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Atividades Acadêmico – Científico – Culturais

Curso: Licenciatura em História Tutor (a): Professora Cássia


Tipo de atividade: Filme visto
Aluno (a): DIAULAS DOS SANTOS NAVARRO RA:1047304
Data de entrega: Aprovado: sim ( ) não ( )
Total de horas: Data de aprovação:

[Filme - Amistad ]

ficha técnica:

• título original:Amistad
• gênero:Drama
• duração:02 hs 34 min
• ano de lançamento:1997
• site oficial:
• estúdio:DreamWorks SKG / HBO
• distribuidora:DreamWorks Distribution L.L.C. / UIP
• direção: Steven Spielberg
• roteiro:David H. Franzoni
• produção:Debbie Allen, Steven Spielberg e Colin Wilson
• música:John Williams
• fotografia:Janusz Kaminski
• direção de arte:Christopher Burian-Mohr, Tony Fanning e William James
Teegarden
• figurino:Ruth E. Carter
• edição:Michael Kahn
• efeitos especiais:Industrial Light & Magic

Introdução

Uma simples insurreição de negros que estavam sendo conduzidos para


serem escravos se transforma em um caso internacional e nacional de
grande repercussão. De um lado o governo espanhol e do outro o norte-
americano.De um lado os abolicionistas e de outro os escravagistas.
De um lado a inveja do sul e de outro a prosperidade e industrialização do
Norte. De um lado a justiça, o humanismo e a luta pela liberdade e do outro
a mesquinhez e os interesses individuais acima do coletivo.

Filme
La Amistad, navio negreiro espanhol vindo de Cuba conduzindo a bordo 53
negros acorrentados e sofrendo maus tratos, conseguem escapar das
correntes e liquidam com a tripulação, deixando apenas dois sobreviventes.
Mas são enganados pelos dois sobreviventes e acabam indo parar na costa
Oeste dos Estados Unidos ao invés de retornarem a África como desejavam.
São capturados pela Marinha americana e conduzidos a prisão, acusados de
assassinatos.
Por não falarem inglês (seu idioma é um dialeto africano denominado
mandê)encontram muita dificuldade para se defenderem e o que fica
valendo é a versão dos dois sobreviventes brancos traficantes.
Por outro lado a rainha Isabella da Espanha reivindica junto ao governo
americano a posse dos negros, devido o navio ser de bandeira espanhola.
E ao mesmo tempo os militares da marinha americana querem os negros
para vender, pois eles alegam que encontraram o navio. E para complicar, o
comerciante que havia comprado os escravos também reivindica para si o
mesmo.
Mas o que vai pesar mesmo contra os negros prisioneiros é a rivalidade
entre o Sul e o Norte, sendo o primeiro escravocrata e dependente da
Agricultura e o segundo abolicionista e industrial.
Essa rivalidade é tão grande que tempos depois estourou Guerra Civil com
um saldo de 600.000 americanos mortos.
Mas uma ong abolicionista entra em ação para defender os prisioneiros
africanos.
Um advogado, Roger Baldwin (Mathew McConaughey) frio e calculista, se
oferece a troco de um salário para assistir os negros perante a justiça.
Mas Theodore Joadson (Morgan Freeman) seu chefe Tappan se recusam a
contratá-lo.
Procuram o ex-presidente John Quincy Addams (Anthony Hopkins) para
ajudá-los mas o advogado se recusa a se envolver no caso.
Sem alternativa contratam Roger Baldwin para assumir o caso.
O advogado explica que se provarem que os negros eram produto do
tráfico, a lei americana poderia colocá-los em liberdade.
No presídio tentam se comunicar com os negros, mas é tudo em vão devido
a diferença cultural e línguas totalmente diferentes.
A cidade se divide entre prós e contra os negros.
Na primeira audiência o advogado de defesa não consegue apresentar
nenhuma prova material para ser apresentado ao Juiz e a acusação
consegue um documento falso de propriedade dos negros, complicando a
situação dos mesmos.
Roger Baldwin consegue uma autorização judicial para vistoriar o navio e
encontra o documento original importante.
No dia da segunda audiência ele prova perante o Juiz que os negros eram
traficados e não filhos de escravos e com isso os negros são inocentados de
qualquer crime.
Mas pela pressão da Espanha e dos latifundiários o caso foi reaberto com
um Juiz jovem e de “confiança” do Governo.
Os abolicionistas procuram ajuda novamente do ex-presidente John Quincy
que se recusa novamente em ajudar.
Para fazer uma melhor defesa o advogado aprende falar alguma coisa em
mandê e sai falando em voz alta pelas ruas até encontrar alguém (um
negro liberto pela marinha britânica) que falasse inglês e a língua dos
prisioneiros. Isto facilitou muita a comunicação entre os grupos de negros e
abolicionistas. Com isso todos ficam sabendo da verdadeira história
ocorrida, desde a captura dos negros na África até a chegada na costa
americana.
No dia do Julgamento um comandante é chamado pela defesa para narrar
os horrores do tráfico de negros pelos brancos. Ele conta no tribunal como
funciona o tráfico e comenta até que negros acorrentados são jogado ao
mar por motivos de doenças, falta de alimentos ou para fugir de flagrantes
da Marinha inglesa.(lembramos que nessa época a Inglaterra, por
interesses financeiros, combatia o tráfico de negros da África).
Ao ouvir todos os fatos da defesa e da promotoria, e por ser católico
temente a Deus, o Juiz inocentou os negros e condenou os dois
sobreviventes a prisão.
Mas, mais uma vez o Executivo cravou suas garras no Judiciário tentando
impor a vontade dos poderosos latifundiários proprietários de escravos e
recorre a Suprema Corte.
Mas dessa vez o ex-presidente John Quincy Addams entra em cena e aceita
defender os negros que são julgados pela terceira vez.
Neste Julgamento o ex-presidente em uma defesa brilhante e histórica onde
ele expõe a independência do Judiciário em relação aos outros poderes, a
liberdade dos homens, a natureza humana e o humanismo, consegue
reverter os interesses dos poderosos escravocratas e libertar de uma vez
por todas os africanos.

Conclusão:
22 anos depois desse fato, estourou a Guerra da Secessão, irmão do sul e
irmão do norte se matando por ideologia e motivos econômicos. Em 5 anos
morreram 600 mil americanos.
Mas o Norte venceu e Abraham Lincoln acabou com a escravidão nos
Estados Unidos.
Na noite de 14 de Abril de 1865, uma 6.ª feira Santa, o ator John Wilkes
Booth, defensor da escravatura e com ligações fortes ao Sul, membro de
uma família famosa de atores, matou Lincoln no Teatro Ford, em
Washington.

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