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G1 – Segunda Nota:
Seminários Temáticos (temas já desenvolvidos pelo professor em aula, sem entrega de
trabalho escrito, conhecimento de todo o tema por cada participante, com base teórica).
Os grupos serão definidos na segunda aula. Serão 06 grupos com 11 participantes cada. Os
temas estão dispostos no cronograma de aula.
Segunda nota do G1.
Grupo 01: 09/11 Histórico do Sindicalismo
Grupo 02: 09/11 Liberdade Sindical
Grupo 03: 16/11 Organização Sindical Brasileira
Grupo 04: 16/11 – 20h15 Negociação Coletiva do Trabalho
Grupo 05: 23/11 Dissídio Coletivo
Grupo 06: 23/11 Greve e Lock-Out
14/09/2009
CONCEITO DE SINDICATO
Conceito
O sindicato é uma associação que reúne pessoas de um mesmo segmento econômico ou
trabalhista. Por exemplo, existem sindicatos de trabalhadores (carteiros, metalúrgicos,
professores, médicos, etc) e também de empresários (conhecidos como sindicatos patronais).
Os sindicatos têm como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais,
sociais e políticos dos seus associados. São também dedicados aos estudos da área onde
atuam e realizam atividades (palestras, reuniões, cursos) voltadas para o aperfeiçoamento
profissional dos associados.
Os sindicatos de trabalhadores também são responsáveis pela organização de greves e
manifestações voltadas para a melhoria salarial e das condições de trabalha da categoria.
No Brasil, existem também as chamadas centrais sindicais que reúnem sindicatos de diversas
categorias. As principais são: CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical.
Os sindicatos são mantidos, principalmente, pelas contribuições sindicais pagas pelos
trabalhadores associados.
Os sindicatos começaram a ser organizados durante a Revolução Industrial na Inglaterra
(século XVIII). No começo, as associações eram chamadas de trade unions.
Artigos 511, CLT
É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação de seus interesses econômicos
ou profissionais de todos os que, como empregadores, agentes ou trabalhadores autônomos,
ou profissionais liberais, exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou
atividade ou profissões similares ou conexas.
§ 1º
A solidariedade de interesses econômico dos que empreendem atividades
idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se
domina categoria econômica.
§ 2º
A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em
comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em
atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social
elementar compreendida como categoria profissional.
§ 3º
Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que
exerçam profissões ou função diferenciadas por força de estatuto
profissional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares.
§ 4º
Os limites de identidade, similaridade ou conexidade fixam as dimensões
dentro das quais a categoria econômica ou profissional é homogênea e a
associação é natural.
Existindo um grupo de uma atividade profissional específica, pode-se formar um sindicato. Este
é formado por um grupo de trabalhadores de uma mesma profissão para a defesa dos
interesses da classe. Será, então, uma associação de pessoas físicas ou jurídicas, pois existem
também os sindicatos de empregadores. Ou seja, sindicato é “a associação de pessoas físicas
ou jurídicas que têm atividades econômicas ou profissionais, visando à defesa dos interesses
coletivos e individuais de seus membros ou da categoria” (Prof. Sérgio Pinto Martins). Nessas
condições, o sindicato nasce como órgão de luta de classe, coordenando e defendendo os
interesses gerais da categoria que representa.
1. Distinção
2. Hipóteses
3. Brasil
Associação de Direito Privado
21/09/2009
FUNÇÕES DO SINDICATO
Na opinião de Amauri Mascaro Nascimento, ao sindicato devem ser garantidos os meios para o
desenvolvimento da sua ação destinada a atingir os fins para os quais foi constituído. "De nada
adiantaria a lei garantir a existência de sindicatos e negar os meios para que as suas funções
pudessem ser cumpridas".
Não bastaria, portanto, admitir a sua organização e gestão independentes, haveria, sobretudo,
de imputar-lhes o monopólio de determinadas funções e atividades que só aos sindicatos são
facultadas, portanto, verdadeiras prerrogativas funcionais que a nenhuma outra entidade seria
permitido.
A própria Constituição Federal de 1988 garantiu, nos incisos I e III, do artigo 8º, a liberdade
sindical combinada com a proibição de que o sindicato sofra com a interferência estatal.
Conferiu, outrossim, à entidade sindical, a incumbência única de representar e falar em nome
da categoria econômica ou profissional.
Revestidas do dever/poder funcional de atuar em favor da categoria, ressalvadas as limitações
territoriais impostas pela lei, coube às entidades sindicais se posicionarem de forma
independente e firme diante dos interesses dos representados.
Aos adversos, nenhuma outra alternativa senão submeter-se à representação compulsória das
entidades sindicais, forçando as negociações e a pacificação dos conflitos oriundos das
relações de trabalho.
Ao contrário de críticas preconceituosas e descabidas e que só revelam o imenso
desconhecimento da filosofia do instituto, a outorga de prerrogativas funcionais
exclusivamente aos sindicatos acaba mesmo por facilitar a organização das relações
trabalhistas, sociais, políticas e econômicas, posto que deixar as relações conflituosas a cargo
das próprias partes, sem um ente a homogeneizar os interesses e idéias, seria anarquizar os
conflitos a ponto de impedir a sua pacificação.
A doutrina diverge quanto à indicação de quais seriam as funções sindicais. Amauri Mascaro
Nascimento assevera que, ao sindicato, são reservadas as funções de representação, a
negocial, a assistencial, a parafiscal e a política. Octavio Bueno Magano dispõe a função de
representação como "poder"; poder de representação, regulamentar, tributário, assistencial e
ético.
Mauricio Godinho Delgado, em recente obra, igualou funções e prerrogativas sindicais,
elencando a função de representação, esta subdividida em privada, administrativa, pública e
judicial; função negocial, função assistencial, admitindo, ainda, as funções políticas e
econômicas.
1. Negocial
A função negocial decorre da necessidade dos entes em conflito propugnarem o diálogo com
os empregadores e/ou sindicatos empresariais, ou vice-versa, com vistas à celebração dos
diplomas negociais coletivos, até como prerrogativa exclusiva das entidades sindicais no
sistema jurídico brasileiro (art. 8º, VI, CF/88).
No entendimento de Montoya Melgar, citado por Amauri Mascaro Nascimento, "a função
negocial é a principal. Opina, outrossim, que talvez isso ocorra porque a negociação prevaleça
nos sistemas nacionais em que a lei ocupa espaço menor e se valoriza a autonomia coletiva
para a instauração de vínculos jurídicos".
A própria Convenção nº 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) incentiva a atuação
negocial dos sindicatos, "como instrumento de paz social e de grande utilidade técnica jurídica
que permite às próprias partes de uma disputa trabalhista a escolha das normas a serem
observadas para a composição dos seus conflitos".
O art. 611 combinado com a alínea "b", do art. 513, ambos da Consolidação das Leis do
Trabalho, dispõem, ainda, que os acordos e convenções coletivas de trabalho, desde que
formalizados por sindicatos, são imediatamente aplicáveis como verdadeiras fontes de direito
positivo.
A negociação coletiva se apresenta como alternativa ao direito do trabalho estatal, criando
uma oportunidade para que as partes envolvidas: empregados e empregadores diminuam os
conflitos existentes e ao mesmo tempo encontrem uma solução para o capital e o trabalho.
A Constituição Federal de 1988 lançou as "sementes da modernidade" no campo do Direito do
Trabalho brasileiro, afastando a asfixiante tutela do Estado e abrindo largas margens ao
entendimento direto entre empregados e empregadores, antes confinados em um campo
estreito, tamanha a rigidez e a amplitude de normas de ordem pública que delimitavam todos
os passos no campo negocial.
Certo, portanto, nada obstante as retrógradas e oportunistas resistências, que o entendimento
direto entre empregados e empregadores, para que possam adotar as normas de convivência
que assegurem a paz social, com grande poder de adaptação às peculiaridades de cada época,
atendem melhor aos interesses das partes e de cada conjuntura.
A negociação coletiva, portanto, tem sido considerado o melhor sistema para solucionar os
problemas que, freqüentemente, surgem entre o capital e o trabalho, não apenas para fixar
salários e estabelecer condições laborais, mas, também, para regular todos os aspectos que
envolvam questões entre empregador e empregado, ou mesmo os seus entes de
representação.
2. Representação
A principal função (e prerrogativa) dos sindicatos é a de representação, no sentido amplo, de
suas bases trabalhistas. "O sindicato organiza-se para falar e agir em nome de sua categoria;
para defender seus interesses no plano da relação de trabalho e, até mesmo, em plano social
mais largo".
Acolhendo a interessante subdivisão proposta por Maurício Godinho Delgado, a função
representativa, lato sensu, abrangeria inúmeras dimensões. A privada, em que o sindicato
coloca-se em diálogo ou confronto com os empregadores, em vista dos interesses coletivos da
categoria. A administrativa, pela qual o sindicato busca relacionar-se com o Estado, visando a
solução de problemas trabalhistas em sua área de atuação. A pública, em que ele tenta
dialogar com a sociedade civil, na procura de suporte para as suas ações e teses laborativas. A
judicial, em que atua o sindicato também na defesa dos interesses da categoria ou de seus
filiados. Esta se faz pelos meios processuais existentes, ou pela atuação direta em favor dos
membros da categoria, ainda que não associados, como sujeito coletivo próprio, tal como se
passa nos dissídios coletivos e casos de substituição processual (art. 8º, III, CF/88), ou mesmo
por mandato em favor dos trabalhadores (ações individuais ou plúrimas).
O inciso III, do art. 8º, da Constituição Federal, faculta ao sindicato representar os direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria em questões judiciais e administrativas, sob o
manto da substituição processual, sendo que o Supremo Tribunal Federal vem emprestando ao
referido dispositivo ampla aplicabilidade sob o entendimento de que ele não carece de
regulamentação infraconstitucional.
A substituição processual, inovação trazida pela Carta Magna de 1988, é objeto de raivosos
debates na doutrina. Relevante transcrever o sempre pertinente posicionamento de Arion
Sayão Romita, citado por Cláudio Rodrigues Morales, ao dizer que "não vem ao caso indagar,
em conseqüência, se o sindicato está autorizado por lei para agir. Autorizado está ele, sempre,
e não mediante previsão específica, em cada caso. E independentemente de outorga de
poderes por parte dos interessados (não ‘substituídos’), associados ou não, já que no direito
brasileiro (ao contrário do que ocorre em outros ordenamentos jurídicos) o sindicato é portador
do interesse da categoria e não apenas de seus associados".
Amauri Mascaro Nascimento desdobra a função de representação em dois grupos: o coletivo e
o individual. Diz que no plano coletivo, o sindicato representa grupos, nas suas relações com os
outros órgãos e grupos sendo essa a sua natural atribuição. Assim, quer perante o estado, quer
perante os empregadores ou outros órgãos, cabe ao sindicato atuar como intérprete das
pretensões do grupo à frente do qual se põe e cujas reivindicações e posições encaminhará.
Não só no nível coletivo, mas, também, no individual, o sindicato cumpre funções
representativas, com maiores ou menores limitações: participando de processos judiciais,
pratica atos homologatórios de rescisões contratuais, etc.
3. Assistencial
A função assistencial, que se consiste na prestação de serviços a seus associados ou, de modo
extensivo, em alguns casos, a todos os membros da categoria. Trata-se, ilustrativamente, de
serviços educacionais, médicos, jurídicos e diversos outros. A disposição do art. 514 da CLT
impõe os mencionados serviços como deveres das instituições sindicais, sendo que a
referência legal mencionada não foi recepcionada pela CF de 1988, pois não se tratam os
mencionados serviços propriamente em funções, mas meras prerrogativas sindicais. Ainda,
dentro da função assistencial, encontramos a própria assistência "administrativa" nas
homologações das rescisões contratuais.
Para Amauri Mascaro Nascimento, são atribuições impróprias, que desviam o sindicato do seu
papel principal e que devem ser exercidas pelo Estado.
Respeitado o posicionamento quase que majoritário da doutrina e que se alia ao tratado no
parágrafo anterior, ouso acreditar que a função assistencial mencionada equivocadamente
pela legislação, pode até ser inútil e inconveniente, mas a função não é de todo atacável. A
entidade sindical, enquanto associação profissional ou de categoria tende a reunir pessoas
com interesses comuns, nem sempre voltados exclusivamente à belicosa relação com os seus
empregadores ou vice-versa. Neste contexto, tendo esta natureza aglutinadora, é
perfeitamente compreensível que ofereça um plano de assistência médica, odontológica ou
seguro de vida em grupo e que disponibilize uma colônia de férias aos seus associados para
que relaxem depois de um período de estafante trabalho. É certo que estes benefícios quando
oferecidos coletivamente tendem a minorar os seus preços, pois outorgam grande poder de
negociação ao grupo. Comumente os grandes sindicatos oferecem estes tipos de serviços aos
seus associados, podendo ainda incrementa-los com outros tão úteis aos seus membros.
Não acreditamos que em vista da atuação criativa do sindicato e o incremento de seus
"serviços", a entidade vá subverter as demais funções de defesa e de representação dos
interesses da classe.
É certo que em um regime de unicidade sindical, sindicato por categoria e contribuição
compulsória, cujo aliciamento (no bom sentido) de associados é absolutamente desnecessário,
algumas entidades se vejam absolutamente desobrigadas de inovar e oferecer benefícios aos
seus membros. As grandes entidades, por sua vez, talvez sentindo a maré de reforma sindical
em curso, em face da qual os grandes doutrinadores rogam pelo fim dos últimos ranços de
intervencionismo estatal, procurem o rompimento de paradigmas anacrônicos e ofereçam
verdadeiros benefícios aos seus filiados, como por exemplo, as cooperativas de crédito,
cooperativas de consumo, convênios médicos, odontológicos e jurídicos, convênios diversos
para obtenção de descontos, farmácias próprias, serviços de recolocação profissional,
treinamentos e cursos diversos (requalificação profissional) e até fundos de previdência
privada.
O argumento de que o sindicato não poderia assumir o papel do Estado é impertinente, pois o
Estado há muito tempo não vem exercendo as funções assistenciais, sendo de inequívoca
utilidade a atuação da entidade sindical nas questões mencionadas.
4. Arrecadação
5. Política
6. Ética
O SINDICALISMO E A OIT
1.Tratado de Versailles
2. DHDH
3. Fontes Formais Internacionais (Principais)
3.1. Conv. 11 (1921) – Assoc. Agricultura
3.2. Conv. 87 (1948) – Lib. Sindical
3.3. Conv. 98 (1949) – NCT
3.4. Conv. 135 (1974) – Repres
3.5. Conv. 141 (1975) – Rurais
3.6. Conv. 151 (1978) – Serviço Público
3.7. Conv. 154 (1981) – NCT
28/09/2009
LIBERDADE SINDICAL
1. Histórico
2. Definição
3. Garantias
- Lib. Associação
- Lib.Organização
- Lib. Administração
- Lib. Exercício Funções
- Lib. Filiação/Desfiliação
4. Proteção
(CF, 8ª, VIII e CLT, 543)
5. Brasil
7. Enquadramento Sindical
28/09/2009
LIBERDADE SINDICAL
HISTÓRICO
A partir de 1950, os países industrializados passaram a ser mais forte e os não industrializados
começaram esse processo. Em 1948, a OIT publicou a Convenção 87 sobre a liberdade sindical
e proteção ao direito sindical, mas não foi ratificada pelo Brasil.
Art. 2º e 3º da Convenção
ARTIGO 2
Os trabalhadores e as entidades patronais, sem distinção de qualquer espécie, têm o direito,
sem autorização prévia, de constituírem organizações <<sindicais>> da sua escolha, assim
como o de se filiarem nessas organizações, com a única condição de se conformarem com os
estatutos destas últimas.
ARTIGO 3
1. As organizações de trabalhadores e de entidades patronais <<categoria econômica>> têm
o direito de elaborar os seus estatutos e regulamentos administrativos, de eleger livremente os
seus representantes, organizar a sua gestão e a sua actividade e formular o seu programa de
acção.
2. As autoridades públicas devem abster-se de qualquer intervenção susceptível de limitar
esse direito ou de entravar o seu exercício legal.
DEFINIÇÃO
Conceito extraído por interpretação dos artigos 2 e 3 da Convenção 87/OIT
GARANTIAS
- Liberdade de associação: essa liberdade estende-se aos direitos fundamentais (artigo 5º,
incisos XVI a XXI CF)
- Liberdade de organização: criar as normas internas.
- Liberdade de administração: levar as normas internas a efeito. (ex: formular gestão e forma
de administração - Seria a posição do sindicato, por exemplo, mais de negociação, mais
combativo etc)
- Liberdade de exercício de funções do sindicato
- Liberdade de filiação / desfiliação: direito individual
OBS: Filiação (por vontade do empregado) difere de representação (o sindicato sempre fará,
independente de o empregado querer)
BRASIL
Pela posição majoritária, no Brasil, não se tem liberdade sindical, porque as entidades públicas
ainda interferem nos sindicatos. O país é um dos únicos que colocou na CF limites à liberdade
sindical:
* unicidade sindical
*contribuição sindical obrigatória,
*enquadramento sindical:
*poder normativo (art. 114 CF)
ENQUADRAMENTO SINDICAL
Identidade, similaridade e conexidade de atividades/ profissões.
-Contribuição sindical obrigatória: Art. 8º, IV CF- a assembléia geral fixará a contribuição que,
em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema
confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição
prevista em lei;
19/10/2009
SISTEMA SINDICAL
Art. 534
É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5, desde que representem a
maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas,
organizarem-se em federação.
§ 1º - Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída
a nova entidade, a criação desta não poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de
Sindicatos que àquela devam continuar filiados.
§ 2º - As federações serão constituídas por Estados, podendo o Ministro do Trabalho, Industria e
Comercio autorizar a constituição de Federações interestaduais ou nacionais.
§ 3º - É permitido a qualquer federação, para o fim de lhes coordenar os interesses, agrupar os
Sindicatos de determinado município ou região a ela filiados; mas a união não terá direito de
representação das atividades ou profissões agrupadas.
Art. 535
As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 federações e terão sede na Capital da
República.
LEGAL/PIRAMIDAL
Cada um tem sua base de atuação e as funções são diferentes (as de grau superior atuam
politicamente). As centrais sindicais estão fora do sistema piramidal, não detendo as
prerrogativas inerentes ao sistema sindical.
Sindicato não tem um fim em si mesmo.
Ex: Federação ou Confederação: representar um sindicato onde não houver um organizado;
PRERROGATIVAS
São duplas.
Objetivas
Art. 513
São prerrogativas dos sindicatos :
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da
respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos associados relativos á
atividade ou profissão exercida;
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categaria ou profissão liberal;
d) colaborar com o Estado, como orgãos técnicos e consultivos, na estudo e solução dos
problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais representadas.
Parágrafo Único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e
manter agências de colocação.
Subjetivas
Art. 543 §3º CLT c/c 8º, VIII CF
Garantia do Emprego
Art. 8º, VIII
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do
mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Art. 543, § 3º
Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do
registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de
associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive
como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta
Consolidação.
Inamovibilidade
Art. 543
O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional,
inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas
funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o
desempenho das suas atribuições sindicais
Súmula 369, IV, TST:
fechando a filial na que ele trabalha
RECEITAS
Ordinárias
- Contribuição Sindical:
Não é imposto; tentou-se acabar com ela na Constituinte de 88 (manteve-se) e pela MP em 90
mas não aprovada. Equivale a 1 dia de salário por ano, obrigatoriamente.
Algumas profissões, na legislação específica, facultam o pagamento da contribuição sindical.
Feriria o princípio da isonomia.
Art. 8º, IV CF - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Art. 592 - A contribuição sindical, além das despesas vinculadas à sua arrecadação,
recolhimento e controle, será aplicada pelos sindicatos, na conformidade dos respectivos
estatutos, usando aos seguintes objetivos:
I - Sindicatos de empregadores e de agentes autônomos: ex: biblioteca, creche...
II - Sindicatos de empregados: assistência jurídica, médica, dentária, hospitalar e farmacêutica;
III - Sindicatos de profissionais liberais
Extraordinárias
Entrar por outra via que não a sindical, associativa, assistencial ou confederativa (ex: rifa,
doação...)
GREVE
BREVE HISTÓRICO
Auto-Composição
Hetero-Composição
Auto-Tutela
CF/1937
Primeira Constituição Brasileira que refere sobre greve, dispondo que o movimento de greve é
nocivo, anti-social e contrário ao interesse nacional.
CF/1967
Manteve o rol de direitos trabalhistas, mantendo direito de greve, proibindo apenas em
atividades essenciais e serviços públicos.
Um ano após, através do AI n° 5, proibindo qualquer manifestação trabalhista.
CF/88
LEI 7783/89
Enquanto em greve, o contrato de trabalho fica suspenso, com suspensão do salário.
Artigo 7:
Suspensão do contrato de trabalho, suspenso também o salário, podendo este ser pago para
fins de finalização da greve.
Artigo 15:
Artigo 14:
Artigo 4:
Prazo:
EC 45/04