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INTRODUÇÃO
O tratamento de curto prazo com crianças tem sido pouco tratado nas
pesquisas. Oliveira (2002) faz uma análise dos aspectos a serem considerados na
indicação de uma psicoterapia com crianças e aponta dois pontos importantes: o
nível de dependência afetivo-emocional da criança e o tipo e intensidade das
expectativas que os pais têm em relação à criança. Um estudo de Proskauer
(1971) define os critérios para uma pricoterapia focal com crianças e aponta as
seguintes condições: Total de horas de terapia de 6 a 20 horas distribuídas em um
período de 2 a 6 meses; Um assunto específico é escolhido para ser o foco de
atenção terapêutica desde o início do tratamento; Uma data da hora final da
terapia é estabelecida no início e conhecido do time de tratamento, a criança, e os
pais no começo da psicoterapia.
Este autor aponta, ainda, as três ordens específicas da técnica: primeira, a
definição de um foco de tratamento pelo terapeuta e criança juntos, através do
brinquedo simbólico; segunda, o uso do insight do terapeuta mais como um guia
para desenvolver um relacionamento com cada criança, ao invés de base para
interpretação direta; e, terceiro, o manejo do término como a mais urgente
realidade e potencialmente o assunto frutífero na situação de tempo limitado.
Outro aspecto a ser incluído na avaliação dos resultados são os contatos
de seguimento com crianças e famílias, quando o terapeuta pode orientar
questões sobre o desenvolvimento da criança. Os pesquisadores enfatizam a
importância da participação da família e sua disposição para que a criança
responda de forma efetiva à intervenção.
Aberastury (1972) ao tratar da primeira hora do jogo enfatiza a observação
diagnóstica das fanstasias infantis sobre a doença ou de cura presentes na
expressão lúdica da criança. Em sua hipoótese, a criança compreende e aceita o
tratamento, manifestando sua idéia inicial sobre seu sofrimento. As intervenções
breves devem acentuar sua atenção nos detalhes da primeira sessão de
tratamento, considerando que o atendimento será intensificado pela brevidade de
ocorrência.
Ao apresentar uma proposta psicoterápica da relação pais-fihos, Dio
Bleichmar (2005) propõe a identificação no sistema motivacional da criança, do
deficit ou falha de representações. Estas falhas representacioanais podem ser
observadas, também, nos conteúdos mentais, nos processos cognitivos, e na
capacidade de afirmar-se e resolver problemas. A intervenção psicoterápica deve
enfocar o sistema motivacional desregulado, de forma ativa, e o terapeuta deve
co-determinar o processo e propor novas formas de resolução de conflitos. Para a
ampliação dos instrumentos de transformação, propõe a colocação para a criança
e seus pais, dos significados relacionados com suas famílias e pessoas de seu
entorno, não apenas de seus objetos internos. Outra proposta é a apresentação
de cenários lúdicos deiversificados e orientados para a mudança. Na atualidade,
segundo a autora, busca-se os significados próprios que a criança confere aos
acontecimentos que envolvem relações interpessoais. Ao enforcar estes
signficados, o terapeuta objetivará proporcionar desenvolvimento nas questões
que ficaram falhas ou impedidas de significação.
METODOLOGIA
O Caso de Jair
O Caso de Ana
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS