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ESTRADAS 3CIV006

AULA 2 – PROJETOS DE ESTRADAS E


ESTUDOS DE TRÁFEGO

ALEX SEVERO ALVES

A construç
construção de uma estrada deve ser
tecnicamente possí
possível,
vel economicamente
viá
viável e socialmente abrangente.
abrangente á

PROJETOS DE ESTRADAS
Em geral pode-se optar entre diversas soluç
soluções.
ões
É decisivo para a escolha da solução final a
experiência e o bom senso adotado pelo projetista.
O projetista deverá escolher os traç
traçados possí
possíveis
e, em seguida, compará
compará-los entre si,
si atendendo a diversos
critérios tais como:

– raios mí
mínimos de curvas horizontais,
– inclinaç
inclinações de rampas,
– curvas verticais,
– volumes de cortes e aterros,
– veí
veículos de projeto
– superelevaç
superelevação e superlargura,
superlargura
– etc...
3
Histórico dos Projetos de Estradas
• Até meados dos anos 50,50 o projeto de uma rodovia era elaborado diretamente
pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNERDNER), o qual também se
incumbia da fiscalização das obras. (redução dos investimentos em termos de
volume de terraplenagem e o seu enquadramento às características geométricas
requeridas).
• A partir de 1956,
1956 o Governo formulou extensa programação para o setor
rodoviário,determinando que o DNER começasse a repassar os projetos para a
iniciativa privada. Assim, estudos geotécnicos, projetos geométricos e projetos de
pavimentação passaram para as mãos de empresas de serviços de engenharia.
crescente aplicação de determinações e verificações da qualidade
• No período entre 1966 e 1968,
1968 foram elaborados, com recursos provenientes do
Banco Mundial (BIRD), os chamados Planos Diretores Regionais. Estes, ao
contarem com o aporte de consultoras estrangeiras e a participação, em
contrapartida, de técnicos nacionais, permitiram pela primeira vez uma transferência
importante de tecnologia da área de transporte de países desenvolvidos. Dessa
forma, o planejamento da construção de uma rodovia passou a considerar três
está
estádios:
dios a) Plano Diretor; b) Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica; e c) Projeto
de Engenharia.
• O requisito da existência e da apresentação de Projeto de Engenharia completo e
aprovado como condição para a contratação de obras foi legalmente estabelecido
pela primeira vez pelo Decreto-Lei n° 185, de 23/02/1967 (Art. 1º).

• 1978 - Manual de Serviç


Serviços de Consultoria para Estudos e
Projetos Rodoviá
Rodoviários. Cará
Caráter Orientador – Escopos Bá
Básicos e
Instruç
Instruções de Serviç
Serviço.
4

Instituto de Pesquisas Rodoviá


Rodoviárias

O papel dos Escopos Básicos e das


Instruç
Instruções de Serviç
Serviço é de estabelecer
os parâmetros necessá
necessários à
formulaç
formulação de um projeto rodoviá
rodoviário,
rio
em qualquer nível de detalhamento, seja
Projeto Básico, seja Projeto Executivo.

As Diretrizes Bá Básicas orientam


com freqüência a elaboraç
elaboração de Projetos
Básicos ou Executivos,
Executivos com vistas a
processos licitatórios para a execução de
obras e para a prestação de serviços,

http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/produtos.htm 5

es.co.po1
(ô) sm (gr skopós) 1 Alvo, mira. 2 Objetivo. 3 Propósito, intuito.

ESCOPO es.co.po2
(ô) (ingl scope) sm A faixa dos valores que podem ser assumidos por uma
variável qualquer.

Os Escopos Básicos são documentos esquemá


esquemáticos que
estabelecem as diretrizes bá
básicas para o desenvolvimento dos
diversos tipos de estudos e projetos de engenharia,
engenharia indicando
procedimentos referentes às sucessivas etapas técnicas para ser
cumpridas, e compreendendo definição, fases, elaboração e
apresentação de resultados.

• A boa Gestão do Escopo passa pela definiç


definição
clara do que deve ser feito durante o projeto
e de como isso será realizado. Essa definição
deve ser feita com base nos resultados
esperados para o projeto e nas restrições que
se terá para sua realização.
http://superdownloads.uol.com.br/materias/gp3-gestao-projetos/273,1.html
6
RELAÇÃO DOS ESCOPOS BÁSICOS
• EB-101 : Estudos de Viabilidade Té
Técnico-
cnico-Econômica - Ambiental de Rodovias
• EB-102 : Projeto Básico de Engenharia para Construç
Construção de Rodovias Rurais
• EB-103 : Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Rodovias Rurais
• EB-104 : Projeto Básico de Engenharia para Restauraç
Restauração do Pavimento de
Rodovias com Melhoramentos Físicos e Operacionais de Baixo Custo
• EB-105 : Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de
Rodovias com Melhoramentos Fí Físicos e Operacionais de Baixo Custo
• EB-106 : Projeto Básico de Engenharia para Melhoramentos em Rodovias para
Adequaç
Adequação da Capacidade e Seguranç
Segurança
• EB-107 : Projeto Executivo de Engenharia para Melhoramentos em Rodovias para
Adequação da Capacidade e Segurança
• EB-108 : Estudos para Adequação da Capacidade e Segurança de Rodovias
Existentes
• EB-109 : Projeto Básico de Engenharia para Duplicaç
Duplicação de Rodovia
• EB-110 : Projeto Executivo de Engenharia para Duplicação de Rodovias
• EB-111 : Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Rodovias Vicinais
• EB-112 : Projeto Executivo de Engenharia para Estabilizaç
Estabilização de Taludes de
Rodovias
• EB-113 : Programa de Exploraç
Exploração de Rodovia (PER)
• EB-114 : Projeto Básico de Engenharia para Restauração do Pavimento de Rodovia
EB-115 : Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de
Rodovia
• EB-116 : Cadastramento Rodoviário
• EB-117 : Projeto "As Built"
Built"
7

46 INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
• IS-201 : Estudos de tráfego em rodovias
• IS-202 : Estudos geológicos
• IS-203 : Estudos hidrológicos
• IS-204 : Estudos topográficos para projeto básico de engenharia
• IS-205 : Estudos topográficos para projeto executivo de engenharia
• IS-206 : Estudos geotécnicos
• IS-207 : Estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traçado)
• IS-208 : Projeto geomé
geométrico
• IS-209 : Projeto de terraplenagem
• IS-210 : Projeto de drenagem
• IS-211 : Projeto de pavimentaç
pavimentação (pavimentos flexíflexíveis)
• IS-212 : Avaliação estrutural e projeto de restauração de pavimentos flexíveis e semirígidos
• IS-213 : Projeto de interseções, retornos e acessos
• IS-214 : Projeto de obras-de-arte especiais
• IS-215 : Projeto de sinalização
• IS-216 : Projeto de paisagismo
• IS-217 : Projeto de dispositivos de proteção (defensas e barreiras)
• IS-218 : Projeto de cercas
• IS-219 : Projeto de desapropriação
• IS-220 : Orçamento da obra
• IS-221 : Projeto de operação e gestão da rodovia
• IS-222 : Plano de execução da obra
• IS-223 : Avaliação e redimensionamento de obras-de-arte especiais existentes
• IS-224 : Projeto de sinalização da rodovia durante a execução da obra
• IS-225 : Projeto de pavimentação (pavimentos rígidos)
• IS-226 : Levantamento aerofotogramétrico para projetos básicos de rodovias
• IS-227 : Levantamento aerofotogramétrico para projetos executivos de rodovias
• IS-228 : Projeto de passarelas para pedestres
• IS-229 : Estudos de viabilidade econômica de rodovias (área rural)
• IS-230 : Estudos de tráfego em área urbana
• IS-231 : Estudos de plano funcional para projetos de melhoramentos em rodovias para adequação da capacidade e segurança
• IS-232 : Estudos de definição de programa para adequação da capacidade e segurança (PACS)
• IS-233 : Projeto de engenharia das melhorias tipo PACS
• IS-234 : Projeto geométrico de rodovias - área urbana
• IS-235 : Projeto de iluminação de vias urbanas
• IS-236 : Estudos de tráfego para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-237 : Estudos de traçado para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-238 : Estudos topográficos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-239 : Estudos hidrológicos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-240 : Estudos geotécnicos para projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-241 : Projeto geométrico nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-242 : Projeto de drenagem nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-243 : Projeto de terraplenagem nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-244 : Projeto de obras-de-arte especiais nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-245 : Projeto de cercas nos projetos executivos de engenharia para construção de rodovias vicinais
• IS-246 : Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviária

CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 8.666/93


Projeto Básico é “o conjunto de elementos necessá
necessários e suficientes...
suficientes para
caracterizar a obra ou serviço...” (Art. 6, Inciso IX);
Projeto Executivo é “o conjunto de elementos necessários e suficientes à execuç
execução
completa da obra...”
obra (Art. 6, Inciso X).

Diz o Artigo 7 que: “as licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços
obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.

§ 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela


autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e
serviços, desde que também autorizado pela Administração.
§ 2º As obras e os serviç
serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto bá
básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos
interessados em participar do processo licitatório.”

Projeto Bá
Básico é a exigência mí
mínima para
a realizaç
realização da licitaç
licitação da obra, mas
nunca para sua execuç
execução. 9
ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A
CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA
• Estudos de trá
tráfego;
fego
• Estudos topográ
topográficos;
ficos
• Estudos geoló
geológicos e geoté
geotécnicos;
cnicos
• Estudos hidroló
hidrológicos;
gicos
• Projeto geomé
geométrico;
trico
• Projeto de terraplenagem;
• Projeto de pavimentação;
• Projeto de drenagem;
• Projeto de obras de arte correntes;
• Projeto de obras de arte especiais;
• Projeto de viabilidade econômica;
• Projeto de desapropriação;
• Projetos de interseções, retornos e acessos;
• Projeto de sinalização;
• Projeto de elementos de segurança;
• Orçamento da obra e plano de execução;
• Relatório de impacto ambiental.
10

1ª FASE DE UM PROJETO DE ESTRADA


LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Com o objetivo de
compatibilizar as atividades
humanas com a proteção
ambiental, todas as ações,
projetos, obras ou eventos,
sejam da atividade púpública
ou privada,
privada que provoquem
impactos ambientais, são
passí
passíveis de licenciamento.
licenciamento

Ex: Construç
Construção de estradas ou
rodovias, barragens, aterros
sanitários, fábricas de
qualquer natureza...
11

ESTRADA INSERIDA NO AMBIENTE

12
Avaliação AMBIENTAL

13

REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA

Projeto em Planta

14

REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA

Perfil Longitudinal

15
Greides Retos
Quando possuem uma inclinação constante em um
determinado trecho.
16

REPRESENTAÇ
REPRESENTAÇÃO GRÁ
GRÁFICA DO PROJETO DE ESTRADA

SEÇÕES TRANSVERSAIS

São projeções da estrada sobre planos verticais perpendiculares ao


eixo.
eixo Devem ser desenhadas várias seções-tipo em pontos escolhidos, que
permitam a definição de todas as características transversais do projeto.

•Pode ocorrer 3 tipos de seção transversal nos projetos de rodovia e ferrovia,


conforme a posição relativa do greide em relação ao terreno natural.

SECÇÃO EM CORTE SECÇÃO EM ATERRO SECÇÃO MISTA17

PROJETOS COMPLEMENTARES

18
PROJETO DE PAVIMENTO

19

Interseções, Retornos e Acessos...

20

Serra da Leba - litoral sul de Angola

Projeto Geomé
Geométrico: fase do projeto de estradas que estuda as
diversas caracterí
características geomé
geométricas do traç
traçado,
ado principalmente
em função das:
• leis do movimento,
• características de operação dos veículos,
• reação dos motoristas,
• segurança e eficiência das estradas e
• volume de tráfego.
21
FASES DO PROJETO GEOMÉTRICO – IS 208
a) Fase de Projeto Básico;
b) Fase Projeto Executivo.

• O Projeto Geométrico, na Fase de Projeto Básico, será elaborado a


partir de estudos topográficos realizados segundo o que dispõe a
Instrução de Serviço IS-204: EstudosTopográficos para Projetos
Básicos de Engenharia (Construção, Restauração ou
Melhoramentos).

IS-204
Obtenção de modelos topográ
topográficos digitais do terreno, obtido por
processo aerofotogramétrico, necessários ao estudo dos corredores e à
seleç
seleção da melhor alternativa de traç
traçado.
ado Para cumprimento das
finalidades, referidos modelos devem possuir precisão compatível com
escala 1:5.000

22

1º Estudo - TRÁFEGO
• No que diz respeito a uma rodovia, um dos principais
elementos que vai determinar as suas caracterí
características
futuras é o trá
tráfego que a mesma deverá suportar. O
projeto geométrico de uma estrada de rodagem é
condicionado, principalmente, pelo tráfego previsto para
nela circular

• O trá
tráfego permite o estabelecimento da Classe de
Projeto da Estrada e o adequado dimensionamento de
todos os seus elementos. Assim, um dos principais
aspectos a considerar na Classificação Técnica das
Estradas é, certamente, o aspecto operacional, o qual
depende, basicamente, da demanda de tráfego, ou seja, o
seu volume de tráfego.

23

CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS TÉ
TÉCNICAS PARA PROJETO DE RODOVIAS NOVAS

24
ESTUDOS DE TRÁ
TRÁFEGO
• O objetivo dos estudos de
tráfego é obter, através de
métodos sistemáticos de
coleta, dados relativos aos
cinco elementos
fundamentais do trá tráfego
(motorista, pedestre,
veículo, via e meio
ambiente) e seu
interrelacionamento.
25

26

Manual de Estudos de Tráfego

•Veículos Representativos
•Características do Tráfego
•Pesquisas de Tráfego
•Determinação do Tráfego Atual
•Determinação do Tráfego Futuro
•Determinação do Número “N”
•Capacidade e Níveis de Serviço

http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/produtos.htm

27
DEFINIÇÕES
• Tandem - dois ou mais eixos de um veículo que constituam um
conjunto integrado de suspensão,
suspensão podendo quaisquer deles ser ou não
motriz.

• Velocidade Diretriz ou Velocidade de Projeto -


velocidade selecionada para fins de projeto, da qual se derivam os valores
mínimos de determinadas características físicas diretamente vinculadas à
operação e ao movimento dos veículos. Normalmente é a maior velocidade
com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança, quando o
veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas
características geométricas.

• Volume Mé
Médio Diá
Diário (VMD) - número médio de veículos que
percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia, durante um certo
período de tempo. Quando não se especifica o período considerado,
pressupõe-se que se trata de um ano.

28

RESOLUÇÃO N.º 12, DE 6 DE FEVEREIRO DE 1998


• O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, usando
da competência que lhe confere o inciso I, do art. 12, da
Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, estabeleceu, limites
de dimensões e peso para veí veículos em trânsito livre.

Art. 1º. As dimensões autorizadas para


veículos, com ou sem carga, são as
seguintes:
I – largura má
máxima: 2,60m;
2,60m
II – altura má
máxima: 4,40m;
4,40m
III – comprimento total:
total
a) veículos simples: 14,00m;
14,00m
b) veículos articulados: 18,15m;
18,15m
c) veículos com reboques: 19,80m.
19,80m
29

DIMENSÕES

30
RESOLUÇÃO N.º 12, DE 6 DE FEVEREIRO DE 1998

Art. 2º. Os limites má


máximos de peso bruto total e peso bruto
transmitido por eixo de veíveículo,
culo nas superfícies das vias públicas,
são os seguintes:
I – peso bruto total por unidade ou combinaç
combinações de veíveículos: 45t;
45t
II – peso bruto por eixo isolado: 10t;10t
III – peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem,
tandem quando a
distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros
das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17t;
17t
IV – peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem,
tandem quando a
distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros
das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m; 15t;
15t
V – peso bruto por conjunto de três eixos em tandem,
tandem aplicável
somente a semi-reboque, quando a distância entre os três planos
verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m
e inferior ou igual a 2,40m: 25t;
25t

31

LIMITES LEGAIS DE CARGA

32

RESOLUÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE


COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS DE CARGA (CVC)

• De um modo geral, veículos com mais de duas unidades,


incluída a unidade tratora, exigem autorização especial
para trafegar. O comprimento máximo dos rodotrens e
treminhões está limitado pelas autoridades de trânsito a
30 m.
m
• A Combinação de Veículos de Carga – CVC não poderá
possuir Peso Bruto Total Combinado – PBTC superior a
74 toneladas

Treminhão Rodotrem 33
Veí
Veículos Representativos

6t 10t 6t 17t 25,5t

6t 17t
6t 17t 17t 17t

6t 17t 10t 10t 6t 17t 17t 17t 17t

6t 10t 25,5t 6t 17t 10t 10t 10t 10t

6t 17t 17t 17t 17t


6t 10t 10t 10t 10t

34

Veículos adotados na classificação do


DNIT
Essa classificação é de grande utilidade para os
levantamentos de tráfego a serem executados, já
que permitem a estimativa de:

- números “N” utilizados nos projetos de pavimentos flexí flexíveis;


veis
- intervalos de carga dos diferentes eixos utilizados no projeto de
pavimentos rígidos;
- valores ESALF utilizados nos estudos de avaliação econômica
feita com os sistemas HDM (Highway
(Highway Development and
Management);
Management);
- receitas das praç
praças de pedá
pedágio nas concessões rodoviárias.

35

CAMINHÃO

Classificaç
Classificação do DNIT
CAMINHÃO TRUCADO RODOTREM

ROMEU E JULIETA

BI TREM

TREMINHÃO

TRI TREM

36
Bi trem – 7 Eixos – 57T
Treminhões para Cana

Rodotrem – 9 Eixos – 74T 37

VEÍCULOS EM TRÂNSITO NO PAÍS

Os caminhões leves e mé
médios vêm
sendo substituí
substituídos por caminhões de
maior porte,
porte, provocando estabilizaç
estabilização
do nú veículos de carga. 38
número global de veí

VEÍCULOS ADOTADOS NA CLASSIFICAÇÃO DO DNIT

• As diversas classes são representadas por um código alfanumé


alfanumérico.
rico

• No código adotado, o primeiro algarismo representa o número de


eixos do veí
veículo simples ou da unidade tratora, enquanto que o
segundo algarismo,
algarismo caso exista, indica a quantidade de eixos da(s)
unidade(s) rebocada(s).
Exemplo: 2S3

2 3
• As letras significam:
• C = veículo simples (caminhão ou ônibus) ou veículo trator + reboque;
• S = veí
veículo trator (cavalo mecânico) + semi-
semi-reboque;
reboque
• I = veículo trator + semi-reboque com distância entre-eixos > 2,40 m;
• J = veículo trator + semi reboque com um eixo isolado e um eixo em tandem;
• D = combinação dotada de 2 (duas) articulações;
• T = combinação dotada de 3 (três) articulações;
• Q = combinação dotada de 4 (quatro) articulações;
• X = veículos especiais;
• B = ônibus.
39
Fatores de equivalência de cargas por eixo

NTC - Associação Nacional do Transporte de Cargas


Defesa do bitrens de 9 eixos

rodotrem de 9 eixos, constituí


constituído por quatro eixos duplos e um eixo dianteiro
FEC rodotrem 9 eixos = 0,18 + 4x2,64 = 6,74

bitrem de 9 eixos, formado por dois eixos triplos, um eixo duplo e um dianteiro
FEC bitrem de 9 eixos = 0,18 + 2x1,97 + 1,64 = 5,76

O dano causado pelo bitrem ao piso seria 14,54% inferior ao provocado pelo rodotrem
40

VEÍ
VEÍCULOS DEFINIDOS PARA ESTUDOS DE CAPACIDADE

• Para estudos de capacidade pode ser


conveniente representar cada tipo de veículo em
unidades de carro de passeio (UCP), ou seja,
número equivalente de carros de passeio que
exerce os mesmos efeitos na capacidade da
rodovia que o veículo referido.

Tabela de equivalência de veí


veículos motorizados,
bicicleta, e veí
veículos não classificados
Fator de equivalência em carros de passeio

41

Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-


EESC-USP[

PONTES Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo,


Projeto FIPAI/DER-
FIPAI/DER-SP

Conclusões
análise comparativa dos efeitos da
carga móvel
a) não é recomendado o trá tráfego
das CVCs pelas pontes classe
24 (da norma antiga) e classe
30 (da norma atual);

b) a CVC RT 74/20 não é compatível


com as pontes da malha viária,
pois as solicitações
ultrapassam as solicitaç
solicitações
de projeto,
projeto mesmo da classe
45,
45 para um grande número de
casos;

c) as CVCs RT 74/25 e BT 74/25


são compatí
compatíveis com pontes
classe 36 e 45.
45
d) o veículo BB 48/14,
48/14 considerado
na presente análise com peso
bruto total correspondente à
somatória das cargas máximas
permitidas por eixo (PBT = 48,5
t), mostrou-
mostrou-se mais
desfavorá
desfavorável que as CVCs RT
74/25 e BT 74/25 na maioria dos
casos analisados.
42
VARIAÇÕES DE TRÁFEGO

43

Variação Horária

44

VOLUME HORÁRIO DE PROJETO (VHP)


• Projetar uma rodovia em condições ideais consiste em
planejá
planejá-la com caracterí
características para atender à
máxima demanda horá
horária prevista para o ano de
projeto,
projeto geralmente considerado como décimo ano
após a conclusão das obras programadas.

• Em tal situação, em nenhuma hora do ano ocorreria


congestionamento. Em contrapartida, o empreendimento
seria antieconômico, pois a rodovia ficaria
superdimensionada durante as demais horas do ano.
Assim, o dimensionamento da rodovia deve prever
um certo núnúmero de horas congestionadas e a
decisão de qual número é aceitável para a adoção do
Volume Horário de Projeto (VHP).

45
CAPACIDADES DE TRÁ
TRÁFEGO
• O Highway Capacity Manual - HCM 2000,
manual de capacidade americano,
americano
considera para Vias Expressas que a
capacidade varia de 2.400 UCP/h/faixa
em vias com velocidade de fluxo livre de
120 km/h a 2.300 UCP/h/faixa para
velocidade de 110 km/h.

Principal bí
bíblia da Engenharia de Trânsito.
46

PESQUISAS DE TRÁFEGO

CONTAGENS VOLUMÉTRICAS - determinar a quantidade,


o sentido e a composiç
composição do fluxo de veí
veículos que
passam por um ou vários pontos selecionados do sistema
viário, numa determinada unidade de tempo.

CLASSIFICAÇ
CLASSIFICAÇÃO
a) Contagens Globais
São aquelas em que é registrado o número de veí veículos que circulam por um trecho de
via, independentemente de seu sentido, grupando-
grupando-os geralmente pelas suas
diversas classes.
classes São empregadas para o cálculo de volumes diários, preparação de
mapas de fluxo e determinação de tendências do tráfego.
b) Contagens Direcionais
São aquelas em que é registrado o número de veículos por sentido do fluxo e são
empregadas para cálculos de capacidade, determinação de intervalos de sinais,
justificação de controles de trânsito, estudos de acidentes, previsão de faixas adicionais
em rampas ascendentes, etc.
c) Contagens Classificatórias
Nessas contagens são registrados os volumes para os vários tipos ou classes de veículos.
São empregadas para o dimensionamento estrutural e projeto geomé geométrico de
rodovias e interseç
interseções,
ões cálculo de capacidade, cálculo de benefícios aos usuários e
determinação dos fatores de correção para as contagens mecânicas.
47

Locais de Avaliação de Tráfegos


• Na avaliação do tráfego existente
de uma estrada faz-se contagens
volumétricas em:
– Postos Permanentes (contagem 24
horas por dia, o ano todo),
– Postos Sazonais (contagem com
vista às safras, ao turismo, festas
regionais, etc) e
– Postos de Cobertura (contagem
uma vez por ano, durante 48 horas,
com vistas à determinação do VMD).

* DETETORES ELETRÔNICOS 48
PLANILHA DE CONTAGEM VOLUMÉTRICA

49

PESQUISAS DE ORIGEM E DESTINO


• MÉTODO DE ENTREVISTAS A DOMICÍLIO
• estudo de tráfego urbano

• MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO DE PLACAS


• questionário com endereço para retorno.

• MÉTODO DE TARJETAS POSTAIS


• questionário com endereço para retorno.

• MÉTODO DE ETIQUETAS NOS VEÍCULOS


• etiqueta especial que é colocada no veículo no momento em que
ele entra na área em estudo, sendo recolhida quando ele a
abandona.

• MÉTODO DE ENTREVISTAS NA VIA


• entrevistas dos usuários feitas na própria via

50

Muito Obrigado
51
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