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Diário da República, 1.ª série — N.

º 9 — 14 de Janeiro de 2008 441

Em fé do que, os abaixo assinados, devidamente autori- n.º 11/88, publicada no Diário da República, 1.ª série,
zados para o efeito, assinaram a presente Convenção. n.º 118, de 21 de Maio de 1988, e ratificada pelo Decreto
do Presidente da República n.º 57/88, publicado no Diário
Feito em Varsóvia, a 16 de Maio de 2005, em francês e
da República, 1.ª série, n.º 166, de 20 de Julho de 1988,
inglês, fazendo ambos os textos igualmente fé, num único
tendo depositado o seu instrumento de ratificação em 9 de
exemplar, que será depositado nos arquivos do Conselho da
Fevereiro de 1989, conforme aviso publicado no Diário da
Europa. O Secretário-Geral do Conselho da Europa enviará
uma cópia autenticada a cada um dos Estados membros República, 1.ª série, n.º 128, de 5 de Junho de 1989.
do Conselho da Europa, aos Estados não membros que Direcção-Geral de Política Externa, 3 de Janeiro de
tenham participado na elaboração da presente Convenção, à 2008. — O Subdirector-Geral para os Assuntos Multila-
Comunidade Europeia e a qualquer outro Estado convidado terais, António Ricoca Freire.
a aderir à presente Convenção.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
Aviso n.º 1/2008 Decreto-Lei n.º 9/2008
Por ordem superior se torna público ter a França efec- de 14 de Janeiro
tuado, junto do Secretário-Geral da Organização das Na-
ções Unidas, em 30 de Setembro de 1999, uma objecção O Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio, com as al-
à declaração formulada pelo Bangladesh no momento da terações que lhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis
adesão à Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou n.os 259/2001, de 25 de Setembro, 164/2002, de 16 de Julho,
Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adop- e 37/2005, de 17 de Fevereiro, transpôs para a ordem jurídica
tada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 17 de nacional as Directivas n.os 95/31/CE, de 5 de Julho, 98/66/CE,
Dezembro de 1984. de 4 de Setembro, 2000/51/CE, de 26 de Julho, 2001/52/CE,
de 3 de Julho, e 2004/46/CE, de 16 de Abril, todas da Comis-
«Le Gouvernement de la France note que la déclaration são, relativas aos critérios de pureza específicos dos edulco-
émise par le Bangladesh constitue une véritable réserve rantes, que podem ser utilizados nos géneros alimentícios.
puisqu’elle vise à exclure ou à modifier l’effet juridique de Recentemente a Comissão Europeia, em conformidade
certaines dispositions du traité. Une réserve qui consiste com o parecer do Comité Permanente da Cadeia Alimentar
en une référence générale au droit interne sans préciser e da Saúde Animal, entendeu necessário adoptar critérios de
son contenu n’indique pas clairement aux autres parties pureza específicos para o novo aditivo alimentar E 968 eritri-
dans quelle mesure l’État qui en est l’auteur s’engage en tol, cuja utilização foi autorizada pela Directiva n.º 2006/52/
ratifiant la Convention. Le Gouvernement de la France CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho.
estime la réserve du Bangladesh incompatible avec l’objet Por outro lado, tendo sido detectados erros nas várias
et le but du traité, au regard desquels les dispositions re- versões linguísticas da Directiva n.º 95/31/CE, da Co-
latives à la réparation et à l’indemnisation des victimes missão, de 5 de Julho, relativamente às substâncias E 954
d’actes de torture, qui assurent l’efficacité et la réalisation sacarina e seus sais de Na, K e Ca, E 955 sucralose, E 962
concrète des engagements conventionnels, sont essentielles sal de aspartame-acessulfame, E 965 (i) maltitol e E 966
et formule en conséquence une objection à la réserve à lactitol, torna-se necessário proceder à sua correcção, altera-
l’article 14 paragraphe 1 du Bangladesh. Ladite objection -se também a definição do E 965 (ii), xarope de maltitol,
ne s’oppose pas à l’entrée en vigueur de la Convention constante do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de
entre le Bangladesh et la France.» Maio, e inclui-se o novo método de produção.
Para este efeito, foi adoptada a Directiva n.º 2006/128/
Tradução CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, que altera e rectifica
a Directiva n.º 95/31/CE, da Comissão, de 5 de Julho, que
«O Governo da França nota que a declaração emi- estabelece os critérios de pureza específicos dos edulcoran-
tida pelo Bangladesh constitui uma verdadeira reserva tes, que podem ser utilizados nos géneros alimentícios.
porquanto visa excluir ou modificar o efeito jurídico de Aproveita-se a transposição da Directiva n.º 2006/128/
certas disposições do tratado. Uma reserva que consiste CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, que ora se efectua
numa referência geral ao direito interno sem precisar o para a ordem jurídica nacional, para se proceder à republi-
seu conteúdo não indica com clareza às outras Partes em cação do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio,
que medida o Estado autor da reserva se compromete ao a fim de concentrar no mesmo acto legislativo todos os
ratificar a Convenção. O Governo da França considera a critérios de pureza específicos dos edulcorantes em vigor,
reserva do Bangladesh incompatível com o objecto e o resultantes das diversas alterações entretanto efectuadas.
fim do tratado, para os quais são essenciais as disposições Assim:
relativas à reparação e à indemnização das vítimas de actos Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons-
de tortura, que garantem a eficácia e a realização concreta tituição, o Governo decreta o seguinte:
dos compromissos convencionais, e formula uma objecção,
em consequência, à reserva ao artigo 14.º, n.º 1, do Ban- Artigo 1.º
gladesh. A presente objecção não prejudica a entrada em
Objecto
vigor da Convenção entre o Bangladesh e a França.»
O presente decreto-lei transpõe para a ordem jurídica
Portugal é parte nesta Convenção, aprovada, para ra- interna a Directiva n.º 2006/128/CE, da Comissão, de 8 de
tificação, pela Resolução da Assembleia da República Dezembro, que altera a Directiva n.º 95/31/CE, da Comis-
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são, de 5 de Julho, que estabelece os critérios de pureza p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex-
específicos dos edulcorantes que podem ser utilizados nos zóico presso em relação ao resíduo
géneros alimentícios. seco.
Artigo 2.º Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
nizáveis
Alteração ao anexo do Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
O anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio, presso em relação ao resíduo
seco.
alterado pelos Decretos-Leis n.os 259/2001, de 25 de Se-
tembro, 164/2002, de 16 de Julho, e 37/2005, de 17 de Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo
Fevereiro, passa a ter a seguinte redacção: seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
ANEXO presso em relação ao resíduo
seco.
Critérios específicos a que devem obedecer
os edulcorantes II. Sal de sódio da sacarina
E 420 i) Sorbitol: Sinónimos Sacarina, sal de sódio da sacarina.
[…] Definição
E 420 ii) Xarope de sorbitol:
Denominação química o-Benzossulfimida de sódio, sal de
[…]
sódio do 2,3-di-hidro-3-oxoben-
E 421 Manitol: zoisossulfonazolo, sal de sódio
[…] bi-hidratado do 1,1-dióxido de
E 950 Acessulfame K 1,2-benzoisotiazolina-3-ona.
[…]
Einecs 204-886-1.
E 951 Aspartame
[…] Fórmula química C7H4NNaO3S·2H2O.
E 952 Ácido Ciclâmico e seus sais de Na e Ca Massa molecular relativa 241,19.
[…]
E 953 Isomalte Doseamento Teor de C7H4NNaO3S não inferior
[…] a 99%, nem superior a 101%,
E 954 Sacarina e seus sais de Na, K, e Ca: em relação ao produto anidro.
I. Sacarina Descrição Cristais brancos, ou produto pul-
verulento, eflorescente e crista-
Definição: lino de cor branca, inodoros ou
ligeiramente odoríferos, de sabor
Denominação química 1,1-dióxido de 2,3-di-hidro-3-
oxobenzo(d) isotiazolo. doce intenso, mesmo em solu-
ções muito diluídas. Cerca de 300
Einecs 201-321-0. a 500 vezes mais doce do que a
Fórmula química C7H5NO3S. sacarose em soluções diluídas.
Massa molecular relativa 183,18. Identificação
Doseamento Teor de C7H5NO3S não inferior a Solubilidade Muito solúvel em água; moderada-
99%, nem superior a 101%, em mente solúvel em etanol.
relação ao produto anidro.
Pureza
Descrição Cristais brancos, ou produto pulve-
rulento cristalino de cor branca, Perda por secagem Máximo 15% (120°C, quatro ho-
inodoros ou ligeiramente odorí- ras).
feros, de sabor doce perceptível Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20,
mesmo em soluções muito dilu- previamente acidificada com
ídas. Cerca de 300 a 500 vezes cinco gotas de ácido acético,
mais doce do que a sacarose. adicionar três gotas de uma so-
Identificação lução aproximadamente molar
de cloreto férrico em água. Não
Solubilidade Pouco solúvel em água, solúvel
deve assistir-se à formação de
em soluções básicas, modera-
damente solúvel em etanol. qualquer precipitado ou colora-
ção violeta.
Pureza
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, expresso
Perda por secagem Máximo 1% (105°C, duas horas). em relação ao resíduo seco.
Intervalo de fusão 226°C-230°C. p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex-
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2%, expresso presso em relação ao resíduo
em relação ao resíduo seco. seco.
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex-
previamente acidificada com zóico presso em relação ao resíduo
cinco gotas de ácido acético, seco.
adicionar três gotas de uma so- Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
lução aproximadamente molar nizáveis
de cloreto férrico em água. Não
deve assistir-se à formação de Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
qualquer precipitado ou colora- presso em relação ao resíduo
ção violeta. seco.
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 443

III. Sal de cálcio da sacarina Descrição Cristais brancos (ou produto


Sinónimos Sacarina, sal de cálcio da sacarina. pulverulento cristalino de cor
branca), inodoros ou ligeira-
Definição mente odoríferos, de sabor
Denominação química o-Benzossulfimida de cálcio, sal de doce intenso, mesmo em so-
cálcio do 2,3-di-hidro-3-oxoben- luções muito diluídas. Cerca
zoisossulfonazolo, sal de cálcio de 300 a 500 vezes mais doce
hidratado (2:7) do 1,1-dióxido de do que a sacarose.
1,2-benzoisotiazolin-3-ona.
Identificação
Einecs 229-349-9.
Solubilidade Muito solúvel em água; modera-
Fórmula química C14H8CaN2O6S2·3 ½ H2O. damente solúvel em etanol.
Massa molecular 467,48. Pureza
Doseamento Teor de C14H8CaN2O6S2 não infe- Perda por secagem Máximo 8% (120°C, quatro ho-
rior a 95 %, em relação ao pro- ras).
duto anidro.
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20,
Descrição Cristais brancos (ou produto pulve-
previamente acidificada com
rulento cristalino de cor branca),
inodoros ou ligeiramente odo- cinco gotas de ácido acético,
ríferos, de sabor doce intenso, adicionar três gotas de uma
mesmo em soluções muito dilu- solução aproximadamente
ídas. Cerca de 300 a 500 vezes molar de cloreto férrico em
mais doce do que a sacarose em água. Não deve assistir-se à
soluções diluídas. formação de qualquer precipi-
tado ou coloração violeta.
Identificação
Solubilidade Muito solúvel em água; solúvel em o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg,
etanol. expresso em relação ao resí-
duo seco.
Pureza
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg,
Perda por secagem Máximo 13,5% (120°C, quatro
expresso em relação ao resí-
horas).
duo seco.
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, pre-
viamente acidificada com cinco p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg,
gotas de ácido acético, adicionar zóico expresso em relação ao resí-
três gotas de uma solução apro- duo seco.
ximadamente molar de cloreto Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
férrico em água. Não deve assis- nizáveis
tir-se à formação de qualquer pre- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
cipitado ou coloração violeta. presso em relação ao resíduo
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, expresso seco.
em relação ao resíduo seco. Selénio Teor não superior a 30 mg/kg,
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- expresso em relação ao resí-
presso em relação ao resíduo duo seco.
seco. Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
zóico presso em relação ao resíduo seco.
seco. E 955 Sucralose
Substâncias facilmente carbo- Ausentes. Sinónimos 4,1′,6′-triclorogalactosacarose.
nizáveis
Definição
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo Denominação química 1,6-Dicloro-1,6-dideoxi-β-D-
seco. frutofuranosil-4-cloro-4-
deoxi-α-D-galactopiranosída.
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo Einecs 259-952-2.
seco. Fórmula química C12H19Cl3O8.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Massa molecular 397,64.
presso em relação ao resíduo Doseamento Teor de C12H19Cl3O8 não infe-
seco. rior a 98% nem superior a
102%, em relação ao produto
IV. Sal de potássio da sacarina anidro.
Sinónimos Sacarina, sal de potássio da sa- Descrição Produto pulverulento cristalino
carina. de cor branca a esbranquiçada,
Definição praticamente inodoro.
Denominação química o-Benzossulfimida de potássio, Identificação
sal de potássio do 2,3-di-hi- A) Solubilidade Muito solúvel em água, em meta-
dro-3-oxobenzoisossulfona- nol e em etanol Ligeiramente
zolo, sal de potássio mono- solúvel em acetato de etilo.
hidratado do 1,1-dióxido de
1,2-benzoisotiazolina-3-ona. B) Absorção no infravermelho O espectro de infravermelhos de
Einecs uma dispersão de brometo de
potássio da amostra apresenta
Fórmula química C7H4KNO3S·H2O.
níveis máximos relativos com
Massa molecular 239,77. números de onda semelhantes
Doseamento Teor de C7H4KNO3S não inferior a aos do espectro de referência,
99%, nem superior a 101%, em obtido recorrendo a uma refe-
relação ao produto anidro. rência-padrão da sucralose.
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C) Cromatografia de camada A mancha principal da solução de Pureza


fina ensaio tem um valor Rf idên- Perda por secagem Máximo 0,5% (105°C, quatro
tico à da mancha principal da horas).
solução-padrão A referida nos
ensaios de outros dissacáridos Ácido 5-benzil-3,6-dioxo-2-pipe- Teor não superior a 0,5%.
clorados. Esta solução-padrão razinacético
obtém-se dissolvendo 1,0 g da Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg.
referência-padrão da sucralose E 965 (i) Maltitol
em 10 ml de metanol.
Sinónimos D-Maltitol, maltose hidrogenada.
D) Rotação específica [α]20D = + 84,0° a + 87,5°, cal-
culada em relação ao produto Definição
anidro (solução a 10% p/v). Denominação química (α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glu-
Pureza citol.
Humidade Máximo 2,0% (método de Karl Einecs 209-567-0.
Fischer). Fórmula química C12H24O11.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,7%. Massa molecular relativa 344,31.
Outros dissacáridos clorados Teor não superior a 0,5 % Doseamento Teor de D-maltitol não inferior a
Monossacáridos clorados Teor não superior a 0,1%. 98% de C12H24O11 em relação ao
produto anidro.
Óxido de trifenilfosfina Teor não superior a 150 mg/kg.
Descrição Produto pulverulento cristalino,
Metanol Teor não superior a 0,1%. branco, de sabor doce.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg. Identificação
E 957 Taumatina A) Solubilidade Muito solúvel em água; ligeira-
[…] mente solúvel em etanol.
E 959 Neo-hesperidina di-hidrocalcona B) Intervalo de fusão 148°C -151°C.
[…] C) Rotação específica [α]20D = + 105,5° a + 108,5° [so-
E 962 Sal de aspartame e acessulfame lução a 5 % (p/v)]
Sinónimos Aspartame-acessulfame, sal de Pureza
aspartame e acessulfame. Humidade Máximo 1% (método de Karl Fis-
cher).
Definição O sal é preparado aquecendo as-
partame e acessulfame K, num Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, expresso
rácio de aproximadamente 2:1 em relação ao resíduo seco.
(p/p), numa solução com pH Açúcares redutores Teor não superior a 0,1%, expresso
ácido, e deixando cristalizar. A em glucose, em relação ao resí-
humidade e o potássio são eli- duo seco.
minados. O produto é mais está- Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg,
vel que o aspartame isolado. expresso em relação ao resíduo
Denominação química Sal de 2,2-dióxido de 6-metil- seco.
1,2,3-oxatiazina-4(3H)-ona do Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg,
ácido L-fenilalanil-2-metil-L- expresso em relação ao resí-
α-aspártico. duo seco.
Fórmula química C18H23O9N3S. Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
Massa molecular 457,46. presso em relação ao resíduo
seco.
Doseamento 63% a 66% de aspartame (pro-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
duto seco) e 34% a 37% de presso em relação ao resíduo
acessulfame (forma ácida do seco.
produto seco).
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Descrição Produto pulverulento cristalino, presso em relação ao resíduo
branco e inodoro. seco.
Identificação E 965 (ii) Xarope de maltitol
A) Solubilidade Moderadamente solúvel em Sinónimos Xarope de glucose hidrogenado
água; ligeiramente solúvel com elevado teor de maltose,
em etanol. xarope de glucose hidroge-
B) Transmitância A transmitância de uma solução nado.
a 1% em água, determinada Definição Mistura cujo componente
numa célula de 1 cm a 430 principal é o maltitol; con-
nm, com um espectrofotó- tém ainda sorbitol e oligos-
metro adequado, utilizando a sacáridos e polissacáridos
água como referência, não é hidrogenados. É produzida
inferior a 0,95, equivalente a por hidrogenação catalítica
uma absorvência não superior de xaropes de glucose com
a 0,022, aproximadamente. elevado teor de maltose ou
C) Rotação específica [α]D20 = + 14,5° a + 16,5° por hidrogenação dos seus
Determinada a uma concentração componentes individuais se-
de 6,2 g em 100 ml de ácido guida de mistura. O produto
fórmico (15N), nos 30 minu- é comercializado sob a forma
tos seguintes à preparação da de xarope e de um produto
solução. Dividir a rotação es- sólido.
pecífica assim calculada por Doseamento Teor não inferior a 99% de sacári-
0,646 para corrigir o teor em dos hidrogenados totais em base
aspartame do sal de aspartame anidra e não inferior a 50% de
e acessulfame. maltitol em base anidra.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 445

Descrição Líquidos viscosos, incolores, lím- Definição Obtido pela fermentação de uma
pidos e inodoros ou pastas cris- fonte de hidratos de carbono
talinas brancas. por leveduras osmofílicas,
Identificação seguras e de qualidade ali-
mentar, tais como Moniliella
A) Solubilidade Muito solúvel em água; ligeira- pollinis ou Trichosporonoides
mente solúvel em etanol. megachilensis, seguida de pu-
B) Cromatografia de camada Ensaio positivo. rificação e secagem.
fina Denominação química 1,2,3,4-Butanetetrol.
Pureza Einecs 205-737-3.
Humidade Teor não superior a 31% (Karl Fórmula química C4H10O4.
Fischer).
Massa molecular 122,12.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3% (expresso
em glucose). Doseamento Teor não inferior a 99%, após
secagem.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
Descrição Cristais brancos, inodoros, não
Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg. higroscópicos e estáveis ao
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg. calor com um poder adoçante
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg. de cerca de 60%-80% do da
sacarose.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg.
E 966 Lactitol Identificação
Sinónimos Lactite, lactositol, lactobiosite. A) Solubilidade Muito solúvel em água; pouco
solúvel em etanol, insolúvel
Definição em éter dietílico.
Denominação química 4-O-β-D-galactopiranosil-D-glu- B) Intervalo de fusão 119°C -123°C.
citol.
Pureza
Einecs 209-566-5. Perda por secagem Máximo 0,2% (70°C, seis horas,
Fórmula química C12H24O11. num exsicador a vácuo).
Massa molecular relativa 344,32. Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
Doseamento Teor de lactitol não inferior a 95%, Substâncias redutoras Teor não superior a 0,3% ex-
em relação ao resíduo seco. presso em D-glucose.
Descrição Produtos pulverulentos cristali- Ribitol e glicerol Teor não superior a 0,1%.
nos ou soluções incolores de Chumbo Teor não superior a 0,5 mg/kg.
sabor doce. Os produtos crista-
linos podem apresentar-se nas
formas anidra, mono-hidratada Artigo 3.º
ou bi-hidratada.
Identificação Republicação
A)Solubilidade Muito solúvel em água. É republicado, em anexo, que faz parte integrante do
B) Rotação específica [α]20D = + 13° a + 16°, calculado presente decreto-lei, o anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000,
em relação ao produto anidro de 25 de Maio, com a redacção actual.
[solução aquosa a 10% (p/v)].
Pureza Artigo 4.º
Humidade Produtos cristalinos; teor não su-
perior a 10,5% (método de Karl Entrada em vigor
Fischer).
O presente decreto-lei entra em vigor em 15 de Feve-
Outros polióis Teor não superior a 2,5%, em rela-
ção ao produto anidro. reiro de 2008.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,2%, expresso Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 de
em glucose, em relação ao resí- Novembro de 2007. — José Sócrates Carvalho Pinto de
duo seco.
Sousa — Manuel Lobo Antunes — António José de Cas-
Cloretos Teor não superior a 100 mg/kg,
expresso em relação ao resíduo tro Guerra — Rui Nobre Gonçalves — António Fernando
seco. Correia de Campos.
Sulfatos Teor não superior a 200 mg/kg, Promulgado em 6 de Dezembro de 2007.
expresso em relação ao resíduo
seco. Publique-se.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, expresso
em relação ao resíduo seco. O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex- Referendado em 7 de Dezembro de 2007.
presso em relação ao resíduo seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
presso em relação ao resíduo seco. de Sousa.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo ANEXO
seco.
Republicação do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000,
E 967 Xilitol de 25 de Maio
[…]
E 968 Eritritol Critérios específicos a que devem obedecer os edulcorantes

Sinónimos Meso-eritritol, tetrahidroxibu- E 420 i) Sorbitol:


tano, eritrite. Sinónimos D — glucitol, D — sorbitol.
446 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008

Definição: Definição:
Denominação química D — glucitol. Denominação química O xarope de sorbitol, produzido
Einecs 200-061-5. por hidrogenação de xarope
de glucose, é constituído por
Número E E 420 — i). D-sorbitol, D-manitol e sacá-
Fórmula química C6H14O6. ridos hidrogenados. Para além
Massa molecular relativa 182,17. do D-sorbitol, o produto é es-
sencialmente constituído por
Composição Teor de glicitóis totais não infe- oligossacáridos hidrogenados,
rior a 97 % e teor de D-sorbitol resultantes da hidrogenação do
não inferior a 91 %, em relação xarope de glucose utilizado
ao resíduo seco. como matéria-prima (caso
Os glicitóis são compostos de em que o xarope não é cris-
fórmula estrutural. talizável), e por manitol. Po-
CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, em dem estar presentes pequenas
que n representa um número quantidades de glicitóis com n
inteiro. ≤4. Os glicitóis são compostos
Descrição Produto pulverulento, produto de fómula estrutural CH2OH-
pulverulento cristalino, flo- -(CHOH)n-CH2OH, em que
cos ou granulados brancos e n representa um número in-
higroscópicos de sabor açu- teiro.
carado. Einecs 270-337-8.
Identificação: Número E E 420 — ii).
A) Solubilidade Muito solúvel em água; pouco Composição Teor de sólidos totais não inferior
solúvel em etanol. a 69 % e teor de D-sorbitol não
B) Intervalo de fusão 88ºC-102ºC. inferior a 50 %, em relação ao
C) Derivado monobenzilidénico Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml resíduo seco.
do sorbitol de benzaldeído e 1 ml de ácido Descrição Solução aquosa incolor e límpida
clorídrico a 5 g de amostra. de sabor açucarado.
Misturar e agitar num agita- Identificação:
dor mecânico até à formação A) Solubilidade Miscívil com água, com glicerol
de cristais. Filtrar sob sucção, e com 1,2- propanodiol.
dissolver os cristais em 20 ml
de água em ebulição (na qual B) Derivado monobenzilidénico Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml
foi dissolvido 1 g de bicarbo- do sorbitol de benzaldeído e 1 ml de ácido
nato de sódio), filtrar a solu- clorídrico a 5 g de amostra.
ção ainda quente, arrefecer o Misturar e agitar num agita-
filtrado, filtrar novamente sob dor mecânico até à formação
sucção, lavar com 5 ml de uma de cristais. Filtrar sob sucção,
mistura água/metanol (2:1) e dissolver os cristais em 20 ml
secar ao ar. Os cristais assim de água em ebulição (na qual
obtidos fundem entre 173ºC foi dissolvido 1 g de bicabor-
e 179ºC. nato de sódio), filtrar a solu-
ção ainda quente, arrefecer o
Pureza:
filtrado, filtrar novamente sob
Humidade Teor não superior a 1 % (método sucção, lavar com 5 ml de uma
de Karl Fischer). mistura água/metanol (2:1) e
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %, expresso secar ao ar. Os cristais assim
em relação ao resíduo seco. obtidos fundem entre 173ºC
e 179ºC.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
presso em glucose, em relação Humidade Teor não superior a 31 % (mé-
ao resíduo seco. todo de Karl Fischer).
Açucares totais Teor não superior a 1 %, expresso Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %, ex-
em glucose, em relação ao re- presso em relação ao resíduo
síduo seco. seco.
Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg, Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
expresso em relação ao resí- presso em glucose, em relação
duo seco. ao resíduo seco.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg, Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg,
expresso em relação ao resí- expresso em relação ao resí-
duo seco. duo seco.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg,
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
expresso em relação ao resí-
presso em relação ao resíduo duo seco.
seco.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg, presso em relação ao resíduo
expresso em chumbo, em re- seco.
lação ao resíduo seco.
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
E 420 ii) Xarope de sorbitol: expresso em relação ao resí-
Sinónimos Xarope de D-glucitol. duo seco.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 447

E 421 Manitol: E) pH Entre 5 e 8. Adicionar 0,5 ml de


1 Manitol: uma solução saturada de clo-
reto de potássio a 10 ml de uma
Sinónimos D-manitol.
solução 10 % m/v da amostra,
Definição: Produzido por hidrogenação ca- em seguida medir o pH.
talítica de soluções de hidratos
de carbono contendo glucose Pureza:
e /ou frutose. Arabitol Teor não superior a 0,3 %.
Denominação química D-manitol. Perda por secagem No máximo 0,3 % (após seca-
Einecs 200-711-8. gem a 105ºC durante quatro
horas).
Fórmula química C6H14O6.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 % (ex-
Massa molecular 182,2.
presso em glucose).
Composição Teor de D-manitol não inferior a
Açúcares totais Teor não superior a 1 % (expresso
96 % e não superior a 102 %,
em relação ao produto seco. em glucose).
Descrição Produto pulverulento cristalino, Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %.
branco e inodoro. Cloretos Teor não superior a 70 mg/kg.
Identificação: Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg.
A) Solubilidade Solúvel em água, muito pouco Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg
solúvel em etanol, pratica- Bactéria mesófilas aerobías No máximo 103/g.
mente insolúvel em éter.
Coliformes Ausentes em 10 g.
B) Intervalo de fusão Entre 164ºC e 169ºC.
Salmonelas Ausentes em 10 g.
C) Cromatografia de camada Ensaio positivo.
fina E. coli Ausentes em 10 g.
D) Rotação específica [α]20D: + 23.º a + 25.º (solução Staphiylococcus aureus Ausentes em 10 g.
boratada). Pseudomonas aeruginosa Ausentes em 10 g.
E) pH Entre 5 e 8. Adicionar 0,5 ml Bolores No máximo 100/g.
de uma solução saturada de Leveduras No máximo 100/g.
cloreto de potássio a 10 ml
E 950 Acessulfamo K:
de uma solução 10 % m/v da
amostra, em seguida medir o Sinónimos Acessulfamo de potássio, sal de
pH. potássio de 3,4-di-hidro-6-m
Pureza: etilo-1,2,3-oxatiazina-4-ona,
2,2-dióxido.
Perda por secagem No máximo 0,3 % (após seca-
gem a 105ºC durante quatro Definição:
horas). Denominação química Sal de potássio de 2,2-dióxido
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 % (ex- de 6-metilo-1,2,3-oxatiazina
presso em glucose). -4(3H)-ona.
Açúcares totais Teor não superior a 1 % (expresso Einecs 259-715-3.
em glucose). Fórmula química C4H4KNO4S.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %. Massa molecular 201,24.
Cloretos Teor não superior a 70 mg/kg. Composição Teor de C4H4KNO4S não inferior
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg. a 99 % em relação ao produto
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg. anidro.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg Descrição Produto pulverulente cristalino
de cor branca, inodoro. Poder
2 Manitol produzido por fermen- adoçante cerca de 200 vezes
tação: superior ao da sacarose.
Sinónimos D — manitol. Identificação:
Definição: Fabricado por fermentação des- A) Solubridade Muito solúvel em água; muito
contínua em condições aeró-
pouco solúvel em etanol.
bias, utilizando uma estirpe
convencional da levedura B) Absorção nos ultravioletas No máximo a 227 ± 2nm para
Zygosaccharomyces rouxii. uma solução com 10 mg em
1000 ml de água.
Denominação química D — manitol.
Einecs 200-711-8. C) Ensaio positivo na pesquisa Ensaio positivo (testar o resíduo
de potássio obtido por incineração de 2 g
Formula química C6H14O6. de amostra).
Massa molecular 182,2. D) Ensaio de precipitação Adicionar algumas gotas de uma
Composição Teor não inferior a 99 % em re- solução a 10 % de cobaltonitrito
lação ao resíduo seco. de sódio a uma solução de 0,2
Descrição Produto pulverulento cristalino, g de amostra em 2 ml de ácido
branco e inodoro. acético e 2 ml de água. Forma-
Identificação: -se um precipitado amarelo.
A) Solubilidade Solúvel em água; muito pouco Pureza:
solúvel em etanol, pratica- Perda por secagem No máximo 1 % (após secagem a
mente insolúvel em éter. 105ºC durante duas horas).
B) Intervalo de fusão Entre 164ºC e 169ºC. Impurezas orgânicas Ensaio positivo para 20 mg/kg de
C) Cromatografia de camada fina Ensaio positivo. componentes activos no UV.
D) Rotação específica [α]20D + 23º a 25º (solução bo- Fluoretos Teor não superior a 3 mg/kg.
ratada). Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg.
448 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008

E 951 Aspartame: Número E E 952.


Sinónimos Éster metílico da aspartilenila- Fórmula química C6H13NO3S.
lanina. Massa molecular relativa 179,24.
Definição: Composição Teor de ácido-hexilsulfâmico
Denominações químicas Éster N-metílico da N-L-α não inferior a 98 % nem su-
aspartil-Lfenilalanina. perior ao equivalente a 102 %
Éster N -metílico do de C6H13NO3S, em relação ao
ácido 3 -amino -N - resíduo seco.
(α-carbometoxifenetil)- Descrição Produto pluverulento cristalino,
-succinâmico. branco e praticamente inodoro
Einecs 245-261-3. de sabor agridoce. Cerca de
40 vezes mais doce do que a
Número E E 951. sacarose.
Fórmula química C14H18N2O5.
Identificação:
Massa molecular 294,31.
A) Solubilidade Solúvel em água e em etanol.
Composição Teor de C14H18N2O5 não inferior
B) Teste da precipitação Acidificar uma solução a 2 %
a 98 % nem superior a 102 %, com ácido clorídrico, adi-
em relação ao resíduo seco. cionar 1 ml de uma solução
Descrição Produto pulverulento cristalino, aproximadamente molar de
branco e inodoro de sabor cloreto de bário em água e,
açucarado. Cerca de 200 vezes em seguida, se ocorrer tur-
mais doce do que a sacarose. vação ou a formação de um
Identificação: precipitado, filtrar. Adicionar
depois à solução límpida 1 ml
Solubilidade Pouco solúvel em água e em de uma solução a 10 % de ni-
etanol. trito de sódio. Deve formar-se
Pureza: um precipitado branco.
Perda por secagem Teor não superior a 4,5 % (quatro Pureza:
horas a 105ºC). Perda por secagem Teor não superior a 1 % (uma
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2 %, ex- hora a 105ºC).
presso em relação ao resíduo Selénio Teor não superior a 30 mg/kg,
seco. expresso em selénio, em rela-
pH Compreendido entre 4,5 e 6 (so- ção ao resíduo seco.
lução 1:125). Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Transmitância A transmitância de uma solução presso em relação ao resíduo
a 1 % em ácido clorídrico 2 seco.
N, determinada a 430 nm Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
num espectrofotómetro com expresso em chumbo, em re-
uma célula de 1 cm, utilizando lação ao resíduo seco.
ácido clorídrico 2 N como re- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
ferência, não deve ser inferior presso em relação ao resíduo
a 0,95 (equivalente a uma ab- seco.
sorvência não superior apro- Ciclo-hexilamina Teor não superior a 10 mg/kg,
ximadamente 0,022). expresso, em relação ao resí-
Poder rotatório específico [α]20D: +14,5º a +16,5º duo seco.
Determinado numa solução a 4 % Diciclo-hexilamina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
em ácido fórmico 15 N, trinta presso em relação ao resíduo
minutos depois da preparação seco.
da solução da amostra. Anilina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco. II Ciclamato de sódio:
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Sinónimos Ciclamato, sal de sódio do ácido
presso em relação ao resíduo ciclâmico.
seco.
Definição:
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
expresso em chumbo, em re- Denominações químicas Ciclo-hexanossulfamato de só-
lação ao resíduo seco. dio.
Ciclo-hexilssulfato de sódio.
Ácido5-benzil-3,6-dioxo-2- Teor não superior a 1,5 % ex-
-piperazinacético presso em relação ao resíduo Einecs 205-348-9.
seco. Número E E 952.
E 952 Ácido ciclâmico e seus Fórmula química C 6 H 12 NNaO 3 S e a
sais de Na e Ca: forma bi -hidratada
I Ácido ciclâmico: C6H12NNaO3S.2H2O.
Sinónimos Ácido ciclo-hexilsulfâmico, ci- Massa molecular 201,22 (forma anidra).
clamato. 237,22 (forma hidratada).
Definição: Composição Teor não inferior a 98 %, nem
superior a 102 %, em relação
Denominações químicas Ácido ciclo-hexanossulfâmico. ao resíduo seco. Forma bi-
Ácido ciclo- -hidratada: teor não inferior a
-hexilaminossulfónico. 84 %, em relação ao resíduo
Einecs 202-898-1. seco.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 449

Descrição Cristais (ou produto pulverulento Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
cristalino) brancos e inodoros. expresso em chumbo, em re-
Cerca de 30 vezes mais doce do lação ao resíduo seco.
que a sacarose. Ciclo-hexilamina Teor não superior a 10 mg/kg,
Identificação: expresso em relação ao resí-
Solubilidade Solúvel em água; praticamente duo seco.
insolúvel em etanol. Diciclo-hexilamina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Pureza: presso em relação ao resíduo
seco.
Perda por secagem Teor não superior a 1 % (uma
uma hora 105ºC). Anilina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Forma bi-hidratada: teor não su- presso em relação ao resíduo
perior a 15,2 % (duas horas a seco.
105ºC). E 953 Isomalte
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, Sinónimos Isomaltulose hidrogenada; pala-
expresso em relação ao resí- tinose hidrogenada.
duo seco. Definição:
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Denominação química O isomalte consiste numa mis-
presso em relação ao resíduo tura de mono e dissacáridos
seco. hidrogenados, cujos principais
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- componentes são os seguintes
presso em relação ao resíduo dissacáridos:
seco. 6-O-α-D-glucopiranosil D-sorbi-
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg, tol (1,6-GPS); e 1-O- α — D-
expresso em chumbo, em re- -glucopiranosil D-manitol di-
lação ao resíduo seco. -hidratado (1,1-GPM).
Ciclo-hexilamina Teor não superior a 10 mg/kg, Fórmula química 6-O-α -D- glucopiranosil D-sor-
expresso em relação ao resí- bitol:
duo seco. C12H24O11
1-O-α-D-glucopiranosil
Diciclo-hexilamina Teor não superior a 1 mg/kg, ex- D -manitol di -hidratado:
presso em relação ao resíduo C12H24O11.2H2O
seco.
Massa molecular relativa 6-O-α -D- D-glucopiranosil
Anilina Teor não superior a 1 mg/kg, ex- D-sorbitol: 344,32.
presso em relação ao resíduo 1-O-α D-glucopiranosil D-mani-
seco. tol di-hidratado: 380,32.
III Ciclamato de cálcio: Composição Teor de mono e dissacáridos
Sinónimos Ciclamato, sal de cálcio do ácido hidrogenados não inferior
ciclâmico. a 98 % e teor da mistura
Definição: de 6-O-α-D-glucopiranosil
Denominações químicas Ciclo-hexanossulfamato de cál- D-sorbitol e 1-O-α-D-manitol
cio. di-hidratado não inferior a
Ciclo-hexilsulfamato de cálcio. 86 %, em relação ao produto
anidro.
Einecs 205-394-4.
Descrição Massa cristalina cor branca,
Número E E 952. inodora, ligeiramente higros-
Fórmula química C12H24CaN2O6S2.2H2O. cópica
Massa molecular 432,57. Identificação:
Composição Teor não inferior a 98 %, nem A) Solubilidade Solúvel em água; muito ligeira-
superior a 101 %, em relação mente solúvel em etanol.
ao resíduo seco. B) Cromotografia em camada Na análise por cromotografia em
Descrição Cristais (ou produto pulveru- fina camada fina numa placa reves-
lento cristalino) brancos e tida de cerca de 0,2 mm de silica-
inodoros. gel de qualidade cromotográfica,
Cerca de 30 vezes mais doce do as principais manchas de cro-
que a sacarose. matograma devem correspon-
Identificação: der ao 1,1-GPM e ao 1,6-GPS.
Solubilidade Solúvel em água; moderada- Pureza:
mente solúvel em etanol. Humidade Teor não superior a 7 % (método
Pureza: de Karl Fischer).
Perda por secagem Teor não superior a 1 % (uma Cinza sulfatada Teor não superior a 0,05 % ex-
hora a 105ºC). presso em relação ao resíduo
Forma bi-hidratada: teor não su- seco.
perior a 8,5 % (quatro horas a D-manitol Teor não superior a 3 %.
140ºC). D-sorbitol Teor não superior a 6 %.
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
expresso em relação ao resí- presso em glucose, em relação
duo seco. ao resíduo seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
450 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008

Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Fórmula química C7H4NNaO3S·2H2O.


presso em relação ao resíduo Massa molecular relativa 241,19.
seco.
Doseamento Teor de C7H4NNaO3S não inferior a
Metais pesados (expressos em Teor não superior a 10 mg/kg, 99%, nem superior a 101%, em
chumbo) expresso em relação ao resí- relação ao produto anidro.
duo seco.
Descrição Cristais brancos, ou produto pul-
E 954 Sacarina e seus sais de Na, verulento, eflorescente e cris-
K, e Ca talino de cor branca, inodoros
I. Sacarina ou ligeiramente odoríferos, de
Definição sabor doce intenso, mesmo em
soluções muito diluídas. Cerca
Denominação química 1,1-dióxido de 2,3-di-hidro-3- de 300 a 500 vezes mais doce
oxobenzo(d) isotiazolo. do que a sacarose em soluções
Einecs 201-321-0. diluídas.
Fórmula química C7H5NO3S. Identificação
Massa molecular 183,18. Solubilidade Muito solúvel em água; moderada-
Doseamento Teor de C7H5NO3S não inferior a mente solúvel em etanol.
99%, nem superior a 101%, em Pureza
relação ao produto anidro. Perda por secagem Máximo 15% (120°C, quatro horas).
Descrição Cristais brancos, ou produto Ácido benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, pre-
pulverulento cristalino de cor viamente acidificada com 5 go-
branca, inodoros ou ligeira- tas de ácido acético, adicionar 3
mente odoríferos, de sabor gotas de uma solução aproxima-
doce perceptível mesmo em damente molar de cloreto férrico
soluções muito diluídas. Cerca em água. Não deve assistir-se à
de 300 a 500 vezes mais doce formação de qualquer precipi-
do que a sacarose. tado ou coloração violeta.
Identificação
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex-
Solubilidade Pouco solúvel em água, solúvel presso em relação ao resíduo
em soluções básicas, modera- seco.
damente solúvel em etanol.
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex-
Pureza
presso em relação ao resíduo
Perda por secagem Máximo 1% (105°C, duas horas). seco.
Intervalo de fusão 226°C-230°C. p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex-
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2%, ex- zóico presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco. Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, nizáveis
previamente acidificada com Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
5 gotas de ácido acético, adi- presso em relação ao resíduo
cionar 3 gotas de uma solução seco.
aproximadamente molar de
cloreto férrico em água. Não Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
deve assistir-se à formação de presso em relação ao resíduo
qualquer precipitado ou colo- seco.
ração violeta. Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- seco.
presso em relação ao resíduo seco. III. Sal de cálcio da sacarina
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- Sinónimos Sacarina, sal de cálcio da saca-
presso em relação ao resíduo seco. rina.
p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex- Definição
zóico presso em relação ao resíduo seco. Denominação química o-Benzossulfimida de cálcio, sal
Substâncias facilmente carbo- Ausentes. de cálcio do 2,3-di-hidro-3-
nizáveis oxobenzoisossulfonazolo, sal
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- de cálcio hidratado (2:7) do
presso em relação ao resíduo 1,1-dióxido de 1,2-benzoiso-
seco. tiazolin-3-ona.
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex- Einecs 229-349-9.
presso em relação ao resíduo Fórmula química C14H8CaN2O6S2·3 ½ H2O.
seco.
Massa molecular 467,48.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo Doseamento Teor de C14H8CaN2O6S2 não in-
seco. ferior a 95%, em relação ao
produto anidro.
II. Sal de sódio da sacarina
Sinónimos Sacarina, sal de sódio da sacarina. Descrição Cristais brancos (ou produto
pulverulento cristalino de cor
Definição
branca), inodoros ou ligeira-
Denominação química o-Benzossulfimida de sódio, sal de mente odoríferos, de sabor
sódio do 2,3-di-hidro-3-oxoben- doce intenso, mesmo em so-
zoisossulfonazolo, sal de sódio luções muito diluídas. Cerca
bi-hidratado do 1,1-dióxido de de 300 a 500 vezes mais doce
1,2-benzoisotiazolina-3-ona. do que a sacarose em soluções
Einecs 204-886-1. diluídas.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 451

Identificação Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20,


Solubilidade Muito solúvel em água; solúvel previamente acidificada com
em etanol. cinco gotas de ácido acético,
adicionar três gotas de uma
Pureza solução aproximadamente
Perda por secagem Máximo 13,5% (120°C, quatro molar de cloreto férrico em
horas). água. Não deve assistir-se à
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, formação de qualquer precipi-
previamente acidificada com tado ou coloração violeta.
5 gotas de ácido acético, adi- o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg,
cionar 3 gotas de uma solução expresso em relação ao resí-
aproximadamente molar de duo seco.
cloreto férrico em água. Não p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg,
deve assistir-se à formação de expresso em relação ao resí-
qualquer precipitado ou colo- duo seco.
ração violeta. p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg,
zóico expresso em relação ao resí-
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, duo seco.
expresso em relação ao resí- Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
duo seco. nizáveis
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
expresso em relação ao resí- presso em relação ao resíduo seco.
duo seco.
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg,
p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, expresso em relação ao resí-
zóico expresso em relação ao resí- duo seco.
duo seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Substâncias facilmente carbo- Ausentes. presso em relação ao resíduo
nizáveis seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- E 955 Sucralose
presso em relação ao resíduo
seco. Sinónimos 4,1′,6′-triclorogalactosacarose.
Definição
p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg,
Denominação química 1,6-Dicloro-1,6-dideoxi-β-D-
zóico expresso em relação ao resí-
frutofuranosil-4-cloro-4-
duo seco. deoxi-α-D-galactopiranosída.
Substâncias facilmente carbo- Ausentes. Einecs 259-952-2.
nizáveis
Fórmula química C12H19Cl3O8.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo Massa molecular 397,64.
seco. Doseamento Teor de C12H19Cl3O8 não infe-
rior a 98% nem superior a
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, 102%, em relação ao produto
expresso em relação ao resí- anidro.
duo seco. Descrição Produto pulverulento cristalino
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- de cor branca a esbranquiçada,
presso em relação ao resíduo praticamente inodoro.
seco.
Identificação
IV. Sal de potássio da sacarina
A) Solubilidade Muito solúvel em água, em me-
Sinónimos Sacarina, sal de potássio da sa- tanol e em etanol ligeiramente
carina. solúvel em acetato de etilo.
Definição B) Absorção no infravermelho O espectro de infravermelhos
Denominação química o-Benzossulfimida de potássio, de uma dispersão de brometo
sal de potássio do 2,3-di-hi- de potássio da amostra apre-
dro-3-oxobenzoisossulfona- senta níveis máximos relati-
zolo, sal de potássio mono- vos com números de onda se-
hidratado do 1,1-dióxido de melhantes aos do espectro de
1,2-benzoisotiazolina-3-ona. referência, obtido recorrendo
Einecs a uma referência-padrão da
Fórmula química C7H4KNO3S·H2O. sucralose.
Massa molecular 239,77. C) Cromatografia de camada A mancha principal da solução de
fina ensaio tem um valor Rf idên-
Doseamento Teor de C7H4KNO3S não inferior a tico à da mancha principal da
99%, nem superior a 101%, em
relação ao produto anidro. solução-padrão. A referida nos
ensaios de outros dissacáridos
Descrição Cristais brancos (ou produto clorados. Esta solução-padrão
pulverulento cristalino de cor obtém-se dissolvendo 1,0 g da
branca), inodoros ou ligeira- referência-padrão da sucralose
mente odoríferos, de sabor em 10 ml de metanol.
doce intenso, mesmo em so-
luções muito diluídas. Cerca D) Rotação específica [α]20D = + 84,0° a + 87,5°, cal-
de 300 a 500 vezes mais doce culada em relação ao produto
do que a sacarose. anidro (solução a 10% p/v).
Identificação Pureza
Solubilidade Muito solúvel em água; modera- Humidade Máximo 2,0% (método de Karl
damente solúvel em etanol. Fischer).
Pureza
Perda por secagem Máximo 8% (120°C, quatro horas). Cinza sulfatada Teor não superior a 0,7%.
452 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008

Outros dissacáridos clorados Teor não superior a 0,5%. Einecs 243-978-6.


Monossacáridos clorados Teor não superior a 0,1%. Número E E 959.
Óxido de trifenilfosfina Teor não superior a 150 mg/kg. Fórmula química C28H36O15.
Metanol Teor não superior a 0,1%. Massa molecular relativa 612,6.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg. Composição Teor não inferior a 96%, em re-
lação ao resíduo seco.
E 957 Taumatina
Sinónimos Descrição Produto pulverulento cristalino,
branco-sujo e inodoro de sabor
Definição açucarado intenso e caracte-
Denominação química A taumatina é obtida a partir dos rístico.
arilos do fruto da variedade sil- Cerca de 1000 a 1800 vezes mais
vestre da Thaumatococcus da- doce do que a sacarose.
niellii (Benth.) por extracção em Identificação
fase aquosa (pH 2,5-4); é essen-
A) Solubilidade Muito solúvel em água quente;
cialmente constituída pelas pro-
muito pouco solúvel em água
teínas taumatina I e taumatina II
fria; praticamente insolúvel
e por pequenas quantidades de
em éter e em benzeno.
matérias vegetais provenientes
da matéria-prima. B)Absorção no ultravioleta Máxima a 282 nm-283 nm (para
uma solução de 2 mg em 100
Einecs 258-822-2. ml de metanol).
Número E E 957. Ensaio de Neu Dissolver cerca de 10 mg de neo-
Fórmula química Polipéptido constituído por 207 hesperidina DC em 1 ml de
aminoácidos. metanol e adicionar 1 ml de
Massa molecular relativa Taumatina I: 22209. uma solução a 1% de borato 2-
Taumatina II: 22293. aminoetildifenílico em meta-
Composição Teor de azoto não inferior a nol. Forma-se uma coloração
16%, em relação ao resíduo amarela intensa.
seco, o que equivale a um teor Pureza
proteico não inferior a 94% Perda por secagem Não superior a 11% (três horas
(Nx5,8). a 105°C).
Descrição Produto pulverulento inodoro, de Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2% ex-
cor creme e sabor açucarado presso em relação ao resíduo
intenso. Cerca de 2 000 a 3 seco.
000 vezes mais doce do que Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
a sacarose. presso em relação ao resíduo
Identificação seco.
Solubilidade Muito solúvel em água; insolúvel Chumbo Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
em acetona. presso em relação ao resíduo
seco.
Pureza
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
Perda por secagem Teor não superior a 9% (seca-
expresso em chumbo, em re-
gem a 105°C até massa cons-
lação ao resíduo seco.
tante).
E 962 Sal de aspartame e aces-
Hidratos de carbono Teor não superior a 3,0%, ex- sulfame
presso em relação ao resíduo
seco. Sinónimos Aspartame-acessulfame, sal de
aspartame e acessulfame.
Cinza sulfatada Teor não superior a 2,0%, ex-
presso em relação ao resíduo Definição O sal é preparado aquecendo as-
seco partame e acessulfame K, num
rácio de aproximadamente 2:1
Alumínio Teor não superior a 100 mg/kg, (p/p), numa solução com pH
expresso em relação ao resí- ácido, e deixando cristalizar.
duo seco. A humidade e o potássio são
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- eliminados. O produto é mais
presso em relação ao resíduo estável que o aspartame iso-
seco. lado.
Chumbo Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Denominação química Sal de 2,2-dióxido de 6-metil-
presso em relação ao resíduo seco. 1,2,3-oxatiazina-4(3H)-ona do
Características microbiológi- Germes aeróbios totais: máximo ácido L-fenilalanil-2-metil-L-
cas 1 000/g. α-aspártico.
Escherichia Coli: ausente em 1g. Fórmula química C18H23O9N3S.
E 959 Neo-hesperidina di-hidro- Massa molecular 457,46.
calcona
Doseamento 63,0% a 66,0% de aspartame
Sinónimos Neo-hesperidina di-hidrocalcona, (produto seco) e 34,0% a 37%
NHDC, hesperetina, di-hidro- de acessulfame (forma ácida
calcona-4´-β-neo-hesperidó- do produto seco).
sido, neo-hesperidina DC.
Descrição Produto pulverulento cristalino,
Definição
branco e inodoro.
Denominação química 2-O-α-Ramnopiranosil-4´-β-D-
Identificação
glucopiranósil-hesperetina
di-hidrocalcona; obtida por A) Solubilidade Moderadamente solúvel em
hidrogenação catalítica da água; ligeiramente solúvel
neo-hesperidina. em etanol.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 453

B) Transmitância A transmitância de uma solu- E 965 (ii) Xarope de maltitol


ção a 1% em água, determi- Sinónimos Xarope de glucose hidrogenado
nada numa célula de 1 cm a com elevado teor de maltose,
430 nm, com um espectrofo- xarope de glucose hidroge-
tómetro adequado, utilizando nado.
a água como referência, não é Definição Mistura cujo componente princi-
inferior a 0,95, equivalente a pal é o maltitol; contém ainda
uma absorvência não superior sorbitol e oligossacáridos e
a 0,022, aproximadamente. polissacáridos hidrogenados.
C) Rotação específica [α]20D = + 14,5° a + 16,5° É produzida por hidrogena-
Determinada a uma concentração ção catalítica de xaropes de
glucose com elevado teor de
de 6,2 g em 100 ml de ácido
maltose ou por hidrogenação
fórmico (15N), nos 30 minu- dos seus componentes indivi-
tos seguintes à preparação da duais seguida de mistura. O
solução. Dividir a rotação es- produto é comercializado sob
pecífica assim calculada por a forma de xarope e de um
0,646 para corrigir o teor em produto sólido.
aspartame do sal de aspartame
Doseamento Teor não inferior a 99% de sa-
e acessulfame. cáridos hidrogenados totais
Pureza em base anidra e não inferior
Perda por secagem Máximo 0,5% (105°C, quatro a 50% de maltitol em base
horas). anidra.
Ácido 5-benzil-3,6-dioxo-2-pipe- Teor não superior a 0,5%. Descrição Líquidos viscosos, incolores,
razinacético límpidos e inodoros ou pastas
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg. cristalinas brancas.
E 965 (i) Maltitol Identificação
Sinónimos D-Maltitol, maltose hidroge- A) Solubilidade Muito solúvel em água; ligeira-
mente solúvel em etanol.
nada.
B) Cromatografia de camada Ensaio positivo.
Definição
fina
Denominação química (α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glu-
Pureza
citol.
Humidade Teor não superior a 31% (Karl
Einecs 209-567-0. Fischer).
Fórmula química C12H24O11. Açúcares redutores Teor não superior a 0,3% (ex-
Massa molecular relativa 344,31. presso em glucose).
Doseamento Teor de D-maltitol não inferior a Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
98% de C12H24O11 em relação Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg.
ao produto anidro.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg.
Descrição Produto pulverulento cristalino,
branco, de sabor doce. Níquel Teor não superior a 2 mg/kg.
Identificação Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg.
A) Solubilidade Muito solúvel em água; ligeira- E 966 Lactitol
mente solúvel em etanol. Sinónimos Lactite, lactositol, lactobiosite.
B) Intervalo de fusão 148°C-151°C. Definição
C) Rotação específica [α]20D = + 105,5° a + 108,5° Denominação química 4-O-β-D-galactopiranosil-D-
[solução a 5% (p/v)] glucitol.
Pureza Einecs 209-566-5.
Humidade Máximo 1% (método de Karl Fórmula química C12H24O11.
Fischer). Massa molecular relativa 344,32.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, ex- Doseamento Teor de lactitol não inferior a
presso em relação ao resíduo 95%, em relação ao resíduo
seco. seco.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,1%, ex- Descrição Produtos pulverulentos crista-
presso em glucose, em relação linos ou soluções incolores
ao resíduo seco. de sabor doce. Os produtos
Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg, cristalinos podem apresen-
expresso em relação ao resí- tar-se nas formas anidra,
duo seco. mono-hidratada ou bi-hi-
dratada.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg,
expresso em relação ao resí- Identificação
duo seco. A) Solubilidade Muito solúvel em água.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex- B) Rotação específica [α]20D = + 13° a + 16°, calculado
presso em relação ao resíduo em relação ao produto anidro
seco. [solução aquosa a 10% (p/v)].
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Pureza
presso em relação ao resíduo Humidade Produtos cristalinos; teor não
seco. superior a 10,5% (método de
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Karl Fischer).
presso em relação ao resíduo Outros polióis Teor não superior a 2,5%, em
seco. relação ao produto anidro.
454 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008

Açúcares redutores Teor não superior a 0,2%, ex- E 968 Eritritol


presso em glucose, em relação Sinónimos Meso-eritritol, tetrahidroxibu-
ao resíduo seco. tano, eritrite.
Cloretos Teor não superior a 100 mg/kg, Definição Obtido pela fermentação de uma
expresso em relação ao resí- fonte de hidratos de carbono
duo seco. por leveduras osmofílicas,
Sulfatos Teor não superior a 200 mg/kg, seguras e de qualidade ali-
expresso em relação ao resí- mentar, tais como Moniliella
duo seco. pollinis ou Trichosporonoides
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, ex- megachilensis, seguida de pu-
presso em relação ao resíduo rificação e secagem.
seco. Denominação química 1,2,3,4-Butanetetrol.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, Einecs 205-737-3.
expresso em relação ao resí- Fórmula química C4H10O4.
duo seco
Massa molecular 122,12.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg,
expresso em relação ao resí- Doseamento Teor não inferior a 99%, após
duo seco secagem.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Descrição Cristais brancos, inodoros, não
presso em relação ao resíduo higroscópicos e estáveis ao
seco. calor com um poder adoçante
de cerca de 60%-80% do da
E 967 Xilitol sacarose.
Sinónimos Xilitol. Identificação
Definição A) Solubilidade Muito solúvel em água; pouco
Denominação química D-xilitol. solúvel em etanol, insolúvel
Einecs 201-788-0. em éter dietílico.
Número E E 967. B) Intervalo de fusão 119°C-123°C.
Fórmula química C5H12O5. Pureza
Massa molecular relativa 152,15. Perda por secagem Máximo 0,2% (70°C, seis horas,
num exsicador a vácuo).
Composição Teor xilitol não inferior a 98,5%,
em relação ao produto ani- Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
dro. Substâncias redutoras Teor não superior a 0,3% ex-
Descrição Produto pulverulento cristalino, presso em D-glucose.
branco praticamente inodoro Ribitol e glicerol Teor não superior a 0,1%.
de sabor açucarado intenso. Chumbo Teor não superior a 0,5 mg/kg.
Identificação:
A) Solubilidade Muito solúvel em água; modera-
damente solúvel em etanol.
B) Intervalo de fusão 92°C-96°C. TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
C) pH 5-7 [solução aquosa a 10% (m/
v)]. Acórdão n.º 620/2007
Pureza:
Perda de secagem Teor não superior a 0,5%. Secar Processo n.º 1130/2007
sob vácuo uma amostra de 0,5
g, na presença de fósforo (qua- Acordam, em Plenário, no Tribunal Constitucional:
tro horas a 60°C).
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, expresso I — Relatório
em relação ao resíduo seco.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,2%, ex- 1 — O Presidente da República requereu, nos termos do
presso em glucose, em relação n.º 1 do artigo 278.º da Constituição da República Portu-
ao resíduo seco. guesa (CRP) e do n.º 1 do artigo 51.º e do n.º 1 do artigo 57.º
Outros alcoólis poli-hidroxilados Teor não superior a 1%, expresso da lei de organização, funcionamento e processo do Tribu-
(polióis) em relação ao resíduo seco.
nal Constitucional, aprovada pela Lei n.º 28/82, de 15 de
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo Novembro, alterada, por último, pela Lei n.º 13-A/98, de
seco. 26 de Fevereiro (LTC), que o Tribunal Constitucional apre-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- cie a conformidade com a Constituição da República das
presso em relação ao resíduo seguintes normas do Decreto da Assembleia da República
seco. n.º 173/X, recebido na Presidência da República no dia 21
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- de Novembro de 2007 para ser promulgado como lei:
presso em relação ao resíduo
seco. Norma constante do n.º 3 do artigo 2.º e, a título con-
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg, sequente, normas do n.º 2 do artigo 10.º e do n.º 2 do ar-
expresso em chumbo, em re- tigo 68.º;
lação ao resíduo seco.
Normas constantes do proémio do n.º 1 do artigo 80.º,
Cloretos Teor não superior a 100 mg/kg,
expresso em relação ao resí-
assim como das respectivas alíneas a) e c), do proémio
duo seco. do n.º 1 do artigo 101.º e das suas alíneas a) e b), bem
Sulfatos Teor não superior a 200 mg/kg, como do n.º 2 do mesmo preceito, e do proémio do n.º 1
expresso em relação ao resí- do artigo 112.º, assim como das respectivas alíneas a),
duo seco. b) e c);

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