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A CLÍNICA INFANTIL PSICANALÍTICA EM INTERVENÇÕES BREVES

Martha Wankler Hoppe

Resumo: Este estudo aborda o tratamento psicanalítico de crianças e de


sua aplicação em intervenções breves, enfocando a situação de crianças com
perturbações graves. Após uma apresentação dos precursores e principais
teóricos do tema, são desenvolvidos os fundamentos técnicos do tratamento de
crinças e situados no taratamento breve de crianças com comprometimento grave.
Foi utilizada a metodologia de estudo de caso, com dados analisados a partir de
entrevistas clínica. Como conclusão, verificou-se que as intervenções breves com
crianças ao situar o foco na dimensão do tempo e na sua limitação estabelece um
axioma, isto é, uma verdade auto-evidente sobre a qual outros conhecimentos
devem se apoiar, da qual outro conhecimento é construído. Esta condição
permitirá a circulação das angústias e a fala, na sublimação e viabilizando novas
formas de simbolização para a criança, mantendo o foco no acesso à palavra e na
transferência, como a experiência de confiança e troca.
Palavras-chave: psicanálise de crianças, psicoterapia breve; foco em
psicoterapia infantil

INTRODUÇÃO

Segundo Roudinesco (1998) a psicanálise infantil surgiu da filosofia do


Iluminismo herdeira da convergências da medicina, psiquiatria, psicologia e
pedagogia. Na França, direcionou-se à psiquiatria ou psicologia; em outrois países
da Europa, desenvolveu-se com tendências pedagógicas. Com a diminuição da
mortalidade infantil, a perda de um filho passou a ser mais sofrida, bem como o
planejamento de um filho para lhe conferir um lugar de acolhida no lar. Este
contexto de mudanças na vida da família burgues foi tratado nos estudos de
antropólogos da época, como Philippe Ariès, Michelle Perrot e Élisabeth Badinter.
Por razões de maior envolvimento e responsabilidade pela educação, e
como forma de emancipação, as mulheres assumiram com mais intensidade o
tratamento de crianças. Roudinesco (1998) cita Anna Freud, Melanie Klein,
Arminda Aberasturi, Eugénie Sokolnicka, Joan Riviere como algumas das algumas
psicanalistas de destaque da época.
Freud, em 1909 impulsionou o tratamento de crianças com a publicação da
“Análise de uma fobia em um menino de cinco anos” e a revelação da importância
da sexualidade infantil para o desenvolvimento da personalidade. Entre os
homens, os que mais se destacaram foram Sandor Ferenczi, August Aichhorn,
Erik Erikson, René Spitz, Donald Winnicott e John Bowlby.
A escola representada por Anna Freud, não aceitava o tratamento de
crianças com menos de quatro anos de idade, propondo um tratamento indireto
através da orientação aos pais. O tratamento psicanalítico de crianças proposto
por Melanie Klein, desafiou o princípio defendido pela escola de Anna Freud, que
considerava a criança muito frágil para ser submetida a uma análise que
objetivasse a exploração do inconsciente. Klein (1955/1980) defendeu que a
criança poderia ser submetida a um tratamento psicoterápico e seus conflitos
analisados se fosse utilizada a sua capacidade lúdica como meio de interação.

Na França, a psicanálise de crianças é representada por Serge Lebovici e


René Diatkine, ligados à psiquiatria hospitalar, e pelas as pioneiras Eugénie
Sokolnicka e Sophie Morgenstein, que foram seguidas pelas psicanalistas ligadas
a Jaques Lacan: Fraçoise Dolto, Jenny Aubry, Ginette Raimbault e Maud Mannoni.
Mais recentemente, os estudos de Gabriel Balbo e Jean Bergès sobre a etiologia
do autismo e da psicose tem contribuído para o tratamento psicanlaítico de
crianças.
A psicanálise de crianças e as intervenções breves

O tratamento de curto prazo com crianças tem sido pouco tratado nas
pesquisas. Oliveira (2002) faz uma análise dos aspectos a serem considerados na
indicação de uma psicoterapia com crianças e aponta dois pontos importantes: o
nível de dependência afetivo-emocional da criança e o tipo e intensidade das
expectativas que os pais têm em relação à criança. Um estudo de Proskauer
(1971) define os critérios para uma pricoterapia focal com crianças e aponta as
seguintes condições: Total de horas de terapia de 6 a 20 horas distribuídas em um
período de 2 a 6 meses; Um assunto específico é escolhido para ser o foco de
atenção terapêutica desde o início do tratamento; Uma data da hora final da
terapia é estabelecida no início e conhecido do time de tratamento, a criança, e os
pais no começo da psicoterapia.
Este autor aponta, ainda, as três ordens específicas da técnica: primeira, a
definição de um foco de tratamento pelo terapeuta e criança juntos, através do
brinquedo simbólico; segunda, o uso do insight do terapeuta mais como um guia
para desenvolver um relacionamento com cada criança, ao invés de base para
interpretação direta; e, terceiro, o manejo do término como a mais urgente
realidade e potencialmente o assunto frutífero na situação de tempo limitado.
Outro aspecto a ser incluído na avaliação dos resultados são os contatos
de seguimento com crianças e famílias, quando o terapeuta pode orientar
questões sobre o desenvolvimento da criança. Os pesquisadores enfatizam a
importância da participação da família e sua disposição para que a criança
responda de forma efetiva à intervenção.
Aberastury (1972) ao tratar da primeira hora do jogo enfatiza a observação
diagnóstica das fanstasias infantis sobre a doença ou de cura presentes na
expressão lúdica da criança. Em sua hipoótese, a criança compreende e aceita o
tratamento, manifestando sua idéia inicial sobre seu sofrimento. As intervenções
breves devem acentuar sua atenção nos detalhes da primeira sessão de
tratamento, considerando que o atendimento será intensificado pela brevidade de
ocorrência.
Ao apresentar uma proposta psicoterápica da relação pais-fihos, Dio
Bleichmar (2005) propõe a identificação no sistema motivacional da criança, do
deficit ou falha de representações. Estas falhas representacioanais podem ser
observadas, também, nos conteúdos mentais, nos processos cognitivos, e na
capacidade de afirmar-se e resolver problemas. A intervenção psicoterápica deve
enfocar o sistema motivacional desregulado, de forma ativa, e o terapeuta deve
co-determinar o processo e propor novas formas de resolução de conflitos. Para a
ampliação dos instrumentos de transformação, propõe a colocação para a criança
e seus pais, dos significados relacionados com suas famílias e pessoas de seu
entorno, não apenas de seus objetos internos. Outra proposta é a apresentação
de cenários lúdicos deiversificados e orientados para a mudança. Na atualidade,
segundo a autora, busca-se os significados próprios que a criança confere aos
acontecimentos que envolvem relações interpessoais. Ao enforcar estes
signficados, o terapeuta objetivará proporcionar desenvolvimento nas questões
que ficaram falhas ou impedidas de significação.

A posição de associar os pais ao tratamento da criança foi tratada por Maud


Mannoni (1979/2004). Françoise Dolto, no prefácio ao livro de Mannoni afirma que
a criança irá suportar, inconscientemente, a dinâmica emocional sexual
inconsciente dos pais, manifestando no sintoma, a ressonância às angústias ou
processos reativos às angústias dos pais:

“A exacerbação ou a extinção dos desejos,ativos ou passivos, da


libido (oral, anal ou pré-genital edipiana) ou a simbolização na criança
das suas pulsões endógenas são a resposta complementar aos desejos
reprimidos de pais insatisfeitos na vida social ou conjugal, e que esperam
da sua progeniturama cura ou a compensação para o seu sentimento de
farcasso”(Mannoni, 2004, p. 13)

A criança irá assumir um sentido como resposta a questão que o casal


formula sobre esse filho. O analista não irá colocar respostas a questão mas irá
revelar a angústia diante do abandono de proteções mentirosas. Seu papel é de
permitir que as palavras circulem e aconteçam. A primeira entrevista em um
tratamento com crianças “não passa de uma preparação, de uma ordenação de
um jogo de xadrez. Tudo fica para se fazer mais tarde, mas as personagens
puderam ser postas em campo” (Mannoni, 2004, p. 118). Ao reconhecer o caráter
enganador da demanda, o analista dá o que existe no outro, o verdadeiro
problema que desvela máscaras que encobrem o discurso dos pais.

Lacan (1998) entende o sintoma da criança com o resentante de três


verdades: a verdade do casal parental, a verdade do fantasma da mãe, e aquela
de seu desejo quando seu filho encarna o objeto. A criança não tem confiança
suficiente para se lançar em novos conhecimento sem um apoio para substituir o
sentido que abandona: o analista desvela um sentido e oferece outro. Ao sustentar
a transferência, permite um ponto de reconhecimento, uma possibilidade de “outro
passo”.
Este estudo objetiva a análise do processo terapêutico com crianças em
intrevenções breves em casos de perturbações graves. A intervenção
psicoterápica realizada através de uma sessão envolvendo o lúdico na
transferência perimitirá a mudança da experiência de sofrimento. Ao final do
processo, espera-se a identificação de mudanças nestas manifestações. Para
identificar os pontos de mudança serão tomadas a primeira e a última sessão de
tratamento de crianças escolares de idade entre 6 e 10 anos.

METODOLOGIA

Será uitlizada a metodologia qualitativa com delineamento de estudo de


casos múltiplos (Yin, 1993). Cada caso será tomado como replicação, ou seja,
como um experimento a ser reconsiderado, e não como múltiplas respostas de
uma mesma pesquisa.
O jogo infantil em situação de tratamento psicoterápico será analisado
conforme os seguintes critérios: a primeira sessão e as expressões da criança na
interação com o terapeuta; a última sessão e presentação dasd fantasias sobre o
e término; as características formais da expressão lúdica na primeira e na última
sessão: busca de contato com entrevistador, direção de uma comunicação no
brincar com enunciação de uma experiência emocional, verbalizações de idéias
sobre si mesmo; a capacidade de prestar a atenção no entrevistador e de
envolver-se emocionalmente no jogo; capacidade de manter uma interação lúdica
por um período mínimo de dez minutos; a identificação lógica de aspectos reais e
irreais do jogo, incluindo causalidade de tempo e espaço; conteúdo do jogo na
primeira e na última sessão. As entrevistas com os pais serão analisadas da
mesma forma, comparativamente aos dados levantados na primeira e na última
entrevista.

A RESPOSTA DE CRIANÇAS COM COMPROMETIMENTOS GRAVES

Diante da maior demanda de crianças com distúrbios graves, foram


analisados dois casos quanto a sua forma e extensão. Inicialmente, é importante
considerar uma regra fundamental para o atendimento de crianças graves, citada
por Brauer (2000) e que consiste em permitir à criança a utilização de forma plena
e livre do ambiente onde está sendo atendida, podendo fazer tudo aquilo que vem
à cabeça, salvo destruir o mobiliário, machucar-se, machucar o terapeuta. Esta
regra, considera o perverso polimorfo que predomina, supostamente, nesta
criança em questão.

O Caso de Jair

Para uma análise preliminar, tomamos como exemplo o caso de um menino


de sete anos que chamaremos de Jair. Ele apresenta um quadro de agitação, fala
regressiva e dificuldade para estabelecer um contato direto em suas interações. A
mãe apresenta depressão moderada, apesar de seguir trabalhando; o pai,
aposentou-se por depressão severa e complicações somáticas associadas. Jair
era um menino que se expressava com atos bruscos e inconstantes. O tratamento
ocorreu em 29 sessões, durante seis meses, incluído três entrevistas com os pais.
Na primeira sessão de tratamento, Jair não interagiu com a terapeuta;
manipulou os brinquedos, tomando-os e largando em seguida. Jogou todos os
bonecos na casa de bonecas e fechou-a, sacudindo fortemente e dizendo ser um
“terremoto”. Este brinquedo lhe causava grande excitação e não parecia significar
algo para ele. Ao simular “terremotos”, Jair agitava-se e corria deum lado ao outro.
O brinquedo de “terremoto” foi frequente nas primeiras sessões e foi
compreendido pela terapeuta como um estado de intensa angústia, uma vivência
interna de desmoronamento do Eu, que carcteriza o estado psicótico. No decorrer
do tratamento, Jair passou a solicitar a participação da terapeuta no jogo e a
solicitar sua ajuda para montar blocos. Após ser combinado o término do
tratamento, e, em uma das últimas sessões de seu tratamento, Jair utiliza a massa
de modelar e começa a trabalhá-la. A terapeuta pergunta como ele está, mas não
obtém respostas. O menino parece ter retomado o ensimesmamento do início do
tratamento. Após longo silêncio, Jair continuava modelando a massa. A terapeuta
pergunta mais uma vez e ele responde mostrando a caixa de massa de modelar e
a casa que havia feito com massa. Pergunta: – Tu me ajuda? Apontou para o
cachorro feito com massa, e pede para e a terapeuta fazer outro igual. Enquanto a
terapeuta elabora o outro cachorro de massa, ele desmancha a casa feita de
massa e a transforma em uma bola com a qual bate na mesa. Neste momento, a
terapeuta associa os barulhos que Jair faz com a bola de massa com os
terremotos do início do tratamento, em que sacudia intensamento a casa de
bonecas. Logo, começa a modelar um dragão com essa massa e coloca diante
do cachorro modelado pela terapeuta. Nas sessões seguintes, que seriam para
finalização do atendimento, a mãe apresenta dificuldades de conciliar o horário,
levando ao desligamento com duas semanas de antecedência.

Neste caso, foi possível identificar o movimento da criança de voltar-se à


terapeuta e incluí-la no campo de interação. O estado inicial de intensa
desorganização e desmoronamento (vivenciado nos terremotos) foi substituído
pelo estabelecimento de confiança e pedido de ajuda. O reconhecimento de sua
agressividade diante da terapeuta permitiu colocar-se diante dela: o outro cachorro
e mostrar sua agressividade: o dragão. Entendemos que a vivência de finalização
do tratamento foi difícil para a mãe que interrompeu o tratamento do filho antes da
despedida. Jair pode resgatar a confiança e a retomada, na transferência, de um
vínculo parental fragilizado, experimentando a sua relativização e reordenação. A
agressividade retida na vivência de desmoronamento do Eu (terremotos) foi
desdobrada e posta no simbólico, além de estabelecer uma direção de alteridade.

O Caso de Ana

O tempo de duração de um tratamento de crianças graves deve ser


avaliado quanto às mudanças ocorridas e posição diante de situações de maior
exigência, como o ingresso na escola. O período deve ser flexibilizado entre seis
meses a um ano, podendo se extender por mais seis meses, considrando o
avanço da criança na expressão de seu mundo interno e conforme exigências
evolutivas e segurança de sua rede de apoio.

Tomamos como exemplo o caso de Ana, que iniciou atendimento aos 6


anos e meio, após ter sido afastada do convívio materno devido a maus tratos e
negligência. Esta menina foi atendida por seis meses pela estagiária do Serviço de
Atendimento Psicológico da Clínica-Escola da Universidade e necessitou extender
seu atendimento por mais tempo, o que ocasiounou seu encaminhamento a outra
terapeuta que iniciava seu estágio.

O breve tratamento de Ana, de seis meses, não foi suficiente para a


flexibilização de suas defesas apesar da maior organização observada pela
avó(atual cuidadora) e pela professora: mantinha inibição acentuada na escola,
tanto nos relacionamentos quanto na disposição para a aquisição de novos
conhecimentos. Neste segundo atendimento, Ana contava com sete anos e estava
na primeira série, apresentando grande dificuldade para utilizar as letras e as
palavras na leitura e escrita. No primeiro encontro com a nova terapeuta, Ana faz
um apelo trazendo os fragmentos de experiências da vida familiar e solicitando à
terapeuta que registrasse suas palavras como um pedido de inscrição no mundo
simbólico: “ -Agora vamos brincar de outro jeito! Eu faço os shows e tu escreve
tudo que eu vou dizer! Então pega uma folha (pegou uma folha e entregou à
terapeuta) que vou te apresentar uma coisa (colocou a máscara e começou a
cantar). - Tô preso, tô preso, tô preso por um cordão, me solte meu bem, me solte
meu bem, Maria do meu coração... (repetiu por 3 vezes). Logo em seguida, largou
a máscara e pegou a menina-flor e seguiu cantando. - Tenho meu chapéu, eu
gosto muito de música, como meu lanchinho para ficar fortinha e crescer, bom
apetite! Papai do céu me deu bom apetite. Quero vir todo dia aqui, dei no careca
eu dei nele, eu sou muito bonita! (coloca novamente a máscara, esta vez na
boneca). Eu quero que tu escreva aí, tá escrevendo? - Meus dentes estão podres,
peguei um facão e vou matar este cabrito. Eu sou do circo gosto de ser o cara do
circo (pegou um palhaço). Tenho a aranha que morde, ela falou muitas coisas, me
apaixonei por ele, mas ele é muito chato!” (Neste momento a terapeuta interroga
quem é a pessoa que é chata e Ana segue sei relato:) - O palhaço, sou a aranha,
subo pelas paredes... a boneca gosta de carta (pegou o homem aranha) eu quero
ser grande e o porrete está aqui, vou te contar um segredo, sou moderna e sou
solteira, gosto muito de ser feliz!”
Após expressar estes fragmentos, Ana inicia uma nova etapa em seu
tratamento, assumindo cada pedaço de suas idéias e investindo nos vazios de
significado juntamente com a terapeuta, em sessão. A inoperância para utilizar as
letras foi substituída por uma relação de confiança. Suas fragilidades foram
expostas e reveladas, e suas defesa, vestidas na máscara, puderam ser postas de
lado. O sentido possível para toda a confusão de Ana só poderia ser resgatado
pela palavra e ligado aos seus sentimentos. A finalização do tratamento Ana foi
possível somente com o avanço de sua expressão verbal na integração de idéias.
Isso ocorreu durante este segundo momento de tratamento e associado às
conquistas da alfabetização.

CONCLUSÕES

O tratamento breve de crianças deve considerar as condições de


desenvolvimento no momento em que o tratamento de instala e as demandas
parentais que acompanham o sofrimento, situado no filho. Crianças graves
necessitam estabelecer uma relação transferencial reconhecida que permita a
manutenção da confiança e a sustentação das angústias, pois o terapeuta recebe
esta criança entre suas próprias demandas infantis e aquelas, postas pelos pais.
Por este motivo, a brevidade de uma intervenção deverá ser avaliada juntamente
com os pais, quanto às mudanças verificadas durante e ao final do processo. A
finalização de um tratamento com crianças graves, longe de obejtivar a cura do
transtorno, pode beneficiar a família e a forma como posicionam-se em relação ao
sofrimento da criança e possibilitar novas perspectivas de vinculação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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