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A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA:
tratado a seguir.
atividade que mediatiza a sua relação com a Natureza, sendo que é nessa
sua ação.
ele é no momento atual e também o que ele poder vir-a-ser. Esses eixos serão
explanados a seguir.
sentidos.
em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu
motivo pelo qual está agindo. Tal fato tem como desdobramento outra
pelo trabalho social e este, mediante a divisão de suas funções, origina novas
inserido.
coletivizada.
que o homem adquire uma nova dimensão da consciência, pois nele começam
animais.
concreta do seu psiquismo” (p. 88). Para ele, “ela adquire particularidades
pensamento e da linguagem .
depreende-se que o homem não está preso às leis biológicas, pois passa a
acabado, pois ele precisa passar por um processo de humanização para que
humanidade.
alçar vôos.
apropriação/objetivação.
dada.
da atividade vital humana. A autora atenta para o fato de que, em uma análise
indivíduo-sociedade, ou singular-particular:
no original)
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA
identifica que, além dos sistemas teóricos terem adotado diferentes objetos de
a criação de uma psicologia geral. Outra questão levantada por Vigotski, diz
natureza e cria, através das transformações que nela realiza, novas condições
análise dos dados não pode incidir especificamente sobre o objeto mas sim
sobre o processo.
1
Vigotski (1994) conceitua função psíquica superior com referência à combinação entre o instrumento e
o signo no desenvolvimento da criança, que lhe possibilita desenvolver atividades tipicamente humanas.
As principais funções seriam: memória, atenção e percepção.
isso, ponto de partida para uma nova contradição. Neste sentido, o
fenômeno. Para o autor, “(...) a psicologia nos ensina a cada instante que,
mecanizados.
perderam sua aparência original e sua aparência externa nada diz sobre sua
organismo com alto grau de plasticidade e sua visão do meio ambiente como
sentidos subjetivos para a realidade objetiva, fato que só pode se dar se ele
precisa vender sua força de trabalho, por exemplo, não se apropria, não
sua totalidade, não havendo uma ruptura entre sua vida cotidiana e a genérica.
128).
sentido ainda não consciente, que não existe ainda totalmente para
E ainda:
que elas acabam por perder o seu prestígio aos olhos dos homens
própria vida, com sua subjetividade, mediado pela relação consciente com o
gênero humano.
185).
aos outros, que também pode ser compreendida como o conjunto das
do homem. Sobre essa questão, Leontiev (1978) elucida que Vigotski anuncia
visão de mundo.
enquanto:
(...) uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto.
consciência (...)” (p. 42). Essa função reguladora da linguagem será analisada
posteriormente.
Conforme Luria (1986), Vigotski elaborou uma tese na qual postula que
de pensamento.
2
Segundo Luria (1986), a palavra converte-se em elo ou nó central de toda uma rede de imagens por ela
evocadas e também de outras palavras ligadas conotativamente à primeira palavra. O conceito de Campo
Semântico baseia-se na polissemia (ou plurissignificação) característica da palavra. Para o autor, “tanto o
processo de denominação quanto o processo de percepção da palavra na realidade deve ser examinado
como um complexo processo de escolha necessário do significado imediato da palavra, entre todo o
campo semântico por ela evocado” (p.35) (grifos no original)
afirma que a origem do ato voluntário é a comunicação da criança com o
adulto:
Piaget, é uma forma transitória entre a fala externa e a fala interna, com ilustra
a citação a seguir:
com significado.
linguagem têm origens independentes, e que não podem ser analisados como
uma e a mesma coisa. Ele concebe uma fase em que o pensamento está
resulta posible cuando descubrimos la trama afectivo-volitiva oculta tras él.” (p.
342)
pensamento, destaca:
de epifenômeno a que estava fadado, visto que esse mesmo campo constitui-
que por sua vez vê na gênese cultural das emoções humanas (p.
242).
4. BIBLIOGRAFIA
1993.
1991.
2000.
Universitário, 1978.
Fontes, 1994.