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Fazer histria fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.
6.
Histria o anti-silncio. o rudo emergente das lutas, angstias, sonhos, frustraes.
Para o pesquisador, o silncio da histria oficial um silncio ensurdecedor. Quando penetra nos
arquivos da conscincia nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas
prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos so lugares de poeira e mofo. Ali est
pulsando algo. Como um vulco aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo
ou tarde. No se destri totalmente qualquer documentao. Sempre vai sobrar um herege que
no foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentrao, um dissidente que
sobreviveu aos trabalhos forados na Sibria. De nada adiantou quele imperador chins ter
queimado todos os livros e ter decretado que a histria comeasse por ele.
7.
A histria comea com cada um de ns, apesar dos reis e das inquisies.
(SANTANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)
1. Tendo em vista o desenvolvimento do texto, assinale a opo que justifica o ttulo Cinzas
da Inquisio:
a. (
b. (
c. (
d. (
e. (
2. Assinale a opo em que h erro na relao entre a ideia e o pargrafo indicado entre
parenteses:
a. (
b. (
c. (
d. (
pargrafo)
e. ( ) A histria tem sua fora prpria, ela grita e aparece, apesar de todos os obstculos. (6 pargrafo)
3. Com relao aos cem anos da libertao dos escravos e aos cem anos da Proclamao da
Repblica, pode-se afirmar, de acordo com o texto, que:
a. ( ) necessrio comemorar as vrias conquistas feitas ao longo desses anos.
b. ( ) tanto a libertao dos escravos quanto a Proclamao da Repblica precisam ser revistas e
repensadas.
c. ( ) tm sido convocados mais pesquisadores para estudar esse perodo de nossa histria.
d. ( ) esses assuntos vm sendo constantemente abordados nas universidades brasileiras.
e. ( ) o governo deve dar a essas datas histricas a mesma importncia que d a outras.
Gabarito:
1. C
2. C
3. B
4. D