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ETEC-PG

ETEC-
CONTABILIDADE

SISTEMA DE CONTAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
PROFº. RENATO
3º MÓDULO DE CONTABILIDADE

PRAIA GRANDE/2010
É o sistema que registra os recebimentos,
pagamentos e despesas orçamentárias e extra-
orçamentárias, bem como as contas que
compõem o ativo e o passivo financeiro.
Registra, ainda, o encerramento ao final de cada
ano das contas orçamentárias de RECEITAS e
DESPESAS com a respectiva transferência ao
sistema patrimonial para a apuração do
resultado econômico do exercício. A fonte
alimentadora do sistema financeiro é o caixa,
que movimenta a entrada e a saída de
numerário.
 OBTER – Receitas Públicas;

 CRIAR – Crédito Público (endividamento);

 PLANEJAR E GERIR – Orçamento


Público;

 DESPENDER – Despesa Pública.


A formação do sistema financeiro
teve seu início com a vinda da Família
Real portuguesa, em 1810, quando foi
criado o Banco do Brasil. Com o tempo
novas instituições foram surgindo,
como a Inspetoria Geral dos Bancos
(1920), a Câmara de Compensação do
Rio de Janeiro (1921) e de São Paulo
(1932).
 Conselho Monetário Nacional (CMN)

 Banco Central do Brasil (BACEN)

 Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico e Social (BNDES)
É a soma de ingressos,
impostos, taxas, contribuições e
outras fontes de Recursos,
arrecadados para atender às
despesas públicas. É dividida em
dois grandes grupos: Receitas
Orçamentárias e Receitas Extra-
Orçamentárias.
São aquelas que integram o
orçamento público. São os tributos, as
rendas, as transferências, as alienações, os
retornos de empréstimos e as operações
de créditos por prazo superior a doze
meses.
Classificam-se as receitas
orçamentárias em duas categorias
econômicas: RECEITAS CORRENTES e
RECEITAS DE CAPITAL.
São receitas que apenas aumentam o
patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que
se esgotam dentro do período anual. São os
casos, por exemplo, das receitas dos impostos
que, por se extinguirem no decurso da execução
orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas
todos os anos. A arrecadação das receitas deste
grupo depende de autorização legislativa que é a
própria Lei Orçamentária. Realizam-se estas
receitas pela execução do orçamento.
 RECEITAS CORRENTES

• Receita Tributária
• Receita de Contribuições
• Receita Patrimonial
• Receita Agropecuária
• Receita Industrial
• Receita de Serviços
• Receita Transferência Corrente
• Outras Receitas Correntes
São aquelas que alteram o
patrimônio duradouro do Estado,
como, por exemplo, aquelas
provenientes da observância de um
período ou do produto de um
empréstimo contraído pelo Estado a
longo prazo.
 RECEITAS DE CAPITAL

• Receita com Operações de Créditos


• Receita com Alienação de Bens
• Receita com Amortização de
Empréstimos
• Receita com Transferência de Capital
• Outras Receitas de Capital
É aquela que não integra o orçamento
público. É classificada em contas financeiras
adequadas, existentes no plano de contas da
entidade.
A arrecadação das receitas extra-
orçamentárias não depende de autorização
legislativa, sua realização não se vincula à
execução do orçamento, nem constitui renda do
Estado, que é apenas depositário desses valores.
 LANÇAMENTO

 ARRECADAÇÃO

 RECOLHIMENTO
Os créditos não lançados e não
arrecadados até o último dia do
exercício financeiro a que
pertencem constituirão receita no
exercício em que forem
arrecadados.
É a aplicação (em dinheiro) de recursos do
Estado para custear os serviços de ordem pública
ou para investir no próprio desenvolvimento
econômico do Estado.
São desdobradas em duas categorias
econômicas: Despesas Orçamentárias e Despesas
Extra-Orçamentárias.
As despesas públicas devem ser
autorizadas pelo Poder legislativo, através do ato
administrativo chamado orçamento público.
Exceção são as chamadas despesas extra-
orçamentárias.
São aquelas que dependem de
autorização legislativa para ser realizada e que
não pode ser efetivada sem a existência de
crédito orçamentário que a corresponda
suficientemente.
Classificam-se em duas categorias
econômicas:

 DESPESAS CORRENTES

 DESPESAS DE CAPITAL
• DESPESAS DE CUSTEIO: destinadas à manutenção dos
serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual, e
correspondem entre outros gastos, os com pessoal, material de
consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de
conservação e adaptação de bens imóveis;

• TRANSFERÊNCIAS CORRENTES: são despesas que não


correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por
parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte
seja transferências correntes. Dividem-se em:
o Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio
de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou
cultural, desde que sem fins lucrativos;
o Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de
custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial,
agrícola ou pastoril.
• DESPESAS DE INVESTIMENTOS: despesas necessárias ao planejamento e
execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de
caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis
considerados necessários à execução de tais obras;

• INVERSÕES FINANCEIRAS: são despesas com aquisição de imóveis, bens


de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já
constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital),
constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras
(inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem
a troca de dinheiro por bens.

• TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL: transferência de numerário a entidades


para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas
despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública. Podem ser:
o Auxílios: se derivadas da lei orçamentária;
o Contribuições: derivadas de lei posterior à lei orçamentária.
São os pagamentos que não dependem de
autorização legislativa, ou seja, não integram o
orçamento público. Se resumem a devolução de
valores arrecadados sob título de receitas extra-
orçamentárias.
São despesas provenientes de cauções,
fianças, depósitos para garantia de instância,
consignações em folha de pagamento a favor de
terceiros, retenções na fonte, salários não
reclamados, operações de crédito a curto prazo e
outras assemelhadas.
 EMPENHO

 LIQUIDAÇÃO

 PAGAMENTO
São as despesas empenhadas mas
não pagas até o último dia do exercício
financeiro (também chamada resíduos
passivos), devendo ser distinguidas as
depesas processadas (liquidadas) das
não processadas (ainda não
liquidadas).
Considerando-se que o produto do
sistema financeiro é o Balanço Financeiro
Público, deveremos observar o seguinte
formato expresso no artigo 103 da Lei 4.320-64:

"O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a


despesa orçamentária, bem como os recebimentos e
os pagamentos de natureza extra-orçamentária,
conjugados com os saldos em espécie provenientes
do exercício anterior, e os que se transferem para o
exercício seguinte“.
Sistema
Financeiro

Receitas Despesas

Receita Receita Extra Receita Receita Extra


Orçamentária Orçamentária Orçamentária Orçamentária

Resultado
Financeiro
Lei 4.320 de 17 de março de 1964

“Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle
dos orçamentos e balanços da União,
dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal”
Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal é um sistema contábil que tem por
finalidade realizar todo o processamento, controle e execução
orçamentária, financeira e patrimonial do governo federal
brasileiro.
O sistema foi desenvolvido pelo Serviço Federal de
Processamento de Dados - (SERPRO). Foi implantado
oficialmente no ano de 1987. Até o ano de 1986 o governo
federal convivia com uma série de problemas de natureza
administrativa inviabilizando a correta aplicação dos
recursos públicos.
Uma das principais vantagens do Siafi é a
descentralização da entrada, consulta, execução
orçamentária, financeira e patrimonial da União, isto com a
supervisão do Tesouro Nacional.
 JUND, Sergio. Administração, Orçamento e
Contabilidade Pública. 3ª ed – Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.

 SILVA, Lino Martins da. Contabilidade


Governamental: um enfoque administrativo. 7ª ed –
São Paulo: Atlas, 2008.

 www.tesouro.fazenda.gov.br
Bruna dos Santos Fontes nº 04

Kátia Albertí Pereira nº 13

Selma Lima da Silva nº 21

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