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terico, como a de Ren Passeron (1962), embora mais exata, continua a tratar
valores plsticos como pertencentes ao domnio do inefvel. (Aumont, 1995,
p.267)
composio: Este trabalho de estruturao que acabamos de evocar
o que se designa tradicionalmente como composio da obra, da imagem.
Atribumos acima (cf. captulo 3, 1.2) a composio s funes do quadro,
como superfcie organizada, estruturada. Trata-se agora de insistir na
concepo tradicional dessa estruturao"(Aumont, 1995, p.269).
Composio e geometria: uma idia difundida e sempre reforada por
anlises de quadros clssicos pretende que a composio seja antes de tudo
uma questo de diviso, geometricamente harmoniosa, da superfcie da tela
(ou, mais geralmente, da superfcie pintada, do que se chama suporte). A
composio seria a arte das propores, ou, para retomar o ttulo de um livro
do pintor e escultor Matila Ghyka, haveria uma Esttica das propores na
natureza e nas artes, Esthtique des proportions dans la nature et dans les arts
(1927). Essa idia suscitou, desde o incio do sculo, inmeros artigos e obras;
encontram-se entre outras, dzias de anlises mais ou menos convincentes,
destinadas a provar que este ou aquele quadro construdo segundo
propores geomtricas simples e alguns chegaram at a fornecer modelos de
alcance universal de recorte do retngulo do quadrado de acordo com
propores harmoniosas. (Aumont, 1995, p.269)