Professional Documents
Culture Documents
A construç
construção de uma estrada deve ser
tecnicamente possí
possível,
vel economicamente
viá
viável e socialmente abrangente.
abrangente á
–
–
PROJETOS DE ESTRADAS
Em geral pode-se optar entre diversas soluç
soluções.
ões
É decisivo para a escolha da solução final a
experiência e o bom senso adotado pelo projetista.
O projetista deverá escolher os traç
traçados possí
possíveis
e, em seguida, compará
compará-los entre si,
si atendendo a diversos
critérios tais como:
– raios mí
mínimos de curvas horizontais,
– inclinaç
inclinações de rampas,
– curvas verticais,
– volumes de cortes e aterros,
– veí
veículos de projeto
– superelevaç
superelevação e superlargura,
superlargura
– etc...
3
Histórico dos Projetos de Estradas
• Até meados dos anos 50,50 o projeto de uma rodovia era elaborado diretamente
pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNERDNER), o qual também se
incumbia da fiscalização das obras. (redução dos investimentos em termos de
volume de terraplenagem e o seu enquadramento às características geométricas
requeridas).
• A partir de 1956,
1956 o Governo formulou extensa programação para o setor
rodoviário,determinando que o DNER começasse a repassar os projetos para a
iniciativa privada. Assim, estudos geotécnicos, projetos geométricos e projetos de
pavimentação passaram para as mãos de empresas de serviços de engenharia.
crescente aplicação de determinações e verificações da qualidade
• No período entre 1966 e 1968,
1968 foram elaborados, com recursos provenientes do
Banco Mundial (BIRD), os chamados Planos Diretores Regionais. Estes, ao
contarem com o aporte de consultoras estrangeiras e a participação, em
contrapartida, de técnicos nacionais, permitiram pela primeira vez uma transferência
importante de tecnologia da área de transporte de países desenvolvidos. Dessa
forma, o planejamento da construção de uma rodovia passou a considerar três
está
estádios:
dios a) Plano Diretor; b) Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica; e c) Projeto
de Engenharia.
• O requisito da existência e da apresentação de Projeto de Engenharia completo e
aprovado como condição para a contratação de obras foi legalmente estabelecido
pela primeira vez pelo Decreto-Lei n° 185, de 23/02/1967 (Art. 1º).
http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/produtos.htm 5
es.co.po1
(ô) sm (gr skopós) 1 Alvo, mira. 2 Objetivo. 3 Propósito, intuito.
ESCOPO es.co.po2
(ô) (ingl scope) sm A faixa dos valores que podem ser assumidos por uma
variável qualquer.
46 INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
• IS-201 : Estudos de tráfego em rodovias
• IS-202 : Estudos geológicos
• IS-203 : Estudos hidrológicos
• IS-204 : Estudos topográficos para projeto básico de engenharia
• IS-205 : Estudos topográficos para projeto executivo de engenharia
• IS-206 : Estudos geotécnicos
• IS-207 : Estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traçado)
• IS-208 : Projeto geomé
geométrico
• IS-209 : Projeto de terraplenagem
• IS-210 : Projeto de drenagem
• IS-211 : Projeto de pavimentaç
pavimentação (pavimentos flexíflexíveis)
• IS-212 : Avaliação estrutural e projeto de restauração de pavimentos flexíveis e semirígidos
• IS-213 : Projeto de interseções, retornos e acessos
• IS-214 : Projeto de obras-de-arte especiais
• IS-215 : Projeto de sinalização
• IS-216 : Projeto de paisagismo
• IS-217 : Projeto de dispositivos de proteção (defensas e barreiras)
• IS-218 : Projeto de cercas
• IS-219 : Projeto de desapropriação
• IS-220 : Orçamento da obra
• IS-221 : Projeto de operação e gestão da rodovia
• IS-222 : Plano de execução da obra
• IS-223 : Avaliação e redimensionamento de obras-de-arte especiais existentes
• IS-224 : Projeto de sinalização da rodovia durante a execução da obra
• IS-225 : Projeto de pavimentação (pavimentos rígidos)
• IS-226 : Levantamento aerofotogramétrico para projetos básicos de rodovias
• IS-227 : Levantamento aerofotogramétrico para projetos executivos de rodovias
• IS-228 : Projeto de passarelas para pedestres
• IS-229 : Estudos de viabilidade econômica de rodovias (área rural)
• IS-230 : Estudos de tráfego em área urbana
• IS-231 : Estudos de plano funcional para projetos de melhoramentos em rodovias para adequação da capacidade e segurança
• IS-232 : Estudos de definição de programa para adequação da capacidade e segurança (PACS)
• IS-233 : Projeto de engenharia das melhorias tipo PACS
• IS-234 : Projeto geométrico de rodovias - área urbana
• IS-235 : Projeto de iluminação de vias urbanas
• IS-236 : Estudos de tráfego para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-237 : Estudos de traçado para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-238 : Estudos topográficos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-239 : Estudos hidrológicos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-240 : Estudos geotécnicos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-241 : Projeto geométrico nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-242 : Projeto de drenagem nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-243 : Projeto de terraplenagem nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-244 : Projeto de obras-de-arte especiais nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-245 : Projeto de cercas nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-246 : Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviária
Diz o Artigo 7 que: “as licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços
obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.
Projeto Bá
Básico é a exigência mí
mínima para
a realizaç
realização da licitaç
licitação da obra, mas
nunca para sua execuç
execução. 9
ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A
CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA
• Estudos de trá
tráfego;
fego
• Estudos topográ
topográficos;
ficos
• Estudos geoló
geológicos e geoté
geotécnicos;
cnicos
• Estudos hidroló
hidrológicos;
gicos
• Projeto geomé
geométrico;
trico
• Projeto de terraplenagem;
• Projeto de pavimentação;
• Projeto de drenagem;
• Projeto de obras de arte correntes;
• Projeto de obras de arte especiais;
• Projeto de viabilidade econômica;
• Projeto de desapropriação;
• Projetos de interseções, retornos e acessos;
• Projeto de sinalização;
• Projeto de elementos de segurança;
• Orçamento da obra e plano de execução;
• Relatório de impacto ambiental.
10
Ex: Construç
Construção de estradas ou
rodovias, barragens, aterros
sanitários, fábricas de
qualquer natureza...
11
12
Avaliação AMBIENTAL
13
REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA
Projeto em Planta
14
REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA
Perfil Longitudinal
15
Greides Retos
Quando possuem uma inclinação constante em um
determinado trecho.
16
REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA
SEÇÕES TRANSVERSAIS
PROJETOS COMPLEMENTARES
18
PROJETO DE PAVIMENTO
19
20
Projeto Geomé
Geométrico: fase do projeto de estradas que estuda as
diversas caracterí
características geomé
geométricas do traç
traçado,
ado principalmente
em função das:
• leis do movimento,
• características de operação dos veículos,
• reação dos motoristas,
• segurança e eficiência das estradas e
• volume de tráfego.
21
FASES DO PROJETO GEOMÉTRICO – IS 208
a) Fase de Projeto Básico;
b) Fase Projeto Executivo.
IS-204
Obtenção de modelos topográ
topográficos digitais do terreno, obtido por
processo aerofotogramétrico, necessários ao estudo dos corredores e à
seleç
seleção da melhor alternativa de traç
traçado.
ado Para cumprimento das
finalidades, referidos modelos devem possuir precisão compatível com
escala 1:5.000
22
1º Estudo - TRÁFEGO
• No que diz respeito a uma rodovia, um dos principais
elementos que vai determinar as suas caracterí
características
futuras é o trá
tráfego que a mesma deverá suportar. O
projeto geométrico de uma estrada de rodagem é
condicionado, principalmente, pelo tráfego previsto para
nela circular
• O trá
tráfego permite o estabelecimento da Classe de
Projeto da Estrada e o adequado dimensionamento de
todos os seus elementos. Assim, um dos principais
aspectos a considerar na Classificação Técnica das
Estradas é, certamente, o aspecto operacional, o qual
depende, basicamente, da demanda de tráfego, ou seja, o
seu volume de tráfego.
23
CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS TÉ
TÉCNICAS PARA PROJETO DE RODOVIAS NOVAS
24
ESTUDOS DE TRÁ
TRÁFEGO
• O objetivo dos estudos de
tráfego é obter, através de
métodos sistemáticos de
coleta, dados relativos aos
cinco elementos
fundamentais do trá tráfego
(motorista, pedestre,
veículo, via e meio
ambiente) e seu
interrelacionamento.
25
26
•Veículos Representativos
•Características do Tráfego
•Pesquisas de Tráfego
•Determinação do Tráfego Atual
•Determinação do Tráfego Futuro
•Determinação do Número “N”
•Capacidade e Níveis de Serviço
http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/produtos.htm
27
DEFINIÇÕES
• Tandem - dois ou mais eixos de um veículo que constituam um
conjunto integrado de suspensão,
suspensão podendo quaisquer deles ser ou não
motriz.
• Volume Mé
Médio Diá
Diário (VMD) - número médio de veículos que
percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia, durante um certo
período de tempo. Quando não se especifica o período considerado,
pressupõe-se que se trata de um ano.
28
DIMENSÕES
30
RESOLUÇÃO N.º 12, DE 6 DE FEVEREIRO DE 1998
31
32
Treminhão Rodotrem 33
Veí
Veículos Representativos
6t 17t
6t 17t 17t 17t
34
35
CAMINHÃO
Classificaç
Classificação do DNIT
CAMINHÃO TRUCADO RODOTREM
ROMEU E JULIETA
BI TREM
TREMINHÃO
TRI TREM
36
Bi trem – 7 Eixos – 57T
Treminhões para Cana
Os caminhões leves e mé
médios vêm
sendo substituí
substituídos por caminhões de
maior porte,
porte, provocando estabilizaç
estabilização
do nú veículos de carga. 38
número global de veí
2 3
• As letras significam:
• C = veículo simples (caminhão ou ônibus) ou veículo trator + reboque;
• S = veí
veículo trator (cavalo mecânico) + semi-
semi-reboque;
reboque
• I = veículo trator + semi-reboque com distância entre-eixos > 2,40 m;
• J = veículo trator + semi reboque com um eixo isolado e um eixo em tandem;
• D = combinação dotada de 2 (duas) articulações;
• T = combinação dotada de 3 (três) articulações;
• Q = combinação dotada de 4 (quatro) articulações;
• X = veículos especiais;
• B = ônibus.
39
Fatores de equivalência de cargas por eixo
bitrem de 9 eixos, formado por dois eixos triplos, um eixo duplo e um dianteiro
FEC bitrem de 9 eixos = 0,18 + 2x1,97 + 1,64 = 5,76
O dano causado pelo bitrem ao piso seria 14,54% inferior ao provocado pelo rodotrem
40
VEÍ
VEÍCULOS DEFINIDOS PARA ESTUDOS DE CAPACIDADE
41
Conclusões
análise comparativa dos efeitos da
carga móvel
a) não é recomendado o trá tráfego
das CVCs pelas pontes classe
24 (da norma antiga) e classe
30 (da norma atual);
43
Variação Horária
44
45
CAPACIDADES DE TRÁ
TRÁFEGO
• O Highway Capacity Manual - HCM 2000,
manual de capacidade americano,
americano
considera para Vias Expressas que a
capacidade varia de 2.400 UCP/h/faixa
em vias com velocidade de fluxo livre de
120 km/h a 2.300 UCP/h/faixa para
velocidade de 110 km/h.
Principal bí
bíblia da Engenharia de Trânsito.
46
PESQUISAS DE TRÁFEGO
CLASSIFICAÇ
CLASSIFICAÇÃO
a) Contagens Globais
São aquelas em que é registrado o número de veí veículos que circulam por um trecho de
via, independentemente de seu sentido, grupando-
grupando-os geralmente pelas suas
diversas classes.
classes São empregadas para o cálculo de volumes diários, preparação de
mapas de fluxo e determinação de tendências do tráfego.
b) Contagens Direcionais
São aquelas em que é registrado o número de veículos por sentido do fluxo e são
empregadas para cálculos de capacidade, determinação de intervalos de sinais,
justificação de controles de trânsito, estudos de acidentes, previsão de faixas adicionais
em rampas ascendentes, etc.
c) Contagens Classificatórias
Nessas contagens são registrados os volumes para os vários tipos ou classes de veículos.
São empregadas para o dimensionamento estrutural e projeto geomé geométrico de
rodovias e interseç
interseções,
ões cálculo de capacidade, cálculo de benefícios aos usuários e
determinação dos fatores de correção para as contagens mecânicas.
47
* DETETORES ELETRÔNICOS 48
PLANILHA DE CONTAGEM VOLUMÉTRICA
49
50
Muito Obrigado
51
This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com.
The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.
This page will not be added after purchasing Win2PDF.