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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
LOGÍSTICA MILITAR
TERRESTRE
2ª Edição
2003
C 100-10
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
LOGÍSTICA MILITAR
TERRESTRE
2ª Edição
2003
CARGA
Preço: R$
EM.................
PORTARIA Nº 125-EME, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
ARTIGO I - Generalidades ........................................ 1-1 e 1-2 1-1
ARTIGO II - Evolução da Logística ............................. 1-3 e 1-4 1-2
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. O presente manual de campanha destina-se a orientar o planejamento
e a execução do apoio logístico à Força Terrestre (F Ter) em qualquer situação.
b. Também serve de base para a elaboração de outras publicações das
séries de manuais de campanha do Exército. Abrange os aspectos básicos da
logística, deixando os detalhes sobre esta para outros manuais específicos.
1-1
1-3 C 100-10
ARTIGO II
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
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C 100-10 1-4
1-3
1-4 C 100-10
1-4
C 100-10 1-4
1-5
C 100-10
CAPÍTULO 2
ARTIGO I
CONCEITOS BÁSICOS
2-1
2-5/2-7 C 100-10
ARTIGO II
PRINCÍPIOS BÁSICOS
2-6. GENERALIDADES
Os princípios constituem um conjunto de preceitos que devem ser obser-
vados no planejamento e na execução das funções logísticas.
2-2
C 100-10 2-7/2-9
ARTIGO III
FASES DA LOGÍSTICA
2-8. GENERALIDADES
A Logística Militar, de uma forma abrangente, pode ser dividida em três
fases, relacionadas entre si, que organizam toda a sistemática de trabalho, a fim
de possibilitar o adequado apoio logístico. Essas fases são denominadas:
determinação das necessidades, obtenção e distribuição.
2-3
2-9/2-10 C 100-10
torna-se necessária uma reformulação dos planos. Daí decorre que a determina-
ção das necessidades deverá ser considerada desde as fases iniciais de
planejamento e constantemente revista, corrigida e reavaliada, para caracterizar
a exeqüibilidade das ações ou operações a empreender, compatibilizando a
estratégia e a tática à capacidade logística disponível e aos recursos mobilizáveis.
c. Nos altos escalões, para fins de planejamento, a determinação das
necessidades poderá ser baseada na análise de dados gerais, sendo expressas
em termos amplos. Por outro lado, nos escalões encarregados do apoio, a
responsabilidade pela execução imporá que a determinação das necessidades
seja baseada em dados pormenorizados.
d. As necessidades de recursos humanos, materiais e animais e dos
serviços podem ser classificadas, de acordo com a finalidade, em:
(1) iniciais - Para completar as dotações das organizações e para
constituir os diferentes níveis de suprimento necessários ao início das operações;
(2) recompletamento e manutenção - Para a reposição das dotações de
pessoal e material das organizações e dos níveis de estoque para a manutenção
do esforço;
(3) reserva - Para o atendimento de determinadas situações, como as de
emergência, e ao atendimento de fins específicos, como o equipamento de novas
organizações militares ou das que chegarão à área de conflito sem o respectivo
equipamento; e
(4) fins especiais - São as destinadas ao atendimento das necessidades
que não constam das dotações normais, mas que são imprescindíveis para o
cumprimento de determinadas missões especiais, tais como: apoio à população
civil, apoio às forças em trânsito, apoio a outras forças e forças aliadas e apoio a
operações especiais ou sob condições especiais.
2-10. OBTENÇÃO
a. Obtenção é a fase em que são identificadas as fontes e tomadas as
medidas para a aquisição dos recursos e serviços necessários.
b. A obtenção dos recursos humanos dar-se-á, dentre outros, por intermé-
dio de um dos seguintes métodos: movimentação, concurso, formação, convoca-
ção, treinamento, mobilização e recrutamento. Em casos excepcionais, a
obtenção poderá ser efetivada por meio de contratação.
c. A obtenção de recursos materiais e animais e de serviços dar-se-á, dentre
outros, por intermédio de um dos seguintes métodos:
(1) doação - É a concessão, de forma gratuita, de materiais, animais ou
serviços;
(2) compra - É a aquisição de bens, cedidos voluntariamente pelo
proprietário mediante pagamento de importância ajustada, à vista ou a prazo;
(3) contratação de serviço - É a formalização da prestação de um
determinado serviço, a ser pago em dinheiro;
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C 100-10 2-10
2-5
2-11/2-12 C 100-10
2-11. DISTRIBUIÇÃO
a. A distribuição consiste em fazer chegar aos usuários, oportuna e
eficazmente, todos os recursos fixados pela determinação das necessidades.
b. A distribuição dos recursos materiais pode compreender o recebimento,
o armazenamento, o transporte e a entrega.
c. A organização de um eficiente sistema de distribuição exige o conheci-
mento, dentre outros fatores, da situação operacional em curso, dos planos para
as operações futuras, da disponibilidade e localização de recursos e das
necessidades dos usuários.
d. Entre a obtenção e a distribuição, há uma certa intermutabilidade de
conceitos, segundo o escalão em que se realiza a fase; o que é obtenção para um
escalão, constitui distribuição para o escalão superior.
ARTIGO IV
LOGÍSTICA COMBINADA
2-12. GENERALIDADES
a. O Manual de LOGÍSTICA PARA OPERAÇÕES COMBINADAS (MD 34-
M-01), aprovado pelo Ministério da Defesa (MD), apresenta as responsabilidades
referentes ao apoio logístico em operações combinadas; as competências do MD,
do Comando Combinado e das FA; considerações gerais; e define os níveis de
apoio logístico no Comando Combinado.
b. Dentre outras considerações, dispõe que, em operações combinadas,
cada Força Componente será responsável pela prestação do apoio logístico às
suas tropas.
c. Coerente com tal disposição, o presente manual trata do apoio logístico
a um TOT, onde são realizadas operações combinadas, cujo apoio logístico à F
Ter terá características próprias e será planejado, integrado e controlado por um
Comando Logístico da Força Terrestre do TOT (CLFTTOT).
d. Nesse caso, normalmente, o Comando do Exército ativará na ZI uma
Base de Apoio Logístico, com características similares à descrita no presente
manual, e cada Força desdobrará, no TOT, os órgãos logísticos que julgar
necessários.
e. A estrutura logística existente desde o tempo de paz deverá servir de base
para esse desdobramento e a estrutura militar de guerra, de referência.
f. Cada FA estabelecerá os locais das suas instalações de apoio logístico
e elaborará o seu plano de apoio logístico, em ligação com o EM/TOT, a quem
caberá, quando for o caso, a coordenação e a priorização do apoio a cada uma
das forças componentes.
2-6
C 100-10 2-12/2-13
ARTIGO V
INTERAÇÃO DA LOGÍSTICA COM A MOBILIZAÇÃO
2-13. GENERALIDADES
a. O sistema logístico, em situações normais e mesmo em algumas
emergenciais, encontra, dentro da capacidade do Poder Nacional, os meios
necessários para atender às ações impostas pela Estratégia Nacional.
b. Fatores diversos poderão fazer com que os recursos disponíveis para a
Logística Nacional sejam insuficientes. Neste caso, o Estado lança mão de outro
instrumento mais incisivo - a Mobilização Nacional - que sintetiza o conjunto de
atividades, visando à obtenção daqueles meios que a Logística Nacional não pode
proporcionar.
c. Ao atuar no Potencial e Poder Nacionais, a Mobilização Nacional faz com
que sejam obtidos, transferidos ou transformados, oportunamente, recursos de
toda ordem, requeridos pelas ações estratégicas de defesa.
d. O entendimento fundamental é que cabe à Mobilização complementar a
logística, sendo esta, portanto, o ponto de partida para o planejamento da
Mobilização.
e. A mobilização de recursos humanos, materiais e animais e a mobilização
de serviços são tratadas em documentos específicos.
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C 100-10
CAPÍTULO 3
ARTIGO I
SISTEMA LOGÍSTICO
3-1. GENERALIDADES
a. A organização sistêmica do Exército Brasileiro é composta pelos
seguintes sistemas: Pessoal; Ensino; Logístico; Operacional; Cultural; Mobilização;
Economia e Finanças; Ciência e Tecnologia; e pelo Sistema Estratégico de
Comando e Controle do Exército (SEC2Ex), sendo este último o meio integrador
que permeia todos os demais, conforme apresentado na figura 3-1.
b. Os sistemas, de modo geral, compõem-se de subsistemas. O Sistema
Operacional, por exemplo, reúne os seguintes subsistemas operacionais: Mano-
bra; Inteligência; Apoio de Fogo; Defesa Antiaérea; Mobilidade, Contramobilidade
e Proteção; Logística; e o Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre
(SC2F Ter), sendo este o meio integrador, que permeia seus demais subsistemas.
c. O Sistema Logístico, por sua vez, está constituído pelos subsistemas
logísticos estratégico, operacional e tático, que participam ou interagem com
diferentes subsistemas, influenciando-os e deles recebendo pressões, com
significativos reflexos para as funções logísticas.
d. Como sistema de primeira ordem, integra o Sistema Exército Brasileiro,
que é parte do Sistema de Defesa Nacional, inserido no Sistema Nação, este parte
integrante do Sistema Internacional.
3-1
3-1/3-3 C 100-10
3-2
C 100-10 3-4/3-5
ARTIGO II
FORMAS DE APOIO LOGÍSTICO E SITUAÇÕES DE COMANDO
3-3
3-5
FORMA DURAÇÃO ABRANGÊNCIA/ BENEFICIÁRIOS DO CONTROLE PRIORIDADE CANAL/
3-4
DE APOIO DO APOIO EXTENSÃO DO APOIO APOIO CENTR/DESCENTR DO APOIO LIGAÇÕES
U/GU diretamente
Uma ou mais funções
subordinada ou não ao Cmt exerce controle
logísticas que o Elm Ap Estabelecida
Eventual e Cmdo que enquadra O relativo sobre os seus Técnico: efetivo
Ap Dto Log realiza, deve ser pelo Elm
Temporário Elm Ap Log e que não meios e o faz de modo Físico: relativo
definido em Pl Ap Log, O apoi ado.
possua Elm Log da centralizado.
Log ou no § 4º da O Op.
função apoiada.
CAPÍTULO 4
ARTIGO I
CONCEPÇÃO GERAL
4-1. GENERALIDADES
a. A organização territorial e a organização da logística em tempo de paz
ou em tempo de guerra, na ZI, no âmbito da F Ter, são de competência do
Comando do Exército.
b. No teatro de operações terrestre (TOT), são de responsabilidade do seu
comandante, que prescreve as organizações iniciais. As evoluções destas são
baseadas nas necessidades e na experiência adquirida no próprio TOT.
c. A estrutura militar de guerra deve basear-se o máximo possível na
estrutura vigente na paz, sob risco de tornar o apoio logístico inviável.
ARTIGO II
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
4-2. INTRODUÇÃO
a. O espaço geográfico - terrestre, marítimo ou aéreo, nacional ou estran-
geiro - considerado necessário à realização de operações militares ou à obtenção
de recursos para o desencadeamento e manutenção destas operações é
encarado conforme sua posição, extensão, potencialidade em meios e importân-
cia política.
4-1
4-2/4-7 C 100-10
4-2
C 100-10 4-7
c. Zona de Administração
(1) É a porção do TOT, compreendida entre o(s) limite(s) de retaguarda
da(s) força(s) empregada(s) na Z Cmb e o limite posterior do TOT, onde se
desdobram as principais instalações, as unidades e os órgãos de apoio logístico
necessários ao conjunto das forças em campanha. Na ZA, desdobram-se,
também, as instalações de comando do TOT e de seus elementos diretamente
subordinados.
(2) A ZA deve dispor de área suficiente para a localização dos comandos,
instalações, órgãos e unidades logísticas mais pesadas, atendendo a uma
adequada dispersão.
(3) Em TO predominantemente terrestre, a responsabilidade territorial
pela ZA é, normalmente, atribuída pelo Cmt TOT ao comando logístico da FTTOT,
que a exerce por intermédio dos comandos de região militar do TOT (RM/TOT).
(4) A ZA, sob o ponto de vista territorial, pode compreender (Fig 4-2):
(a) o território de uma ou mais regiões militares; e
4-3
4-7/4-9 C 100-10
4-9. LIMITES
a. Os limites definem a responsabilidade territorial. São fixados pelo
escalão superior e podem evoluir no curso das operações, principalmente em
função dos seguintes fatores:
(1) alteração da missão do escalão considerado;
(2) atuação do inimigo;
(3) variação da extensão da área de responsabilidade, em decorrência da
evolução das operações; e
(4) necessidades de reajustamento no dispositivo.
4-4
C 100-10 4-9/4-11
ARTIGO III
LOGÍSTICA ESTRATÉGICA
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4-11/4-12 C 100-10
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C 100-10 4-13
ARTIGO IV
LOGÍSTICA OPERACIONAL
4-13. GENERALIDADES
a. A logística operacional é desenvolvida pelos mais altos escalões do TOT.
b. Nesse nível, o planejamento a integração e o controle das funções
logísticas são, normalmente, atribuições do EM/TOT.
c. No âmbito da F Ter, tais atribuições estão afetas ao CLFTTOT, que as
realiza por meio das regiões militares do TOT e do Ex Cmp, quando ativado e
quando elo na cadeia de Ap Log.
d. O Ex Cmp será elo na cadeia de Ap Log quando prestar, efetivamente,
o Ap Log a seus elementos subordinados, devendo contar para isso com, no
mínimo, um Grupamento Logístico.
e. A figura 4-3 representa a estrutura esquemática das logísticas estraté-
gica e operacional.
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4-14 C 100-10
4-8
C 100-10 4-14
4-9
4-14 C 100-10
4-10
C 100-10 4-14/4-15
ARTIGO V
LOGÍSTICA TÁTICA
4-15. GENERALIDADES
a. A logística de nível tático é a desenvolvida pelas DE, Bda e escalões
inferiores.
b. A estrutura de apoio deve estar completamente organizada desde o
tempo de paz.
c. A Bda, como módulo básico de combate, possui uma unidade orgânica
de Ap Log.
d. A DE não-elo na cadeia de Ap Log conta com um B Log para o apoio à
sua base divisionária.
e. A DE, em face dos planejamentos operacionais, poderá constituir-se em
elo na cadeia de apoio logístico entre o escalão que a apóia e as GU que a
integram. Isto poderá ocorrer nas situações que se seguem:
(1) DE operando diretamente subordinada ao TOT ou à FTTOT;
(2) DE constituindo-se em base para a criação de um futuro Ex Cmp;
(3) DE integrando o Ex Cmp, numa frente em que este escalão não tem
condições de lhe prestar o Ap Log dentro de suas necessidades;
(4) DE integrante de Ex Cmp, quando este G Cmdo não é elo na cadeia
de apoio logístico.
f. Sendo elo na cadeia de apoio logístico, a DE ativará o CLDEx e contará
com um grupamento logístico.
g. As unidades e os escalões inferiores possuem estruturas de apoio
logístico orgânicas.
4-11
4-16 C 100-10
4-12
C 100-10
CAPÍTULO 5
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
5-1. GENERALIDADES
a. O planejamento logístico, como parte integrante do planejamento militar,
deve propiciar condições para que o apoio logístico seja realizado de forma
oportuna, adequada e contínua, desde a situação de normalidade até uma
situação de conflito, considerando-se o curso de sua provável evolução.
b. É fundamentado em hipóteses que prevêem as circunstâncias para que
determinado plano seja posto em execução. Seu principal objetivo é prever
soluções logísticas para viabilizar a manobra do escalão ao qual atende, no
contexto da hipótese formulada.
c. Os planejamentos logísticos devem ser conduzidos em estrita concor-
dância e concomitantes com os planejamentos operacionais, buscando atender
às necessidades decorrentes destes e, nos mais altos escalões, definir os meios
a serem obtidos por meio da mobilização. Tais planejamentos devem ser
consolidados em cada nível (estratégico, operacional e tático) do Sistema de
Apoio Logístico e fornecer, ainda, subsídios para o planejamento da mobilização.
d. Sendo o planejamento logístico elaborado a partir de hipóteses, ele é
condicional, só devendo servir de base à ação depois de atualizado em face da
situação real. A grande vantagem da existência de tais planos é permitir um
trabalho de planejamento aproximado, capaz de atender à situação real mediante
pequenas adaptações.
5-1
5-2/5-3 C 100-10
5-2
C 100-10 5-3/5-6
ARTIGO II
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO
5-3
5-6 C 100-10
5-4
C 100-10 5-6/5-7
5-5
5-7/5-9 C 100-10
ARTIGO III
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO OPERACIONAL
5-8. GENERALIDADES
a. É elaborado no nível TOT ou área de operações. No âmbito da Força
Terrestre, é realizado desde o tempo de paz, em função das DPOM formuladas
pelo COTER, considerando os fatores inerentes à HE em questão.
b. Cabe ao Comando Militar de Área com responsabilidade nessa HE, no
seu planejamento operacional, estabelecer a Diretriz de Apoio Logístico e de
Mobilização da Força Terrestre e baixar normas, instruções específicas ou ordens
necessárias ao seu planejamento pela(s) região(ões) militar(es) subordinada(s).
c. É nesse nível que, pela primeira vez, são consolidadas, efetivamente, as
necessidades logísticas para uma HE, dando origem às reais necessidades de
mobilização. Tais informações são repassadas aos órgãos de direção setorial e
órgãos de apoio, de modo a possibilitar a elaboração de seus planos logísticos e
de mobilização.
d. Ao ser ativado o TOT, seu comandante estabelecerá diretrizes e
instruções concernentes à concepção estratégica da missão, que permitam às
forças singulares planejar suas atividades específicas. No tocante ao planejamen-
to logístico, deverá emitir suas orientações para a condução geral de cada uma
das funções logísticas, em todo o teatro de operações.
e. Com base nas determinações do Cmdo TOT, o CLFTTOT atualiza os
planejamentos de tempo de paz do Comando Militar de Área e expede orientações
no mesmo sentido, aos seus escalões subordinados.
f. O planejamento logístico elaborado pelo CLFTTOT é enviado também ao
EM/TOT, que poderá estabelecer medidas de coordenação e priorização do apoio,
mediante ligações com a FTTOT e com as demais forças componentes e
respectivas bases logísticas.
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C 100-10 5-9
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5-9/5-10 C 100-10
ARTIGO IV
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO TÁTICO
5-10. GENERALIDADES
a. O planejamento logístico tático é realizado pelos escalões operacionais
divisão de exército, brigada e unidade, visando ao atendimento das necessidades
logísticas para a realização de determinada operação.
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C 100-10 5-10/5-12
5-9
C 100-10
CAPÍTULO 6
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
6-1. GENERALIDADES
a. A função logística Recursos Humanos (RH) refere-se ao conjunto de
atividades relacionadas com o gerenciamento dos recursos humanos. Tem a seu
cargo planejar, integrar e controlar as atividades de administração, levantamento
das necessidades, procura e admissão, preparação e bem-estar do pessoal, além
da manutenção do moral militar, desde o tempo de paz e em apoio à F Ter em
operações.
b. As demais atividades referentes ao pessoal, como disciplina e justiça
militar, realizadas no TOT, são integradas ao Sistema Comando, não fazendo
parte da logística. Também são integradas ao Sistema Comando as atividades de
PG e civis internados, em que pese o grande apoio logístico requerido.
c. A função logística RH possui características peculiares no âmbito de
cada força singular, na maioria de suas atividades. Tais peculiaridades indicam
que seus processos de planejamento, administração e execução devam ser
conduzidos no âmbito de cada força componente de um TOT.
6-1
6-2/6-3 C 100-10
ARTIGO II
CONTROLE DE EFETIVOS
6-3. GENERALIDADES
a. Controle de efetivos é a tarefa da atividade administração da função
logística recursos humanos que tem a seu cargo realizar a contabilidade e as
estimativas referentes a efetivos. Para esse controle são necessários:
(1) o estabelecimento do efetivo-teto, fundamental para o planejamento,
a obtenção e a distribuição de pessoal;
(2) um sistema de contabilidade e informação de pessoal para fornecer,
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C 100-10 6-3/6-4
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6-5
6-5/6-6 C 100-10
ARTIGO III
RECOMPLETAMENTO
6-6. CONCEITOS
a. Recompletamento - É distribuição de indivíduos ou de organizações
para o preenchimento de claros. Também são chamados de recompletamentos
os indivíduos ou unidades destinados a essa ação.
b. Recompletamento individual - É o militar destinado a preencher um
claro em uma organização ou força militar.
c. Unidade, SU ou fração para recompletamento - É a U, SU ou fração
destinada a preencher um claro em uma organização, ocasionado pela falta ou
retirada de elemento de valor e natureza semelhantes.
d. Sistema de recompletamento - É um conjunto integrado de conceitos,
normas, pessoal, órgãos, unidades e instalações, destinados a tratar da obten-
ção, da recepção, do processamento, da instrução e da distribuição de
recompletamento, a fim de assegurar o pronto preenchimento dos claros individu-
ais e de unidades.
e. Processamento - Compreende a inspeção de fardamento, armamento
e equipamento, a inspeção de registros, a verificação de qualificação militar, o
exame físico e o pagamento do pessoal.
f. Organização de recompletamento - É a organização do sistema de
recompletamento destinada a receber, processar e fornecer recompletamentos.
g. Efetivo-teto das forças terrestres no TOT - É o efetivo previsto para
todas as F Ter que integram o TOT, incluindo:
(1) o efetivo de quadro de organização (QO) de todas as unidade e GU;
(2) o efetivo extra-QO; e
(3) o efetivo de recompletamento.
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C 100-10 6-6/6-7
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6-7 C 100-10
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C 100-10 6-7
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6-7 C 100-10
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6-9 C 100-10
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C 100-10 6-9/6-11
mentalmente aptos para retorno às suas funções voltam para suas unidades de
origem, através dos canais de recompletamento, independentemente de pedido.
Os que não podem mais desempenhar suas antigas funções são designados para
outras unidades, após um período de recuperação e de instrução, se necessário.
2) O pessoal hospitalizado na Z Cmb e não evacuado para
hospitais na ZA pode retornar às unidades pelos canais de recompletamento ou
diretamente, fazendo-se a devida notificação à instalação de recompletamento
que as apóia.
3) O pessoal das unidades e das instalações da ZA, hospitalizado
por tempo menor do que o especificado, permanece incluído em suas unidades,
adido ao contingente de pacientes de hospitais. Continua computado no efetivo
das F Ter do TOT e, em geral, retorna diretamente às unidades, uma vez terminada
a hospitalização.
4) Os recuperados de hospitais devem receber um processamento
rápido e, quando nas instalações de recompletamento, devem permanecer em
pelotões ou companhias separadas dos demais recompletamentos.
(5) Pessoal proveniente de função de combate, em virtude de rodízio
(a) Elevado número de homens torna-se incapaz para o combate,
mesmo após a alta hospitalar. Poderá, no entanto, ser aproveitado em OM não-
combatentes, após adequado treinamento, substituindo militares que serão
transferidos para OM combatentes.
(b) A par do rodízio para os fins indicados acima, torna-se necessário,
numa guerra prolongada, o estabelecimento de normas regulando o rodízio de
indivíduos selecionados entre as unidades de combate e as unidades não-
combatentes.
ARTIGO IV
SERVIÇO MILITAR E MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL
6-10. GENERALIDADES
Os principais objetivos do serviço militar e da mobilização de pessoal são
o de assegurar os recursos humanos necessários à rápida capacitação da F Ter
para a consecução das ações, fornecendo-lhe pessoal com habilitação para
preenchimento de claros e para os recompletamentos e o de tomar as medidas
necessárias para que os efetivos mobilizáveis estejam em condições de serem
incorporados.
6-13
6-11/6-14 C 100-10
ARTIGO V
REPOUSO, RECUPERAÇÃO E RECREAÇÃO
6-13. GENERALIDADES
a. Repouso, recuperação e recreação são tarefas da atividade bem-estar e
manutenção do moral militar que tratam do pessoal, individualmente ou por
unidades, permitindo que se refaça do desgaste físico, mental e emocional,
provocado por longos períodos de combate, de trabalho extenuante e sob pressão.
A execução bem dosada dessas tarefas contribui para a conservação do potencial
humano.
b. Essas tarefas são realizadas em três tipos de instalações: áreas de
repouso, áreas de recuperação e centros de recreação.
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C 100-10 6-14/6-15
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ARTIGO VI
SUPRIMENTO REEMBOLSÁVEL
6-17. GENERALIDADES
O suprimento reembolsável é a tarefa da atividade bem-estar e manutenção
do moral militar que tem por objetivo disponibilizar artigos não fornecidos pelo
governo e destinados a atender às necessidades além das essenciais e ao
conforto dos militares e demais pessoas a quem o benefício for estendido.
6-16
C 100-10 6-19/6-21
ARTIGO VII
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
6-19. GENERALIDADES
a. A assistência religiosa é a tarefa da atividade bem-estar e manutenção
do moral militar que concorre para o fortalecimento espiritual do indivíduo e da
tropa, por meio de serviços religiosos, auxiliando, ainda, o comando na identifica-
ção das causas do moral baixo, quando isso ocorrer.
b. Dentro do possível, buscar-se-á atender a todas as crenças religiosas.
Entretanto, considerando-se dificuldades existentes, terá prioridade o ecumenismo.
c. A assistência religiosa será prestada pelos integrantes do Serviço de
Assistência Religiosa do Exército, na forma vigente desde o tempo de paz, nas
unidades, bases, hospitais e outras organizações militares em que, pela locali-
zação ou situação especial seja requerida sua atuação.
6-20. PLANEJAMENTO
As RM ficarão encarregadas de preparar o plano de assistência religiosa em
suas áreas de jurisdição.
ARTIGO VIII
ASSISTÊNCIA SOCIAL
6-21. GENERALIDADES
a. A assistência social é a tarefa da atividade bem-estar e manutenção do
moral que visa a proporcionar ao homem a melhoria das condições de vida em seus
múltiplos aspectos.
b. A Diretoria de Assistência Social (DAS) é a responsável pela tarefa no
nível estratégico.
c. No interior do TOT, as OM de assistência ao pessoal devem contar com
profissionais de assistência social, que prestarão o apoio, principalmente nos
hospitais e nas instalações de repouso, recuperação e recreação. Nos hospitais,
os assistentes sociais devem identificar as implicações dos fatores emocionais,
psicológicos e sociais e relacioná-los com as doenças, trabalhando no sentido de
minimizá-los.
d. A assistência social em campanha funcionará como ligação dos militares
afastados de suas unidades, com suas famílias e com a instituição.
6-17
6-22/6-24 C 100-10
ARTIGO IX
SERVIÇO POSTAL
6-22. GENERALIDADES
a. Serviço postal é uma tarefa da atividade bem-estar e manutenção do
moral militar que tem a seu cargo desenvolver e operar o sistema postal a ser
utilizado por todas as OM, onde quer que estejam. É voltado para o atendimento
da correspondência pessoal e particular do pessoal militar em campanha.
b. A tarefa de serviço postal será executada, sempre que possível, com
meios civis já existentes ou mobilizados.
c. Cada Força Singular administra seu próprio sistema postal, para o
atendimento das respectivas necessidades.
d. A atividade postal é responsabilidade de comando em todos os escalões.
ARTIGO X
SERVIÇOS DE BANHO E LAVANDERIA
6-24. GENERALIDADES
a. Os serviços de banho e lavanderia são tarefas da atividade bem-estar e
manutenção do moral militar que têm por objetivo contribuir para a higiene e o bem-
estar da tropa.
b. As grandes unidades e os escalões superiores devem possuir pessoal,
equipamento e instalações destinadas à prestação dos serviços de banho e
lavanderia aos elementos subordinados.
c. Em princípio, as áreas de grande concentração de tropa ou de instalações
logísticas são apropriadas para a localização de instalações de banho e lavande-
ria.
d. A mobilização deve proporcionar a utilização de lavanderias comerciais
6-18
C 100-10 6-24/6-26
ARTIGO XI
SEPULTAMENTO
6-25. GENERALIDADES
a. Sepultamento é a tarefa da atividade bem-estar e manutenção do moral
militar que trata do processamento correto e do destino adequado dos restos
mortais dos militares e de outras pessoas que devam receber tratamento
semelhante.
b. A tarefa de sepultamento, em apoio às operações militares, compreende
os seguintes passos:
(1) busca, coleta e evacuação dos restos mortais do pessoal militar e,
quando necessário, de civis, aliados e inimigos;
(2) identificação e inumação provisória dos cadáveres;
(3) coleta e processamento de pertences pessoais (espólios);
(4) estabelecimento, funcionamento e manutenção de cemitérios milita-
res temporários; e
(5) preparação de registros e relatórios referentes aos passos acima.
c. O chefe da seção de RH de cada escalão tem responsabilidade de
estado-maior relativa ao sepultamento. Cabe às seções de RH dos escalões
logísticos o planejamento e a execução da tarefa sepultamento.
6-19
6-26/6-28 C 100-10
6-27. IDENTIFICAÇÃO
a. A identificação de mortos é um processo contínuo, que começa no local
em que os restos mortais são encontrados, continua durante a evacuação e
termina com o processamento final dos despojos.
b. O registro é iniciado no local em que os restos mortais são encontrados;
é revisto e completado no primeiro posto de coleta da cadeia de evacuação.
c. No cemitério, o pessoal de sepultamento executa o processamento
completo dos restos mortais, esforçando-se para chegar a uma identificação final,
antes do sepultamento temporário, valendo-se de todos os meios disponíveis.
6-28. ESPÓLIOS
a. Espólio é o conjunto de bens materiais pertencentes a um militar morto,
encontrados com ele ou em uma organização militar.
b. O espólio do morto é recolhido, guardado em segurança e, finalmente,
entregue aos parentes mais próximos.
c. Os meios de identificação permanecem com os cadáveres até pouco
antes do sepultamento.
d. A responsabilidade pelo espólio encontrado nos cadáveres cabe ao
sistema de sepultamento. No caso de inumações em sepulturas isoladas, cabe
a quem as determinou fazer chegar a um órgão do sistema de sepultamento os
correspondentes espólios.
e. Ao comandante da unidade a que pertencia o morto cabe tomar as
providências sobre o espólio encontrado no estacionamento.
f. Aos diretores de hospitais cabem tomar as providências sobre os espólios
deixados nos hospitais.
6-20
C 100-10 6-29/6-30
6-29. INUMAÇÃO
a. Cemitérios militares devem ser estabelecidos somente quando não for
possível o aproveitamento de cemitérios civis existentes.
b. O local apropriado para o estabelecimento de um cemitério deve
satisfazer os seguintes requisitos:
(1) ser campo aberto, com solo bem drenado e fácil de cavar;
(2) fugir às vistas das tropas amigas que transitam pelas estradas;
(3) ser próximo a estradas, particularmente a EPS;
(4) interferir o mínimo possível com a utilização do terreno circunjacente;e
(5) evitar o comprometimento de lençóis freáticos e/ou cursos de água,
que estejam sendo ou possam vir a ser utilizados para a captação de água.
c. As normas gerais de ação dos grandes comandos que estabelecem
cemitérios devem incluir pormenores sobre a organização da área, esboço,
numeração das sepulturas e autorização para uso de cemitérios civis já existentes
nas localidades.
d. Devem ser evitadas sepulturas isoladas. Porém, certas circunstâncias
do combate podem impô-las. Nesse caso, logo que possível, os despojos devem
ser exumados e removidos para os cemitérios.
e. As normas gerais de ação, regulando o sepultamento isolado, devem
determinar, pormenorizadamente:
(1) a profundidade mínima das sepulturas;
(2) o procedimento para a identificação;
(3) o destino das placas de identificação;
(4) os processos de marcação das sepulturas;
(5) a realização dos ofícios religiosos;
(6) a maneira de comunicar o fato;
(7) as fichas a serem preenchidas; e
(8) o destino a ser dado aos espólios.
6-30. RELATÓRIOS
Deverá ser confeccionado um relatório individual para cada militar enterrado,
consolidando informações fundamentais, como, por exemplo, o número da
sepultura do indivíduo, as impressões digitais do morto (caso não tenha sido
identificado) e outros dados que facilitem o estabelecimento de sua identificação,
após ter sido inumado.
6-21
6-31/6-33 C 100-10
ARTIGO XII
MÃO-DE-OBRA CIVIL
6-31. GENERALIDADES
a. Mão-de-obra civil, embora não seja definida como atividade da função
logística RH, poderá tornar-se atividade complementar importante, especialmente
quando houver necessidade da utilização de auxiliares civis no TOT, liberando os
efetivos militares para o desempenho de funções e encargos privativos do pessoal
militar.
b. Os civis podem, em princípio, exercer quaisquer funções que não devam
ser especificamente destinadas a militares, em virtude de exigência de qualifica-
ção, treinamento, disciplina e segurança.
c. O emprego de civis brasileiros no TOT deve estar de acordo com a
legislação brasileira em vigor.
d. O emprego de civis estrangeiros, nos respectivos territórios, deve estar
de acordo com as leis, os tratados e os acordos internacionais. O pessoal
supervisor deve estar familiarizado com os costumes, com os hábitos de trabalho
e com o idioma do pessoal da área.
6-22
C 100-10 6-33/6-34
6-34. PLANEJAMENTO
a. Os planos de operações podem prever a utilização de auxiliares civis no
TOT. Neste caso, os planos de emprego de mão-de-obra devem ser baseados na
disponibilidade e nas condições da mão-de-obra existente na região considerada.
6-23
6-30/6-36 C 100-10
6-24
C 100-10
CAPÍTULO 7
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
7-1. GENERALIDADES
a. A função logística saúde refere-se ao conjunto de atividades relacionadas
com a conservação dos recursos humanos nas condições adequadas de aptidão
física e psíquica, por meio de medidas sanitárias de prevenção e de recuperação,
bem como à conservação da saúde dos animais pertencentes ao Exército.
b. Cabe ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) e à Diretoria de Saúde
(D Sau), desde o tempo de paz, estabelecerem as normas e proverem os meios
materiais e recursos humanos para o funcionamento do Serviço de Saúde do
Exército.
c. Na ZI, cabe à D Sau a elaboração do(s) plano(s) logístico(s) e de
mobilização relativo(s) à função logística saúde. Com base nesse(s) documento(s),
as RM/ZI elaboram os planos pertinentes às suas áreas de responsabilidade, aí
incluindo o apoio que prestarão à(s) RM/TOT.
d. Nessa porção do território nacional, o apoio será prestado por organiza-
ções militares de saúde (OMS) fixas e organizações civis de saúde (OCS)
mobilizadas ou conveniadas e que poderão ou não ser enquadradas pela(s)
base(s) de apoio logístico.
e. As instalações de saúde da ZI devem dispor de grande capacidade de
retenção, que lhes permita absorver aqueles pacientes, provenientes do TOT, que
requeiram hospitalização prolongada e/ou tratamento mais especializado.
7-1
7-1/7-2 C 100-10
ARTIGO II
ATIVIDADES DA FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE
7-2
C 100-10 7-3/7-4
7-3
7-4/7-7 C 100-10
ARTIGO III
SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DE MATERIAL DE SAÚDE
7-4
C 100-10 7-7/7-10
ARTIGO IV
ORGANIZAÇÃO DO APOIO DE SAÚDE
7-5
7-10/7-11 C 100-10
7-6
C 100-10 7-12/7-13
ARTIGO V
DADOS TÉCNICOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SAÚDE
7-7
7-13 C 100-10
7-8
C 100-10 7-13/7-15
ARTIGO VI
INTELIGÊNCIA EM SAÚDE E BIOSSEGURANÇA
7-15. GENERALIDADES
a. A inteligência em saúde compreende o conjunto de informações direta
ou indiretamente relacionadas à saúde, incluindo dados sócio-econômicos,
epidemiológicos, demográficos e de saúde pública, de áreas consideradas de alto
valor estratégico para a segurança do País, tanto na paz como na guerra. Portanto,
tratam-se de informações vitais para os planejamentos, a gestão de risco
ambiental e as pesquisas na área da saúde.
7-9
7-15/7-17 C 100-10
7-16. BIOSSEGURANÇA
a. É o conjunto de ações voltadas para o controle e a minimização de riscos
advindos da exposição, da manipulação e do uso de organismos vivos que podem
causar efeitos adversos ao homem, aos animais e ao meio ambiente.
b. Nas organizações militares de saúde que desenvolvem atividades com
organismos vivos, potencialmente perigosas à saúde, está prevista a adoção de
procedimentos específicos para evitar os riscos inerentes a essas atividades, com
base na Lei de Biossegurança.
c. O fundamento básico da biossegurança é assegurar o avanço dos
processos biotecnológicos e proteger a saúde humana, a saúde animal e o meio
ambiente.
7-17. RESPONSABILIDADES
a. Em tempo de paz, a Diretoria de Saúde centralizará as informações de
inteligência em saúde e biossegurança, coletadas pelas seções do serviço de
saúde das regiões militares, pelas OMS e pelas instituições civis de saúde.
b. Em tempo de guerra, o Cmt do FTTOT, assessorado pelo Chefe da Seção
de Saúde do Centro de Operações de Logística e Mobilização do CLFTTOT e pelas
RM/TOT e, em conformidade com as diretrizes pertinentes emanadas pelo TOT,
estabelecerá as diretrizes e as instruções específicas de proteção individual e
coletiva, no âmbito da F Ter, contra a ação de agentes nocivos à saúde do homem,
quer sejam de origem ambiental (naturais) ou não.
7-10
C 100-10
CAPÍTULO 8
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
8-1. GENERALIDADES
a. A função logística suprimento refere-se ao conjunto de atividades que
trata da previsão e provisão do material de todas as classes, necessário às
organizações e às forças apoiadas. Tem como atividades o levantamento das
necessidades, a obtenção e a distribuição.
b. A palavra "suprimento" pode ser, também, empregada com o sentido
geral de item, artigo ou material.
c. Uma das características dessa função é que uma atividade para
determinado escalão se constitui em atividade distinta para outro. Assim, a
distribuição para o apoiador é obtenção para o elemento apoiado.
d. Também é comum a reincidência de tarefas. Significa dizer que a
armazenagem, a entrega, o recebimento, o transporte, o controle de estoque,
dentre outras, podem repetir-se em mais de uma atividade.
e. Não é escopo deste manual definir todas as tarefas de cada atividade. As
mais importantes, no entanto, serão definidas ao se abordar a atividade na qual
seja mais marcante ou mais incidente.
8-1
8-2 C 100-10
8-2
C 100-10 8-3/8-4
ARTIGO II
SISTEMA DE SUPRIMENTO
8-3
8-4/8-6 C 100-10
8-4
C 100-10 8-6
8-5
8-6/8-8 C 100-10
ARTIGO III
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES
8-7. CONCEITUAÇÃO
É a atividade da função logística suprimento que trata da determinação da
quantidade e da qualidade dos itens que, segundo um planejamento, devam estar
disponíveis para o atendimento de uma organização ou força militar em um certo
período e para uma determinada finalidade. Entre outras, engloba as tarefas de
estabelecimento de prioridades, escalonamento de suprimentos, previsão de
recursos, estabelecimento de normas e diretrizes e configuração do sistema.
8-8. GENERALIDADES
a. No TOT, o levantamento das necessidades de suprimentos para a FTTOT
é, normalmente, responsabilidade do comando da FTTOT e será realizado por
intermédio do CLFTTOT, segundo diretrizes emanadas pelo EM/TOT.
b. Caso a estrutura logística do TOT seja combinada, o apoio às forças
componentes e outras organizações será responsabilidade do comando do TOT
e será realizado por intermédio do EM/TOT, a quem caberá estabelecer priorida-
des e critérios de distribuição, tais como:
(1) níveis de estoque, incluindo artigos comuns às demais forças
singulares presentes.
(2) integração da determinação das necessidades comuns, sob sua
supervisão, a fim de evitar duplicidades.
(3) unificação da metodologia de planejamento.
8-6
C 100-10 8-8
8-7
8-8 C 100-10
8-8
C 100-10 8-8
8-9
8-8 C 100-10
8-10
C 100-10 8-9/8-10
ARTIGO IV
OBTENÇÃO
8-9. CONCEITUAÇÃO
Obtenção é a atividade da função logística suprimento na qual são
identificadas as possíveis fontes de onde o suprimento pode provir e tomadas as
medidas para que os itens necessários sejam tornados disponíveis para a
organização ou força militar considerada, no local, na quantidade, nas especificações
e na oportunidade desejados.
8-10. GENERALIDADES
a. Entre as medidas tomadas para a consecução desta atividade, incluem-se:
(1) a consolidação das necessidades para um determinado período e o
estabelecimento de prioridades, se for o caso;
(2) a busca dos suprimentos pelos processos aplicáveis como fabrica-
ção, recuperação, doação, compra, contribuição, pedido, confisco, requisição,
troca, empréstimo, transferência e arrendamento mercantil; e
(3) o transporte dos suprimentos, desde a respectiva fonte até o local
onde devam ser armazenados ou distribuídos.
b. A obtenção do suprimento para um determinado escalão, de um modo
geral, corresponde à fase de distribuição do suprimento para o escalão superior.
c. As fontes de suprimentos para um TOT são a ZI e o próprio TOT.
d. Quando as fontes de produção estiverem localizadas no TOT, o
planejamento prévio definirá se os órgãos provedores (OP) farão a obtenção ou se
essa competência será delegada ao Comando do TOT.
e. Obtenção na Zona do Interior
(1) O suprimento necessário à FTTOT, em princípio, é fornecido pelo
Comando do Exército, obedecendo às normas e aos planos logísticos e de
mobilização, vigentes desde o tempo de paz.
(2) As necessidades da FTTOT, não atendidas com recursos do próprio
TOT, serão submetidas aos ODS, obedecendo às normas e aos planos logísticos
e de mobilização estabelecidos para a situação em causa.
(3) O Comando do Exército, por intermédio dos ODS, providenciará a
obtenção, na ZI ou no exterior, do suprimento necessário à força terrestre do TOT,
sob a coordenação geral do Comando Supremo das Forças Armadas.
f. Obtenção no TOT
(1) A obtenção de suprimento de fontes locais, dentro de um TOT ou área
de operações, em território nacional ou estrangeiro, economiza tempo e meios de
transporte, reduz substancialmente o volume de trabalho do sistema de suprimen-
to e, muitas vezes, preserva os recursos da ZI.
(2) Em território nacional, o suprimento produzido no TOT, em princípio,
8-11
8-10 C 100-10
8-12
C 100-10 8-11
8-11. ARMAZENAGEM
a. Generalidades
(1) A armazenagem é a tarefa da atividade "obtenção" que consiste na
colocação ordenada do suprimento em instalações adequadas e no seu controle,
proteção e preservação.
(2) As condições de armazenagem devem propiciar a manutenção das
qualidades e propriedades dos itens, bem como evitar a ação de fatores adversos.
(3) A armazenagem em campanha é orientada por normas técnicas,
aplicáveis às diferentes classes e itens de suprimento e por normas operacionais
como:
(a) o grosso dos estoques de suprimento deve ser armazenado o
mais à retaguarda possível, a fim de ser obtida a máxima flexibilidade do sistema
de distribuição;
(b) as instalações devem ser localizadas de modo a assegurar o
máximo aproveitamento dos meios de transporte;
(c) a escolha dos locais para as instalações deve ser feita levando-
se em conta a missão, a segurança, as vias e os meios de transporte disponíveis
e as condições dos terminais, as facilidades de locomoção interna e externa, a
topografia do local, a consistência e drenagem do solo, o nível máximo das
enchentes, a salubridade da região, o suprimento de água, as acomodações para
o pessoal envolvido, o espaço para a manobra dos comboios, os meios de
comunicações, as disponibilidades de mão-de-obra e outros fatores aplicáveis;
(d) sempre que possível, devem ser aproveitados os edifícios e outras
construções existentes, levando-se em consideração a sua área utilizável, os
seus compartimentos, a resistência dos pisos e escadas, a iluminação interna,
a capacidade dos elevadores e as dimensões externas dos locais de acesso; e
(e) o disfarce, a dispersão e a duplicação de instalações constituem
medidas de segurança passiva que devem ser adotadas, sempre que possível.
(4) No TOT, a armazenagem constitui encargo básico dos órgãos
provedores e pode ser realizada em instalações específicas de cada órgão ou em
instalações comuns a mais de um órgão.
(5) As normas de armazenagem estabelecem um sistema de documen-
tação, com o objetivo de integrar as suas atividades aos sistemas de controle.
(a) Os itens de suprimento são convenientemente registrados ao
serem recebidos e são armazenados de maneira a facilitar a renovação dos
estoques, a fim de evitar a deterioração.
(b) O sistema de controle de estoques deve especificar as quantidades
e os tipos de suprimento existentes, suas localizações, bem como as movimen-
tações de suprimento ocorridas nas diferentes instalações de armazenagem.
(6) A armazenagem na ZI do suprimento obtido pelo Comando do Exército
para remessa ao TOT é feita em depósitos militares ou civis mobilizados, sendo
o controle feito pelos órgãos de apoio com responsabilidades pelo material.
(7) Desses depósitos, os itens de suprimento são encaminhados ao TOT,
conforme os planos e normas em vigor.
(8) À medida que sejam desenvolvidos sistemas que assegurem informa-
ções logísticas confiáveis e oportunas, gradativamente, a cultura da manutenção
de estoques será substituída pela da manutenção do fluxo de suprimento.
8-13
8-11/8-12 C 100-10
b. Escalonamento no TOT
(1) A armazenagem em campanha é feita nas companhias de suprimento
dos batalhões de suprimento integrantes de bases logísticas de RM ou de
grupamentos logísticos de exército de campanha ou divisão de exército, quando
existentes.
(2) Também pode ser feita em depósitos e terminais de transporte civis,
governamentais ou particulares, mobilizados e sob coordenação e controle da
RM, enquadrados pelas bases logísticas ou grupamentos logísticos.
c. Instalações de suprimentos
(1) Depósito de Suprimento de RM/ZI (Dep Sup RM/ZI)
(a) É a instalação de suprimento destinada, basicamente, à armaze-
nagem e à distribuição do material necessário ao apoio normal prestado pela RM/
ZI às tropas existentes ou que operam em seu território, acrescida, se for o caso,
de suprimento destinado ao TOT.
(b) Os Dep Sup RM/ZI são organizados para operar todas ou parte das
classes de suprimento. Quando necessário, podem existir depósitos específicos
para determinada(s) classe(s) de suprimento.
(2) Batalhão de Suprimento de RM/TOT (B Sup RM/TOT)
(a) É a instalação de suprimento destinada, basicamente, à estocagem
de todo ou parte do nível de suprimento prescrito para a RM, para fins de reserva
ou distribuição aos elementos a apoiar.
(b) Em princípio, os B Sup RM/TOT são organizados para operar
todas as classes de suprimento e para enquadrar meios mobilizados.
(3) Posto de Suprimento (P Sup) - É a instalação de suprimento
estabelecida para colocar estoques limitados de suprimento, especialmente os
de grande consumo, o mais prontamente possível à disposição das organizações
consumidoras. Os P Sup podem ser fixos ou móveis.
(4) Posto de Distribuição (P Distr) - É a instalação de suprimento
estabelecida, especificamente, para distribuir, nas áreas mais avançadas, deter-
minadas classes ou tipos de suprimento. A armazenagem limita-se, normalmen-
te, ao consumo previsto para uma jornada.
(5) Terminais (Trm) - Os terminais dos vários meios de transporte
normalmente dispõem de instalações destinadas a armazenar, temporariamente,
os suprimentos que por eles transitam, enquanto aguardam destino.
ARTIGO V
DISTRIBUIÇÃO
8-12. GENERALIDADES
a. A distribuição é a atividade da função logística suprimento que engloba
o recebimento, o loteamento, a embalagem, a expedição, o transporte e a entrega,
a aplicação final ou a alienação do suprimento.
8-14
C 100-10 8-12
8-15
8-12 C 100-10
8-16
C 100-10 8-13
ARTIGO VI
CONTROLE
8-13. GENERALIDADES
a. O controle é a atividade complementar da função logística suprimento que
engloba as seguintes tarefas: verificação do funcionamento do sistema, avaliação
de metas, avaliação de eficiência e eficácia, controle de qualidade e elaboração
de propostas de correções.
b. O objetivo do controle é facilitar a administração dos estoques, de modo
que se possa realizar o suprimento com o mínimo de estocagem, racionalizar as
aquisições, direcionando recursos para itens de maior dificuldade de obtenção, e
posicionar adequadamente os artigos. A exatidão deste controle é imprescindível
para a eficiência do apoio logístico.
c. Quando o Comando do Exército não baixar as normas aplicáveis ao
controle do suprimento, o comando da FTTOT o fará, e estas serão, sucessiva-
mente, detalhadas em cada escalão, no que lhe for aplicável. Tais normas dizem
respeito tanto aos aspectos técnicos quanto aos aspectos operacionais relacio-
nados com o suprimento.
d. O controle deve ser dinâmico e contínuo, realizado em todas as atividades
e tarefas da função logística suprimento, e desenvolver-se-á em todos os níveis de
comando, sendo uma atribuição permanente dos responsáveis pelo suprimento.
e. Deve, ainda, valer-se ao máximo dos meios eletrônicos de captura e
registro de dados.
f. Finalidades principais do controle de suprimento
(1) Providenciar o recolhimento para manutenção do material sem
condições de uso, bem como o material salvado e capturado, quando for o caso.
(2) Dar destino ao material obsoleto ou em excesso.
(3) Manter o equilíbrio entre as necessidades e as disponibilidades.
(4) Garantir o fornecimento oportuno dos suprimentos necessários.
(5) Evitar o acúmulo de estoques, com a fixação adequada dos níveis de
estoque para cada instalação.
(6) Controlar as remessas de suprimento, de modo a racionalizar a
utilização dos meios de transporte.
(7) Obter e atualizar dados estatísticos e de planejamento, especialmen-
te os fatores de reposição e de consumo.
(8) Calcular as necessidades de equipamentos de manuseio.
(9) Realizar o controle dos estoques de cada item de suprimento com sua
localização.
(10) Levantar subsídios para a inclusão de itens nas relações de artigos
regulados e controlados, quando necessário.
(11) Elaborar relatórios da situação de estoques.
8-17
8-14 C 100-10
8-18
C 100-10 8-15/8-17
ARTIGO VII
NORMAS APLICÁVEIS ÀS DIFERENTES CLASSES DE SUPRIMENTO
8-15. GENERALIDADES
a. Os órgãos supridores estabelecerão, antecipadamente, o processo de
fornecimento a ser utilizado, bem como a sistemática para os pedidos. Qualquer
que seja o processo, o suprimento deverá ser precisamente identificado, com sua
nomenclatura, número de referenciação, quantidade, prioridades e prazos dese-
jados.
b. Os fluxos para os fornecimentos e os pedidos de suprimento serão, em
princípio, os estabelecidos neste manual. Fatores logísticos e operacionais
podem alterar a sistemática. Neste caso, o escalão competente baixará normas
e diretrizes específicas.
8-19
8-17/8-18 C 100-10
8-20
C 100-10 8-18/8-19
8-21
8-19/8-20 C 100-10
8-22
C 100-10 8-20/8-22
ARTIGO VIII
DIVERSOS
8-23
8-22/8-23 C 100-10
8-24
C 100-10 8-23
8-25
C 100-10
CAPÍTULO 9
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
9-1. GENERALIDADES
a. A função logística manutenção refere-se ao conjunto de atividades que
são executadas visando a manter o material na melhor condição para emprego e,
quando houver avarias, reconduzi-lo àquela condição.
b. Manutenção também é a combinação de ações técnicas, administrativas
e de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um equipamento em condições
de desempenhar, eficazmente, as funções para as quais foi projetado.
c. Representa, ainda, um conjunto de ações sistemáticas e procedimentos
que visam a otimizar as condições originais dos equipamentos, introduzindo
melhorias para evitar a ocorrência ou reincidência das falhas e reduzir os custos.
Deve evitar a indisponibilidade dos equipamentos, abrangendo, desde a aparência
externa, até as perdas de desempenho.
9-1
9-2/9-4 C 100-10
9-2
C 100-10 9-5
ARTIGO II
ATIVIDADES E TÉCNICAS DA FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO
9-4
C 100-10 9-6/9-7
9-5
9-7 C 100-10
9-6
C 100-10 9-7/9-8
ARTIGO III
CATEGORIAS E ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
9-7
9-8/9-9 C 100-10
9-8
C 100-10 9-9/9-10
Categoria
E sc Atv de Mnt Executante Finalidade
de Mnt
Preventiva
(Preditiva)
Cia Log Mnt/B Log, em
2º
proveito do G Cmdo ou GU Reparação
De
Campanha
Corretiva
B Mnt e Pq R Mnt, em sua
3º
área de jurisdição
OBSERVAÇÃO
(1) Os B Log, os BMnt e os Pq R Mnt, mediante autorização de avanço de
escalão e sob coordenação dos órgãos de apoio afetos à recuperação do MEM,
poderão, eventualmente, executar tarefas de Mnt modificadora.
9-9
9-11 C 100-10
ARTIGO IV
RESPONSABILIDADE PELA MANUTENÇÃO NO EXÉRCITO
9-10
C 100-10 9-11
9-11
9-11/9-12 C 100-10
manutenção.
2) Realizar, com assessoria de pessoal especializado, inspe-
ções de comando periódicas, com a finalidade de manter permanentemente
atualizado o levantamento das necessidades, além de avaliar o nível da manuten-
ção dos MEM de suas OMDS e de permitir correções nos procedimentos
inadequados.
3) Controlar a indisponibilidade de suas OMDS, principalmente
dos MEM que comprometem a operacionalidade, com a finalidade de conhecer
as reais condições de emprego dos escalões subordinados.
4) Estabelecer para as OM Log Mnt a relação de itens críticos e
priorizar a aplicação dos recursos disponíveis.
(b) Organizações Militares Logísticas de Manutenção (OM Log Mnt)
1) Realizar, por meio das inspeções técnicas, a supervisão da
manutenção dos MEM das OM dos G Cmdo ou das GU, bem como de outras OM
vinculadas para este fim.
2) Executar o plano regional de manutenção e informar, pelos
canais técnicos e de comando, quais as metas não atingidas e as razões da não
consecução.
3) Prestar assistência técnica.
4) Identificar as deficiências da estrutura de manutenção existen-
te em sua área de jurisdição, propondo à RM enquadrante a relação de pessoas
e empresas especializadas para cadastragem de mobilização.
5) Promover o contínuo adestramento de seus quadros, para
possibilitar eficaz apoio logístico de manutenção, sob quaisquer condições.
(c) Demais organizações militares
1) Realizar as atividades de manutenção em seu MEM orgânico,
de acordo com as normas de manutenção em vigor e com o PRM.
2) Realizar a aquisição de peças de reposição e a contratação de
serviços autorizados pelo PRM.
(3) O gerente executivo nesse nível é o E4 do G Cmdo ou GU, a quem cabe
definir os itens críticos e as prioridades para manutenção.
(4) Os gerentes técnicos de manutenção nesse nível são:
(a) para as OM diretamente subordinadas à RM, o Diretor do Pq R Mnt
ou Cmt do B Mnt;
(b) para as OM diretamente subordinadas ao Cmdo DE ou ao Cmdo
Bda, o Cmt B Log, assessorado pelo Cmt da sua Cia Log Mnt.
9-12
C 100-10 9-12/9-14
ARTIGO V
PRINCÍPIOS E NORMAS GERAIS DE MANUTENÇÃO
9-13
9-14/9-15 C 100-10
9-14
C 100-10 9-15/9-17
ARTIGO VI
INTERAÇÃO DAS FUNÇÕES LOGÍSTICAS MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO
9-16. GENERALIDADES
a. As atividades da função logística manutenção e da função logística
suprimento são interdependentes. A manutenção inadequada impõe um aumento
das necessidades de suprimento e, inversamente, as deficiências de suprimento
exigem maior esforço de manutenção.
b. A manutenção corretamente planejada e executada aumenta a vida útil
dos equipamentos, reduz as necessidades de suprimento e permite otimizar a
aplicação dos recursos. Por isso, os planejamentos das atividades de manuten-
ção e de suprimento devem ser perfeitamente integrados e coordenados pelo
comando enquadrante.
9-15
9-17/9-19 C 100-10
ARTIGO VII
INTERAÇÃO DAS FUNÇÕES LOGÍSTICAS MANUTENÇÃO E SALVAMENTO
9-18. GENERALIDADES
a. A função logística salvamento foi definida pelo Ministério da Defesa devido
às particularidades das demais forças singulares, que demandam a existência de
uma estrutura organizacional específica para atender às atividades e tarefas que
a compõem.
b. No âmbito da F Ter, as tarefas e atividades dessa função estão
distribuídas em outras funções e encargos, particularmente na função logística
manutenção e nas ações de SEGAR.
9-16
C 100-10
CAPÍTULO 10
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
10-1. GENERALIDADES
a. A função logística transporte refere-se ao conjunto de atividades que são
executadas, visando ao deslocamento de recursos humanos, materiais e animais
por diversos meios, em tempo e para os locais predeterminados, a fim de atender
às necessidades.
b. Transporte militar é o realizado sob a direção militar, com a finalidade de
atender às necessidades das Forças Armadas. O assunto é tratado em detalhes
no manual de campanha C 55-1 TRANSPORTES MILITARES, que, juntamente
com os conceitos expressados no presente capítulo, deve constituir-se em fonte
de referência doutrinária e técnica para as ações relativas aos transportes no
âmbito da F Ter.
c. Em função da via utilizada, os transportes militares abrangem quatro
modalidades: aquaviário, terrestre, aéreo e dutoviário.
d. Os transportes aquaviários abrangem o oceânico, o de cabotagem e o de
vias interiores.
e. Os transportes terrestres abrangem o rodoviário e o ferroviário.
f. O sucesso das operações militares está diretamente relacionado com o
funcionamento dos transportes destinados a apoiá-las. A deficiência de transpor-
tes limita a execução das operações.
10-1
10-1/10-3 C 100-10
10-2. CONCEITOS
a. Meio de transporte - É o veículo utilizado para o transporte por
intermédio de uma via. Em casos especiais, a própria carga pode servir de veículo,
como no caso de cargas flutuantes orientadas por uma hidrovia.
b. Via de transporte - É a estrutura física por meio da qual se desloca um
meio de transporte.
c. Ciclo de transporte - É o tempo necessário ao carregamento de um meio
de transporte, seu deslocamento até o local de destino, descarga, retorno ao local
de origem e preparação para o recebimento de nova carga.
d. Eixo Prioritário de Transporte (EPT) - É o conjunto de vias de
transporte, preferencialmente multimodais que, obedecendo a uma mesma
direção geral, é orientado para as instalações logísticas da ZA (Ba Log) e destas
para as instalações logísticas da Z Cmb (Gpt Log), com a finalidade de dar suporte
físico ao trânsito de suprimentos que se destinam ao TOT.
e. Estrada(s) Principal(is) de Suprimento (EPS) - É(São) a(s) estrada(s)
selecionada(s) pela Bda, pela DE ou pelo Ex Cmp com a finalidade de, por ela(s),
atender ao grosso do apoio em suprimento aos seus elementos subordinados.
Deve(m) articular-se com o EPT.
10-2
C 100-10 10-3/10-5
10-3
10-6 C 100-10
10-6. RESPONSABILIDADES
a. Na ZI
(1) No âmbito da F Ter, cabe à D T Mob a elaboração do Plano Logístico
e de Mobilização relativo à função logística transporte.
(2) Com base no plano do órgão de apoio, cada RM/ZI, por meio da 4ª
Seção do EMG, elabora o planejamento dos transportes na sua área.
(3) A execução desse planejamento é feita, prioritariamente, com base
na estrutura de transportes de tempo de paz, pelas OM Log Trnp orgânicas, por
apoio dos meios disponíveis das outras forças singulares e, se necessário, pela
contratação ou mobilização de empresas civis especializadas.
(4) As RM/ZI são as responsáveis pelo transporte em suas respectivas
áreas, estendendo-se esta responsabilidade até a ZA, quando esta for o destino
da carga.
b. Na ZA
(1) O planejamento, a coordenação e a execução da função logística
Transporte, no nível TOT, são, normalmente, de competência de cada força
singular, que manterá o EM/TOT informado de seus planos, para fins de controle.
(2) No âmbito da FTTOT, essas atribuições são da responsabilidade do
CLFTTOT, que delas se desincumbe por intermédio do Centro de Operações de
Transporte (CO Trnp), o qual possui uma seção de transporte para cada modal
operando em sua área de responsabilidade.
(3) Dependendo da situação, o CLFTTOT pode delegar à(s) RM/TOT as
atribuições de planejamento, coordenação e controle dos transportes em sua(s)
área(s) de responsabilidade.
(4) A execução dos transportes na ZA, segundo o planejamento elabo-
rado, é, preferencialmente, atribuição dos órgãos civis contratados ou mobiliza-
dos, de modo a liberar os meios militares para operarem nas áreas mais
avançadas do TOT.
(5) Tanto as OM Log Trnp quanto os órgãos civis mobilizados serão
enquadrados pela(s) base(s) logística(s) que integra(m) cada RM/TOT.
(6) As necessidades de transporte oceânico e costeiro ou de cabotagem,
de competência do TOT, são atendidas pela Marinha com seus meios orgânicos
ou com meios civis contratados ou mobilizados.
c. Na Z Cmb
(1) Compete ao CLEx e ao CLDE, quando existente, planejar, coordenar
e controlar cada modal de transporte e os meios colocados à disposição, em sua
área de responsabilidade.
(2) Na existência de Gpt Log de Ex Cmp ou de DE, caberá aos mesmos
a execução do transporte e o enquadramento dos órgãos de transporte militares,
ou civis mobilizados, postos à disposição.
(3) Os transportes locais são da competência dos diferentes comandos,
nas respectivas zonas de ação, e os meios devem ser, essencialmente, militares.
(4) A motorização de unidades é da competência de cada escalão que
a realiza, utilizando meios próprios e os fornecidos para tal fim pelo escalão
superior (Esc Sp).
10-4
C 100-10 10-6/10-9
ARTIGO II
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
10-7. GENERALIDADES
a. O transporte rodoviário, em apoio à força terrestre no teatro de operações,
é utilizado, normalmente, nos seguintes casos:
(1) transporte a longa distância, suplementando ou mesmo substituindo
outro meio de transporte, na falta deste;
(2) transporte a curta distância;
(3) transporte local em depósitos, terminais e outras instalações; e
(4) motorização das organizações militares, particularmente na Z Cmb.
b. O transporte rodoviário é, normalmente, o mais utilizado para os
movimentos entre os terminais e as áreas mais avançadas e para os deslocamen-
tos de pequena amplitude, além de ser o meio que, via de regra, complementa os
demais modais.
10-5
10-9 C 100-10
10-6
C 100-10 10-10/10-11
ARTIGO III
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
10-10. GENERALIDADES
a. As ferrovias, quando disponíveis, poderão formar a espinha dorsal do
sistema de transporte do TOT, em particular na ZA.
b. O valor das ferrovias para o movimento militar deve-se, principalmente, à
sua capacidade de transportar cargas de grande volume e/ou peso, a distâncias
consideráveis e em velocidades relativamente grandes.
c. Apesar de terem características favoráveis para os transportes militares,
as ferrovias apresentam, entre outras, a desvantagem da vulnerabilidade à ação
de sabotadores e às ações aéreas inimigas em pontos ou áreas sensíveis.
d. No TOT, só excepcionalmente a ferrovia é utilizada abaixo do escalão
Ex Cmp, onde os meios rodoviários são preferidos por proporcionarem maior
flexibilidade, capilaridade e segurança.
e. Nessa porção do TO, normalmente, só são realizadas as construções
necessárias para adaptar ou recuperar o sistema ferroviário, visando, principal-
mente, ao atendimento das necessidades de suprimento. Entre os trabalhos
normalmente realizados situam-se os de expansão de terminais, preparo de
plataformas, construção de desvios, reconstrução de linhas danificadas, entre
outros.
f. O controle do movimento ferroviário é da competência da seção de
transportes ferroviários, que o realiza utilizando o pessoal e o equipamento
especializados existentes nas ferrovias para o tráfego normal.
g. A manutenção do equipamento ferroviário é executada nas oficinas das
ferrovias, por seu próprio pessoal ou por terceiros contratados.
h. Considerando a diversidade das condições técnicas das linhas e do
material ferroviário existente, os dados técnicos de planejamento devem ser
obtidos junto aos órgãos ferroviários de cada área considerada nos planejamentos.
10-7
10-11/10-14 C 100-10
ARTIGO IV
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
10-12. GENERALIDADES
a. Os dutos, quando disponíveis, são elementos importantes da rede de
transporte de um TOT.
b. É conveniente tirar o máximo partido dos dutos, a fim de liberar os outros
tipos de meios de transporte para o movimento de cargas de outras naturezas.
c. A construção de dutos no TOT só é feita depois de exploradas todas as
possibilidades dos dutos existentes.
10-13. OLEODUTOS
a. Os oleodutos são o tipo de duto mais utilizados no TOT.
b. Quando utilizados para o transporte de derivados de petróleo em grosso,
os oleodutos apresentam as seguintes vantagens:
(1) no tocante ao funcionamento, são o tipo de transporte terrestre mais
econômico, uma vez que a carga corre continuamente em seu interior, com a
intervenção de um mínimo de pessoal e sem a utilização de veículos que, por si,
já são consumidores de combustível.
(2) reduzem as necessidades de meios de transporte de outros tipos;
(3) são menos suscetíveis de destruição pelo inimigo do que outros meios
de transporte e podem funcionar quando a ação do inimigo ou a natureza do terreno
tornam impraticável o emprego de outros meios de transporte.
ARTIGO V
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
10-14. GENERALIDADES
a. Os transportes aquaviários incluem o marítimo (oceânico e costeiro ou
de cabotagem) e o de águas interiores.
10-8
C 100-10 10-14/10-16
10-9
10-17/10-18 C 100-10
ARTIGO VI
TRANSPORTE AÉREO
10-18. GENERALIDADES
a. Características dos transportes aéreos
(1) Grande rapidez de deslocamento.
(2) Número limitado de rotas para o mesmo ponto de destino.
(3) Ausência de obstáculos terrestres intermediários.
(4) Pequena capacidade de transporte em tonelagem e volume de carga.
(5) Dependência de aeroportos ou pistas de aterragem, das condições
meteorológicas e do raio de ação das aeronaves.
(6) Vulnerabilidade aos ataques aéreos e ao fogo antiaéreo.
10-10
C 100-10 10-18/10-19
10-11
10-19/10-20 C 100-10
ARTIGO VII
TERMINAIS DE TRANSPORTE
10-20. GENERALIDADES
a. Terminal de transporte é qualquer local como estação, porto ou aeródromo,
dotado de meios e instalações adequados, destinado ao início ou à conclusão de
operações de transporte de pessoal ou material, bem como a sua transferência
de um para outro meio de transporte.
b. Os terminais são, normalmente, estabelecidos nos pontos iniciais e
finais de uma linha de transporte, onde haja uma conexão intermodal ou entre o
transporte local e o de longa distância. Podem, também, ser estabelecidos em
pontos intermediários de uma linha de transporte de longa distância.
c. Nesses terminais, realizam-se serviços de despacho dos veículos,
operações de manutenção, operações de transbordo e o armazenamento tempo-
rário para determinadas cargas, podendo, ainda, realizar o revezamento de
veículos tratores e reboques.
d. Os terminais devem conter apenas as instalações essenciais para o seu
funcionamento. Áreas de estacionamento para tropa ou áreas de trânsito para
cargas podem ser estabelecidas nas proximidades dos terminais, sem contudo
pertencer a eles.
e. A capacidade de embarcar, transportar e desembarcar com eficiência,
suprimentos e pessoal, dos terminais para os locais de destino, freqüentemente,
constitui um otimizador das operações militares.
10-12
C 100-10 10-21
10-13
10-22/10-23 C 100-10
ARTIGO VIII
ÁREAS DE ESTACIONAMENTO, ÁREAS DE TRÂNSITO E PONTOS DE
BALDEAÇÃO
10-23. CONCEITOS
a. Áreas de estacionamento
(1) São áreas destinadas à acomodação temporária de tropas em trânsito
nas vias de transporte.
(2) Em geral, são estabelecidas nas proximidades de determinados
terminais, pelos quais se prevê o movimento de tropa. Nelas, os locais destinados
à tropa e seu equipamento devem permitir boa dispersão e oferecer proteção
contra ataques do inimigo. Podem variar desde simples áreas para bivaque até
acantonamentos organizados, com abrigos e apoio de rancho, suprimento,
saúde, além de instalações de bem-estar e manutenção do moral militar.
b. Áreas de trânsito
(1) São áreas destinadas à acomodação temporária para as cargas
deslocadas nas vias de transporte.
(2) São localizadas, geralmente, nas proximidades dos terminais de
transporte e dos pontos de baldeação. Podem variar desde áreas livres até
instalações com grandes armazéns e amplos meios de transporte.
(3) A dispersão das cargas e das instalações é imprescindível.
c. Pontos de baldeação - São locais onde se realiza a transferência de
cargas de um tipo de meio ou unidade de transporte para outro tipo de meio ou
unidade de transporte.
10-14
C 100-10 10-24/10-26
ARTIGO IX
CARGAS
10-25. CONCEITOS
a. Carga geral - É aquela constituída dos mais diversos tipos de cargas
acondicionadas em volumes próprios, carregados em partidas de tonelagens
diversas e de valor unitário variável. Os produtos acondicionados em sacos e os
líquidos em tambores, bem como as cargas reunidas em “pallets” ou contêineres,
são, também, classificados como carga geral.
b. Granéis líquidos - São cargas em estado líquido (água, petróleo e
outros), sem acondicionamento e transportadas, normalmente, em veículos-
tanque.
c. Granéis secos ou sólidos - São cargas em estado sólido (minério,
cereais e outros), sem acondicionamento e transportadas, normalmente, em
veículos graneleiros.
10-26. UNITIZAÇÃO
a. É o agrupamento de peças individuais de um carregamento em uma única
unidade, maior e mais pesada. O objetivo é reduzir o número de peças a serem
manuseadas e facilitar o manuseio nos transbordos entre o expedidor e o
destinatário.
b. A idéia básica de unitização é reunir as peças individuais de um
carregamento em unidades padronizadas e homogêneas, mediante a adoção de
um sistema de manuseio mecânico. Dentro de certos limites, quanto maior for a
dimensão dessa unidade, maior será a eficiência, a produtividade e a economia
no manuseio da carga e no sistema de transporte.
10-15
10-27/10-28 C 100-10
10-27. CONTEINERIZAÇÃO
a. É a técnica pela qual são agrupados volumes de diversos tamanhos ou
mesmo outras unidades de carga, em recipientes especialmente projetados,
denominados contêineres ou contentores. O conjunto formado é manipulado e
transportado como uma unidade de carga.
b. A conteinerização possibilita o emprego intensivo de meios mecânicos
na movimentação da massa unitizada, além de agilizar o fluxo do volume
transportado, diminuindo os custos de manuseio da carga e de embalagem.
c. O contêiner não constitui embalagem das cargas e nem parte ou
acessório do veículo transportador.
10-28. PALETIZAÇÃO
a. Paletizar é a técnica de agrupar cargas de diversos tamanhos em uma
plataforma portátil chamada "pallet". O conjunto formado é manipulado e transpor-
tado como uma unidade de carga.
b. Além do seu emprego tradicional na atividade de transporte, vem sendo
utilizada em combinação com os contêineres.
c. Os "pallets" possuem a característica particular de proporcionar melhor
ventilação para a carga durante o trânsito e a estadia em armazéns.
10-16
C 100-10
CAPÍTULO 11
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
11-1. GENERALIDADES
a. O manual MD 42-M-02 FUNDAMENTOS DE LOGÍSTICA MILITAR, do
Ministério da Defesa, define como função logística Engenharia (Eng) o conjunto
de atividades e tarefas até então denominado "construção", nos diversos manuais
de logística vigentes no Exército.
b. No âmbito da F Ter, no entanto, o termo Eng tem significado mais amplo
e refere-se à arma de mesmo nome, que cumpre missões de combate, de apoio
ao combate e logísticas e cujo emprego está detalhado no manual de campanha
C 5-1 EMPREGO DA ENGENHARIA.
c. Em virtude da natureza de suas missões básicas, as OM Eng são
classificadas, segundo três categorias funcionais, em U e SU de Engenharia de
Combate, de Construção e Especializadas.
d. Embora haja atividades e tarefas dessa função logística presentes nas
missões das OM de Engenharia de Combate e Especializadas elas se concen-
tram, sobretudo, nas OM Eng de Construção.
e. Para fim de clareza, fica estabelecido que, ao se referir à função logística
empregar-se-á a expressão “Função Logística Engenharia” e não simplesmente
o termo, que tem significado mais abrangente e refere-se à arma.
11-1
11-2/11-3 C 100-10
11-2. CONCEITOS
a. Função Logística Engenharia - É o conjunto de atividades que estão
orientadas para o planejamento e a execução de obras ou serviços com o objetivo
de obter e adequar a infra-estrutura física e as instalações existentes às
necessidades da F Ter.
b. Obra de Engenharia - Empreendimento envolvendo conhecimentos e
técnicas de engenharia, com a aplicação e/ou emprego de mão-de-obra, materiais
e equipamentos.
c. Serviço de Engenharia - Atividade intelectual e/ou física destinada a
obter determinada utilidade, envolvendo trabalhos técnico-profissionais de enge-
nharia, tais como assessoria, consultoria, vistoria, perícia técnica, projeto,
manutenção, demolição, remoção de benfeitorias e instalações.
d. Instalação - Sistema integrado de equipamentos, peças, conjuntos e
similares, agregado ao solo ou à benfeitoria, com a finalidade de dar suporte físico
a uma serventia específica.
e. Infra-estrutura viária - Compreende a rede de vias de transporte
terrestres (rodovias, ferrovias e dutos) e aquáteis (particularmente as interiores) e
os terminais de transporte terrestres, aquáteis e aéreos.
f. Imóvel - Terreno, com ou sem benfeitoria, que possui um só título de
propriedade. Sua obtenção, adequação, manutenção, administração e
desincorporação são tarefas afetas à função logística engenharia.
11-2
C 100-10 11-3
11-3
11-3 C 100-10
11-4
C 100-10 11-4
11-4. RESPONSABILIDADES
a. Na ZI
(1) A condução das atividades e tarefas da função logística Eng deve ser
efetuada segundo a rotina existente desde o tempo de paz.
(2) No âmbito da F Ter, cabe ao DEC a coordenação, o controle e a
supervisão de todas as atividades referentes a essa função logística.
b. Na ZA
(1) O planejamento, a coordenação e o controle da função logística Eng,
no nível TOT, são de competência do EM/TOT.
(2) No âmbito da FTTOT, essas missões são desempenhadas pelo
CLFTTOT, tomando-se por base as diretrizes e instruções recebidas do EM/TOT.
(3) Para isso, o comandante logístico da FTTOT conta com uma Sec Eng,
orgânica do Centro de Operações de Logística e Mobilização, encarregada de
coordenar, controlar e integrar os planejamentos das RM/TOT, estabelecendo
normas e padrões, fixando prioridades e provendo os recursos necessários à
execução dos planejamentos.
(4) Opcionalmente, é possível centralizar a execução das atividades da
função logística Eng no mais alto escalão de Eng na ZA. Para tanto, deverá ser
ativado um comando de engenharia do CLFTTOT (CECLFTTOT) que, neste caso,
coordenará, planejará e supervisionará as atividades do (s) grupamento (s) de
engenharia, das U, SU e dos meios civis mobilizados diretamente subordinados.
(5) Os Cmt de RM/TOT ou do CECLFTTOT, quando ativado, são
responsáveis pela integração do planejamento e da execução das atividades da
função logística Eng em suas respectivas áreas de responsabilidade.
(6) Compete aos Cmt de RM/TOT, mediante coordenação com o
CLFTTOT, planejar, controlar e fornecer os recursos para a realização dos
trabalhos em suas respectivas áreas, inclusive, se determinado, dos trabalhos em
proveito das demais forças singulares do TOT e da população civil.
c. Na Z Cmb
(1) Compete ao CLEx e ao CLDE, quando existente, planejar, coordenar
e controlar as atividades referentes à função logística Eng e os meios colocados
à disposição, em sua área de responsabilidade.
(2) A execução das atividades e tarefas é, normalmente, atribuição dos
meios orgânicos da Eng Ex.
11-5
11-5/11-11 C 100-10
ARTIGO II
ATIVIDADES DA FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA
11-5. CONSTRUÇÃO
Consiste nos trabalhos para obtenção de um recurso físico novo, isolado ou
em conjunto com outros. Pode ser um segmento de rodovia, pátio para transbordo
de cargas, pista de pouso, depósito, alojamento, sistema de água, trecho de dutos
e outros.
11-6. AMPLIAÇÃO
São os trabalhos destinados a aumentar a capacidade de um recurso físico
já existente. Pode ser de um pátio ferroviário, de uma pista de pouso, de um
alojamento, de parte de um sistema e de outros.
11-7. REFORMA
Refere-se aos trabalhos para melhorar a eficiência ou a aparência de um
recurso físico já existente, sem aumentar sua capacidade física.
11-8. ADEQUAÇÃO
É a atividade que abrange os trabalhos para alterar a destinação de uso de
um recurso físico já existente, sem aumentar sua capacidade física.
11-9. REPARAÇÃO
São os trabalhos corretivos para eliminar danos de pequeno vulto ocorridos
em um recurso físico, restabelecendo sua condição de utilização. Pode ser em
vias de transportes, em terminais e em instalações.
11-10. RESTAURAÇÃO
Diz respeito aos trabalhos corretivos para restabelecer as condições de
utilização de determinado recurso físico que apresente danos consideráveis.
11-11. CONSERVAÇÃO
Consiste nos trabalhos correntes realizados para a manutenção em
condições de utilização de um recurso físico.
11-6
C 100-10 11-12/11-14
11-12. DEMOLIÇÃO
Refere-se aos trabalhos para desfazer ou destruir um recurso físico.
11-13. REMOÇÃO
Consiste nos trabalhos para transferir determinado recurso físico de um
local para outro.
ARTIGO III
IMÓVEIS
11-7
C 100-10
CAPÍTULO 12
12-1. CONCEITUAÇÃO
A função logística salvamento é o conjunto de atividades que são executa-
das, visando à salvaguarda e ao resgate de recursos humenos e materiais, suas
cargas ou itens específicos.
12-1
12-2/12-3 C 100-10
12-3. RESPONSABILIDADES
a. As atividades de controle de avarias, remoção, reboque e resgate de
recursos materiais são de responsabilidade das OM Log Mnt da F Ter.
b. As demais atividades desta função estão reunidas nas ações de controle
de danos, cujas definições e responsabilidades estão detalhadas no capítulo 13
do presente manual.
12-2
C 100-10
CAPÍTULO 13
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
13-1. GENERALIDADES
a. Área de retaguarda é a parte da Z Aç de uma organização ou força militar,
compreendida entre os limites de retaguarda do escalão subordinado e o limite de
retaguarda da própria organização ou força. A ZA como um todo é uma área de
retaguarda: a área de retaguarda do TOT.
b. Na área de retaguarda de uma determinada organização ou força é
realizada a maior parte das atividades logísticas. Normalmente, ali também se
desdobram as reservas, as unidades de apoio ao combate e as instalações de
comando.
c. A segurança da área de retaguarda consiste no conjunto de medidas
especiais, preventivas e operativas, adotadas para fazer face às ameaças inimigas
que aí se apresentam e aos desastres ou catástrofes da natureza, que possam
ter efeito contra as unidades, as instalações logísticas e as vias de transporte.
d. As principais ameaças inimigas que se apresentam na área de retaguar-
da são:
(1) as ações realizadas por sabotadores, guerrilheiros e elementos
inimigos infiltrados por terra, por água e pelo ar;
(2) os bombardeios aéreos e de artilharia.
e. As medidas contrárias à ação de sabotadores, guerrilheiros e elementos
inimigos infiltrados constituem a DEFAR. As medidas de defesa aérea e
antiaérea, bem como as destinadas a enfrentar ameaças inimigas de vulto na área
13-1
13-1/13-2 C 100-10
13-2. RESPONSABILIDADE
a. A existência de numerosas forças e instalações militares em uma área
de retaguarda exige que sejam claramente definidas as responsabilidades e as
relações de comando entre tais forças, no que diz respeito à SEGAR. Isto porque,
tanto para DEFAR como para o controle de danos, é essencial a unidade de
comando.
b. A responsabilidade geral pela SEGAR de uma determinada organização
ou força militar cabe ao comandante dessa organização ou força.
c. A responsabilidade territorial pela SEGAR é, normalmente, atribuída,
pelos comandantes de brigadas e escalões superiores, a um determinado
comando subordinado, cujo comandante será designado controlador de seguran-
ça de área de retaguarda, a quem cabe estabelecer os planos e supervisionar a
execução de todas as operações necessárias, tanto de DEFAR como de controle
de danos, este último coordenado com a Defesa Civil.
d. O controlador de SEGAR, normalmente, reparte sua responsabilidade
territorial entre determinados comandos localizados na área de retaguarda, aos
quais são atribuídas partes dessas áreas. Em cada subárea, o respectivo
comandante é o responsável pela DEFAR e pelo controle de danos, cabendo-lhe
integrar os planos locais com os planos gerais referentes a essas atividades.
13-2
C 100-10 13-2/13-4
13-3
13-4/13-6 C 100-10
ARTIGO II
DEFESA DE ÁREA DE RETAGUARDA
13-4
C 100-10 13-6/13-7
13-5
13-7/13-10 C 100-10
ARTIGO III
CONTROLE DE DANOS
13-6
C 100-10 13-10/13-11
13-7
13-11/13-12 C 100-10
13-8
C 100-10 13-12
13-9
13-12 C 100-10
13-10
ÍNDICE ALFABÉTICO
Prf Pag
A
A manutenção como função logística estratégica ........................ 9-2 9-1
Adequação - Atividades da Função Logística Engenharia ........... 11-8 11-6
Administração do pessoal civil .................................................... 6-33 6-22
Ampliação - Atividades da Função Logística Engenharia ............ 11-6 11-6
Apoio à manutenção ................................................................... 9-7 9-5
Aquisição e fornecimento de suprimento para a manutenção ...... 9-17 9-15
Área de operações ...................................................................... 4-8 4-4
Áreas de recuperação ................................................................. 6-15 6-15
Áreas de repouso ........................................................................ 6-14 6-14
Armazenagem ............................................................................. 8-11 8-13
Artigos críticos ............................................................................ 8-14 8-18
Atividade logística ...................................................................... 2-4 2-1
Atividades
- afetas à função logística manutenção .................................. 9-19 9-16
- da função logística recursos humanos ................................. 6-2 6-1
- da função logística salvamento ........................................... 12-2 12-1
- da função logística transporte .............................................. 10-3 10-2
- de manutenção .................................................................... 9-5 9-3
Atribuições de planejamento logístico
- estratégico ........................................................................... 5-7 5-5
- operacional .......................................................................... 5-9 5-6
B
Biossegurança ............................................................................ 7-16 7-10
C
Característica do sistema ........................................................... 8-4 8-3
Características do planejamento logístico ................................... 5-2 5-2
Prf Pag
Categorias de manutenção .......................................................... 9-8 9-7
Centros de mão-de-obra .............................................................. 6-36 6-24
Centros de recreação .................................................................. 6-16 6-16
Circulação e controle do trânsito ................................................. 10-9 10-5
Classificação dos danos ............................................................. 13-10 13-6
Classificação dos suprimentos ................................................... 8-2 8-1
Conceitos
- Áreas de Estacionamento, Áreas de Trânsito e Pontos de
Baldeação ............................................................................ 10-23 10-14
- Cargas ................................................................................. 10-25 10-15
- (Função Logística Engenharia) ............................................. 11-2 11-2
- (Função Logística Transporte) .............................................. 10-2 10-2
- Recompletamento ................................................................ 6-6 6-6
Conceituação
- (Função Logística Salvamento) ............................................ 12-1 12-1
- Levantamento das Necessidades ........................................ 8-7 8-6
- Obtenção ............................................................................. 8-9 8-11
Condicionantes do planejamento logístico ................................... 5-3 5-2
Conservação - Atividades da Função Logística Engenharia ........ 11-11 11-6
Considerações básicas ............................................................... 1-2 1-1
Considerações gerais
- Áreas de Estacionamento, Áreas de Trânsito e Pontos de
Baldeação ............................................................................ 10-24 10-15
- Evolução da Logística .......................................................... 1-3 1-2
- (Função Logística Engenharia) ............................................. 11-3 11-2
- Imóveis ................................................................................ 11-14 11-7
Construção - Atividades da Função Logística Engenharia ........... 11-5 11-6
Conteinerização - Cargas ............................................................ 10-27 10-16
Critérios de disponibilidade .......................................................... 9-4 9-2
D
Demolição - Atividades da Função Logística Engenharia ............. 11-12 11-7
Determinação das necessidades ................................................. 2-9 2-3
Determinação de padrões psicofísicos ........................................ 7-5 7-4
Direção funcional ........................................................................ 4-11 4-5
Direção geral ............................................................................... 4-10 4-5
Disciplina de suprimento ............................................................. 8-3 8-3
Distribuição - Fases da Logística ................................................ 2-11 2-6
E
Escalões de manutenção ............................................................ 9-9 9-8
Escalonamento do serviço de saúde ........................................... 7-10 7-5
Espólios - Sepultamento ............................................................. 6-28 6-20
Estimativa de perdas .................................................................. 6-5 6-4
Estruturas de apoio logístico
Prf Pag
- Logística Estratégica ........................................................... 4-12 4-6
- Logística Operacional .......................................................... 4-14 4-8
- Logística Tática ................................................................... 4-16 4-12
Evolução doutrinária da logística no exército .............................. 1-4 1-3
Execução do suprimento ............................................................. 6-18 6-16
F
Fases operacionais ..................................................................... 13-4 13-3
Finalidade (Introdução) ................................................................ 1-1 1-1
Forças de defesa de área de retaguarda ..................................... 13-6 13-4
Forças utilizadas ......................................................................... 13-3 13-3
Formas de apoio ......................................................................... 3-4 3-3
Função logística ......................................................................... 2-3 2-1
G
Generalidades
- Assistência Religiosa .......................................................... 6-19 6-17
- Assistência Social ............................................................... 6-21 6-17
- Concepção Geral ................................................................. 4-1 4-1
- Controle ............................................................................... 8-13 8-17
- Controle de efetivos ............................................................. 6-3 6-2
- Distribuição .......................................................................... 8-12 8-14
- Fases da Logística .............................................................. 2-8 2-3
- (Função Logística Engenharia) ............................................. 11-1 11-1
- (Função Logística Manutenção) ........................................... 9-1 9-1
- (Função Logística Recursos Humanos) ................................ 6-1 6-1
- (Função Logística Saúde) .................................................... 7-1 7-1
- (Função Logística Suprimento) ............................................. 8-1 8-1
- (Função Logística Transporte) .............................................. 10-1 10-1
- Inteligência em Saúde e Biossegurança .............................. 7-15 7-9
- Interação da Logística com a Mobilização ........................... 2-13 2-7
- Interação das Funções Logísticas Manutenção e Salvamento. 9-18 9-16
- Interação das Funções Logísticas Manutenção e Suprimento.. 9-16 9-15
- Levantamento das Necessidades ........................................ 8-8 8-6
- Logística Combinada ........................................................... 2-12 2-6
- Logística Operacional .......................................................... 4-13 4-7
- Logística Tática ................................................................... 4-15 4-11
- Mão-de-Obra Civil ................................................................ 6-31 6-22
- Normas Aplicáveis às Diferentes Classes de Suprimento .... 8-15 8-19
- Obtenção ............................................................................. 8-10 8-11
- (Planejamento Logístico) ...................................................... 5-1 5-1
- Planejamento Logístico Operacional .................................... 5-8 5-6
- Planejamento Logístico Tático ............................................. 5-10 5-8
- Princípios Básicos ............................................................... 2-6 2-2
Prf Pag
- Repouso, Recuperação e Recreação ................................... 6-13 6-14
- (Segurança de Área de Retaguarda) .................................... 13-1 13-1
- Sepultamento ....................................................................... 6-25 6-19
- Serviço Militar e Mobilização de Pessoal ............................. 6-10 6-13
- Serviço Postal ..................................................................... 6-22 6-18
- Serviços de Banho e Lavanderia .......................................... 6-24 6-18
- Sistema Logístico ................................................................ 3-1 3-1
- Suprimento Reembolsável ................................................... 6-17 6-16
- Terminais de Transporte ....................................................... 10-20 10-12
- Transporte Aéreo ................................................................. 10-18 10-10
- Transporte Aquaviário .......................................................... 10-14 10-8
- Transporte Dutoviário ........................................................... 10-12 10-8
- Transporte Ferroviário .......................................................... 10-10 10-7
- Transporte Rodoviário .......................................................... 10-7 10-5
I
Idéias e conceitos aplicáveis aos níveis de estoque ................... 8-6 8-4
Identificação - Sepultamento ....................................................... 6-27 6-20
Interação com a função logística salvamento ............................. 13-8 13-6
Introdução - Organização Territorial ............................................ 4-2 4-1
Inumação - Sepultamento ........................................................... 6-29 6-21
L
Levantamento das necessidades
- Atividades da Função Logística Saúde ................................ 7-2 7-2
- de recompletamento ............................................................ 6-8 6-11
Limites ........................................................................................ 4-9 4-4
Logística militar .......................................................................... 2-1 2-1
Logística militar terrestre ............................................................. 2-2 2-1
M
Manutenção de material de saúde ............................................... 7-8 7-5
Material capturado ...................................................................... 8-23 8-24
Material salvado .......................................................................... 8-22 8-23
Medicina curativa ........................................................................ 7-4 7-3
Medicina preventiva .................................................................... 7-3 7-3
Mobilização de pessoal ............................................................... 6-12 6-14
N
Necessidade
- de leitos para o TOT ............................................................ 7-13 7-7
- do estabelecimento de um sistema de sepultamento ........... 6-26 6-19
Níveis de apoio logístico ............................................................. 3-3 3-2
Níveis de estoque ....................................................................... 8-5 8-4
Prf Pag
Níveis de planejamento ................................................................ 5-4 5-3
Níveis do serviço de saúde ......................................................... 7-9 7-5
Nível estratégico militar .............................................................. 5-6 5-3
Nível estratégico nacional ........................................................... 5-5 5-3
Norma de evacuação .................................................................. 7-12 7-7
Normas gerais de manutenção .................................................... 9-15 9-14
O
Objetivo do sistema logístico ...................................................... 3-2 3-2
Objetivos da manutenção ........................................................... 9-3 9-2
Obtenção - Fases da Logística ................................................... 2-10 2-4
Oleodutos ................................................................................... 10-13 10-8
Operações de controle de danos ................................................. 13-12 13-8
Operações de defesa de área de retaguarda ............................... 13-7 13-5
Organizações civis de saúde a serem mobilizadas ..................... 7-11 7-6
Organizações de controle de danos ............................................ 13-11 13-7
P
Paletização - Cargas ................................................................... 10-28 10-16
Planejamento
- Assistência Religiosa .......................................................... 6-20 6-17
- da defesa de área de retaguarda .......................................... 13-5 13-4
- dos transportes .................................................................... 10-5 10-3
- logístico da brigada .............................................................. 5-12 5-9
- logístico da divisão de exército ............................................. 5-11 5-9
- Mão-de-Obra Civil ................................................................. 6-34 6-23
Princípios básicos
- de evacuação e hospitalização ............................................. 7-14 7-9
- (Função Logística Transporte) .............................................. 10-4 10-3
- (Fundamentos da Logística Militar) ...................................... 2-7 2-2
Princípios gerais de manutenção ................................................. 9-14 9-13
Procura, admissão e preparação ................................................. 6-9 6-11
Q
Quadro de relacionamento de manutenção .................................. 9-10 9-9
R
Reforma - Atividades da Função Logística Engenharia ............... 11-7 11-6
Registros e relatórios .................................................................. 6-4 6-3
Relatórios - Sepultamento ........................................................... 6-30 6-21
Remoção - Atividades da Função Logística Engenharia .............. 11-13 11-7
Reparação - Atividades da Função Logística Engenharia ............. 11-9 11-6
Responsabilidade(s)
- funcional .............................................................................. 9-12 9-12
Prf Pag
- individual .............................................................................. 9-13 9-13
- institucional ......................................................................... 9-11 9-10
- Inteligência em Saúde e Biossegurança ............................... 7-17 7-10
- (Função Logística Engenharia) ............................................. 11-4 11-5
- (Função Logística Salvamento) ............................................ 12-3 12-2
- (Função Logística Transporte) .............................................. 10-6 10-4
- (Segurança de Área de Retaguarda) .................................... 13-2 13-2
Restauração - Atividades da Função Logística Engenharia .......... 11-10 11-6
S
Seção de transporte ferroviário .................................................... 10-11 10-7
Seleção médica .......................................................................... 7-6 7-4
Serviço militar ............................................................................. 6-11 6-13
Sistema de recompletamento ...................................................... 6-7 6-7
Sistema postal ............................................................................ 6-23 6-18
Situações de comando ................................................................ 3-5 3-3
Suprimento(s)
- classe I ................................................................................ 8-16 8-19
- classe III ............................................................................. 8-18 8-20
- classe II, IV, V (Armt), VI, VII e IX ........................................ 8-17 8-19
- classe V (Mun) .................................................................... 8-19 8-21
- classe VIII ............................................................................ 8-20 8-22
- de saúde .............................................................................. 7-7 7-4
- para a população civil ........................................................... 8-21 8-23
T
Tarefa logística ............................................................................ 2-5 2-2
Teatro de
- guerra .................................................................................. 4-3 4-2
- operações ............................................................................ 4-4 4-2
- operações terrestre .............................................................. 4-7 4-2
Técnica de manutenção .............................................................. 9-6 9-4
Terminais aéreos ......................................................................... 10-22 10-14
Terminais aquaviários .................................................................. 10-21 10-13
Tipos de mão-de-obra .................................................................. 6-31 6-22
Trânsito militar ............................................................................ 10-8 10-5
Transporte
- aéreo de suprimento e equipamentos ................................... 10-19 10-11
- costeiro ou de cabotagem .................................................... 10-16 10-9
- em águas interiores ............................................................. 10-17 10-10
- oceânico .............................................................................. 10-15 10-9
Prf Pag
U
Unidades de mão-de-obra ........................................................... 6-35 6-24
Unitização - Cargas ..................................................................... 10-26 10-15
Z
Zona de defesa ............................................................................ 4-6 4-2
Zona do interior ........................................................................... 4-5 4-2
DISTRIBUIÇÃO
1. ÓRGÃOS
Ministério da Defesa ............................................................................. 02
Gabinete do Comandante do Exército ................................................... 02
Estado-Maior do Exército ...................................................................... 20
DGP, DEP, D Log, DEC, SEF, SCT, STI .............................................. 03
DCA, DSM, DAProm, DMov, DIP .......................................................... 01
DEE, DFA, DEPA ................................................................................. 01
D Sup, D Mnt, D Trnp Mob, DFPC, DFR, DMAvEx ................................ 02
D Patr, DOC, DSG, DOM ...................................................................... 01
DAS, D Sau, CPEx, CAEx, CTEx, CDS ............................................... 01
DAF, D Cont, D Aud ............................................................................. 01
SGEx, CIE, C Com SEx, DAC .............................................................. 01
IPD, IPE, CITEx .................................................................................... 01
DMCEI .................................................................................................. 02
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ................................................................................................ 40
EsAO .................................................................................................... 40
AMAN ................................................................................................... 20
EsSA .................................................................................................... 20
CPOR ................................................................................................... 05
NPOR ................................................................................................... 02
IME ....................................................................................................... 01
EsIE, EsMB, EsAS ............................................................................... 05
EsCom, EsACosAAe, EsIMEx, EsAEx, EsPCEx, EsSauEx, EsIMil,
EsEqEx, EsEFEx, CIGS, CCFEx, CI Av Ex, CI Av Ex, CEP, CIGE,
CI Pqdt GPB, CI Bld, CAAEx ................................................................ 02
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Arquivo Histórico do Exército ................................................................ 01
ADIEx/Paraguai .................................................................................... 01
Arsenais de Guerra RJ / RS / SP .......................................................... 02
Bibliex ................................................................................................... 01
Campo de Provas de Marambaia ........................................................... 01
Centro de Embarcações do CMA .......................................................... 02
C Doc Ex .............................................................................................. 01
C F N .................................................................................................... 01
COMDABRA ......................................................................................... 01
C R O ................................................................................................... 01
D C Mun ............................................................................................... 02
D L ...................................................................................................... 02
EAO (FAB) ........................................................................................... 02
ECEMAR .............................................................................................. 02
Es G N .................................................................................................. 02
E S G ................................................................................................... 02
E C T .................................................................................................... 02
E G G C F ............................................................................................ 01
E M Aer ................................................................................................ 02
E M A ................................................................................................... 02
H F A .................................................................................................... 01
Hospitais Gerais e de Guarnições, Policlínicas, Campanha .................. 01
I B Ex ................................................................................................... 01
L Q F Ex ............................................................................................... 01
Este Manual foi elaborado com base em anteprojeto apresentado
pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
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2ª Edição / 2003
Março de 2004