1) Freud e Jung desenvolveram teorias da personalidade que enfatizam a influência do inconsciente, porém divergiram em pontos como a importância dos mitos e fenômenos ocultos; 2) Ambos propuseram conceitos-chave como inconsciente, defesas psíquicas e fases de desenvolvimento, porém Jung via a psique de forma mais ampla e enfatizou o inconsciente coletivo; 3) Enquanto Freud via a libido apenas como sexual, Jung considerava toda energia psíquica motivadora do comportamento.
1) Freud e Jung desenvolveram teorias da personalidade que enfatizam a influência do inconsciente, porém divergiram em pontos como a importância dos mitos e fenômenos ocultos; 2) Ambos propuseram conceitos-chave como inconsciente, defesas psíquicas e fases de desenvolvimento, porém Jung via a psique de forma mais ampla e enfatizou o inconsciente coletivo; 3) Enquanto Freud via a libido apenas como sexual, Jung considerava toda energia psíquica motivadora do comportamento.
1) Freud e Jung desenvolveram teorias da personalidade que enfatizam a influência do inconsciente, porém divergiram em pontos como a importância dos mitos e fenômenos ocultos; 2) Ambos propuseram conceitos-chave como inconsciente, defesas psíquicas e fases de desenvolvimento, porém Jung via a psique de forma mais ampla e enfatizou o inconsciente coletivo; 3) Enquanto Freud via a libido apenas como sexual, Jung considerava toda energia psíquica motivadora do comportamento.
Acredita que questes da infncia levam e influenciam o resto
da vida do indivduo. Freud e Jung ensinam e aprendem muito juntos, mas por Freud no concordar com a importncia que Jung dava aos mitos, crenas e fenmenos ocultos, se afastam.
pelo acaso. Catarse / Associao Livre: Mtodo freudiano do paciente estar em um div, de costas ao analista, onde instrudo a falar o que passar pela cabea. Consciente, Pr-Consciente, Inconsciente: o Consciente: Cumpre a funo de receber as informaes do meio externo e interno, avalia-las quanto ao tamanho do prazer que causam e armazenar a experincia. Conceito que experimentamos cientes. o Inconsciente: Tem elementos instintivos, que nunca foram conscientes e no so acessveis pela conscincia. Alm dos elementos que foram reprimidos ou censurados, que ficam no inconsciente. Esses elementos afetam a conscincia e a personalidade, mas de forma indireta. o Pr-Consciente: Uma parte do inconsciente que podemos resgatar facilmente, uma parte na borda do inconsciente com o consciente. Age tambm como se fosse uma tampa que barra os desejos do inconsciente que esto pressionados a sarem, que causam sintomas no indivduo. Instintos ou Pulses tm a funo de incitar a ao para satisfao de desejos e necessidades particulares: o Instinto de Morte: Proximidade inconsciente com atos perigosos, fatais; impulso degenerativo, agressivo. o Instinto de vida: Instintos da libido, de sobrevivncia. CATEXIA o esforo psquico para representao de algum objeto ou pessoa.
Estruturas da Personalidade: o Super Ego: Depsito de cdigos morais e condutas, alm das leis morais e ticas da sociedade do indivduo.
o Ego: O contato com a Realidade Externa; Media o certo e
errado, controlando os impulsos e buscando solues mais realistas e menos imediatas; mtodo para manter/proteger a personalidade. o Id: Contm o material que foi considerado improprio pela conscincia; Quase todo feito de Inconsciente. Os Mecanismos de Defesa so os artifcios que tentam bloquear a expresso direta das necessidades instintivas, evitar sintomas como ansiedade ou neuroses: o Represso/Recalcamento: Eliminar do Ego, consciente, episdios traumticos, enviar tudo ao Inconsciente. o Negao: Interpretar uma realidade desagradvel de forma que se transforme em algo inocente, positivo; evitar assimilao de experincias ruins. o Formao Reativa: Mecanismo infantilizado onde o Ego realiza o oposto do desejo, de forma exagerada, de maneira inconsciente. Ex: um dio se transformar em um amor exagerado; uma tristeza ser mostrado como uma alegria forada. o Projeo: Mecanismo onde caractersticas/sentimentos da pessoa, no so admitidos pela prpria, so projetados para algum objeto ou outra pessoa. Pode ser tambm quando a pessoa inveja a situao em que outra pessoa est (Se projeta nela), cria raiva e desejo de agresso contra. o Regresso: Mecanismo onde visualmente se regride a comportamentos infantis para evitar desprazeres e frustaes; evitar alguma situao de forma infantil, evitando doenas psquicas...pois na infncia se tinha toda proteo e a falta de responsabilidades. o Racionalizao: Tentar explicar com a razo, comportamentos que na verdade no so racionais; explicar o inexplicvel. o Deslocamento: Deslocar a ao a algum objeto ameaador ou que causa malefcios, para o que lhe disponvel e positivo. o Sublimao: Focar as energias reprimidas em algo socialmente aceito, energias essas normalmente negativas a princpio. Fases Psicossexuais do Desenvolvimento: o Oral: 0 -> 2 anos. Boca como zona ergena; prazer obtido pela suco; Prevalece o ID; Enquanto alimentada, a criana tambm confortada e acariciada. Ela associa prazer e reduo de tenso alimentao; Pessoas aficionadas em morder, fumantes e/ou as
que comem demais, podem no ter tido uma
maturao psicolgica completa, tm certa fixao na fase psicossexual. Anal: 2 -> 3 anos. nus como zona ergena; comea o controle da esfncter e bexiga; treinamento da higiene por parte externa; gratificao ao defecar; Adultos com fixao parcial na fase anal costumam ser ordenados, contidos e obstinados. Flico: 3 -> 5 anos. Foco nas reas genitais; Fantasias incestuosas; Complexo de dipo e Super Ego, sendo que o Super Ego herdeiro do Complexo de dipo; Se espelha no pai (filho)/me(filha); Ansiedade da castrao nos meninos, nas meninas ela se sentem castradas por faltar algo; Essa ansiedade da menina castrada, pode se transformar: em uma inibio sexual ou neurose, modificao do carter quanto ao complexo de masculinidade, ou a feminilidade comum; por medo da castrao, o menino se espelha no pai para futuramente ter uma mulher parecida com a me, instalando-se o super ego; Fase caracterizada pelo desejo da criana de ir para a cama de seus pais e pelo cime da ateno que seus pais do um ao outro. Latncia: 6 -> 12 anos. Represso da sexualidade infantil; Amnsia relativa s experincias anteriores; Esforo por aquisies afetivas e mentais do ego; Formao do carter. Genital: 12 anos ~. Amadurecimento da identidade sexual; Interesse pelo sexo oposto, heterossexual, ou pelo mesmo (invertido para Freud).
Jung e a Teoria Analtica:
Foca seus estudos na sade psquica, nas crenas humanas,
mitologias e fatores ocultos. Discorda e vai contra a ideia freudiana de que tudo tem base sexual. Para ele, existe interao constante entre a conscincia e o inconsciente, e os dois no so sistemas separados, mas dois aspectos de um nico sistema; A Jungiana est interessada no equilbrio entre os dois processos e no aperfeioamento dinmico de seu intercmbio.
Toda a libido tem energia psquica motivadora de
comportamento, no s a libido sexual que Freud considerava. No Complexo de dipo de Freud, existe uma paixo entre o filho e a me...mas para Jung, no existe essa paixo mas sim uma afetividade grande, normal a dade.
Principais Conceitos:
Teste de Associao de Palavras: Com a funo de diagnstico
psiquitrico, o sujeito deve responder a uma lista padro de palavras-estimulo, associar a palavra a outra que desejar; uma demora irregular na resposta indica tenso emocional relacionada a palavra-estimulo. A Psique dividida em dois conceitos: o O Introvertido: Concentra-se em seus prprios sentimentos e pensamentos; Tendncia a introspeco; Planejador e Elaborador de todas as aes; Raro contato com o ambiente externo. o O Extrovertido: Extremo contato com o mundo externo das pessoas; tendncia a ser mais social e consciente do mundo a seu redor; mais espontneo; facilmente dominado pelo exterior e por ideias alheias, apoia mais as ideias dos outros do que confia nas prprias opinies. o IDEAL O EQUILIBRIO ENTRE OS DOIS CONCEITOS. Identificou 4 funes psicolgicas fundamentais: Pensamento, Sensao, Sentimento, e Intuio. o Sendo que o PENSAMENTO e o SENTIMENTO so maneiras de julgar e tomar decises. O PENSAMENTO relaciona fatores lgicos e objetivos para tomar decises e fazer julgamentos, enquanto o SENTIMENTO usa de valores prprios, valores subjetivos, para julgar e decidir; So funes racionais. o A SENSAO e a INTUIO so as formas de aprender informaes. A SENSAO leva em conta as experincias diretas e percepo de detalhes, considera os fatos concretos e palpveis, j a INTUIO leva em conta experincias passadas, objetivos futuros e os processos inconscientes; So funes irracionais. o A combinao das 4 funes, resulta em uma abordagem equilibrada do mundo! o Quanto mais forte for a funo dominante e sua auxiliar (Pensamento e Intuio, por exemplo), mais inconsciente ser suas opostas (Sentimento e Sensao, no caso). Sendo a mais forte funo nomeada de Primria, a auxiliar a Secundria, a oposta a auxiliar a Terciaria e a mais inconsciente sendo a Quaternria.
Complexos: Fixaes conscientes ou inconscientes; perniciosos
ou teis. Inconsciente Pessoal: Reservatrio dos materiais que foram conscientes, j esquecido ou reprimido. Inconsciente Coletivo: Assume que temos uma herana psicolgica, que inclui materiais psquicos que no so experincias pessoais; nascemos com uma estrutura mental que molda e canaliza os posteriores desenvolvimentos e ganhos do ambiente; universal. Arqutipos: So estruturas psquicas universais do Inconsciente Coletivo; Carregam configuraes histricas; So imagens que em todas as culturas, cada um de sua forma, est presente...por exemplo: Deus, Pai, Me, Heri, etc.; So gravados no inconsciente e expressados em sonhos e fantasias, manifesta-se simbolicamente; As estruturas da personalidade so arqutipos (Ego, Persona, Sombra, Anima e Animus, e o Self); Se parecem com leitos de rios secos, cuja forma determina as caractersticas do rio desde que a agua comea a fluir por eles. Smbolos: so as formas que o inconsciente se expressa, tanto na individual quanto no coletivo, ou imagens mentais, individuais ou coletivas tambm; Quanto mais harmonizado o smbolo com a situao inconsciente, mais intensa ser a resposta evocada, uma resposta emocionalmente carregada. Sonhos tm o papel de equilibrar as influncias externas variadas, filtrando o que nos adequado a personalidade e a individualidade; Qualquer anlise de um sonho precisa levar em conta as atitudes, experincia e formao do sonhador; Um retrato fiel do Inconsciente. Ego: Fornece um sentido de consistncia e direo as nossas vidas conscientes; proteo da personalidade; planejar e analisar nossas experincias; Mediao do Inconsciente com o Consciente. Psique: engloba a personalidade total do indivduo / manter o equilbrio de todos setores mentais. Persona: so os papeis sociais; como nos apresentamos ao mundo; protege a integridade do Ego. Anima e Animus: So as qualidades sexuais, sendo que ANIMA so as qualidades femininas normalmente reprimida nos meninos, e ANIMUS as masculinas que normalmente so reprimidas nas meninas; Jung acreditava que todos nascem com qualidades bissexuais; So qualidades que buscamos mais tarde, na procura da parceira(o); Reflete qualidades da primeira representao do sexo oposto que temos; Qualidades de ANIMA comuns so aquelas inerentes as figuras histricas/mitolgicas: fraternidade, cuidado/proteo, seduo, sensibilidade.
Qualidades de ANIMUS comuns as figuras
histricas/mitolgicas: segurana, valentia, coragem, paixo, ira. Quando a pessoa est esclarecida e ciente de sua ANIMA/ANIMUS, ela torna-se uma pessoa mais leve, mais tranquila de sua condio por no ter que reprimir essas qualidades em suas propores. Sombra: o ncleo do material reprimido da conscincia; Inclui tendncias, desejos e experincias que so rejeitadas pelo individuo por serem incompatveis com sua Persona e contrrias aos padres e ideais sociais em que est incluso; Representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e tambm aquilo que negligenciamos, por isso comum o indivduo projetar essas caractersticas indesejveis nos outros ou ento, deixar-se dominar pela sombra; Inverso do Self. Self: Considerado o arqutipo central, seria o conjunto de processos inconscientes que formam a personalidade em si; Nossa essncia, a totalidade...A motivao primeira de cada um, a individuao.