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DESCONSTRUÇÃO
DO
EGO
RAYOM RA
DIREITOS RESERVADOS
http://arcadeouro.blogspot.com
Os prezados amigos leitores entendam essa exposição como um estudo.
Não inventamos nada, trabalhamos sobre conhecimentos esotéricos
objetivos e subjetivos, procurando algumas vezes a visão mais ampliada
possível para um melhor implemento de ideias e criticismos.
PARTE I
https://pt.scribd.com/doc/22571089/O-MONOTEISMO-BIBLICO-E-OS-
DEUSES-DA-CRIACAO
https://pt.scribd.com/doc/32499769/NO-ARCO-DAS-INICIACOES
Cada tipo básico de alma-grupo está envolto por uma capa respectiva a
um dos três reinos: mineral, vegetal ou animal. Temos, nesse sentido, da
mais interior para a periferia, a presença inicial da essência mental
elemental que conduzirá as reações do reino animal; em seguida, da
essência elemental astral que conduzirá as reações do reino vegetal; por
último, da matéria atômica etérica, responsável pela condução dos
impactos vibratórios sofridos pelo reino mineral.
Voltando para as vidas humanas, eis a questão: mas que seria um ego?
No conceito esotérico, bem diferente da psicologia acadêmica, um ego é
uma vida humana que tem os seus quatro veículos, o físico, o etérico, o
astral e o mental pelo menos em razoável funcionamento embora nem
sempre em harmonia. Todas as Mônadas que chegaram ao reino humano
possuem esses corpos, porém nem todas, ou seja, bilhões dessas
moradoras de nosso globo, não os têm ainda satisfatoriamente
desenvolvidos. Devido a isso, muitos corpos formadores do ego estão em
estado interior latente, mostrando somente estrias matizadas com pouco
brilho.
Definir a Alma é como tentar definir um oceano e o que ele guarda nas
profundezas, quando conhecemos somente uma porção superficial de
suas águas. Vamos ilustrar esse trabalho com a citação de três definições
de alma das muitas encontradas no livro de A.A. Bailey, as melhores que
conhecemos, em que é dito:
PARTE II
O tema até agora tratado com menor abrangência, como não podia
deixar de ser pela natureza e limitações desse trabalho, detém
ensinamentos tanto de Mestre D.K., como divulgados pela Teosofia.
Continuemos nessa mesma linha, porém contaremos com outras
abordagens do conhecimento esotérico, buscando descrever ou analisar
fatos que possam levar a novas reflexões antes não despertas. Nos
sentiremos úteis se assim conseguirmos segundo nosso conhecimento.
O que Jesus ensinou aos seus seguidores de modo simbólico e fez ouvir
aos desafetos e ateus, permanece a desafiar as mentes religiosas,
ocultistas ou esotéricas para que atentem ao verdadeiro significado:
Evidente que Jesus falava da via interna que todos nós precisamos
percorrer – o templo interno conforme religiosos e esotéricos assim
entendem. Porém, os três dias são três iniciações em dois significados
distintos: um menor e outro maior. O menor diz respeito às duas
primeiras iniciações de um seguidor ou discípulo, diferentemente
daquelas iniciações menores em ordens e fraternidades da Terra. A
primeira dessas iniciações para aqueles que vêm cruzando o primeiro
átrio e passam agora a recolher em suas almas nova vivência interior
mercê de seus esforços no mundo das atividades físicas, e,
principalmente, da realidade espiritual, significa uma expansão de
consciência, conforme já mencionamos.
Porém, daí em diante todo esse enorme coletivo de almas que vem
atravessando esse primeiro átrio continuará a dividir-se em várias linhas
de ação na vida objetiva, e em futuras encarnações se polarizará a novas
aspirações a fim de alcançar outros resultados mais significativos para
suas vidas interiores.
Esse grande número de almas que ao longo dos anos esteve passando
por um estreito portal, contudo não terá ainda noção clara do que
representa o processo iniciático, mas simplesmente seguirá inconsciente
de ter sido trazido para uma polarização do quarto e quinto planos de
nossa escala vibratória planetária e humana, principalmente do quinto
que revelará a construção final em coletivos da ponte do pensamento
concreto para a percepção intuitiva.
Isso comprova que o universo mantém uma razão análoga com todas as
suas forças e expressões de vidas em qualquer plano ou dimensão. Seria
como uma magna sinfonia em que nenhum acorde pode destoar a fim de
não provocar a desafinação de um pequeno trecho da ordem melódica. O
Sol é a maior e mais poderosa Entidade do sistema solar. Nosso sistema
solar é a entidade maior na concepção e ordenamento de leis cósmicas
que aqui o Logos materializou e tende sempre a reconstruir. Uma cadeia
planetária composta de sete planetas na concepção oculta e esotérica é a
entidade maior no seu significado funcional e abrangente. Um planeta é a
entidade maior dentre todas as entidades, ou pequenas vidas que
habitam a cadeia. E o homem é a entidade coletiva maior dentre todas as
entidades criadas e viventes nos reinos da natureza.
Remetendo-nos à vida planetária, sabemos que esse astro que nos
concede morada, por ser exatamente uma entidade, também evolui física
e espiritualmente e sofre as vicissitudes da existência em processo
análogo tanto acima como abaixo onde operam as vidas de reinos.
A busca cada vez mais frequente dos povos no mundo inteiro por essas
soluções terapêuticas – físicas e espirituais – revela a inaptidão de uma
ciência tradicional em entender as reais necessidades do ego humano por
outro sistema de práticas, outra ciência mais abrangente e efetiva, bem
menos materialista e em níveis mais elevados. E essa incompetência
aponta também diretamente aos doutos de vocabulários empolados nos
segmentos da psicologia teórica e improdutiva que dão voltas e mais
voltas em suas vaidosas premissas não conduzindo para os caminhos da
alma. Assim, tergiversam ao incisivo de uma ciência esotérica espiritual
imensamente maior que há milênios vem acenando para a libertação
humana em todos os sentidos, sendo idealmente mais profunda e mais
vibrante do que a ciência desse nosso mundo científico material.
Mas se for ego religioso, não condicionado aos enganos dessa vivência
espiritual, ou sendo místico jamais arrebatado por visões quixotescas ou
animicamente exaltadas, ou sendo esotérico esclarecido e comedido,
será melhor para ele, pois terá aprendido a não se deixar drenar de suas
melhores energias.
Não há como definir exatamente o que seja uma Mônada por duas
razões principais, primeira: por sermos nós criaturas e almas criadas, não
conseguirmos definir o criador. O menor não pode definir o maior. E,
também, mesmo que nos esforçássemos com toda a genialidade que o
intelecto pudesse assumir e transportar ou a visão superior conseguisse
alcançar, nos faltariam vocábulos em qualquer idioma terreno para
expressar o não sensório no perfeitamente compreensível. Então
fiquemos com o propósito e a intenção.
Como diz o salmo 23.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da
morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o
teu cajado me consolam.”
Não obstante, sensibilizou seu corpo astral a um ponto que lhe permitiu
viver voltado tanto para o plano astral quanto para o plano físico, mas
depois foi perdendo aos poucos a consciência de estar no astral. Muitos
chegaram à polarização do intelecto e logo obstruíram a consciência
astral. Com a vinda da raça ariana, essa consciência de plano astral ficou
mais ainda distante e apagada para a maior parte da humanidade,
permanecendo, ativa e exponencial nos povos primitivos como é ainda
nesse nosso milênio.
https://pt.scribd.com/doc/22992492/A-FACE-NEGRA-DA-TERRA-PARTE-I
A magia sexual é mais uma ferramenta de que lançam mão aqueles que
pretendem “tomar o céu de assalto”, mas se coroada de êxito, ao cabo de
anos ou de períodos extensos de práticas disciplinadas, não levará os
praticantes para além da primeira iniciação – essa mesma iniciação que
agora bilhões de almas já alcançam da forma natural como anteriormente
estamos abordando. O planejamento da Hierarquia Branca a fim de fazer
avançar a humanidade, nunca pôde se restringir unicamente à magia
sexual. Se no passado houve intensas práticas de reis, faraós, súditos ou
de iniciados em várias formas da magia sexual, também existiram muitas
orgias com essas mesmas alegações que revelaram tão somente as
manobras das forças negras a fim de se alimentarem com as emanações
das energias liberadas por essas práticas, e de nenhum benefício para as
almas.
Nesta parte vamos tratar do que vem acontecer nos sistemas interiores
do ego quando o Eu-Alma estabelece que as experiências do ego
necessitam avançar para patamares superiores, e começa então um
processo de desconexão das estruturas viciadas e condicionadas
unicamente à matéria.
Sobre esse ponto diz-nos Mestre Djwal Kuhl na Obra, Tratado Sobre os
Sete Raios:
Dizer-se que a Alma fará isso somente por ela própria é tirar da vontade
imanente no próprio ego a sua memorável ação de um redirecionamento
acima das atrações e convenções mundanas, pois o ego fica cego por um
tempo diante da luz arrojada pela Alma, para depois, aos poucos, ir-se
apercebendo da magnitude daquela luz em si e desconectando de suas
vivências as energias e pensamentos ligados ao inferior que não o
cativam mais. E uma vez desconectando aquelas formas inferiores de
energias-pensamentos ou emoções ali plasmadas e não mais a elas
recorrer como outrora, elas perdem as forças da coesão, não se
reorganizam e vêm morrer de inanição. E assim se diz que o ego precisa e
deve morrer, para o novo ego nascer criança e ser conduzido pelas mãos
da Alma. Há aqui todo o simbolismo do nascimento de Jesus, sua vida em
preparo para a grande missão e o batismo no Jordão quando o Espírito
Santo o ungiu para aquela vida idealizada de ensinamentos na Terra e
Cristo o tomou para si.
- A cada tempo novas surpresas – ele riu sem mesmo saber por que –
sempre que venho a esta região, acabo descobrindo outros valores.
Pareço estar em constante cheque por aqui, sob a cuidadosa mira de
muitas mentes. Os acontecimentos, em suas decorrências, por si só
seriam fascinantes, mas sendo eu coparticipe de todos, se tornam mais
extraordinários ainda, até inverossímeis sob certo julgamento. O que teria
acontecido e minha avaliação sobre tudo, você pergunta-me – seus olhos
transmitiram excedente brilho; ele foi se aprumando suavemente da
postura um pouco relaxada, até ficar completamente empertigado. Um ar
dogmático tomou-o quando desviou o rosto para a Casa Rosa; algo
misterioso passou-se em si. Logo assumiu outro ar de interessante
nobreza, evidenciado mais ainda nos gestos a seguir realizados, como
estudada coreografia que animava as palavras. Levando antes a mão à
cabeça, alisou os negros cabelos, trazendo-a após ao queixo, fixando o
olhar na verde relva. Depois continuou: - “como” e “porque”, seriam as
duas proposições a me bastar. “Como”, parece-me aparentemente mais
fácil explicar por ser eu participativo em associado, mas deveras não é,
embora assim mesmo deva tentar.
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Rayom Ra
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