Professional Documents
Culture Documents
martacristina@uninove.br
A Educao Especial no Brasil marcada por vrias fases conforme aponta Sassaki
(1997), essas fases so: excluso, segregao institucional, integrao e incluso. A fase da
excluso se situou quando as pessoas com deficincias eram ignoradas, rejeitadas, perseguidas e
exploradas, no havia nenhuma forma de ateno educacional a essas pessoas. Fish (1985) e
Wedell (1990) complementam dizendo que num primeiro momento caracterizado pela
segregao e excluso, as pessoas com deficincia eram ignoradas, evitadas, abandonadas, e
chegavam inclusive em algumas sociedades a serem exterminadas.
Ainda de acordo com Sassaki (1997), na fase da segregao institucional, j existe uma
preocupao com o desenvolvimento educacional dessas pessoas. O atendimento educacional
era oferecido geralmente nas chamadas instituies especializadas. Surgem ento as chamadas
escolas especiais, podemos destacar entre elas o Imperial Instituto de Meninos Cegos, em 1854
no Rio de Janeiro, se tornando assim a primeira escola de cegos do Brasil. Mais tarde em 1891,
esse instituto renomeado Instituto Benjamin Constant (IBC).
Por volta de 1930, surgem as primeiras classes especiais em Belo Horizonte-MG sob as
contribuies de Helena Antipoff que mais tarde em 1966, introduz o termo excepcional, se
referindo s pessoas com dificuldades fsicas, emocionais e tambm as superdotadas.
Nessas instituies especializadas, os atendimentos oferecidos baseavam-se em terapias
como: fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, psiquiatria, entre outros.
Em 1954, fundada a primeira Associao de Pais e amigos dos Excepcionais, a APAE,
na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo Sassaki (1997), a fase da integrao identificada a partir do momento que
acontece a proliferao das classes especiais nas escolas de ensino regular. Essas salas se
baseavam na compreenso de que estando em salas parte, separados dos alunos sem
deficincia, os ditos excepcionais no atrapalhavam o ensino dos demais. Para Blanco (2002),
assim, quando se comea uma experincia de integrao, reproduzido, no interior da escola, o
mesmo enfoque da escola especial (p.08).
[...] Nesse sentido. Cabe alertar que, tanto na literatura
educacional quanto em documentos tcnicos,
freqente a referncia a situaes de atendimento a
pessoas deficientes (crianas e/ou adultos) como sendo
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS