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2.1 Conduta
alguns
atos
realizados
por
terceiros
tambm
podem
incidir
a) Voluntariedade:
O agente deve ter conscincia do que est fazendo, deve ter capacidade de
entendimento de sua conduta.
c) Por ato prprio (arts. 186 e 927, CC) - por ato de terceiro (art. 932, CC);
por fato do animal (art. 936, CC) e por fato da coisa (arts. 937 e 938,
CC):
reparao
quando
inexistir
prejuzo,
devendo
existir
tanto
na
certo
quando
atinge
determinados
valores
juridicamente
Diante dos aspectos conceituais expostos, resta claro determinar que no caso
concreto apresentado totalmente vivel a propositura de uma ao de perdas
e danos em relao a autora dos crimes, Rosngela Ferreira da Silva.
Isso porque, possvel observar a presena de todos os elementos
caractersticos da responsabilidade civil, a saber:
(ii) Dano: Ao
praticar
conduta
ilcita,
conforme
apresentado
supracitados
visam
tutela
coletiva
de
direitos
essencialmente
ou
acidentalmente transindividuais.
Ora, diante do caso concreto, apesar da agente ter praticado o dano diversas
vezes e ter gerado inmeras vtimas pela prtica da conduta ilcita, no
podemos afirmar a configurao de uma ao coletiva para esse caso em
especfico, haja vista que no estamos falando de pessoas indeterminadas,
conforme conceito prprio da ao civil pblica, j que, por mais dificultoso que
seja individualizar as suas vtimas, ainda sim faticamente possvel.
4. REFERNCIAS
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. - 9 ed. So
Paulo: Atlas, 2010.
Codigo Civil 2002. Vade Mecum Compacto 2010. 4 ed. rev. e ampl. - So
Paulo: 2010.