Número 1 • Outubro de 2009 • Mensal
Editorial Jantar de apresentação
Ética. AÉtica faz falta,
esta parece ser a avalia-
ção consensual e gene-
ralizada por parte da
sociedade, dos porta-
vozes de várias organi-
Paulo Ferreira zações ou dos comen-
tadores da moda.
Ética é algo que herdamos da nossa histó-
ria cultural e social, que recebemos como
ensinamento na vivência em sociedade ou
em família enquanto crianças e adoles-
centes, a que nos adaptamos ou confor-
mamos enquanto membros activos do
mercado de trabalho ou em qualquer outra
actividade, designadamente a política.
A culpa das falhas ou lacunas ao nível da
ética apenas podem ser assacadas a quem
se resignou a não ser melhor e a não fazer
mais do que aqueles que o antecederam,
ou que nao soube honrar os melhores
exemplos que o passado nos deixou.
A verdade é que precisamos cada vez
mais de melhor ética nas relações inter-
pessoais e profissionais, no desempenho
ou no exercício da política. Se somos
aquilo que aprendemos apenas podere-
mos aspirar a ter mais e a ser melhores
duma única forma, dando o exemplo em
vez de castigarmos as pedras da calçada
com a lamúria e a mesas de café com a
maledicência que caracteriza os que
desistem e se resignam precocemente ao
papel de Velhos do Restelo.
• Acordei no séc. XXI
por Duarte Cordeiro
• Ganhar Lisboa. Ganhar
Alvalade
por Sónia Fertuzinhos
• Campo Grande
por Catarina Albergaria
• São João de Brito
por Frederico Brotas de Carvalho
• Por São João de Deus, por
um Bairro com futuro
por Duarte Alcântara
• Portugal quer um Governo
de Esquerda, pá!
por João Ribeiro
• A Verdade da Mentira
por Carlos Santos
dos candidatos às freguesias
de Alvalade, Campo Grande, São
João de Brito e São João de Deus
A
noite de 11 de Setembro, serviu para
apresentar as listas candidatas às
freguesias de Alvalade, Campo Grande,
São João de Brito e São João de Deus, num
jantar organizado pela secção de Alvalade
e que contou com a presença de António
Costa e dos igualmente candidatos na lista
à CML, Catarina Vaz Pinto, Maria João
Azevedo Mendes e José Sá Fernandes e de
quase duas centenas de socialistas e
amigos, que vieram apoiar de perto os
cabeças de lista Catarina Albergaria, Sónia
Fertuzinhos, o independente Frederico
Brotas de Carvalho e Duarte Alcântara.
O relógio marcava as 20h00, quando co-
meçaram a surgir as primeiras caras, umas
mais conhecidas, outras novas, pessoas
várias, todas interessadas em apoiar o
Partido Socialista e o projecto autárquico
para as freguesias e para a cidade de
Lisboa. Em muito pouco tempo, o espaço
ficou pequeno, entre tantas presenças, num
ambiente de grande alegria e união.
As apresentações dos candidatos e con-
vidados da noite esteve a cargo do nosso
secretário-coordenador, Miguel Teixeira,
que começou por lembrar que faltava
precisamente um mês para as eleições
autárquicas, sublinhando que a apresen-
p. 2
tação dos candidatos significava também a
“contagem decrescente para umas eleições
que vão ser difíceis e que vão ser travadas
num contexto muito particular, num espaço
onde o PSD é poder há tempo de mais” e
p. 3
dando de seguida o exemplo que deve ser
seguido por todos, “foi com a união de
p. 4
todos os socialistas que o nosso camarada
António Costa aqui hoje presente, venceu
as eleições para a Câmara Municipal de
p. 4 Lisboa, foi com o esforço e contributo de
todos”. O mote estava dado, para as inter-
venções dos cabeças de lista às freguesias
e ainda de Catarina Vaz Pinto e de António
p. 5 Costa, que fizeram notar a sua grande
confiança numa vitória socialista, pedindo
empenho e apoio a todos os socialistas,
militantes e não militantes, à sua candida-
tura à Câmara Municipal de Lisboa e às dos
p. 5
candidatos às nossas freguesias, com quem
António Costa pode conversar de perto
p. 6 durante o jantar.
2

Ética
e Liberdade Acordei no séc. XXI

A A
André Moz Caldas Duarte Cordeiro
Secretário-Geral da JS

noção de Ética que importa à política e à vida vitória do PS nas Eleições Legislativas permite aos jovens
pública corresponde a uma ideia de ética acreditarem que os próximos anos não serão anos de
aplicada ou ética prática. Afasta-se da noção incerteza no que diz respeito ao estímulo ao crescimento
etimológica, de origem grega, ligada a um significado de económico e criação de emprego por via do investimento público,
“carácter” ou “conduta” e distingue-se do moderno no que diz respeito ao reforço dos apoios sociais para os mais
conceito de “ciência da moral”. desfavorecidos, no que diz respeito à contínua modernização do
país, no que diz respeito ao combate a todas as formas de
Essa ética prática é descritiva. Está ligada a um juízo
discriminação ou no que diz respeito à aposta no desenvolvimento
sobre a conduta. Contudo, não é prescritiva, num sentido
sustentável e no ambiente.
normativo. Esse é o papel, por um lado, da moral e por
outro, da lei. Ao contrário da primeira, que é essen-
cialmente intra-psicológica e da segunda, que depende da
coercibilidade dos poderes públicos, a maravilha da
conduta ética é a adesão espontânea das pessoas. Cada
um age eticamente porque quer – não porque é forçado.
Isto é especialmente relevante na política e na vida
pública. O cumprimento de certos deveres, nestes secto-
res, tem de ser mais intenso do que a prescrição normativa
das leis e independente da punição que do seu incmpri-
mento decorra. O comportamento ético tem de nortear os
homens e mulheres políticos sempre. Não tem a ver com
o conto da mulher de César, nem com quaisquer parecen-
ças. Não basta parecer sério, tem mesmo de se ser ético.
A liberdade, quer na noção do liberalismo político, de
ausência de restrições à vontade humana ou, na ideia
democrática, de envolvimento de cada um na deter-
minação das restrições que lhe são impostas pela vida em
O caminho que começou a ser construído há quatro anos pode e
sociedade, é um valor a preservar sempre. Evi-
deve ser seguido. O resultado das eleições implica maior
dentemente, ao exercício da liberdade corresponde um
responsabilidade ao PS, que terá que saber manter acordos, alargar
necessário feixe de deveres. Mas não nos deixemos a sua capacidade diplomática e criar compromissos para que a
enredar num discurso securitário, que não preza a essência do seu programa seja preservada. Os restantes partidos
liberdade e pretende apenas valorizar outros aspectos de da oposição também terão de ser mais responsáveis e mais
uma determinada forma de viver em sociedade. A responsabilizados pelo seu trabalho. Dificilmente haverá espaço
liberdade será sempre um valor em si mesma, indepen- para ignorar compromissos assinados no passado, por mera táctica
dentemente da necessidade de composição com outros política de curto prazo, como aconteceu com o PSD no caso do
valores ponutalmente conflituantes. pacto da justiça ou do TGV, ou para posições irredutíveis como
O que importa afinal, é ser livre eticamente.Aliás, em ética aconteceu com o Bloco de Esquerda que não aprovou a Educação
a liberdade é pressuposto essencial à responsabilidade do Sexual nas Escolas por não ser o seu projecto. Exige-se mais
agente. Este, não sendo livre e estando coagido na formação responsabilidade a todos.
ou exteriorização da sua vontade, não é passível de O PS tem uma nova oportunidade para envolver os portugueses no
construir o seu ambiente de modo a gerar satisfação para o seu projecto e demonstrar que aprendemos com o que possa ter
meio social, isto é, praticar o bem. corrido menos bem no último Governo.
Então, ao comportamento ético é necessária a liberdade, Estou certo que só o PS está hoje em condições de apresentar
mas à persistência da liberdade é necessário o compor- soluções para combater a crise, combater as desigualdades, as
tamento ético. A intimidade entre estas duas ideias é, discriminações e para modernizar o país.
portanto, plena, caminhando em conjunto para o bem Jornal Oficial da Secção de Alvalade do Partido Socialista
comum e para a boa vida em sociedade. Director: Paulo Ferreira • Sub-director: André Moz Caldas
 Ganhar Lisboa. Ganhar Alvalade
Sónia Fertuzinhos
A
proximam-se as eleições em que
todos temos que escolher quem
queremos para governar o País e
quem queremos para governar Lisboa. Pela
conjuntura internacional que nos afecta,
pelos constrangimentos estruturais que ain-
da afectam a nossa capacidade de desen-
volvimento e pelo futuro que queremos
ganhar, nenhum de nós, nenhum ou ne-
nhuma cidadã, está dispensado de parti-
cipar e dar o seu contributo.
Se é verdade que as duas eleições são dife-
rentes e que os eleitores as distinguem
muito bem, também é verdade que no país
como em Lisboa a nossa mobilização para
uma vitória do PS é mais importante do que
nunca. O PS é o único partido capaz de
concretizar uma estratégia de desenvolvi-
mento para Portugal que combine a res-
posta às necessidades impostas pela crise
internacional e uma visão de futuro do que
queremos ser.
No governo de Portugal, como no governo
de Lisboa o que fizemos credibiliza-nos
para o que se impõe fazer nos próximos
quatro anos. É no prestar contas do trabalho
feito e na apresentação do nosso projecto
para o futuro que devemos centrar o debate.
O objectivo é o de sempre, criar as condi-
ções necessárias para que todos os portu-
gueses e portuguesas possam desenvolver
os seus projectos de vida, para em conjunto
construirmos o nosso futuro colectivo.
Para o PS Alvalade, a estes dois desafios,
nacional e concelhio, soma-se o de ganhar
as quatro freguesias de Alvalade. É um
combate difícil, mas é também um com-
bate fundamental para a revitalização, o
desenvolvimento e a qualidade de vida de
uma das zonas vitais da cidade de Lisboa.
Quem conheça minimamente o país, sabe
que ao contrário do que muitas vezes se
julga, Lisboa oferece menos qualidade de
vida e de resposta aos seus cidadãos relati-
vamente ao que é exigível para a cidade
capital. Se o “corre-corre”, próprio das
grandes cidades, a distância entre os espa-
ços em que as famílias precisam de se
movimentar, a diluição acelerada das redes
familiares, explicam uma parte desta
realidade, a minha vivência de Lisboa faz-
me acreditar que a inaceitável distância
entre os cidadãos e a os decisores políticos
ao nível supostamente mais próximo, as
freguesias, está, também, na base deste
problema. É este o caso de Alvalade.
Numa capital, numa grande cidade, as
Juntas de Freguesia têm que ser as porta
vozes e o elo de ligação entre as cidadãs,
os cidadãos e o Presidente da Câmara.
Ninguém está à espera que seja tão fácil e
frequente encontrar o Presidente da Câma-
ra, ou os vereadores de Lisboa, como
acontece num concelho de pequena ou
média dimensão. Pela mesma ordem de
razão, ninguém está à espera que as pessoas
de freguesias como Alvalade, possam fre-
quentar e utilizar as Juntas de Freguesia,
como acontece em freguesias de concelhos
mais pequenos. Basta pensarmos na orga-
nização diária da vida das pessoas de
Alvalade, a hora a que saem e chegam a
casa, o tempo que precisam para cuidar dos
filhos, no caso das famílias trabalhadoras
com filhos, ou no isolamento e difícil
mobilidade, no caso dos mais idosos, para
percebermos que a proximidade das Juntas
de Freguesia duma Capital não acontece se
estas funcionarem nos moldes tradicionais,
que se resumem ao horário de expediente e
aos serviços mínimos de certidões e
requerimentos.
O António Costa aposta numa Lisboa que
para além dos grandes investimentos e
grandes obras, ofereça aos munícipes a
qualidade e proximidade dos equipamentos
de apoio às famílias, a limpeza, o bom
estado e a acessibilidade das ruas e dos
passeios, a segurança e abundância dos
3
jardins e espaços públicos, a participação
crescente dos cidadãos nas decisões do
quotidiano e do futuro do município. Este
projecto só tem possibilidades de acontecer
realmente com Juntas de Freguesia que
sejam verdadeiros e directos interlocutores
dos munícipes junto do executivo camará-
rio. Este projecto só é possível em Alvala-
de, nas quatro freguesias de Alvalade, com
o PS.
O António Costa mostrou que está à altura
da confiança que os lisboetas depositaram
nele nas últimas eleições. Nestes dois anos,
de acordo com o compromisso que assu-
miu, arrumou a casa e preparou as bases do
futuro. Para que o futuro se cumpra as Jun-
tas de Freguesia têm que ser os parceiros
preferenciais e decisivos do trabalho e das
decisões da Câmara Municipal e do seu
Presidente.
A chave está na proximidade. Proximidade
que para o António Costa como para todos
nós, significa: mais eficácia na identifi-
cação dos problemas; mais imaginação,
iniciativa e participação dos cidadãos e
cidadãs na construção das respostas; mais
capacidade em responder ás necessidades
das pessoas ao longo da sua vida, nos
momentos em que mais precisam, como a
infância, jovens famílias com filhos,
idosos, não esquecendo as pessoas com
necessidades especiais.
O combate é difícil. Eu sei. Mas também
sei que o PS Alvalade apresenta equipas,
pessoas e ideias capazes de merecer a
confiança dos eleitores. A nossa ambição
nas próximas eleições é a de falarmos com
todos e cada munícipe de Alvalade. Ouvir.
Apresentar as nossas ideias. Conquistar
todos os dias mais um bocadinho da vitória
do PS, em Alvalade, em Lisboa.
4
Campo Grande
Catarina Albergaria
Tem sido notório, ao longo dos últimos anos,
a situação de estagnação em que se encontra
mergulhada a nossa junta de freguesia. O
Partido Socialista propõe uma equipa jovem,
renovada, responsável e com espírito inovador
e empreendedor. Uma equipa capaz de mudar
o Campo Grande, quer pelas suas elevadas
capacidades técnicas quer pelas suas capaci-
dades afectivas a esta freguesia, onde nasce-
ram, onde moram há muitos anos, onde
trabalham, onde estudam, onde moram os
seus pais e onde os seus filhos crescem.
Urge devolver à freguesia o dinamismo de
outrora!Atentos às reais especificidades e con-
victos de que é possível marcar a diferença pela
positiva, iremos desenvolver um programa que
sirva os fregueses e requalifique a freguesia.
Desta feita, serão requalificados todos os
espaços verdes incluindo o Jardim do Campo
Grande. Numa freguesia renovada, mais
agradável do ponto de vista estético, dina-
mizaremos o nosso Jardim, apoiaremos a
criação do pólo estudantil no Caleidoscópio, a
reabertura da Piscina Municipal, a realização
de festas e de espectáculos musicais e cultu-
rais, vamos trazer pessoas ao Campo Grande.
Celebraremos também eventos temáticos
promovendo visitas mensais de convívio
social para a população sénior e também para
a estudantil, através de uma maior colabo-
ração com as escolas e com as organizações
de ocupação de tempos livre (atl´s). No mes-
mo sentido, apoiaremos e interagiremos com
as colectividades e associações, por forma a
que também estas realizem actividades de
interesse para a população local.
Esta equipa envolver-se-á em projectos de
mobilidade e reabilitação urbana em estreita
colaboração com a Câmara. Apoiaremos a
requalificação dos espaços abandonados e
degradados que só servem para estacio-
namento desordenado, apoiaremos a criação
de parques de estacionamento, apoiaremos a
criação de caminhos pedonais facilitando uma
maior mobilidade dos moradores às áreas que
mais frequentam, e apostaremos numa maior
segurança de pessoas e bens, dinamizando a
figura de guarda-nocturno e celebrando
protocolos com as forças policiais inseridas na
nossa freguesia.
Iremos criar uma verdadeira comunicação
entre a freguesia e os fregueses, por forma a
que estejam sempre informados de todas as
actividades desenvolvidas.
São João de Brito
O
Frederico Brotas
de Carvalho
bairro de São João de Brito não é
como muitos outros bairros da
Capital ou mesmo do País.
Foi concebido nos anos 40 sob utopias de-
senvolvidas pelos urbanistas do centro da
Europa no que resultou um esplêndido su-
cesso de cidade nova a que todo o país aderiu
em admiração. O zonamento de actividades
era claro, os espaços verdes e rede escolar
abundantes e estruturantes. As vias de circu-
lação, estacionamento e passeios de uma
generosidade de formas que impressionavam
qualquer visitante.
Esfuma-se de ano para ano o esplendor que
outrora alcançou. Importa diagnosticar as
causas em jogo antes de adoptar qualquer
abordagem estratégica.
Sendo um bairro de grande dimensão e
caracterizando-se por uma densidade popu-
lacional correcta, o seu ordenamento nunca
foi terminado havendo larguíssimas zonas
desconhecidas dos munícipes, como o parque
José Gomes Ferreira ou toda a zona a Norte
da avenida do Brasil que se manteve rural,
abandonada e desordenada como lugar
esquecido, na confrontação com a Segunda
Circular e as próprias pistas do Aeroporto
Internacional da Portela.
Seria quase impossível de imaginar a quan-
tidade de confrontações de prestígio que
delimitam o bairro: um aeroporto interna-
cional; a avenida do aeroporto, primeiro
cartão de visita da cidade; o LNEC; o enorme
recinto do Hospital Júlio de Matos; a avenida
de Roma e a Avenida dos Estados Unidos da
América, tudo imagens marcantes de entrada
em Lisboa.
O património e o espaço está todo intocável
no bairro. Há que o defender, dinamizar, or-
denar, estabelecendo pontes entre os sectores
que se mantêm estanques.
As grandes instituições como LNEC e o
INATEL criam claramente problemas de
mobilidade quotidiana ao bairro. A junta
deverá activamente e de uma forma inte-
grada lançar um Programa de RESPON-
SABILIDADE SOCIAL DAS INSTI-
TUIÇÕES par com o espaço de utilizam e
atormentam hoje em dia. Propomos que o
LNEC ceda vagas da sua creche a casais
novos residentes e que facilite os seus
auditórios a um programa multi-anual de
conferências promovidas em colaboração
com o departamento cultural da Junta.
Sabendo que muitos edifícios altos do bairro
sofreram dados no forte sismo de 1969, a
junta vai assinar com o LNEC um programa
de análise sísmica de vulnerabilidade das
amostragens de estruturas mais significativas.
Igualmente com o recinto extraordinário do
hospital Júlio de Matos e o INATEL deverão
assumir contrapartidas com a freguesia pela
sobrecarga do seu espaço.
A excelência do Espaço e a generosidade de
largura das vias estão presentes. Apresenta-
remos muito em breve um plano prévio de
requalificação e aproveitamento da via públi-
ca. Caso paradigmático é o da avenida da
Igreja, da dinamização integrada das espla-
nadas, do controlo do ruído e do sistemas de
estacionamento que actualmente é totalmente
inadequado e insuficiente.
Não são precisos grandes investimentos.
Os grandes proprietários institucionais como
sejam o Montepio e as Caixas de Previdência
serão contactados de forma a serem encon-
tradas soluções de 3 parques de estaciona-
mento em altura em lugares que a junta
procurará facilitar com a CML. Estes parques
para uma totalidade de 800 veículos valo-
rizarão extraordinariamente o património
edificado e servirão os moradores.
Sendo confrontações quase intransponíveis
serão propostos serviços de ligação ao Aero-
porto para os moradores, já que sendo tão
próximo é tão difícil o seu acesso.
Os serviços de transportes não se adequam às
expectativas dos moradores.
Proporemos novas linhas de transporte em
autocarro com início na avenida da Igreja e
avenida Rio de Janeiro, de acesso ao centro
da cidade já que consideramos que as actuais
linhas hoje em dia são serviços de passagem
já demasiados sobrecarregados e espaçados
no tempo.
Pretendemos requalificar os inúmeros e
vastos espaços verdes, de difícil e dispendiosa
manutenção promovendo a sua apropriação
pelos munícipes num programa integrado que
incluirá a defesa das hortas verdes existentes.
Apresentaremos um conjunto de propostas de
serviços simples de apoio ao morador in-
cluindo apoio burocrático e documental,
apoio domiciliário variado, apoio informático
e apoio veterinário de 24 horas a animais de
companhia.
O bairro de São João de Brito possui infra-
estruturas e espaços únicos em todo o nosso
território que estão esquecidos, mal compre-
endidos e desaproveitados.
Propomo-nos implementar um programa de
custos sustentáveis de valorização do Bairro
através de planos de ordenamento, de um pro-
grama de responsabilidade social das institui-
ções nele instalados e através da forte inten-
sificação do apoio domiciliário da Junta.

Por São João de Deus,
por um Bairro com futuro
A
Duarte Alcântara
o aceitar o desafio
lançado pelo Secreta-
riado da Secção do PS
de Alvalade, soube desde logo
que este teria de ser um Pro-
jecto com uma dinâmica e
envolvência distinta e muito
mais elevada do que, quer dos
projectos eleitorais anteriores
para a Freguesia, quer dos que
tenho vivido como militante há
mais de uma década.
A construção de uma equipa
multidisciplinar e com plura-
lidade de opiniões e experiên-
cias, incluindo mesmo a parti-
cipação de elementos
independentes foi, apenas, a
primeira de muitas etapas que
iremos ultrapassar com su-
cesso até ao dia 11 de Outubro.
Temos assim a motivação e a
ambição de demonstrar que o
Bairro de Alvalade e, em
especial a freguesia de São
João de Deus, é um bairro de
referência na cidade de Lisboa.
Pela sua localização no espaço
da cidade, pela sua dimensão,
pelo seu traçado urbanístico e
arquitectura, pelos seus equi-
pamentos desportivos e cultu-
rais únicos e distintivos, pela
sua população. O nosso Bairro
possui características singu-
lares que lhe permitem atribuir
uma qualidade ímpar no
conjunto do espaço urbano da
cidade de Lisboa e da sua área
metropolitana. Infelizmente,
nos últimos anos, tem-se assis-
tido a um certo marasmo,
degradação e desqualificação
dos seus espaços, da perda real
de qualidade de vida e de bem-
estar, quer para os seus resi-
dentes, quer para quem aqui
trabalha, quer para os seus visi-
tantes regulares ou pontuais.
Quero dar uma nova dinâmica
e requalificação a este bairro e
à nossa Freguesia de São João
de Deus, para que a este Bairro
seja devolvido o seu orgulho e
a sua tranquilidade, e em
simultâneo, responda aos no-
vos requisitos de bem-estar e
adaptabilidade tecnológica e
ambiental que os tempos de
hoje exigem. Pretendo:
(1) Requalificar os seus degra-
dados equipamentos desporti-
vos existentes,
(2) Redinamizar os bens e
equipamentos culturais,
(3)Apoiar actividades diversas
neste domínio, bem como
eventos que marcam a o dia-a-
dia do bairro (nomeadamente
festivais, feiras, encontros, con-
certos, etc.),
(4) Incrementar e apoiar o co-
mércio de rua com acções es-
pecíficas que sejam vantajosas
quer para os residentes e visi-
tantes, quer para os comer-
ciantes,
(5) Manter e criar novos espa-
ços verdes e de lazer,
(6) Revitalizar a vida de cafés
locais,
(7) Defender o bem-estar e a
qualidade de vida dos seus
residentes na questão da se-
gurança dos espaços da Fre-
guesia,
(8) Interagir com as institui-
ções públicas e privadas de
prestígio aqui sediadas.
Façamos deste Bairro e da
nossa Freguesia um lugar me-
lhor, de referência e exemplar
da cidade. Para Unir Vontades
e Gerações, conte comigo. Para
mudar São João de Deus,
devolvendo qualidade de vida
e bem-estar ao nosso Bairro,
contem connosco!
5
Portugal quer um Governo
de Esquerda, pá!
Não alinharei na tentativa de desqualificar a esquerda
esmiuçando-a. Esquerda, como qualificativo,
engloba, mal ou bem, PS, BE, CDU, PCTP-MRPP
e outros restos, bem como meia dúzia de militantes
verdadeiramente social-democratas do PPD. Sim,
social-democracia também é de esquerda. Temos,
por essa razão, cerca de 60% de eleitorado a
João Ribeiro manifestar a sua vontade à esquerda. Se distri-
buirmos a abstenção em conformidade aproximamo-
nos “perigosamente” dos 80%. Muitos milhões de
portugueses.
Sendo óbvio, não falta retórica a insinuar o contrário.
Ora, é crescentemente evidente o divórcio entre as elites informa-
das/informantes da capital e o resto do país (incluindo periferias de Lisboa),
gerador de uma percepção diferente daquilo que são as ideias dominantes na
sociedade portuguesa. Primeiro, porque o espaço público da capital (onde se
concentram a generalidade dos meios de comunicação social) é
estruturalmente diferente dos espaços públicos regionais (veja-se o peso da
opinião publicada do JN em Lisboa ou do CM no Porto); segundo, porque o
nível médio de rendimento e as posições profissionais de alto relevo, e
respectivas perspectivas de progressão, ganham em quantidade e em
qualidade em Lisboa face ao resto do país, transformando o mercado de
concorrência de opinião mais intenso e feroz; terceiro, porque há uma espécie
de cosmopolitismo invertido, isto é, o cosmopolitismo não resulta da vivência
naturalmente intensa, diversificada e internacional dos actores sociais,
resultando antes de uma vivência criada artificialmente por mimetismo face
ao exterior e comprada pelos rendimentos médios que Lisboa proporciona,
aliada a uma certa alergia ao provincianismo endémico. É nessa acção de
mimetismo filiada no chico-espertismo bem descrito por José Gil (saber, ou
ter, antes dos outros por concorrência em micro-mercados de grupos de
amigos ou de classe profissional) que surgem enormes confusões no plano
político. Políticas de esquerda são apelidadas de direita e políticos de direita
são suaves para a esquerda. Muita opinião publicada, e seguida pelo entourage
das lideranças, compromete-se em função da guerra dos mimetismos que
referi, toldando a opinião dirigente ao espaço de dominação que necessita e
pouco ou nada aos seus princípios políticos que deviam orientar a sua acção
política. Há, portanto, um fenómeno de captura dos volantes dos veículos
políticos, não em função de uma ideia de sociedade, mas em função de ideias
individuais acumuladas correspondentes ao espaço de cada um na sociedade.
Não se entenda isto como uma crítica – é, não mais, do que o resultado dos
processos de emancipação acelerados (saída da pobreza, conquista de
habilitações literárias, direitos das mulheres, reconfiguração da estrutura
familiar, heterodoxia de direitos e novos “eus”) por que Portugal passou em
30 anos. Não há lastro, não há experiência de day after ou de confrontação
de modelos. Assim, algumas classes dirigentes, quase todas migradas em
Lisboa, gerem mal o complexo da conquista do poder central longamente
ansiado e activamente odiado, face ao necessário convívio com quem o
detinha anteriormente. E que ainda o mantém noutras esferas (económica,
ocultas, comunicacionais, dos “corredores”) – daí a necessidade de convívio.
E sempre que essa tensão vai mais longe, apelidam-se os conquistadores de
chavistas ou proto-fascistas como manifestação de um medo face ao poder
legítimo que a qualquer momento pode acordar e servir mais para baixo do
que para cima e para os lados.
Governar à esquerda é glorioso. O que é governar à esquerda? Para além de
cumprir o nosso bom programa eleitoral, é tudo o que reduza segundos de
humilhação na vida de um só ser humano – não há liberdade sem igualdade
e a igualdade é a possibilidade de todos termos espaços de dominação que nos
assegurem a felicidade não só na nossa vida mas, sobretudo, na vida dos
outros - os estranhos. No fim, a engrenagem come a vanguarda. Mas é esse
o desígnio da esquerda: abrir novos caminhos e ser atropelada pelos nossos
concidadãos que anseiam percorrê-los. Porque uma verdadeira governação de
esquerda, num país velho como o nosso, é efémera, mas bonita, pá!
6
A Verdade da Mentira
Carlos Santos
São turbulentos os tempos eleitorais em que
vivemos. O partido de Sá Carneiro já não
existe, tendo progressivamente dado lugar a
um corpo estranho em que pessoas como Pedro
Santana Lopes, Luís Filipe Menezes e final-
mente Manuela Ferreira Leite o descarac-
terizaram por completo. A social-democracia,
ideologia da esquerda democrática, foi
arrumada pelo populismo dos primeiros e pelo
liberalismo económico da actual líder. A sigla
permanece a mesma por razões de puro cal-
culismo eleitoral. Mas torna-se progressi-
vamente menos credível. O PSD é hoje a
imagem do maior pesadelo do seu fundador:
um partido conservador e não reformista,
subordinado ao mercado e não à justiça social,
securitário e não defensor de uma política de
segurança estruturada. O seu programa é oco
de ideias, e o seu estilo político baseado na
calúnia, na insinuação e na suprema presunção
de posse do que chamam “A Verdade”.
Conceito único e divino que concede um poder
quase místico à sua liderança.
A Verdade está contudo errada. Passando os
olhos com atenção pelo seu programa, é fácil
encontrar uma multiplicidade de não soluções.
Pensadas para um mundo e para um país que já
não existem. E estruturado para fugir aos temas
que mais o incomodam.
A Verdade está errada no que respeita à crise e
ao desemprego.Asituação económica mundial
adveio de uma crise invulgar, que dos mer-
cados financeiros se propagou aos bancos e ao
crédito gerando uma escassez de procura. O
consumo das famílias, o investimento privado,
e as exportações (porque a crise era global)
caíram durante o meses.
O receituário do PS revelou-se adequado e
atempado, como até movimentos próximos do
PSD o admitiram. E como é consensual na
imprensa internacional. A crise foi combatida
com alargamento dos apoios sociais, com
reembolsos antecipados de IRS e com a criação
de novas prestações para auxiliar os mais
afectados. Por esta via foi possível minorar o
impacto no consumo das famílias da queda de
rendimento resultante do aumento do desem-
prego. Adicionalmente, o PS apostou numa
sólida política de investimento público criadora
de emprego: na reabilitação urbana, na recons-
trução de escolas e hospitais, na promoção de
novas creches. Este investimento foi uma
almofada social sem a qual o desemprego teria
subido muito mais.
O investimento público foi fundamental para
as PME. Se as empreitadas são concedidas a
empresas de dimensão superior, a realidade da
construção e reabilitação em Portugal passa por
um processo de subcontratações a pequenas e
médias empresas. Sem essas subcontratações,
elas não teriam sobrevivido. E sem o apoio
financeiro extraordinário que o Governo lhes
deu, com financiamento específico em sectores
de produção estratégicos e com o programa
PMEinvest, o país não teria suportado uma
contenção da subida do desemprego para
níveis ainda maiores.
A Verdade propõe-se acabar com tudo isto. O
investimento público é condenado e visto
como ingerência imperdoável do estado na
economia. O que significa que o programa do
PSD se prepara para lançar no desemprego
mais algumas dezenas de milhares de portu-
gueses. E num desemprego sem perspectivas,
porque o programa quer também combater o
consumo das famílias, porque se dá ao luxo de
considerar que o bom crescimento depende das
exportações. Numa circunstância em que o
comércio internacional está em contracção
clara, essas exportações apareceriam por
milagre. Por vontade de quem escreveu aquele
programa. Como se pudéssemos decretar aos
demais países que nos comprassem o que
temos para vender.
A Verdade sugere também que o ganho de
valor no que estamos a conseguir exportar
bem, como tecnologia para a produção de
electricidade a partir da energia dos ventos, é
para esquecer. Nada é dito sobre energias
renováveis, um vector em que o Governo do
PS nos colocou na vanguarda tecnológica e que
é a chave para resolver o nosso endividamento
externo.Ademais, é na fileira energética que se
tem revelado maior potencial de emprego, o
que manifestamente não impressiona o PSD.
Temos assim um PSD de Direita como nunca
foi. Que recusa o investimento público e não
fomenta a criação de emprego no auge da
maior crise das nossas vidas. Que não reco-
nhece que o PS, tal como os países mais
desenvolvidos do mundo, conseguiram debelar
essa crise com um programa que os repugna
assente no Estado Social e no Investimento
Público.
A Verdade vai contudo mais longe. Propõe-se
acabar com uma das conquistas do governo
socialista: a sustentabilidade da segurança
social pública. A proposta de descida da Taxa
Social Única do PSD cai no duplo erro de
ignorar que o PS acaba de a descer no novo
Regime Contributivo da Segurança Social, e
de ignorar que o seu custo estimado seria de
mil milhões de euros. As nossas reformas e as
dos nossos filhos estariam inevitavelmente
postas em causa. O que não preocupa muito a
Dra. Ferreira Leite uma vez que o objectivo
confesso é passar a segurança social para os
fundos de pensões privados e arriscar com eles
nos mercados de capitais. Uma ideia particu-
larmente insensata depois do tumulto dos
mercados no último ano.
Privatizar a Segurança Social não é a meta
última do programa do PSD. Eliminar as
palavras “social” e “público” é uma melhor
descrição. É assim na escola pública e nos
hospitais públicos que seriam descapitalizados
por um regime de escolha subvencionado pelo
Estado. Um atentado ao Serviço Nacional de
Saúde que foi recentemente louvado por
especialistas internacionais por ter baixado em
4 anos apreciavelmente os tempos de espera,
que estão abaixo do recomendado em todas as
cirurgias não oncológicas. Atacar o problema
da espera para cirurgias oncológicas deveria ser
a prioridade seguinte, mas não para o PSD.
Alargar a rede de cuidados continuados deveria
ser outra prioridade, como se explica no
programa do PS, mas o PSD prefere apostar no
sector privado. A experiência do Hospital
Amadora Sintra mostra bem o fracasso dessa
solução “social-democrata”.
A Verdade marca também um retrocesso
civilizacional. O PSD propõe-se rever a Lei do
Divórcio que o PS aprovou, pela matriz
conservadora do pensamento da líder. Propõe-
se implementar um política de segurança
baseada na prevenção e repressão policial, que,
dizem expressamente, não ter outros limites
senão os reconhecidos na lei. O que é notável:
uma promessa que se cinge a dizer que a
polícia cumprirá a lei! Não deve haver outro
programa eleitoral no mundo civilizado que
ache necessário dizer o mesmo. E permite
antecipar que onde houver lacunas ou
fragilidades na lei, a repressão será a arma de
serviço. Afinal de contas, não nos lembramos
do cavaquismo?
No que toca aos casamentos homossexuais, a
posição do PSD é omissa. E a líder é contrária
aos mesmos. Como se disse recentemente, com
esta liderança, os deputados foram escolhidos
para fazer o que a líder quer. O que significa:
“NÃO” aos casamentos homossexuais.
A Verdade é por fim, avessa à tecnologia.
Condena Lisboa a ser uma periférica capital
europeia, sem acesso por TGV. Condena
Lisboa a manter um dos mais perigosos
aeroportos do mundo, por estar a escassa
distância do coração da cidade. Há décadas que
se sabe que um acidente aéreo em Lisboa tem
o potencial de ser uma catástrofe maior que em
qualquer outra cidade europeia. E contudo, o
atavismo conservador e poupado do PSD
prefere jogar com a vida de milhares de
pessoas.
A Verdade está presa no passado. E o país
precisa desesperadamente do futuro.
 4 textos de jovens
Ivo Salvador
Alvalade
Sendo uma freguesia onde estudei durante
vários anos desenvolvi laços de amizade
com várias pessoas dentro da freguesia e
será sempre um local que permanecerá no
meu pensamento.
Tendo-me sido oferecida a oportunidade
anos mais tarde de me candidatar a esta
freguesia não hesitei em aceitar por
variadas razões, sendo uma freguesia com
que tenho laços acredito que eu e os meus
colegas de candidatura, pessoas residentes
na freguesia ou que lhes interessa tanto
como a mim a “boa saúde desta freguesia”,
poderemos em conjunto trabalhar mais e
melhor para tornar a junta mais do que é
neste momento consequentemente ajudar e
a melhorar a própria freguesia melhorar a
vida das pessoas que lá residem trabalham
ou estudam. Acredito também ter que
provar que os jovens como eu podem e
devem ajudar e trabalhar para construir um
futuro melhor para todos e não deixar tudo
nas mãos dos outros e mostrar que para isso
servira a junta.
Além disso demonstrar também que a
política não é um jogo para “velhos” mas
sim algo em que todos mas todos tem que
estar envolvidos independentemente da sua
faixa etária ou condição social.
Frederico Nunes,
Campo Grande
Sou jovem e gostei muito de me juntar ao
projecto da junta de freguesia do Campo
Grande porque foi a zona onde cresci,
frequentei o colégio moderno durante 13
anos e há várias correcções e inovações que
que podem ser feitas na junta. Gostaria de
discutir ideias com pessoas com poder de
decisão em relação ao que deve ser muda-
do, inovado e onde deve ser gasto o orça-
mento da freguesia do Campo Grande.
Gonçalo Pereira,
São João de Brito
Para mim, como jovem, é importante
pertencer a lista candidata pelo Partido
Socialista porque desde novo vou ter uma
experiencia de inserção na vida política e
uma participação activa nos destinos da
freguesia e hipótese de melhorá-la.
Os ideais representados nesta lista, são os
ideais com que me identifico e como tal a
minha escolha é a de me inserir nela, e
poder desde cedo contactar com uma
realidade que é desconhecida e ignorada
pela maior parte dos jovens, ou seja, um
maior enriquecimento político e cultural,
colocando à prova o meu grau de respon-
sabilidade, maturidade, empenho, dedica-
ção e trabalho de equipa.
Porque S. João de Brito? É uma freguesia
com uma grande quantidade de população
idosa, mas ao mesmo tempo reúne muita
gente nova, devido à existência de diversas
escolas na freguesia. Esta junção cria uma
situação bastante peculiar e de enorme
interesse, já que tem que se tentar conciliar
os interesses tanto dos mais novos, como
dos mais idosos. Este deverá ser um dos
principais factores que caracterizam esta
freguesia e que a tornam um grande desafio
a todos nós.
7
Ricardo Leal,
SJDeus
Todo o ser Humano tem a necessidade de
expressar as suas ideias adaptando-se e
adaptando-as à sociedade e suas leis. Tendo
em conta tal, eu vejo na politica uma ferra-
menta para conseguir chegar as massas,
para de certa forma tentar colmatar as suas
necessidades e desejos ao mesmo tempo
que se tenta por em pratica planos/objec-
tivos que sirvam o bem geral e promovam
o desenvolvimento do povo/pais como
uma nação do primeiro mundo que seja
reconhecida pelos seus homólogos a nível
mundial como uma nação exemplar as
restantes. Bem mas isto já é politica
mundial, mas como todos temos de
começar pelo pequeno para depois chegar
ao maior decidi-me candidatar a uma
junta, para em primeiro lugar ganhar
alguma experiência e tentar perceber como
se desenrola o mundo da politica e suas
subtilezas e em segundo para começar já a
ganhar algum conhecimento estratégico.
Visto que para mim o mais importante é a
voz dos eleitores, é a eles que tenho de
fazer uma promessa de cumprir no âmbito
do meu alcance as suas exigências e
necessidades, nunca esquecendo o bem
geral do povo, nação e país.
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