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Cabe
adentrar
nessa
fenda
aberta,
perscrutar
de
tal
modo
que
ns,
ocidentais,
tivssemos
uma
colonizao da morte tal, que esta seja aquilo que ns a todo custo
queremos negar e evitar?
necessrio entender de que maneira a vida se tornou objeto de
poder no estado moderno, o caminho traado por Foucault traz por inicio
a teoria clssica da soberania, cujo um dos primordiais atributos era o
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passar
por
transformaes,
sobretudo,
no
tangente
ao
rio tem suas margens, a vida, os indivduos precisam de normas tais para
disciplinarizao desse mpeto potencializador que o poder traz s relaes
com a vida.
Ao passo que o poder se debrua sobre a vida, ele se debrua por
disciplin-la, o poder no busca reprimir a vida, no busca domin-la, o
poder quando foca a vida no poder repressivo, mas poder de
controle, vigilncia, adestramento, treinamento. Assim, o que ser, pois
objeto desta disciplinarizao nosso corpo, ele ser objeto desta
disciplina aplicada aos indivduos. Teremos a surgimento de uma srie de
mecanismos e instituies disciplinares, reguladoras, normalizadoras,
dentre
estes
podemos
citar
os
hospitais,
manicmios,
prises,
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disciplina
fabrica
indivduos,
os
molda,
normaliza.
As
que
estabelecemos
em
nosso
cotidiano
so
reforadas,
biopoltica
se
debrua
em
um
primeiro
momento,
exerccio
de
relaes
de
poder,
para
isso
existem
tantos
cotidiano,
Desenvolvimento
poderamos
Humano
citar,
(IDH)
de
por
exemplo,
uma
populao,
ndice
medido
de
pela
pice
do
poder.
Esta
interveno
na
vida
quer
ainda
estic-la,
se
este
biopoder
no
consegue
estender
suas
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade, So Paulo; Martins Fontes,
2002.
FOUCAULT, Michel. Histria da Sexualidade A Vontade de Saber, Rio de
Janeiro; Graal, 1999
FOUCAULT, Michel. Microfsica do Poder, So Paulo; Graal, 2007
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