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Rio de
Janeiro, Ed. UFRJ, 1997.
I.
Introduo
Num momento de pices polticos e culturais na Amrica do Sul e
Central, Barbero vai analisar a verdade cultural desses lugares. A
modernidade, as deformaes sociais, imaginrios culturais so assuntos
importantes de estudo para o autor. Neste sentido, acredita que a comunicao se
tornou uma mediao ao conceito de cultura. Para ele, a diferena cultural na
Amrica Latina significa a densidade e a pluralidade das culturas populares,
alm de ser dinamizado e geradora de um grande conflito. A cultura falar de
tramas urbanas, das camponesas e indgenas. Investigar, ento, o autor, o que se
massivo culturalmente, da massa, do povo. Deste modo, articula o objetivo de
sua obra
mudar o lugar das perguntas, para tornar investigveis os
processos de constituio do massivo para alm da
chantagem culturalista que os converte inevitavelmente em
processos de degradao cultural (BARBERO, 1997, p. 17)
Assim busca investigar a partir dos sujeitos influenciados pelas prticas
de comunicao e pelos movimentos sociais, bem como as mediaes que se
formam nesses processos.
Na primeira parte do livro Povo e massa na cultura: os marcos do
debate, em que uma parte se situa este fichamento, Barbero articula um discurso
filosfico e histrico para iluminar a problemtica e experincia cultural que se
prope o intento.
II.
produo.
O conceito de Indstria Cultural nasce com Horkheimer e Adorno, no contexto da
dcada de 1940 na Amrica do Norte e sua democracia e massas e Alemanha nazi.
O que constitui o conceito parte-se da anlise da introduo na cultura da
produo em srie e figurao entre produo de coisas e a produo de
necessidades. No sentido de que a indstria cultural reside na necessidade
destacar a linguagem.
Baudrillard defende que a informao produz massa e esta tem potencializado
uma imploso social, e essa imploso apresenta o dilema de uma experincia de
degradao cultural.