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Vida Reverente

U M A N E C E S S I D A D E U R G E N T E P A R A A I G R E J A

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos


continuamente a Deus um sacrifício de louvor,
que é fruto de lábios que confessam o seu nome” .
Hebreus 13:15

Vivemos em um tempo no qual as pessoas costumam viver


e agir como se Deus fosse alguém distante, indiferente àquilo
que acontece no seu dia-a-dia. Embora professem crer nEle
como onisciente e onipresente, negam essa fé por palavras e
atitudes, evidenciando a irreverência com que conduzem sua
“vida cristã”.
A palavra “irreverente”, tem sido usada no mundo hoje,
com um sentido de “divertido”, “descontraído”, principalmente
em anúncios de programas televisivos ou radiofônicos. Há pouco
tempo atrás, lamentavelmente, podia-se ouvir tal expressão em uma determinada rádio
evangélica no anúncio de certa programação destinada ao público jovem “cristão”, fato
esse, absurdo do ponto de vista bíblico, pois a religião cristã autêntica é baseada em uma
vida de profunda reverência ante a santidade do Eterno e de Sua Palavra. Irreverência é
desrespeito àquilo que é estabelecido como sagrado, santo. É obstinação. É um deboche,
de coisas que por sua essência deveriam ser honradas.
A Bíblia nos mostra de forma clara que “nada, em toda a criação, está oculto aos
olhos de Deus. “Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos
de prestar contas” (Hebreus 4:13), e que Ele constantemente nos sonda e nos conhece,
onde estivermos (Salmos 139:1-4). Jesus, o Messias (hb. xySmh vwSy, Yeshua
HaMashiach), abriu-nos o caminho para vivermos em um contínuo e reverente culto a
Deus. E essa vida de adoração envolve diversos aspectos da nossa vida diária.
Reverência ao Nome do SENHOR
Deus ensina na Torah, que devemos amá-lO acima de todas as coisas (Shemá Israel,
em Deuteronômio 6:4,5) e que devemos honrar Seu Nome, de forma que jamais seja
pronunciado irreverentemente, como se fora um nome comum, mas sempre com respeito,
“temor” (“Não tomarás em vão o nome de YHVH1, teu Deus, pois YHVH não deixará
impune quem tomar o seu nome em vão”. Êxodo 20:7). Se a pronúncia do nome próprio de
1. hwhy, o nome próprio de Deus (o tetragrama YHVH), que considera-se impronunciável, pois não possui
vogais. Os judeus, o pronunciam como “Adonai”, que em hebraico significa “Senhor” ou no uso mais casual:
“HaShem”, ou seja, “O Nome”. Nas edições modernas da bíblia em português, geralmente é usada a
expressão “SENHOR” (letras maiúsculas), quando no original hebraico é encontrado “O Nome”;
Deus não deve ser “usada” desnecessariamente é coerente que, se de fato O amamos e O
tememos, toda vez que formos falar a respeito dEle, o façamos de forma absolutamente
“reverente”. A Bíblia ensina que Jesus (hb. Yeshua), embora não seja hwhy2 (YHVH),
Adonay (Atos 4:24-30), é o seu filho “unigênito (gr. monogenhV3, João 3:16)” e
“primogênito”, e por isso é participante da divindade do seu Pai, e, por sua absoluta
submissão a Ele tem em Si mesmo a sua autoridade, sendo assim o Seu representante
entre os homens (Isaías 7:14). Certa vez, assisti um estudo sobre os Dez Mandamentos, no
qual se ensinava que quanto mais falamos uma palavra de forma desnecessária, mais
comum ela se torna em nossa boca, e assim ocorre quando um cristão deixa de dar o
devido respeito ao nome bendito de nosso SENHOR e do Seu Messias, e quando “precisa”
falar “em nome de Jesus”, ou seja, “na autoridade de Jesus”, ele fica frustrado, pois sua
autoridade como servo esvaiu-se.
O que se vê nos dias atuais? Uma grande irreverência, falta de temor por parte
daqueles que se consideram “discípulos” do Senhor Jesus. Por exemplo, alguém diz: “... vou
adquirir tal coisa”, “...vou varrer a casa hoje”, “meu filho guarda esse brinquedo...”, etc. Há
problema em dizer tais palavras? Não. O sério problema é que elas são proferidas com o
acréscimo da expressão: “...em nome de Jesus...”, como se fosse uma frase qualquer. Ainda
há o problema de irmãos que, se assentam na roda dos escarnecedores, que muitas vezes
em seus “gracejos”, “piadas”, envolvem menções ao nome de Deus, o Messias, ou mesmo
das Escrituras em geral. “Isso é pecado”! O apóstolo Paulo diz na sua 2ª carta a Timóteo:
“Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os
seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor” (2:19), dando a
entender que o Senhor sonda a igreja e reconhece aqueles que são realmente Seus, pelo
fato de eles, por temor, honrarem Seu nome separando-se do pecado. Na verdade o
apóstolo está apenas confirmando as Escrituras, que já afirmavam que o Eterno é
permanentemente atento ao que falamos entre nós: “Então aqueles que temeram ao
SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um
memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se
lembraram do Seu Nome. E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão
para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve” (Malaquias
3:16,17). Não é apenas na vida pessoal, no falar uns com os outros, que isso ocorre, mas
com certeza esse é um dos fatores que levam grande maioria dos cristãos à perda de sua
autoridade como Embaixadores de Cristo, sal da terra, luz do mundo, e os impossibilita de
exercer autoridade sobre o inimigo, ou mesmo sobre o pecado. Essa falta de zelo pelo
Nome, mostra que a pessoa está realmente com seu coração longe de Deus (Isaías 29:13),
e ela sente como se Ele estivesse distante, ignorando o que acontece na sua vida pessoal, e
esse sentimento faz com que ela não se esforce tanto em resistir em momentos de

2. No Sh'má, em Dt 6:4 (“Sh'ma Israel, YHVH (Adonay) Eloheinu, YHVH (Adonay) Echad”. - “Ouve Israel:
Adonai é nosso Deus, Adonai é um”), o Tanach (Antigo Testamento) afirma enfaticamente que “Adonai é um”,
por isso, o Sh'má (“Ouve”) é considerado a T'filah mais importante no judaísmo. Eu, particularmente, gosto
de considerar o texto de 1 Timóteo 2:5, como o Sh'má na B'rit Hadashá (Novo testamento), onde lemos:
“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, ou seja, é uma
confirmação da grande confissão de fé monoteísta judaica, seguida da indicação de que apenas Jesus, o filho
encarnado, é o mediador pelo qual podemos chegar ao DEUS Vivo, o Eterno, o Rei do Universo. BENDITO
SEJA O NOME DO SEU GLORIOSO REINO POR TODA A ETERNIDADE. Amen.
3. “Monoguenes” -Segundo alguns estudiosos das línguas originais: “o único gerado com a mesma
essência, natureza”. No caso, o único gerado, que herda a natureza divina, de seu Pai.
tentação ao pecado.
Mas será que essa irreverência se detém apenas nas relações pessoais? Infelizmente
não. A temos visto com muita freqüência nos púlpitos. Pregadores acostumaram-se a usar
expressões como: “o Senhor está me mandando dizer...” . As minhas perguntas a esses
“supostos” pregadores da Verdade seriam: Cem por cento das vezes que você “afirma” que
“o Senhor está mandando” dizer alguma coisa, é realmente Ele? Você falaria da mesma
forma se pudesse vê-lO sentado a seu lado no altar? E ainda: Qual o seu nível de
comprometimento com a Palavra de Deus? Ele realmente “assinaria embaixo” daquilo que
você diz em Seu nome?
Outros ousam mencionar que “Deus vai fazer, esta noite...”, ...um rebuliço, ...um
derramamento poderoso do Seu Espírito, ...muitas curas, etc, e o interessante é que
geralmente nada acontece. Mas várias vezes o seu propósito é alcançado: ver o povo
emocionado, eufórico, faltando apenas dar uma calorosa salva de palmas ao “grande
pregador da noite”.
Claro que nem todos os pregadores utilizam esse tipo de artifício quando “querem”
dizer alguma coisa, e se chegarem a dizer tais palavras é porque, sabem que de fato estão
recebendo uma revelação direta de Adonai, por meio de Seu Ruach HaKodesh (Espírito
Santo – Atos 4:25). Portanto, cremos que Deus, o Eterno, tem nesta Terra homens que lhe
são sujeitos e temem profundamente o Seu Nome, e por essa reverência que evidenciam
de forma prática, são usados como verdadeiros profetas neste tempo.
O apóstolo Paulo (hb. Shaul), frequentemente ressalta o valor de manter-se uma boa
consciência. Ele expressa este sentimento em 2 Coríntios 2:17, dizendo que quando falava
de Deus, o fazia sabendo estar em Sua presença, enquanto outros, na época, o faziam de
forma irresponsável. Paulo chega a chamá-los de “falsificadores da Palavra de Deus”.
Será que muitas coisas não seriam melhores no cenário evangélico se os queridos
irmãos que exercem o ministério da Palavra se preocupassem em simplesmente seguir o
exemplo deixado por Jesus, que disse: “Pois não falei por mim mesmo, mas o Pai que me
enviou me ordenou o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é a vida eterna.
Portanto, o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou dizer” (João 12:49, 50).
Embora agora nossa sabedoria seja limitada, creio que um dia compreenderemos
plenamente a que a Bíblia se refere quando afirma que o Senhor Jesus é a “Palavra” (ou
“Verbo”, gr. lovgoV). Mas se Ele é a Palavra, como podemos fazer uso da Palavra? Não seria
mais conveniente que a Palavra nos usasse? Será que muitas de nossas preocupações
como pregadores não seriam resolvidas se nos preocupássemos simplesmente em ser um
canal aberto para que Ele transmita Sua mensagem através de nós? Pregamos para gerar fé
nos ouvintes (ou pelo menos este deveria ser o nosso propósito). Mas confiamos
realmente no Senhor a quem queremos levar a fé das pessoas? Cremos de fato nEle? É
bastante interessante a maneira como David H. Stern, em sua tradução do grego no “Novo
Testamento Judaico”, e no “Comentário Judaico do Novo Testamento”, freqüentemente usa
a expressão “confiança” quando normalmente se traduz “fé” (gr. pistiV, que pode ser
usado no sentido de confiança), pois hoje a palavra crer se tornou comum, com um
sentido muito vago. Acontece que todos tem alguma fé, que pode ser direcionada a
qualquer dos milhões de deuses e religiões que os homens tem criado para si, assim o
sentido de crer vulgarizou-se. Hoje, por exemplo, as pessoas “crêem” que um político
quando eleito cumprirá suas promessas de campanha, no entanto, não confiam. No
contexto bíblico, crer pressupõe confiança, e vemos isso claramente em Hebreus 11:1,
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”4..
Portanto, se um pregador crê em Deus, por que não se lança aos seus cuidados quando
tem de repartir uma mensagem com a Igreja? Talvez seja pelo fato de ele ainda não confiar
inteiramente no Deus da Palavra. E vem a pergunta: Como confiar em alguém que não
conhecemos? Infelizmente o que falta é conhecimento de Deus (Oséias 4:6; 6:6;
Malaquias 2:7). Podemos entender que: “Não confiam, porque não O conhecem; não
conhecem, porque não temem; não temem, porque seu amor está em outras coisas,
coisas estas que assumem os primeiros lugares na lista pessoal de prioridades”.
Reverência a Deus no procedimento diário
A grande questão é que “amar”, “temer” e “conhecer” a Deus, quando presentes em
nossas vidas faz com que vivamos uma plenitude de sua presença, de forma que assim,
passamos a experimentar o que é de fato ser sacrifício vivo, santo e agradável a Ele. Não
mais seremos conformados com o sistema mundano, pecaminoso, pois nossa mente
passará por uma transformação radical, segundo a vontade de Deus (Romanos 12:1,2). Pois
é impossível desfrutar uma tal presença de Deus, sem se tornar participante de Sua
santidade. Disse o Senhor Jesus: “Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou
sozinho, pois sempre faço o que lhe agrada”(João 8:29). Significa que a gloriosa presença
do Eterno estará conosco porque nossas atitudes estarão sujeitas a Ele, e do Seu inteiro
agrado. E Ele terá prazer em nós porque nosso prazer estará nEle, nossa meditação estará
nEle, e Sua Palavra finalmente dominará nossas ações.
Talvez alguém faça a grande pergunta: “Como?” E para quem tenha tal dúvida, a
resposta é bem simples: Oração e Palavra. Orar quando? Sempre. Meditar na Palavra de
Deus quando? Sempre.
Falamos a pouco que “é impossível desfrutar uma tal presença de Deus, sem se tornar
participante de Sua santidade”. Para alguns esta frase é um problema pois dizem: “Eu não
sou SANTO, só Deus é SANTO”. Mas não o dizem com o objetivo de exaltar a santidade
dEle. Porque se assim fosse honrariam a Sua palavra quando diz: “Sejam santos porque eu,
o SENHOR, o Deus de vocês, sou santo” (Levítico 19:2). Dizem, porque conformam-se,
acomodam-se na condição de “homem pecador”. João, de fato, escreveu em 1 João 1:8-10
que qualquer que disser que não peca, mente, mas se refere a pecar eventualmente, sem
intenção, por um impulso, seguindo imediatamente o arrependimento pois o seu desejo é
agradar a Deus. Um pouco depois, no capítulo 3:8-9, diz que “Todo aquele que é nascido
de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; esse
não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (ARA). Jamais o crente pode admitir
viver submetido a uma condição de pecado, ou seja, a prática habitual do pecado, pois se
isso vier a ocorrer deixará de ser “santo”. Ser “santo” significa literalmente ser “separado
para Deus”, separado do mundo, do pecado. Significa que quando o crente admite
(acomoda-se) viver em uma condição pecaminosa, dizendo “eu não sou santo”, “só Deus é
santo”, “só Jesus é santo”, está dizendo: “EU NÃO PERTENÇO A ELE”, ou seja, estará

4.Segundo o Novo Testamento Judaico: “A confiança é a certeza do que esperamos, convencidos das coisas
que não vemos”.
perdendo os direitos de filho, de herdeiro.
Na Primeira Aliança, o Eterno, diversas vezes ordenou ao seu povo que fosse santo (p.
ex. Levítico 11:44; 19:2; 20:7; 20:16; 21:6, etc), mas sabia que o homem nunca poderia,
por seus próprios esforços tornar-se santo, não conseguiria cumprir todos os mitzvot, isto
é, mandamentos, que a Torah ordenava. Um dos propósitos da Lei era mostrar o pecado
(Romanos 7:7-10) e a impossibilidade de o homem santificar-se, cumprindo ordenanças
por esforço próprio (Efésios 2:8,9). Quando alguém pecava tinha de trazer um animal sem
defeito, de sua propriedade, que literalmente morria em seu lugar. Mas a consciência do
homem não era purificada, e sua concupiscência (o desejo desenfreado de pecar) não era
aplacada definitivamente. Quanto mais a Lei de Deus dizia “não faça”, mais crescia no
interior a vontade de transgredir. “Pois como pode um animal, mesmo sem defeito físico,
que não tem a mínima noção de o que é pecado, morrer no lugar de um homem
pecador?” Esta era a grande pergunta que ecoava no coração humano. O escritor da Carta
aos Hebreus, no capítulo 10, torna isso muito claro quando afirma que “A Lei traz apenas
uma sombra dos benefícios que hão de vir, e não a sua realidade. Por isso ela nunca
consegue, mediante os mesmos sacrifícios... aperfeiçoar os que se aproximam para
adorar. Se pudesse fazê-lo, não deixariam de ser oferecidos? Pois os adoradores, tendo sido
purificados uma vez por todas, não mais se sentiriam culpados de seus pecados. Contudo,
esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, pois é impossível que o sangue
de touros e bodes tire pecados” (v.1-4).
Quando o Senhor Jesus surge no cenário judaico há cerca de dois mil anos atrás, e
depara-se com João Batista (João, o que batiza, ou o que imerge), este, imediatamente
brada: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29), cumprindo
a profecia de Isaías capítulo 53. Portanto, agora, na Nova Aliança, o grande problema é
solucionado. Um homem vive durante trinta e três anos na Terra, sem pecar uma só vez,
embora tenha sido tentado muitas vezes (Hebreus 4:15). Então é preso, e sentenciado a
morrer no lugar de um dos mais temidos criminosos da época, Barrabás. É fácil então
perceber que Ele não morreu Sua própria morte, nem mesmo a de Barrabás, mas a morte
de todos os pecadores. Quando cremos dessa forma, morremos com Ele. E estando mortos
para o pecado, podemos ressuscitar com o Messias, para então, não mais vivermos para
nós mesmos, mas para Ele (2 Coríntios 5:14,15). Nos tornamos verdadeiramente nascidos
de Deus, novas criaturas (2Coríntios 5:17), “criados em Cristo Jesus para as boas obras”
(Efésios 2:10). E quando confiamos nessa verdade somos selados com o Espírito do Deus
vivo (Efésios 1:13), que passa a fazer morada em nosso espírito, a fim de desenvolver em
nós um caráter segundo a vontade do Eterno.
Pedro, na primeira carta, escreve: “Portanto, estejam com a mente preparada,
prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será
dada quando Jesus Cristo for revelado. Como filhos obedientes, não se deixem amoldar
pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo
aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está
escrito: Sejam santos, porque eu sou santo. Uma vez que vocês chamam Pai aquele que
julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada
terrena de vocês. Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata
ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus
antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e
sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em
favor de vocês” (1:13-20).
Se na Primeira Aliança, era dever do homem buscar viver uma vida em santidade,
muito mais agora, que somos livres do jugo do pecado, que o Espírito Santo e Santificador
do Deus Vivo habita em nós. “Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão
debaixo da Lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:14).
Isso significa que PODEMOS SIM SER SANTOS PARA DEUS, REVERENTES em Sua
presença. Podemos decidir não mais obedecer ao pecado, e viver um real e constante culto
a Deus. Então, em breve, o Deus de paz esmagará a Satanás debaixo dos nossos pés.
Aleluia!

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