetivo maior: produzir com custo baixo e
qualidade.
Os 4M do C.C.Q.
O "Diagrama dos 4M" tem como objetivo localizar onde estão as origens do problema de qualidade, isto É:
• Material
• Máquinas
• Método
• Mão de Obra.
KANBAN e JUST-IN-TIME
A idéia em que repousa o JUST-IN-TIME É simples: adquirir materiais apenas-a-tempo de fabricar e serem
vendidos. Eliminar desperdícios no processo total de fabricação. (DOMINGOS, 1996)
O sistema KANBAN também foi desenvolvido na Toyota Motor Company, junto com o sistema JUST-IN-TIME,
por Taiichi Ohno (DOMINGOS, 1996).
A palavra KANBAN significa cartão ou anotação visÌvel. Na verdade, KANBAN É uma técnica de controle de
produção, através de sinais visíveis.
Após a II Guerra Mundial todo esforço para reconstrução do Japão, se estruturou. na busca pelo aumento da
produtividade e na eliminação de qualquer tipo de desperdício.
Esta filosofia pode ser observada nas conclusões de Taiichi Ohno, vice-presidente da Toyota Motor Co. Ltda., na
década de 50.
Entende Taiichi Ohno, que o sistema de produção em massa criou um desperdício baseado nos excessos de
produção, inerentes ao próprio sistema.
Sua teoria diz que, tudo que existir alÉm da quantidade mínima de materiais, pelas, equipamentos e operários
(horas de trabalho) necessários para produzir um dado produto, É desperdício, e portanto, só aumentam os
custos em todo o sistema. As conclusões de Taiichi Ohno se resumem na filosofia JUST-IN-TIME, ou em outras
palavras apenas-a-tempo.
KANBAN: Assegurar a eficiência da produção, tomando visíveis e disponíveis todas as informações inerentes ao
processo.
JUST-IN-TIME
1. eliminação de desperdícios através do Controle de Qualidade Total, através dos fatores:
2. esforço contínuo na resolução de problemas, prevenir problemas É mais importante do que resolvê-
los.
3. manufatura do fluxo de produção estável e contínuo (evitar interrupções).
4. buscar a simplificação continuamente, visando a melhoria dos Processos (eficiência).
5. considerar fornecedores e clientes como extensão do Processo de Manufatura.
6. incentivar a diversificação da capacidade dos funcionários (funcionários polivalentes).
7. envolvimento total dos funcionários no processo, com enfoque para o relacionamento CLIENTE X
FORNECEDOR.
8. estabelecer o controle visual e a comunicação entre os Processos Produtivos.
9. utilização do sistema KANBAN como técnica de controle para reabastecimento, reposição e
manutenção.
KAIZEN.
KAIZEN significa melhoria contínua. …uma das ferramentas para o Controle de Qualidade, através da interação
constante de todos os setores e pessoas da empresa, visando a geração de alternativas para aperfeiçoamento.
Organizacionalmente falando seu conceito corresponde a uma política e também a uma cultura.
1. Política: Conjunto de valores definidos como verdade que servirão de orientação para o
comportamento de um determinado grupo de pessoas.
2. Cultura: Conjunto de valores já incorporados pelo grupo e que pode ser observado pelo
comportamento natural do mesmo.
Orientado para o processo, visa o melhoramento contínuo de todos os fatores envolvidos em cada uma das
fases do mesmo.
Surgido no Japão no final da década de 60, o método do "5S" desempenhou papel decisivo na implantação da
Qualidade Total naquele país. Consiste exatamente em 5 fases, a saber:
Lugar determinado para cada coisa. Cada coisa em seu devido lugar.
…usado para identificar e justificar as causas das melhorias de determinado processo para se incorporar em
processos similares, e não só investigar as causas de defeitos e falhas (para solução e evitar-se a reincidência),
como É mais utilizado.
Pode parecer uma burocracia a elaboração deste tipo de diagrama, mas É surpreendente como ele É importante
para se "repensar" as variáveis do processo.
Com este diagrama, consegue-se analisar, de forma organizada, as causas dos problemas devido à mão-de-
obra, máquina, método, material e meio-ambiente.
JUSE (Japanese Union of Scientists and Engincers) Sindicato dos Cientistas e Engenheiros
Japoneses
O CQT É uma atividade grupal e não pode ser realizada por indivíduos. Ele requer o trabalho em equipe.
Empresas e indivíduos podem dar interpretações diferentes mas, falando em sentido amplo, o controle de
qualidade total significa o controle da própria administração.
O conceito de qualidade total foi criado pelo Dr. Armand V. Feigenbaum nos anos 50 e era definido da seguinte
forma: "O Controle de Qualidade Total nada mais É do que um sistema eficiente para a integração do
desenvolvimento da qualidade, da manutenção de qualidade e dos esforços de melhoramento de qualidade dos
diversos grupos em uma organização, para permitir produção e serviços aos níveis mais econômicos, que levem
em conta a satisfação total do consumidor". O CQT exige a participação de todas as divisões, inclusive a divisão
de marketing, projeto, fabricação, inspeção e remessa. Temendo que a qualidade, que É tarefa de todos em um
negócio, pudesse tomar-se uma tarefa de ninguém, Feigenbaum sugeriu que o CQT seja amparado e servido
por uma função administrativa bem organizada, cuja única área de operação são as tarefas de controle de
qualidade. Seu profissionalismo do tipo ocidental levou-o a defender o CQT exercido essencialmente por
especialistas em CQ.
No Japão não É bem assim que acontece. Desde 1949, ocorre o envolvimento de todas as divisões e de todos
os empregados no estudo e promoção do CQ, ou seja, ele não fica restrito apenas aos administradores do
controle de qualidade. Isto significa que cada pessoa em cada divisão da empresa precisa estudar, praticar e
participar do controle de qualidade. Colocar simplesmente alguns especialistas em CQ em cada divisão,
conforme sugerido por Feigenbaum não É suficiente.
A administração precisa ser feita em bases integradas. O CQ, o controle de custos (lucros) e o controle de
quantidade (data de entrega) não podem ser efetuados independentemente um do outro. O controle de
qualidade integrado deve ser feito de maneira que todos os esforços sejam somados, e É por esta razão que
chamamos este método de controle de qualidade integrado. Quando cada uma das divisões (projeto, compras,
fabricação e marketing) participarem das atividades de CQ, devem sempre seguir este enfoque integrado.
Podemos salientar também que as atividades dos CCQ's podem ser conduzidas como parte das atividades do
controle de qualidade em toda a empresa. O Círculo de Controle de Qualidade deve ser encarado como um anel
que atravessa todos os outros anéis, porém a atividade de CCQ sozinha não causará o Controle de Qualidade
Total. Sem a participação da administração principal e secundária e dos assistentes, as atividades de CQ não
podem durar.
Ao verificar o porque de muitas empresas buscarem o Controle de Qualidade Total podemos enumerar alguns
motivos principais:
Princípios da Qualidade
Princípios de Deming
Tal sistema fundamentou os ensinamentos ministrados a altos executivos no Japão em 1950 e em anos
subsequentes.
Condições
Uma organização produz e distribui seus produtos através de uma série de atividades especializadas
executadas por departamentos especializados. Nas indústrias, esses departamentos especializados incluem o
desenvolvimento do produto, o desenvolvimento de processos, a produção, marketing etc. A figura 2.1, que
chamaremos de espiral, descreve uma sequência típica das atividades executadas em uma indústria.
Cada departamento especializado É responsável pela execução de certas funções de âmbito geral dentro da
empresa, tais como relações humanas, finanças e qualidade.
A função qualidade ao nível de empresa surge do fato de que a qualidade do produto É resultado do trabalho de
todos os departamentos ao longo da espiral. Cada um desses departamentos especializados É responsável por
suas funções especiais e deve fazer seu trabalho o mais corretamente possível - seus produtos devem adequar-
se ao uso. Dessa forma, cada departamento tem uma atividade voltada para a qualidade, a qual deve ser
executada juntamente com a função principal (Essas atividades da qualidade em cada departamento são
suplementadas por outras, voltadas para a qualidade, executadas pelos departamentos de apoio e pela
administração superior).
…conveniente que tenhamos um nome que represente essas atividades, tanto a do departamento quanto a da
companhia, que resulte coletivamente na qualidade do produto. Neste manual usamos a expressão "função
qualidade".
A função qualidade É o conjunto das atividades através das quais atingimos a adequação ao uso, não
importando em que parte da organização essas atividades são executadas.
Etapas
Dentro de qualquer organização existe uma inter-relação estreita entre os planos da qualidade. No topo da
organização, os objetivos amplos da qualidade requerem planos elaborados sobre bases amplas. Tais planos,
por sua vez, requerem o estabelecimento de objetivos parciais, sendo que cada um deles requer um particular
plano. Em grandes organizações essa subdivisão pode envolver muitos níveis de objetivos e planos.
Origem da ISO
…uma entidade fundada em 1947, sediada em Genebra na Suíça, que congrega organismos de normalização
nacionais. A sigla ISO É uma referência à palavra grega ISO, que significa igualdade.
ISO É o nome usual com o qual É conhecida a International Organization for Standardization (organização
Internacional de padronização). Sua principal atividade É a de elaborar padrões para especificações e métodos
do trabalho nas mais diversas áreas da sociedade (existem norma por exemplo, para classificação de hotéis,
café, usinas nucleares etc.), exceto no setor eletro-eletrônico onde a responsabilidade fica a cargo da
International. Electrotechical Comission.
O nome genérico ISO 9000 representa todo o conjunto de documentos relacionados com a sistematização de
atividade para garantia da qualidade.
A ISO ficou popularizada pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de Sistemas para Gestão e Garantia
da Qualidade nas Empresas.
A ISO 9000 e a ISO 9004 são guias e a ISO 9001, 9002, 9003 e representam 3 níveis distintos de Sistema de
Qualidade para uso em situações contratuais, que exijam a demonstração de que a Empresa fornecedora É
administrada com qualidade.
Detalhadamente temos:
A. ISO 9000 - …um guia para Seleção e uso das outras normas da série. Ela também define 5 termos
chaves da qualidade também definidos na ISO 8402.
B. ISO 9001 - Especifica um modelo de Sistema de Qualidade. … considerada a mais completa, pois,
abrange todas as fases do processo produtivo de uma organização, desde a venda do produto ou
Serviço passando pelo projeto, Fabricação até posterior atendimento pós-venda. Modelo completo
com aplicação de 20 requisitos.
C. ISO 9002 - … idêntica a 9001, exceto pela inexistência do requisito "Controle de Projeto", ou seja, É
aplicável a empresas que, ou tem um produto cujo projeto É muito simples ou não dispõe desta
função (Ex.: um hospital ou uma fábrica de parafusos, já que este É um produto padronizado por
normas). Aplica 19 requisitos dos 20 previstos, não sendo aplicável o requisito 4.4 - Controle de
Projeto.
D. ISO 9003 - …a mais simples de todas, mas, pelo fato de se preocupar apenas com a inspeção do
produto foi pouco adotada. Aplica 16 requisitos dos 20 previstos, não sendo aplicáveis os requisitos
4.4 - Controle de Projeto, 4.6 - aquisição, 4.9 - Controle de Processo e 4.19 - serviços Associados.
Em outubro de 1991, foi instituída a fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ), entidade privada
sem fins lucrativos, fundada por 39 organizações privadas e públicas, para administrar o PNQ e todas as
atividades decorrentes da premiação, em todo o território nacional, e fazer a representação institucional
externa do Prêmio Nacional da Qualidade nos fóruns internacionais.
Desde sua criação, a FPNQ implementou 7 ciclos de premiação do PNQ, dos quais participaram 105 candidatas,
sendo 9 premiadas e 17 finalistas. Foram habilitados cerca de 1800 Examinadores do PNQ, entre 1992 e 1998,
e mais de 2.500 profissionais foram treinados na aplicação dos critérios de excelência, tendo sido distribuídos
120.000 exemplares dos mesmos.
Da experiência adquirida ao longo destes anos, cumprindo com sua missão institucional, a FPNQ estimulou e
participou da criação de diversas premiações setoriais e regionais. O domínio do conhecimento na área de
avaliação, utilizando o modelo bem sucedido do PNQ, geraram a credibilidade que hoje sustenta o prêmio
Nacional da Qualidade.
No Brasil, através dos programas estaduais, foram criadas as premiações regionais que utilizam um modelo
simplificado do PNQ, a partir do lançamento dos Primeiros Passos para a excelência, sendo utilizados pelo
prêmio Qualidade RS, desde 1994, pelo prêmio Qualidade Bahia, a partir de 1997; e pelo prêmio Gestão Rumo
à excelência (RJ), desde 1997.
Outras premiações setoriais têm se destacado pela adoção de referenciais avaliatórios alinhados aos critérios do
PNQ, tais como; prêmio da Qualidade no Transporte Público Urbano de São Paulo, prêmio ANTP da Qualidade,
prêmio da Qualidade na Agricultura, prêmio ABES da Qualidade, prêmio Qualidade do Governo Federal e prêmio
Qualidade na administração Pública do Rio Grande do Sul.
Algumas organizações vêm utilizando internamente os critérios de excelência do PNQ, inclusive com premiações
internas, como no caso do Serpro, da Petrobrás, do Senai, das Delegacias Federais de Agricultura, dentre
outros.
Assim, o prêmio Nacional da Qualidade estimula a melhoria da qualidade de produtos e serviços, através da
gestão para a excelência do desempenho e utilização de referenciais reconhecidos mundialmente como metas
estratégicas, promovendo a imagem e a reputação internacional de excelência dos produtos e serviços
brasileiros, bem como o desenvolvimento de meios e processos que conduzam a uma melhor qualidade de vida.
Os fundamentos estão incorporados nos sete critérios de excelência da Gestão e aestrutura desses critérios,
que definem o modelo de Gestão do PNQ são mostrados na tabela abaixo:
Liderança 90
Sistema de Liderança 60
Planejamento Estratégico 90
Operacionalização 50
Conhecimento mútuo 40
Gestão de Pessoas 90
Sistema de Trabalho 30
Gestão de Processos 90
Relativos ao Produto 30
De Apoio 30
Financeiros 110
Relativos às Pessoas 60
1 liderança (critério 1)
A existência do critério liderança está fundamentada na premissa de que, para uma organização buscar a
excelência, É fundamental que as pessoas da organização se envolvam e se comprometam com a busca desse
ideal. Este envolvimento e comprometimento, por sua vez, exigem da alta direção uma série de práticas para
convergir esforços, bem como para validar e patrocinar as ações necessárias para a busca da excelência.
O item 1.1 aborda o sistema de liderança da organização, sua composição e os seus respectivos lideres, ou
seja, as pessoas responsáveis pelo exercício da liderança na organização. Assume-se que exista a convergência
dos esforços das pessoas, levando em consideração as necessidades de todas as partes interessadas, É
fundamental que a alta direção implemente na organização um sistema de liderança que, em outros papéis
possa cuidar das definições de diretrizes da organização e dos conjuntos de valores que devem balizar as
decisões e ações das pessoas da organização, considerando todas as partes interessadas.
O tópico também trata de como os lideres avaliam e melhoram suas próprias habilidades de liderança. A
definição clara dos atributos para uma liderança eficaz É a existência de indicadores de eficácia do exercício de
liderança ajudam na avaliação das habilidades de liderança. Seminários de auto-avaliação com os líderes,
pesquisa de clima organizacional, avaliações utilizando os critérios de Excelência e avaliações 360º são técnicas
utilizadas para atender esse requisito.
Descrever como a organização aborda suas responsabilidades perante a sociedade e como É exercida a
cidadania. Descrever como as praticas relativas responsabilidades pública e a cidadania são avaliadas e
melhoradas. Na descrição aborda-se os seguintes tópicos:
a) Responsabilidade perante a sociedade. Como a organização aborda os impactos, atuais e potenciais, sobre a
sociedade e o meio ambiente, decorrentes de seus produtos, processos e instalações, bem como da gestão
exercida sobre eles. Destacar:
• como a organização se antecipa às questões públicas, avalia os impactos potenciais sobre a sociedade
e o meio ambiente e aborda essas questões de maneira pró-ativa;
• as principais práticas, os indicadores de desempenho, os objetivos e as metas para atender e superar
requisitos legais e regulamentares e para minimizar riscos associados à atuação da organização e
• como a organização promove o comportamento Ético, interna e externamente.
2 Planejamento estratégico
O critério planejamento estratégico examina como a organização define suas estratégias e as desdobra em
planos de ação, de forma a conduzir a um sistema eficaz de gestão do desempenho. também É examinado
como a organização avalia e melhora os processos relativos à formulação e à operacionalização das estratégias.
Descrever como a organização formula suas estratégias, de forma a estabelecer e a fortalecer seu desempenho
organizacional e sua posição competitiva, a curtos e longos prazos. Descrever também como a organização
avalia e melhora os processos relativos à formulação das estratégias. Na descrição, abordar os seguintes
tópicos:
Como são desenvolvidas as estratégias, salientando como os cenários são analisados, como as estratégias são
formuladas, como as pessoas são envolvidas e quem participa nesse processo. Destacar como este processo
considera os seguintes fatores:
b) Aprendizado
Como são avaliados e melhorados os processos relativos à formulação das estratégias, especificando os
principais indicadores utilizados para essa avaliação e destacando as principais melhorias implementadas.
a) Desdobramento de estratégias
Abordar como as pessoas são envolvidas na definição e execução dos planos de ação englobando todos os
segmentos de atuação da organização. Destaca-se:
• as principais estratégias;
• os aspectos fundamentais para o êxito das estratégias;
• os indicadores de desempenho utilizados para acompanhar e avaliar o êxito estratégias;
• desempenho projetado dos concorrentes e dos referenciais comparativos e de excelência;
• a meta de curtos e longos prazos;
• os principais recursos alocados;
• e os métodos de acompanhamento do progresso da implementação dos planos de ação.
b) Aprendizado
Como são avaliados e melhorados os processos relativos à operacionalização das estratégias, especificando os
principais indicadores utilizados para essa avaliação e destacando as principais melhorias implementadas.
O critério examina como a organização identifica, entende e se antecipa às necessidades dos clientes e dos
mercados. também É examinado como a organização avalia e melhora os processos relativos ao conhecimento
mútuo e ao relacionamento com os clientes.
Descrever como são identificadas e entendidas as necessidades dos clientes e dos mercados, atuais e
potenciais, avalia e aprimora o conhecimento, por parte dos clientes e segmentos do mercado, de sua marca,
da sua imagem e de seus produtos. Na descrição, aborda-se:
como a organização comunica a sua imagem, a sua marca e os seus produtos aos clientes, atuais e potenciais,
objetivando criar credibilidade e confiança.
• como são assegurados a clareza, a autenticidade e o conteúdo adequado das mensagens, e evitar
possíveis danos à imagem da organização;
• como as práticas utilizadas variam em função das peculiaridades dos diversos segmentos de mercado
e dos diferentes grupos de clientes;
• e os principais indicadores sobre a imagem da organização e sobre o conhecimento da marca e dos
produtos pelo mercado, quando aplicável.
c) Aprendizado
Como são avaliados e melhorados os processos relativos ao conhecimento mútuo, especificando os indicadores
utilizados para essa avaliação e destacando as principais melhorias implementadas.
Descrever como a organização avalia e intensifica a satisfação de seus clientes, para fortalecer as relações
existentes, estabelecer parcerias, melhorar os produtos atuais e apoiar o planejamento relativo ao cliente e ao
mercado. Descrever como o relacionamento com o cliente É avaliado e melhorado. Na descrição, abordar os
seguintes tópicos:
4 informação e análise
Critério informação e análise examinam a gestão e eficácia da utilização das informações da organização e das
informações comparativas para apoiar os principais processos e a gestão do desempenho da organização.
também É examinado como a organização avalia e melhora os processos relativos à gestão das informações da
organização comparativa, bem como à análise crítica do desempenho da organização.
4.1 Gestão das informações da organização Descrever a gestão das informações necessárias para apoiar os
principais processos de melhoria do desempenho da organização. Descrever como a gestão das informações da
organização É avaliada e melhorada.
Descrever a gestão das informações comparativas necessárias para promover a melhoria do desempenho global
e a posição competitiva da organização
Como são selecionadas, obtidas, utilizadas e melhoradas as informações comparativas com a concorrência, com
referenciais de excelência e/ou outros referenciais pertinentes, para promover a melhoria do desempenho
global da organização. Destacar:
Como os indicadores de desempenho são integrados e correlacionados para permitir as análises criticas do
desempenho global da organização. Destacar:
5 Gestão de Pessoas
O critério gestão de pessoas examina como são proporcionadas condições às pessoas que compõem a força de
trabalho, para desenvolver e utilizar seu pleno potencial, em alinhamento com as estratégias da organização. …
também examinado como as atividades e processos relativos à gestão de pessoas são avaliados e melhorados.
Descrever a organização do trabalho e a estrutura de cargos, em todos os níveis. Destacar como essa
organização do trabalho e estrutura de cargos são definidos, implementados e acompanhados.
b) remuneração e reconhecimento
Descrever como a educação e o treinamento atendem aos principais planos e às necessidades da organização.
Descrever como a organização avalia e melhora a educação, o treinamento e o desenvolvimento das pessoas.
Descrever:
Descrever como a organização desenvolve as pessoas da força de trabalho. Mencionar as eventuais diferenças
entre as práticas adotadas. Destacar:
Descrever como são criados e mantidos um ambiente e um clima organizacional propícios ao bem estar e à
satisfação das pessoas que compõem a força de trabalho. Abordar:
a) Ambiente de trabalho
Como É criado e mantido um ambiente de trabalho seguro e saudável. Ressaltando as diferenças significativas,
se houver, para diferentes grupos de pessoas. Destacar:
Como a Organização avalia e melhora o bem estar das pessoas que compõem a força de trabalho
6 Gestão de processos
critério gestão de processos examina os principais aspectos da operação da organização, examina portanto,
como os principais processos são projetados, executados, avaliados e melhorados para atender as necessidades
dos clientes e aprimorar o desempenho global.
a) Processos de projeto
b) Processos de produção
Aprendizado
Como É avaliada e melhorada a gestão dos processos relativos ao produto, destacando as principais melhorias
implementadas.
Descrever como são utilizados os projetos, as execuções, as avaliações e as melhorias dos principais processos
de apoio. Na descrição, abordar os seguintes tópicos:
a) Processos de apoio
Como são realizados os projetos, as execuções, as avaliações e as melhorias dos principais processos de apoio.
Destacar:
Descrever como são realizados os projetos, as execuções, as avaliações e as melhorias dos principais processos
relativos aos fornecedores e parceiros. Na descrição abordar:
• como são projetados os principais processos relativos aos fornecedores e parceiros, de forma a
atender aos requisitos globais de desempenho;
• como os fornecedores e parceiros são selecionados, avaliados e qualificados, levando em consideração
os seus sistemas de gestão;
• a relação dos principais requisitos e indicadores de desempenho para os principais fornecedores e
parceiros;
• como são verificados se esses requisitos são atendidos; e
• as práticas utilizadas para fortalecer o relacionamento, melhorar a capacidade e flexibilidade dos
fornecedores e parceiros e consolidar o desenvolvimento de parcerias.
b) Aprendizado
Como é avaliada e melhorada a gestão dos processos relativos aos fornecedores e parceiros.
7 Resultados da organização
Apresentar os resultados dos principais indicadores de satisfação e insatisfação dos clientes, incluindo as
informações comparativas pertinentes.
Apresentar os níveis atuais e tendências dos principais indicadores de satisfação e de insatisfação dos clientes.
Estratificar os resultados por grupos de clientes, segmentos de mercado e ou tipos de produto.
b) Relativos ao mercado
a) Financeiros
Apresentar os níveis atuais e tendências dos principais indicadores referentes ao desempenho financeiro,
incluindo indicadores agregados de retorno financeiro e/ou de valores econômicos, conforme apropriado. Incluir
as informações comparativas pertinentes.
a) Relativos às pessoas
Apresentar os níveis atuais e tendências dos principais indicadores de educação, treinamento, desenvolvimento,
bem-estar e satisfação das pessoas que compõem a força de trabalho, bem como os de eficácia e de melhoria
dos sistemas de trabalho.
Apresentar os níveis atuais e tendências dos principais indicadores de desempenho de fornecedores e parceiros.
Incluir também os resultados de otimização dos custos e/ou do desempenho da organização, decorrentes das
melhorias ocorridas nos fornecedores e parceiros
Os critérios de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, compõem um modelo de gestão não pescritivo e
orientado para resultados, que foi desenvolvido a partir dos seguintes fundamentos:
A qualidade estará totalmente centrada no cliente quando toda gestão da organização se orientar em função da
crença de que a promoção da satisfação e conquista da fidelidade dos clientes vêm em primeiro lugar. Todos os
processos de gestão se desdobram a partir deste fundamento buscando elementos que promovam este foco.
Espera-se dos líderes, o equilíbrio no entendimento e atendimento das necessidades de todas as partes
interessadas na organização, promovendo seu desenvolvimento harmônico, sustentado e perene
Grande parte da capacidade de produzir bens e serviços que satisfaçam o cliente está relacionada à excelência
e ao moral dos profissionais da organização
Responsabilidade social
A responsabilidade social da organização É fundamental para que seu desenvolvimento ocorra em harmonia
com interesses da sociedade, comunidade e meio-ambiente onde está inserida.
A organização interage com sistemas de diversas formas: pagando impostos e taxas; gerando empregos e
pagando salários dignos; produzindo bens e serviços úteis; e aumentando a empregabilidade das pessoas que
compõem a força de trabalho e de diversas outras formas
A responsabilidade social também abrange formas de prevenir e recuperar impactos sociais e ambientais
decorrentes, direta ou indiretamente, de sua Atuação, independentemente da existência de limites legais e
regulamentares ou de seus níveis de exigência.
A organização estará atingindo seus objetivos quando os seus resultados estiverem satisfazendo as partes
interessadas, de forma balanceada, harmônica e sustentada. … fundamental que sejam traçadas metas para os
principais resultados, de forma que as pessoas envolvidas, ao serem comunicadas, possam entender
claramente os objetivos da organização.
além disso, o acompanhamento dos resultados obtidos pêlos produtos e processos organizacionais por meio de
fixação de metas, servem como importantes elementos de gestão da organização.
Aprendizado contínuo
A base para a tomada de decisão na organização É o acesso ao conhecimento armazenado sob a forma de fatos
e dados tratados, ou seja, de informações.
… também, fundamental que haja retenção e acesso às informações sobre métodos de execução e de melhoria
dos processos organizacionais. Desta forma, a organização pode funcionar independentemente do
conhecimento adquirido pelos especialistas e pelos profissionais mais experientes.
A pró atividade possibilita a antecipação de demanda dos cliente pelo ìagirî antecipadamente e É um dos
principais elementos de alavancagem da sua satisfação, pela capacidade de surpreendê-los favoravelmente ao
responder às suas necessidades emergentes
O foco na resposta rápida adiciona valor ao produto de várias formas. Ele induz a organização a ser mais ágil.
Este foco promove também a busca de processos de produção mais eficazes, reduzindo os custos diretos da
produção. Este conceito pode ser estendido aos processos organizacionais como um todo. O planejamento da
resposta rápida às reclamações dos clientes também pode agregar valor à medida que promove a sua
fidelidade.
D - Premiadas do PNQ
Bibliografia
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada (trad.) Centro Bíblico Católico. 34 ed. rev. São Paulo: Ave Maria, 1982. "O
Êxodo"