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Nova Lei de Estágios aprovada. Quais as mudanças?


Por Raphael Roale em Notícias
Assuntos: Estágio, Gestão, Legislação

Se você é estagiário ou está à procura de uma vaga, fique de olho na nova lei de
estágio. Foi aprovada a Lei 11.788 que traz uma série de mudanças nas condições de
contratação, como férias remuneradas e vale-transporte, por exemplo, para todos os
estudantes contratados. A mudança traz uma série de novos benefícios, mas por outro
lado também aumenta a burocracia. E só vale para novas contratações ou para a
renovação do contrato pra quem já está estagiando.

A idéia central da nova lei é valorizar o estágio como um ato educativo, e não como
mão-de-obra barata. Para o ensino médio, técnico e superior, a principal alteração é na
carga horária que passa de 8 horas diárias para 6 (ou 30 horas semanais) e o direito ao
recesso remunerado (férias) e auxílio-transporte.

Os estágios passarão a ter duração máxima de dois anos e será obrigatório das empresas
contratantes o envio de um relatório, a cada seis meses, à instituição de ensino com as
atividades monitoradas realizadas. E durante este período, será necessário o
acompanhamento de um profissional da área para os estagiários.

As empresas prevêem que serão mais afetados os estudantes do Ensino Médio, porque a
nova lei prevê um limite máximo de contratação desses estudantes – 20% do quadro de
funcionários de uma empresa. Mas agora profissionais liberais de nível superior (com
registro em conselhos regionais), como advogados, arquitetos, psicólogos, engenheiros
e outros também poderão contratar estagiários. Com isso, mais oportunidades surgem
no mercado para amenizar o panorama do Brasil.

É fato que estagiários são importante para as empresas, e o gestor consciente percebe
isso. Com a cabeça ainda no ambiente acadêmico, o estagiário traz novas idéias,
oxigena a empresa e faz a ponte entre teoria e prática.

A maior quantidade de vagas para estágio está na Administração, já que as empresas


mais procuram no perfil dos estudantes é o estudante de administração de empresas.
Depois vem a área de exatas, como engenharia, estatística, economia e ciências
contábeis.

Fonte: G1, Nube

A nova Lei de Estágio prevê:

Restrição da jornada
- Quatro horas para ensino fundamental (últimos anos) profissional de educação de jovens e
adultos;
- Seis horas para ensino superior, ensino profissional de nível e ensino médio regular;
- Jornada reduzida a pelo menos a metade em época de provas.

Duração do estágio
- Máximo de dois anos por empresa, com exceção de profissões em que há regulamentação
própria.

Bolsa-auxílio
- Remuneração compulsória para estágio não obrigatório;
- Vale-transporte compulsório para estágio não obrigatório;
- A concessão de outros benefícios é permitida, sem que isso estabeleça vínculo empregatício.

Férias
- Remunerado de 30 dias em estágios com duração superior a um ano;
Recesso proporcional quando o estágio tiver duração inferior.

Saúde e segurança no trabalho


- Serão aplicadas ao estagiário as legislações trabalhistas que envolvem saúde e segurança no
trabalho.

Nova Lei do Estágio à luz da Lei 11.788/08


Entre os principais pontos de mudança estão a conceituação de estágio, a definição da
jornada de trabalho, a fixação de recesso remunerado no estágio, a responsabilidade dos
agentes de integração e a ampliação significativa dos direitos dos estagiários.

18/ago/2009
Bruno Florentino de Matos
bruno_florentinodematos@yahoo.com.br
Veja o perfil deste autor no DireitoNet
1. Introdução

Em julho do ano passado, o Congresso aprovou a Nova Lei de Estágios, (Lei nº 11.788),
que entrou em vigor na data de sua publicação em 25/09/2008 e dispõe acerca de
alterações na legislação que regulamenta e unifica a legislação nacional alusiva ao
contrato de estágio para estudantes do ensino regular, em instituições de educação
superior, profissional, ensino médio, dentre outras.

1.1 Proteções Conferidas aos estagiários pela nova Lei

A nova legislação criou diversas medidas destinada a proteção dos estagiários. Uma das
que merecem maior destaque é a que instituiu limitação de jornada conforme o nível de
educação a que esteja se submetendo o estagiário. Para os estudantes de educação
especial dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação
de jovens e adultos, o limite passou a ser de 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas
semanais. Para os estudantes do ensino superior, educação profissional de nível médio e
do ensino médio regular, o limite passou a ser de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta)
horas semanais.

Corrigiu-se, com isso, um dos maiores equívocos da Lei 6.494 que apenas mencionava
que a jornada a ser cumprida pelo estudante deveria se compatibilizar com o horário
escolar e com o horário da parte em que venha ocorrer o estágio, imprecisão que acabou
possibilitando diversas e graves distorções. Na cidade de São Paulo, por exemplo, havia
se tornado comum que estagiários cumprissem jornada de oito horas, o que é claramente
incompatível com os fins buscados por esta modalidade contratual, na medida em que o
estudante fica praticamente sem tempo para aprofundar o aprendizado das aulas
estudando em casa. Entender que uma jornada integral pode ser compatível com as
aulas do ensino superior e do segundo grau consiste em ignorar a necessidade de leitura
e de realização de exercícios pelo estudante em sua própria casa. Apenas freqüentar as
aulas não é suficiente para assegurar aprendizagem adequada ao estudante.

A limitação temporal do estágio na mesma empresa a dois anos mostrou-se ao mesmo


tempo interessante e preocupante. Interessante na medida em que coloca termo certo
para à possibilidade de utilização do estagiário apenas como mão-de-obra barata,
desvirtuando a sua finalidade.

Atualmente não é raro um estudante passar quatro anos na mesma empresa ou


escritório, desempenhando uma função repetitiva que já não lhe traz nenhum
aprendizado porque precisa do dinheiro para se manter e, por vezes, para custear o seu
curso universitário, sem ser efetivado porque o empregador prefere mantê-lo como
estagiário a contratá-lo como empregado.

Com a modificação proposta, o estagiário passará a ter data certa para ser efetivado ou
substituído por outro. E é justamente neste ponto onde a medida é preocupante. Ela
acaba abrindo espaço para a possibilidade de os empresários optarem por substituir um
estagiário com potencial de ser efetivado na empresa, apenas pelo fato dele ter atingido
o termo do contrato, a contratá-lo antes da conclusão de sua graduação.

A exclusão de estagiários com deficiência desta limitação temporal de dois anos não se
justifica. A imposição de limite temporal para o estágio realizado para determinado
tomador de serviços força este a contratá-lo, o que protege muito mais o deficiente do
que a possibilidade de prorrogação desse lapso temporal. Com efeito, caso a limitação
temporal de dois anos também fosse aplicável ao estagiário deficiente, haveria grande
possibilidade de ele vir a ser efetivado na função para que o empregador preenchesse as
quotas previstas na Lei 8.213/91 após o decurso deste prazo.

A sua exclusão desta limitação temporal possibilita que o empregador que já tiver
preenchido a quota de deficientes mantenha o deficiente como estagiário, somente o
efetivando quando houver a necessidade de preenchimento da quota, por razões
diversas.

Outra medida que seguramente irá reduzir a utilização de estagiários como mão-de-obra
barata é a obrigatoriedade de remuneração e de cessão do vale-transporte para os
estágios obrigatórios. Esta política aumenta os custos com a contratação de estagiários
e, com isso, a torna menos atrativa em relação a contratação de empregados o que
contribuirá para diminuir a muitas vezes alta proporção de estagiários por trabalhador
formalmente contratado.

A extensão do direito a férias aos estagiários também representou interessante avanço.


Em verdade, as mesmas razões de ordem biológica, social e econômica que justificam a
concessão de férias aos empregados aplica-se aos estagiários

2. Principais mudanças

2.1. Regulamentação

As contratações não serão regidas pelas leis da CLT e não criam nenhum vínculo
empregatício com a empresa;

O estágio é oficializado com o Termo de Compromisso de Estágio, assinado pelo


estagiário, pela empresa e pela instituição de ensino que o estagiário freqüenta;

O estagiário deverá assinar mensalmente o Recibo de "Pagamento de Bolsa-estágio"; Se


aplica a qualquer aluno que atenda os seguintes requisitos:

Idade de dezesseis anos ou mais;

Esteja cursando o final do ensino fundamental profissional, ensino médio regular ou


profissional e estudantes de nível superior;

2.2. Seguro

Agora é obrigatório que as empresas façam um Seguro de Acidentes Pessoais no nome


do estagiário. Os valores deverão ser compatíveis com o de mercado;

2.3. Penalidades

Caso haja falta do Termo de Compromisso de Estágio ou do Seguro de Acidentes


Pessoais, o estagiário passa a ser considerado funcionário e a empresa estará sujeita à
todas as leis da CLT;
2.4. Férias

Agora, todos os estagiários terão direito à um mês de férias remuneradas por ano.

2.5. Benefícios

A empresa poderá oferecer ao estagiário os benefícios que oferece aos seus funcionários
sem que isso caracterize vínculo empregatício;

2.6. Jornada de trabalho

A jornada de trabalho dos estagiários agora é limitada a, no máximo, seis horas de


trabalho por dia e trinta horas semanais. Isso finalmente acaba com o problema que
muitos estagiários estavam tendo de falta de tempo para seus estudos. Afinal, um
estagiário está lá para aprender e não para fazer a empresa lucrar.

Quantidade máxima de estágios por empresa


A partir de agora existe uma quantidade máxima de estagiários por empresa. Essa parte
da nova lei vem para acabar com as empresas que, para pagar menos aos recursos, só
contratavam estagiários. Veja abaixo a quantidade máxima de estagiários por empresa:

Empresas que tenham de 1 a 5 funcionários só poderão ter 1 estagiário;

Empresas que tenham de 6 a 10 funcionários só poderão ter 2 estagiários;

Empresas que tenham de 11 a 25 funcionários só poderão ter 5 estagiários;

Empresas que tenham mais de 25 funcionários poderão ter um número de estagiários


equivalente a 20% do total de funcionários.

2.7. Rescisão

O contrato pode ser rescindido a qualquer momento, por qualquer uma das partes, sem
que haja ônus, multas ou sanções;

3. A Lei N. 11.788/2008

3.1. O conceito de estagiário e o aprendiz

A Lei sob comento é composta de 06 Capítulos, que dispõem sobre o conceito jurídico
da relação de estágio; da Instituição de Ensino; da empresa mantenedora do estágio; do
Estagiário e da Fiscalização, além de disposições gerais.

Na definição de estágio, o legislador assevera:

Art. 1 Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de


trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1 O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando.

§ 2 O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional


e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a
vida cidadã e para o trabalho.

Assim, para compor a relação de estágio, sem caracterizar vínculo empregatício, é


importante preencher os requisitos (artigo 3º): matrícula e freqüência regular do
estagiário em curso de educação superior; profissional (cursos técnicos); de ensino
médio; de educação especial; e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a empresa mantenedora do
estágio e a instituição de ensino;

Compatibilidade entre a atividade desenvolvida no estágio e aquelas previstas no termo


de compromisso.

Prefacialmente, a lei não dispõe acerca da idade mínima para contratação do estagiário.

Estagiário e aprendiz, no conceito legal, revelam situações jurídicas distintas.

Atualmente, as empresas estão obrigadas a contratar aprendizes em proporção


equivalente a 5% dos seus empregados técnicos (trabalhadores cuja função demande
formação profissional), matriculando-os em cursos regulamentados de formação
profissional.

A figura jurídica do aprendiz consubstancia-se na pessoa física com idade entre 14 e 24


anos, que, se não tiver concluído o ensino médio, precisa freqüentar o ensino em escola
regular, salvo algumas exceções que não são objeto do presente estudo.

Entre a idade de 14 a 16 anos, a lei brasileira só permite o trabalho na condição de


aprendiz (artigo 403 da CLT), sendo a ele assegurado o salário mínimo por hora, vedada
a contratação ou manutenção do contrato por prazo superior a 02 anos; e com jornada
diária máxima de 06 horas, sem possibilidade de prorrogação ou compensação de
jornada, salvo se observado à disposição do parágrafo primeiro do artigo 432 da CLT.

Na letra do artigo 403 da CLT:

"Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na
condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos."

A Lei n. 11.788 conflita com o dispositivo legal alhures proclamado.

Ao dispor que o estágio visa o educando matriculado, inclusive, no ensino médio e nos
anos finais do ensino fundamental, por uma interpretação literal do dispositivo legal,
concluí-se pela possibilidade de contratação de menor de 16 anos e maior de 14 anos
também na condição de estagiário e não apenas, na condição de aprendiz.
Mais ainda, o estagiário poderá ou não receber bolsa auxílio (cujo valor mínimo não é
definido em lei), sendo compulsória apenas nos casos de estágio não obrigatório (art.
12, caput, da Lei de Estágio). Já na situação de aprendiz, é assegurado o salário mínimo
hora.

Dessa forma, deixou o legislador de observar questões primevas na elaboração do


dispositivo legal, restando aos operadores do direito a interpretação de tais normas.

Sob o prisma da hermenêutica jurídica, cumpre ao operador do direito conhecer os


critérios que podem ser utilizados na solução do impasse ocasionado entre as normas
aparentemente incompatíveis, eis que demonstram inconsistência no ordenamento
jurídico.

Em tese, para não conflitar com a norma do artigo 403 da CLT, deve ser respeitado o
limite mínimo de 16 anos de idade para contratação de estagiários.

4. Aspectos negativos

Tal como exposto na introdução deste estudo, a nova regulamentação é, sobremaneira,


genérica e deixa de observar questões controvertidas que o próprio teor do texto legal
apresentou à sociedade.

A norma tem de ser mais específica em relação a reserva de vagas para deficientes.
Empresas que têm menos de dez estagiários não sabem se devem ou não cumprir a
reserva, já que a cota seria inferior a um estagiário.

Há empresas que treinam o estagiário para futura efetivação. O prazo máximo de dois
anos pode desestimular a empresa a contratar estagiários que estejam cursando os
primeiros anos do ensino superior, pois irá treiná-los sem a possibilidade de efetivação,
já que o prazo máximo de dois anos de contrato impede que ele continue na empresa até
a conclusão do curso.

Ainda nesse enfoque, sabendo a empresa que não poderá manter um estagiário até a
conclusão do ensino por ele cursado, é evidente que não dispensará a tal estagiário o
mesmo treinamento que oferece àquele que lhe dá possibilidade de efetivação.

A redução da jornada de trabalho desestimulará a contratação de estagiário.

Apesar de louvável a iniciativa de impor a diminuição das horas de trabalho durante as


provas, há que se observar que o empregado (regime CLT) que estuda não tem essa
prerrogativa.

O mercado de trabalho, seja qual for o regime de contratação, é extremamente


competitivo e exige do candidato a uma vaga grande dedicação. É salutar que as
empresas irão sopesar os fatores positivos e negativos na escolha entre um estagiário e
um empregado convencional.

Também é provável a diminuição significativa de contratações de estagiários de ensino


médio em razão da restrição imposta pela nova lei, que limita a 20% do total de
empregados da empresa.
No que pertine à jornada de trabalho do estagiário, a lei não menciona horas extras.

5. Aspectos positivos

A lei que, até então, regulamentava o estágio, estava em vigor desde 1977. É evidente
que essa disciplina legal, após 30 anos de vigência, não coadunava com a realidade atual
do segmento.

Com o tempo, a sociedade se adaptará às novas regras, o mais relevante avanço da


legislação é que o estágio necessita se vincular a um projeto pedagógico da instituição
de ensino, fato que exigirá um maior comprometimento do aluno, da Instituição e da
empresa mantenedora do estágio.

A supervisão do estágio pela escola ou universidade e, também, por um profissional da


empresa já existia na lei revogada, mas a Lei n. 11.788 estabelece o "modus operandi"
dessa supervisão.

Outro destaque da lei é a possibilidade de profissionais liberais contratarem estagiários.

Outrossim, como a lei se refere à legislação referente à segurança e saúde no trabalho,


os estagiários passarão a ter direito a adicionais de periculosidade e de insalubridade.

Como a lei não estipulou um piso para a remuneração do estagiário, todas essas novas
imposições devem refletir no valor da remuneração oferecida, diminuindo-a.

A norma sob espeque foi elaborada sem apreciar a realidade do mercado de estágio,
partindo do pressuposto de que todo estagio é uma fraude

6. Conclusão

A Lei 11.788/08 ampliou a proteção ao estagiário, assegurando-lhe alguns direitos


similares aos que são consagrados aos empregados da iniciativa privada e implementou
medidas para combater a proliferação de contratos de estágio fraudulentos e
desvirtuados. A sua eficácia real, contudo, dependerá também da conscientização dos
tomadores de serviço e da fiscalização por parte das autoridades do Ministério do
Trabalho e Emprego e das Universidades.

Outrossim, só o tempo dirá se a aparente evolução verificada na letra abstrata da lei se


consolidará na prática ou se esta será apenas mais uma boa lei que não atingiu o seu
objetivo.

7. Notas

A título comparativo, a legislação anterior apenas ponderava que os estágios deveriam


propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e serem planejados,
executados e acompanhados, em conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares

8. Referências Bibliográficas
CÁS, Danilo da. Manual teórico-prático para elaboração metodológica de trabalhos
acadêmicos. São Paulo: Jubela livros, 2008.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição.


Coimbra; Almeida, 1999.

BOUCINHAS FILHO, Jorge Cavalcanti. A nova Lei de Estágio. Jus Navigandi,


Teresina, ano 12, n. 1930, 13 out. 2008. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?Id=11848>. Acesso em: 06 jun. 2009.

SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A lei 11.788/08 - A nova lei do estágio. Conteúdo


Jurídico, Brasília-DF: 14 jan. 2009. Disponível em:
http://www.conteudojuridico.com.br/artigos&ver=2.2275. Acesso em: 06 jun. 2009.

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