Professional Documents
Culture Documents
1. INTRODUÇÃO
DE ACORDO A DE ACORDO A
PROCCESOS TIPO DE
DE TRANSFERENCIA CONSTRUÇÃO
DE ACORDO A
PROCCESOS
DE TRANSFERENCIA
CONTATO CONTATO
DIRETO INDIRETO
TRANSFERENCIA TIPO
DIRETA ARMACENAMIENTO
2.1.1. TROCADORES DE CALOR DE CONTATO INDIRETO
DE ACORDO A
TIPO DE
CONSTRUÇÃO
Este trocador é construído com tubos e uma carcaça. Um dos fluidos passa
por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos.
Tf,e
Tq,e Tq,s
Tf,s
Este tipo de trocador normalmente é construído com placas planas lisas ou com
alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar
pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente.
3. COEFICIENTE GLOBAL DE TROCA DE CALOR
q = h. As .(Ts − T∞ )
que envolve a temperatura da superfície exposta a uma das correntes de fluido, estendemos o
raciocínio para envolver outras partes do sistema
q = U . A.(Tb1 − Tb2 )
onde Tb indica a temperatura média de mistura de cada um dos fluidos. Neste ponto,
consideramos que Tb de cada fluido permanecia constante, o que é equivalente a
considerarmos fluidos com capacidade térmica (o produto da massa ou do fluxo de massa
pelo calor específico) infinita. Na realidade, esta é uma aproximação muito forte.
q' ' P
Tb ( x ) = x + Tb,i
m& .c p
• Temperatura superficial constante:
Ts − Tb ( x ) ∆T ( x ) h A( x )
= = exp −
Ts − Tb,i ∆Ti &
m c P
onde Tb,i indica a temperatura média de mistura na entrada do equipamento de troca de calor.
Uma primeira consideração deve ser feita sobre as possíveis variações de temperatura
de cada fluido ao longo do trocador, em função da direção com que as correntes seguem. As
direções relativas do escoamento são especificadas abaixo e mostradas na figura adiante:
Nesta situação, temos um volume externo, da carcaça, que abriga inúmeros tubos que
podem fazer vários passes. Na situação mostrada, temos que o fluido que escoa pelos tubos
passa por dois passes enquanto que o fluido na carcaça segue um único passe. Observe ainda
a presença dos defletores internos, que tornam o escoamento do fluido na carcaça mais
envolvente com os tubos (o que você acha que poderia acontecer sem estes defletores?).
A análise das condições de troca de calor em situações com diversos passes é bastante
complexa. Nosso estudo, portanto, será mais detalhado para a situação na qual os fluidos
passam uma única vez pelo trocador. Em seguida, implementaremos correções para outras
situações.
1. Regime permanente;
2. Calores específicos não são funções da temperatura (se a faixa de variação for muito
grande, valores médios devem ser usados;
3. Escoamento totalmente desenvolvido (implicando que os coeficientes de troca de calor
por convecção, h, e o coeficiente global são constantes ao longo do trocador);
1
dTq = − .dqq
m& q .c p ,q
e
1
dT f = .dq f
m& f .c p , f
Notando que dqq e dqf são iguais, podemos escrever que:
1
d (Tq − T f ) = −
1
+ .dq
m& q .c p , q m& f .c p , f
Entretanto, devemos lembrar que, por definição, o calor trocado pode ser escrito como:
dq = U .dA.(Tq − T f )
onde U é o coeficiente global de troca de calor
1
d (Tq − T f ) = − .U .dA.(Tq − T f )
1
+
m& q .c p ,q m& f .c p , f
Considerando as hipóteses feitas anteriormente, podemos separar as variáveis e
integrar a equação, desde A = 0 até A = A, obedecendo às especificações:
Tq, s − T f , s 1 1
ln = − + .U . A.
Tq , e − T f , e m& q .c p , q m& f .c p , f
Lembrando as expressões da 1a Lei da Termodinâmica para cada uma das correntes,
temos que:
q f = m& f .c p , f .(T f , s − T f ,e )
Entretanto, é claro que qq = qf, que chamaremos simplesmente de q. Assim:
1
= [(Tq,e − Tq , s ) + (T f , s − T f ,e )]/ q
1
+
m& q .c p , q m& f .c p , f
Substituindo esta expressão na anterior que relaciona U, obtemos:
Tq, s − T f , s
ln = −[(Tq, e − Tq , s ) + (T f , s − T f , e )].U . A / q
T
q, e − T f ,e
ou seja:
[(Tq,e − Tq , s ) + (T f , s − T f ,e )]
q = U . A.
− ln [Tq, s − T f ,s T q ,e − T ]
f ,e
∆Tentrada − ∆Tsaída
LMTD =
Ln (∆Tentrada ∆Tsaída )
com as seguintes definições:
• ∆Tentrada = Tq ,e − T f ,e
• ∆Tsaída = Tq, s − T f , s
Para um trocador de calor de correntes paralelas, a entrada é óbvia. Entretanto, para
trocadores de correntes opostas ou cruzadas, a situação é um pouco mais complexa. Por isto,
é comum alterarmos a definição acima para uma outra:
∆Tmáxima − ∆Tmínima
LMTD =
Ln (∆Tmáxima ∆Tmínima )
Naturalmente, há uma diferença entre os dois cálculos, normalmente muito pequena.
Exemplo 1
Exemplo 2
Como você poderá concluir, nestas situações teremos que a média logarítmica ficará
indeterminada. Antes de resolvermos a indeterminação, faremos algumas manipulações para
facilitar o entendimento seguinte:
∆Ts
∆
entr ∆T
T − 1
∆Tentr − ∆Tsaída entr
Lim∆Tentr = ∆Tsaída = Lim
Ln(∆Tentr ∆Tsaída ) Ln(∆Tentr ∆Tsaída )
∆T (F − 1)
= Lim F >1
Ln (F )
onde a razão de ∆Tsaída / ∆Tentrada foi designada como F. A solução deste impasse
segue pela aplicação direta da regra de L'Hopital, resultando em:
∆T
lim F − − >1 = ∆T
1/ F
ou seja, quando ∆Tsaída = ∆Tentrada ou quando a diferença for muito pequena, a
equação se torna simplesmente:
q = U . A.∆T
Exemplo 3
q = U . A.( F .LMTD )
onde o fator F de correção é determinado a partir de gráficos como o das figuras abaixo para
diversas configurações. Nestes gráficos, F depende de dois fatores:
F = F ( R, P )
onde
(T1 − T2 ) (Tq, e − Tq, s )
R= =
(t1 − t2 ) (T f , e − T f , s )
•
(t − t ) (T − T f , e )
P = 2 1 = f ,s
(T1 − t1 ) (Tq, e − T f , e )
•
A maioria dos trocadores de calor de passos múltiplos cairá na situação do caso 1 abaixo: um
passe na carcaça e múltiplos passes nos tubos. Entretanto, quando as condições de
temperatura e velocidade tornarem necessários os múltiplos passes na carcaça, os gráficos
adiante tornam-se úteis.
Caso 1: Fator de Correção para Trocador com um passe na carcaça e dois, quatro ou outros
múltiplos de passes nos tubos:
Caso 2: Fator de Correção para Trocador com dois passes na carcaça e quatro, oito ou outros
múltiplos de passes nos tubos:
Caso 3: Fator de Correção para Trocador com três passes na carcaça e seis, doze ou outros
múltiplos de passes nos tubos:
Caso 4: Fator de Correção para Trocador com quatro passes na carcaça e oito, dezesseis ou
outros múltiplos de passes nos tubos:
Caso 5: Fator de Correção para Trocador com um passe na carcaça e três, seis ou outros
múltiplos de passes nos tubos:
Como vimos nas seções anteriores, analisar o trocador de calor a partir da diferença
média logaritmica (LMTD) é simples quando as temperaturas de entrada dos fluidos são
conhecidas e as temperaturas de saídas são especificadas ou quando podem ser facilmente
determinadas pelo Balanço de Energia. O valor da média logaritmica ou ∆TLn , do fluxo de
troca de calor e do coeficiente global de troca de calor, U, possibilitam a determinação da
superfície de troca necessária que é, pelo comum, o objetivo a ser alcançado. Entretanto, em
inúmeras situações, o uso do método LMTD requer um procedimento iterativo, como pode
ser também comprovado no exercício. Nestas situações, o uso de uma alternativa, chamada
de método da efetividade - NTU é desejável. Vamos primeiro ver algumas definições.
Definições:
considere a situação para a qual C f < C q , o que implica em que dT f > dTq , pelo
Balanço de Energia. Para um comprimento infinito, haveria condições (isto é, espaço) para
que a temperatura de saída do fluido frio atingisse a temperatura de entrada do fluido quente,
isto é: T f , s = Tq ,e e portanto:
q = C f (T f , s − T f ,e )
qmax = C f (Tq ,e − T f ,e )
ou no caso:
Se, ao contrário, C f > C q , então o fluido quente irá experienciar a maior variação
de temperatura, sendo resfriado até a temperatura de entrada do fluido frio, isto é,
Tq, s = T f ,e , resultando na expressão:
qmax = C q (Tq,e − T f ,e )
ou em suma:
Podemos definir então a efetividade como sendo a razão entre a troca de calor
efetivamente conseguida pela máxima troca de calor possível, em igualdades de condições.
Isto é:
qefet
ε=
qmax
Ou seja, o calor efetivamente trocado pode ser expresso como:
T f , s − T f ,e
ε mff =
Tq ,e − T f ,e
Tq ,e − Tq, s
ε mfq =
Tq ,e − T f ,e
onde os subscritos mff e mfq indicam "mínimo fluido frio" e "mínimo fluido quente".
T − T f ,s 1 1
ln q ,s =
+
T
q ,e − T f ,e C min C max
Se definirmos Z como sendo a razão entre a mínima e a máxima capacitância, ou seja:
Cmin
Z=
Cmax
poderemos escrever a equação anterior da forma:
Tq, s − T f , s 1 + Z
ln =
T
q,e − T f ,e C min
NTU = UA
C min
onde NTU é o número de unidades de transferências (NTU em inglês ou NUT em português,
para quem desejar). Deve ser observado que NTU é uma grandeza adimensional
(Verifique!). Com isto, a equação se escreve:
Tq ,s − T f ,s
= exp[NTU .(1 + Z )]
T
q ,e − T f ,e
Tq , s − T f , s T f ,e − T f , s
= 1 − (1 + Z ).
T
q,e − T f ,e T
q,e − T f ,e
ou
Tq , s − T f , s
= 1 − (1 + Z ).ε mff
T
q,e − T f ,e
ε mff = ε mfq = ε cp
100,0%
Efetividade (%)
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
0,1 1 10
Número de Unidades de Transferência - NTU
Para um trocador de correntes opostas, uma análise pode ser feita, embora de forma
muito mais elaborada. Os resultados podem ser resumidos da forma:
1 − exp[NTU .(1 − Z )]
ε co =
Z − exp[NTU .(1 − Z )]
Deve ser observado que a situação Z = 1 faz com que a efetividade fique indeterminada. Pela
aplicação da regra de L'Hopital, esta indeterminação é levantada e obtemos:
NTU
ε co =
1 + NTU
100,0%
90,0%
80,0%
Efetividade (%)
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
0,1 1 10
Número de Unidades de Transferência - NTU
NTU =
1+ Z
Correntes Opostas:
1 ε .Z − 1
NTU = Ln co Z ≠1
1 − Z ε co − 1
se
ε co
NTU = se Z =1
1 − ε co
A determinação das efetividades ou dos números de unidades de transferência podem
ser feitos através dos gráficos acima ou dos aplicativos desenvolvidos, disponíveis no
endereço http://venus.rdc.puc-rio.br/wbraga/transcal/troc1.htm.
Exemplo 5
Exemplo 6
Uma análise detalhada dos outros tipos de trocadores está além dos nossos objetivos.
Para os trocadores de carcaça e tubos, vamos nos limitar a apresentar as equações para a
efetividade do trocador para o caso de termos um ou vários passes na carcaça, embora com
um número qualquer de pares de tubos.
−1
( )
1 + exp − NTU . 1 + Z 2 1/ 2
ε1 = 2.1 + Z +
(
. 1+ Z )
2 1/ 2
8. PROJETO DE UM TROCADOR