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Princpio de utilidade
1 - Reduz a diversidade das normas morais concretas
a um princpio geral, denominado fundamento, que
nos diz como devemos agir .
2 Procura orientar nos em casos de conflito moral
retirando s normas socialmente aprovadas o seu
carcter inviolvel.
3 A melhor aco a mais til.
As normas morais comuns esto em vigor em muitas
sociedades por alguma razo. Resistiram prova do
tempo e em muitas situaes fazemos bem em seguilas nas nossas decises.
Nas nossas decises morais devemos ser guiados
pelo princpio de utilidade e no pelas normas ou
convenes socialmente estabelecidas. Dizer a
verdade um acto normalmente mais til do que
prejudicial e por isso a norma No deves mentir
sobreviveu ao teste do tempo. Segui - la respeitar
a experincia de sculos da humanidade.
Mas h situaes como em que no respeitar
absolutamente uma determinada norma moral e
seguir o princpio de utilidade ter melhores
consequncias globais do que respeit la.
A TEORIA TICA UTILITARISTA DE MILL OS FINS E OS
MEIOS
Para Mill, o fim a felicidade geral justifica
frequentemente os meios. Na teoria utilitarista, h
um primado dos fins da aco em relao aos meios.
Para Mill, suficiente que a felicidade produzida com
a aco seja superior ao sofrimento eventualmente
provocado com a sua realizao para que a aco
tenha valor moral.
neste sentido que h um primado dos fins da aco
(da maximizao da felicidade para o maior nmero)