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Resumo
Meios porosos possuem uma diversa aplicação industrial, por exemplo, colunas de destilação ou
extração, processos cromatográficos, adsorção, absorção, torres de recheio para resfriamento ou
umidificação, secagem dentre outros, tornando os processos em geral mais homogêneos. Entretanto,
para a melhor utilização deste processo, é necessário avaliar os custos operacionais, bem como o
tempo de processo. Todos estes processos dependem da permeabilidade do sistema, logo, este artigo
procura determinar experimentalmente o valor da constante de permeabilidade K e da constante C,
comparando os valores com as correlações teóricas (Ergun e Carman-Koseny). O procedimento foi
realizado em uma coluna de leito compactado, variando-se as vazões de água e verificando a perda
de carga na mesma. Os valores obtidos para K em baixas vazões experimental e teórico foram,
respectivamente, 6,43149x10-9 e 1,11459x10-8, possuindo um erro de 42,30%. Para altas vazões
5,15546x10-9 e 1,72716x10-8 respectivamente, possuindo um erro de 70,15%. Os valores da
constante C experimental e teórico foram 0,1438 e 0,5393 respectivamente e o desvio de 73,82%. O
fator de fanning foi obtido e apresentou desvios entre 89,26% e 183,89%. Determinou-se também
os desvios entre os valores de ΔP/L experimentais e obtidos pela Equação de Ergun, obtendo-se
erros elevados, variando de 68,34% até 285,60%. Tais erros são justificados por erros operacionais,
como observação da altura manométrica, ar presente na coluna e também manipulação correta no
controle da vazão.
2. Procedimento Experimental
Antes de dar início a prática,
determinou-se a porosidade do meio e o
diâmetro médio das partículas. Para medir a
porosidade, utilizou-se uma proveta contendo
10 mL de partículas. Adicionou-se água
nestas partículas, de modo que o nível não
ultrapassasse a superfície das mesmas.
Determinou-se o volume de água gasto (sendo
este denominado “volume de vazios”) e,
através da Equação 3, determinou-se a
porosidade do meio, que ficou 0,4125.
Com o intuito de determinar o
diâmetro médio das partículas, colocou-se em
uma proveta 15 mL de água, adicionando-se
63 partículas retiradas de forma aleatória do Figura 1. Aparato Experimental
leito. Verificou-se o volume deslocado por
estas partículas e (1,5mL), utilizando-se a 1: Bomba Centrifuga;
equação do volume para uma esfera [Vp = 2: Rotâmetro;
(πDp³)/6], determinou-se o diâmetro médio 3: Manômetro de tubo em U;
das partículas, sendo o valor encontrado 4: Leito compactado.
0,3569 cm.
Para iniciar o procedimento prático,
inicialmente, verificou-se se a válvula estava
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3. Resultado e Discussão
Figura 2. ΔP/L vs q
Método K C
Expressão Quadrática 5,15546E-09 0,1438
Exp.
Carman-Koseny 1,11459E-08
Teórico
Memória de Cálculo:
Dados de bancada (Tabela 1)
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Cálculo da queda de pressão
Dados tabelados a T = 21°C:
𝜌água = 998 Kg/m³ (Tabela 2 do anexo)
𝜌fluido = 1588,8 Kg/m³ (do experimento de perda de carga em acessórios hidráulicos).
g = 9,81 m/s²
L= 0,6 m
Cálculo da velocidade
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Para altas vazões:
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Substituindo-se K no primeiro termo da equação de Ergun tem-se:
Da equação da reta:
K= 193969
C= 2x106
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Cexp = 0,1438
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Cálculo do fator de atrito Experimental
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Cálculo do fator de atrito teórico para altas vazões
f = 2,7505
Erro % = 42,3
Erro % = 70,15
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Erro obtido para o Fanning a baixas vazões:
Erro % = 183,89
Erro % = 285,6
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