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agente e o resultado naturalístico, por meio do qual é possível dizer se aquela deu ou não
Conceito causa a este. Deve-se responder se a conduta provocou o resultado ou não, independente da
vontade do agente. Aos estabelecer esse liame o juiz não irá indagar se o sujeito agiu
acobertado por uma causa de exclusão de antijuricidade ou da culpabilidade.
Nexo normativo
para ela, toda e qualquer conduta que, de algum modo, ainda que minimamente,
tiver contribuído para a produção do resultado deve ser considerada sua causa.
A relação de causalidade entre a conduta humana e o resultado é uma relação
valorada, que deve ser aferida conjuntamente com o vínculo subjetivo do agente.
Uma pessoa pode ter dado causa a determinado resultado, e não sere possível
imputar-lhe a responsabilidade por esse fato, por não ter agido nem dolosa nem
culposamente, isto é, não ter agido tipicamente.
A crítica que se faz é no sentido de que, havendo necessidade
dessa agressão em busca de apontar todas as causas que
34. O Resultado contribuíram para o resultado, chegaríamos a uma regressão
(Relação de Causalidade) Teoria da equivalência das condições ou ad infinitum . Para que seja evitada tal regressão, devemos
conditio sine qua non interromper a cadeia causal no instante em que não houver
Teorias dolo ou culpa por parte daquelas pessoas que tiverem alguma
importância na produção do resultado (Teoria adotada pelo CP
Crítica brasileiro
Segundo o professor sueco Thyrén, autor do chamado processo hipotético de eliminação, para considerarmos
determinado fato como causa do resultado é preciso que façamos um exercício mental da seguinte maneira:
Processo hipotético Temos de pensar no fato que entendemos como influenciador do resultado
de eliminação Devemos suprimir mentalmente esse fato da cadeia causal
Se, como consequência dessa supressão mental, o resultado vier a se modificar, é sinal de que o fato
suprimido mentalmente deve ser considerado como causa deste resultado