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Supernova 1

Supernova
Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as
explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas
solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais
declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas
ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode
intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado
original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia,
mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem
até chegarem a um grau inferior aos primeiros.

Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica,


consequetemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas Supernova de Kepler
também pode gerar vida.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo
remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais
suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons,
originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e
extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3
massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo; então a estrela
continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco Negro, cuja
Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.

Importância
Das ocorrências astronômicas, talvez essa seja a mais importante para a moderna ciência. A explosão de uma
supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte que a normal; é nesse momento que uma intensa onda de luz,
em torno dela, se distanciará e, como num tsunami, formar-se-á uma lâmina de radiação cósmica que varrerá o
espaço, iluminando o material inter-espacial "até então invisível aos instrumentos" e, dependendo da sensibilidade
das lentes dos modernos telescópios espaciais, o rastro dessas lâminas poderá ser monitorado durante séculos.
São utilizadas como velas-padrão para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada por Edwin
Hubble com cefeidas, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho das Supernovas é bem maior.

Ocorrência e catalogação
Por ser um fenômeno relativamente raro em uma galáxia, as supernovas são catalogadas, segundo o ano e a ordem da
ocorrência, às vezes imediatamente quando a lâmina de luz chega à Terra, como foi o caso da supernova descoberta
em fevereiro de 1987, denominada SN 1987A. Se descobrirem outra (em arquivos fotográficos), adquire o nome de
Sn 1987 B. Como, até agora, em nenhuma chapa fotográfica fez-se registro de igual ocorrência naquele ano, quer
nessa ou em outra galáxia, fica dispensada a letra A. De modo que, em nossa própria galáxia, só foram observadas,
até agora, apenas 3 supernovas: em 1054, 1572, 1604, as quais, devido à data, não foram bem estudadas. E, além
destas três, parecem ter sido cerca de 11 as supernovas que explodiram na Via Láctea nos últimos 20.000 anos,
sempre em locais inobserváveis devido à poeira interestelar.
A supernova SN 1987A, ocorrida na galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, foi a
explosão estelar recente mais próxima da Terra, de modo que que pôde ser estudada com equipamentos modernos.
Supernova 2

Diante desses números e o observado em todo o


universo, calcula-se que ocorram, em média, 3
supernovas por milênio, em cada lado de galáxia (só
vemos um lado) que tenha 200.000.000.000 de estrelas.
Comparando com o número de estrelas que formam
uma galáxia, os cosmólogos podem estimar alguns
valores, como a idade das galáxias ou, se quiserem, a
idade do universo observável. Compare-se esse número
com a média de 30.000 novas comuns no mesmo
período. Ou seja, para cada 10.000 novas, há uma
supernova.

Partindo do pressuposto que ocorram 3 supernovas por


milênio em nossa galaxia e, considerando que a idade
da Via Láctea seja de 15 a 20 bilhões de anos,
matematicamente podem ter ocorrido cerca de 45 a 60
milhões de explosões de supernovas em nossa própria Supernova 1987
galáxia.

Tipos atuais

Tipo Ia
Há vários meios pelo quais uma supernova desse tipo pode se formar, mas eles compartilham um mecanismo interno
comum. Se uma anã branca de carbono-oxigênio agregar bastante matéria para alcançar o limite de Chandrasekhar,
de cerca de 1.38 massas solares [1] (para uma estrela que não gire), ela poderá não ser mais capaz de suportar a carga
do seu plasma, através da pressão de degeneração eletrônica, e entrar em colapso por isto. Contudo, a visão atual do
fenômeno é que este limite não é normalmente atingido; aumentando a temperatura e a densidade no interior do
núcleo detonando a fusão carbono quando a estrela aproxima deste limite (em cerca de 1%) antes do colapso ter
iniciado.[1] Em poucos segundos, uma fração substancial da matéria da anã branca é consumida pela fusão nuclear,
liberando bastante energia (1–2 × 1044 joules). Uma onda de choque, expandindo-se externamente, é gerada, com a
matéria atingindo velocidades da ordem de 5,000–20,000 km/s ou, aproximadamente, 3% da velocidade da luz.
Haverá, também, um aumento significativo da luminosidade, alcançando uma magnitude absoluta de -19.3 (ou 5
bilhões de vezes mais brilhante do que o Sol), com pequenas variações.

Tipo Ib e Ic
Estes eventos, tais como supernovas do Tipo II, são provavelmente
estrelas massivas esgotadas de combustíveis em seus centros; contudo,
os progenitores dos Tipos Ib e Ic perderam a maior parte de seu
envoltório externo de hidrogênio, devido a seu forte vento solar ou
devido à interação com uma companheira. .[4] . Supernovas do tipos Ib
são tidas como resultantes do colapso de uma maciça estrela
[2]
Wolf-Rayet. Existem algumas evidências de que uma pequena SN 2008D, uma supernova do tipo Ib ,
mostrada no espectro de X-ray (a esquerda) e em
percentagem das supernovas do tipo&nsp;Ic podem ser a fonte de [3]
luz visivel (a direita). foto da NASA.
erupção de raios gama.
[1] MAZZALI, 2007
Supernova 3

[2] Early spectroscopic identification of SN 2008D (http:/ / adsabs. harvard. edu/ abs/ 2008arXiv0805. 1188M). Cornell University (2008).
Página visitada em 2008-05-22.
[3] Naeye, Robert; Gutro, Rob (2008-05-21). NASA's Swift Satellite Catches First Supernova in the Act of Exploding (http:/ / www. nasa. gov/
centers/ goddard/ news/ topstory/ 2008/ swift_supernova. html). NASA/Goddard Space Flight Center. Página visitada em 2008-05-22.

Ligações externas
• Lista de todas as supernovas (CBAT) (http://www.cfa.harvard.edu/iau/lists/Supernovae.html) (em inglês).
• Lista de supernovas, com imagens (http://www.supernovae.net/snimages/snlinks.html) (em inglês).
Fontes e Editores da Página 4

Fontes e Editores da Página


Supernova  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17974707  Contribuidores: Alessandro70, Arthurgoncalvesfilho, Brunoruchiga, Caduaraxa, Castelobranco, Chicosolano,
Davemustaine, Elcio Thenorio, Girino, Gunnex, Joaotg, Jurema Oliveira, LeonardoRob0t, Luandk, Luís Felipe Braga, Maurício I, Mschlindwein, Nuno Tavares, OS2Warp, Orlando, Rautopia,
Rei-artur, Rhnj0309, Rui Silva, Sspyderr, Thaís Mösken, Vini 175, Wilson simão, Yanguas, 50 edições anónimas

Fontes, licenças e editores da imagem


Ficheiro:Keplers supernova.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Keplers_supernova.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit &
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Image:Supernova 2008D.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Supernova_2008D.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: NASA / Swift Science Team / Stefan
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