extremamente simples e essa simplicidade acaba dificultando sua compreensão porque tudo aquilo que é de tal forma simples e objetivo, ele pode induzir a uma abertura de fazer com essa idéia seja vista por muitos ângulos, por isso creio que a primeira idéia que precisa ter com clareza, o que é um projeto, dentro de um ponto de vista claro e pedagógico.
Dentro de um trabalho com projetos a palavra se abre diante a
tecnologia em diferentes perspectivas:
• Projeto Pedagógico informacional.
• Projeto de uma defesa de acusação.
• Projeto de Intervenção cirúrgica.
Portanto os profissionais possuem determinados atos, que podem
ser precedidos de uma ação que não é normal, que a situação se dá ao nome de Projeto.
Dentro do contexto da escolaridade projeto é “uma investigação
desenvolvida em profundidade em torno de um determinado assunto” ( Celso Antunes).
Diante disto, toda investigação desenvolvida por todos os meios
com toda profundidade que as situações requerem envolvendo a busca de uma solução induz a ideia de projeto.
Isto no leva a crer que se tomarmos a palavra projeto num sentido
bem amplo, ele pode ocorrer nos contextos de trabalho de um professor tradicional que durante uma fase substituir sua maneira de explorar pela aplicação de um projeto como ele pode envolver toda a escolaridade e a escola toda trabalhar através de projeto, então não podemos circunscrever a palavra projeto a situações muito especificas, é importante repetir, está ênfase é de importância incontestável, o professor da sua aula durante o ano inteiro e num determinado período pode anunciar durante essa semana ou durante essa quinzena, vamos substituir a rotina das aulas convencionais, “pois vamos no empenhar na busca da resposta a uma questão instigante” (Celso Antunes), e portanto se fechar um projeto pelo qual a tecnologia deve estar presente.
Se unirmos as tecnologias aos projetos de forma Interdisciplinares,
todos os saberes chegaram aos alunos não de formas fragmentadas e complementares, por que todo saber chega sobre a forma de requisitos que devem buscar investigação, pois o investigar se concentra neste sentido.
Estamos de uma bela demonstração de que a modernização da
educação é seria de mais para ser tratada somente por técnicos, é um caminho interdisciplinar e aliança da tecnologia como o humanismo é indispensável para criar uma real transformação.
Não apenas para uma questão de realização qualitativa e
quantitativa, livre de estereótipos classistas e segmentados de visões maniqueístas e fixistas.
Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na
educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então.
A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada
pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos indivíduos para essa sociedade pós moderna. Não é a toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultura tecnologica.
Além da complementação dos projetos, o computador para a
aproximação da relação aluno-professor, as tecnologias acabam tornando-se ferramentas essencialmente pedagógicas, de domínio de ambos os realizadores do conhecimento, não entendidas por especialistas e sim corpo docente como ferramentais essências e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaços efetivos na sala de aula.
Algumas das possibilidades existentes, e que podem ser
aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado são: • Computadores ligados a internet.
• Software de criação de sites.
• Televisão a cabo.
• Sistema de rádio.
• Jogos eletrônicos.
A situação da tecnologia na escola.
Apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as
mesmas na são utilizadas como deveriam, ficando na maioria das vezes trancafiados em sala e isolados e longe do manuseio de alunos e professores.
De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Junior, “o
acesso as redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.
O autor, dialéticamente nos reproduz nos reproduz uma
consciência de que a dependencia da vida no pós moderno torna-se análogo para o desenvolvimento humano onde os limites antes intransponíveis podem agora criticamente serem ultrapassadas.
Por isso, cabe a educação uma parcela de responsabilidade tanto
na compreensão critica dos significados desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação, analisa Arnaud.
Internet e Educação
As novas tecnologias em especial a internet está muito além de
tornar-se um simples aparato instrumental e técnico. Distante de ser um mero dispositivo, ele representa um dispositivo complementar a linguagem em sua comunicação e construção social.
Citando Arnaud Soares, nesta perspectiva de evolução, não
significa um sistema complexo de estruturas e códigos para a construção em sala de aula, pois aprendem sua utilização, natureza comunicativa e informacional de maneira critica.
Para o próprio acesso de rede global não se necessita de nenhum
potencial extremamente técnico.
Mas entender seus programas e funções necessita de uma dose
considerável de consciência prática e teórica a respeitos de seus estereótipos, para discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionalidade e sua natureza politicamente engajada na sociedade, descartando sua maneira mecânica de não deixa de ser, por sua origem.
Tal perspectiva não deve realizar-se em curso leves e sem
fundamentos, diante a complexa função de comunicação e aprendizagem pela qual o individuo e a maquina se aproximam.
Para finalizar esta parte, o pedagogo nos mostra que diferente do
que muitas pessoas imaginam, a internet não apenas uma rede meramente técnica e informativa, mas sim meio educativo pelo a absorção de conteúdos se distanciam da fragmentação apostilada.
A internet deve situar-se como responsabilidade de comunicação
cultural acolhedora da diversidade e social.
O coordenador formador da cultura informacional
tecnológica
Focamos anteriormente a responsabilidade de como o formador
critico e reflexivo de alunos em harmonia as tecnologias educacionais devem responsabilizar-se, mas diante disto teríamos de ter a imagética responsabilidade de integrarmos esta formação aos que realmente educam os educandos.
Cada época nos impõem obstáculos nos impõem obstáculos,
diante de nos, dos quais, nos sentimos despreparados. No século que findou, percebemos a todo momento, indícios de mudança em todos os ramos do conhecimento, nos comportamentos, modos de vestir, nas diferentes culturas e sociedades.
E a escola como instituição sócio-cultural não ficaria de lado,
levantando perguntas que demandam reflexões e sobre toda instituição deveria debruçar-se, temos aqui dois motivos pelos quais a mudança tem sido um tema realista e vivo para os professores.
Comento aqui, da responsabilidade com a formação continuada do
homem trans formador, aquele responsável por interpretar e reinterpretar reflexivamente a realidade, desenhando construtivamente os condicionantes sociais, políticos, econômicos e culturais, protagonista de uma comunidade critica e reflexiva, gerando concepções pelos quais o acesso rápido e comprometedor de uma consciência critica através do computador pelo qual a navegação nos mostraria da coletânea de cada realidade mundial de sua relação com nossos costumes e de povos que criaram nossa história, seres pelos quais nossos vizinhos nos permitiram.
A escola, espaço originário da atuação de educadores, matem
uma relação dialética com a sociedade, ao mesmo tempo que reproduz, ela transforma a sociedade e a cultura.
As praticas dos educadores, que ocorrem na escola, também se
apresentam dialéticas e complexas.
Mais complexo do que a pratica, são as relações pelas se
encontram o contexto sócio-cultural em que os alunos em suas macrorregiões de origem, e como meio interventor, a internet nos possuiria de um meio dialógico pelos quais os encontros professor aluno tornaria se um meio de conversas e relações pedagógicas.
Desvelar e explicar as contradições subjacentes a essas
praticas são alguns dos objetivos do trabalho dos coordenadores, quando planejado na direção da transformação tecnológica.
Essas posições permite-nos afirmas que as inovações no campo
educacional, seja no âmbito das idéias, seja dos materiais, incidem sobre as pessoas envolvidas nesse processo, e portanto, serão elas, professores, coordenadores e demais funcionários da escola, os agentes responsáveis pelos processos de mudança que poderão ocorrer. Diante do meio virtual que nos possibilita além do acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de novas competências e a conseqüente mudança de atitudes dos envolvidos no processo.
Mudar numa perspectiva tecnológica em pleno século XXI é
necessário que haja a adesão e a revisão das concepções, isto disponibilizaria aos educadores a conscientização da necessidade de uma nova postura ao meu ver, acreditar na possibilidade de transformar a realidade e também acreditar na escola como um espaço adequado, por meio de um movimento cultural de ruptura com a segmentação do conhecimento.
A Construção Social nas Comunidades Virtuais
Inicio comentando de um dos idealizadores do pensamento
inovador da comunicação interativa Rheingold (1993), define comunidade virtual como um agregado social que surge na internet quando um conjunto de pessoas leva adiante discussões publicas longas o suficiente, e com suficiente, para estabelecerem redes de relacionamento no ciberespaço.
Citando Marc Smith, a três tipos de bens coletivos que são
percebidos pelos indivíduos e que, reconhecidamente são somente por meio da relação com comunidades interativas ou a adesão a elas encontram-se:
• Reconhecimentos sociais
• Conhecimento
• Comunhão de interesses
O que devemos reconhecer como educadores democráticos a
abertos ao novo, é reconhecer o quanto importante, para os nossos propósitos é a admissão de que em todos os lugares acontecem interações entre as pessoas e, potencialmente o aprendizado.
Analisando de outra maneira Rojo (1995), apresenta os
beneficios de participar de grupos de discussões me locais intermediados por redes de computador, ambiente de comunidade escolar:
• Travar contato com idéias correntes, lançamentos e eventos no
campo de estudo.
• Ter a oportunidade de obter rapidamente respostas de
qualidade.
• Conseguir materiais de valor, ou indicador de como
conseguidos.
• Aprender sobre o meio em si.
• Adquirir o sentimento de fazer parte de uma comunidade de
interesse.
• Ter a oportunidade de expressa conceito e sentimentos.
• Ter oportunidade de compartilhar contatos com pessoas de
interesses semelhantes.
A Identidade do Computador na Escola
O PCNS explicitam que embora exista experiências
significativas no desenvolvimento de projetos com tecnologia educacional em varias escolas, os educadores concentram-se como os únicos a se tornarem ausentes diante da tecnologia computacional. Não são poucos os motivos pelos quais fazem do professor um rudimentar profissional, classificando como principais:
• Pouco conhecimento e domínio por parte dos professores
para utilizar os recursos tecnológicos na criação de ambientes de aprendizagem significativa.
• Insuficiência de recursos financeiros para manutenção,
atualização de equipamentos e para a capacitação de professores, e até ausência de equipamentos de em muitas escolas.
• Falta de condições para utilização dos equipamentos
disponíveis devido a precariedade das instalações entre outros motivos.
Esta é uma situação pelo qual deve mudar em um espaço
curto de tempo, acompanhando o ritmo de modernização. Mas para que efetue de maneira concreto deve-se instaurar o debate, a implantação de políticas e estratégias para o desenvolvimento e disseminação de propostas de trabalho inovadores caso contrario define-se como incerto a presença da tecnologia no meio educacional.
O computador é ao mesmo tempo, uma ferramenta e
instrumento de mediação, uma ferramenta porque permite ao usuário realizar atividades que, sem ele, seriam muito difíceis ou mesmo impossíveis.
Como por exemplo:
• Construir objetos virtuais, ou seja, imagens, plantas de
casas, cidades hipotéticas, apresentações gráficas, ou até mesmo este simples texto.
• Modelar fenômenos planejando e realizando
experiências químicas.
• Realizar cálculos complexos com rapidez e eficiência.
• Editar textos de jornais, revistas, livros utilizando recursos sofisticados de construção.
Diante desta real necessidade em incorporar os
eletrônicos na escola como uma alternativa de interação, devemos observar o quanto são seus ganhos para a aprendizagem:
• Favorecer a interação com uma grande quantidade
de informações, que se apresentam de maneira atrativa, por suas diferentes notações simbólicas (gráficas, sonoras e lingüísticas).
• Pode ser utilizado como fontes de interação entre
informações. Além disso é possível utilizar a internet como uma grande biblioteca sobre todos os assuntos.
• Possibilita a problematização de situações por meio
de programas que permite a interação e a colaboração entre alunos, no processo de construção do conhecimento.
• Favorece aprendizagem ativa controlada pelo
próprio aluno, já que permite representar idéias, comparar resultado, refletir sobre sua ação e tomar decisões.
• Desenvolver processos metacognitivos, na medida
em que o instrumento permite pensar sobre os conteúdos representados e as suas formas de representações.
• Oferece recursos rápidos e eficientes para realizar
cálculos complexos, transformar dados, consultar, armazenar, e transcrever informações, o que permite dedicar mais tempo as atividades.
• Permite realizar situações concretas, pela aplicação
de conceitos, de eletrônica, de mecânica, utilizando linguagens de programação. • Oferecer recursos que permitem a construção de objetos virtuais, imagens digitalizadas e que favorecem a leitura e representações.
• Torna possível a publicação de jornais, livros,
revistas, folhetos mantendo as características de uso social, por meio de softwares.
Não devemos esquecer que tudo isso é de uso exclusivos
dos alunos, para garantir aprendizagens significativas, o professor precisara considerar a experiência previa do aluno em relação ao recurso tecnológico que será utilizado e ao conteúdo em questão.
Referências:
• Belmiro, Angela. Fala, Escritura e
Navegação.
• Cano, Cristina Alonso. “ Os recursos da
informatica e os contextos de ensino e aprendizagem. • Giraffa, Lucia Maria Martins. Fundamentos de teorias de ensino e aprendizagem e sua aplicação em Sistemas Tutores Inteligentes.