O documento descreve a origem e evolução histórica da orientação educacional, começando na Grécia Antiga e passando por vários movimentos que influenciaram sua introdução nas escolas. A orientação educacional surgiu no Brasil na década de 1930 e foi regulamentada como profissão em 1968. Sua formação inicialmente ocorria em cursos específicos, mas passou a ser realizada nos cursos de pedagogia a partir de 1969.
Original Description:
gestao
Original Title
A Gestão Escolar e a Mediação Dos Conflitos Na Escola
O documento descreve a origem e evolução histórica da orientação educacional, começando na Grécia Antiga e passando por vários movimentos que influenciaram sua introdução nas escolas. A orientação educacional surgiu no Brasil na década de 1930 e foi regulamentada como profissão em 1968. Sua formação inicialmente ocorria em cursos específicos, mas passou a ser realizada nos cursos de pedagogia a partir de 1969.
O documento descreve a origem e evolução histórica da orientação educacional, começando na Grécia Antiga e passando por vários movimentos que influenciaram sua introdução nas escolas. A orientação educacional surgiu no Brasil na década de 1930 e foi regulamentada como profissão em 1968. Sua formação inicialmente ocorria em cursos específicos, mas passou a ser realizada nos cursos de pedagogia a partir de 1969.
CONFLITOS NA ESCOLA Fonte: Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi
Minha experincia de 41 anos dentro de escolas pblicas e privadas, em todos os nveis,
indica que cerca de 15% da comunidade de alunos, pais, professores e funcionrios capaz de comprometer a administrao escolar e o precioso tempo dos gestores. onde est o ninho da serpente, fonte precpua dos conflitos e aborrecimentos. No entanto, so adultos, adolescentes ou crianas que necessitam da orientao dos educadores. bvio que os outros 85% tm demandas, cobranas e pontualmente geram desavenas, mas se enquadram dentro da normalidade. Como reduzir os conflitos? Elenco alguns motes ou regrinhas de ouro. A primeira recomendao difundir a cultura de que a diversidade uma riqueza. Isso torna o ambiente escolar mais amistoso e menos conflituoso. Somos diversos, porm no adversos. preciso tambm combater diuturnamente o bullying, uma das principais fontes de desavenas entre alunos. A intensidade do bullying indica o quanto moralmente a escola est comprometida. responsabilidade dos gestores e professores criar duas frentes de combate: preveno e ao. preventiva a implementao de uma cultura de respeito, tolerncia e aceitao de que somos diferentes, sem esquecer da ao vigilante, proativa e punitiva sobre os agressores. preciso atacar o problema no nascedouro, antes que a marola vire uma tsunami. No incio de uma contenda, o mediador deve aliviar a tenso com um toque de humor ou com uma frase de efeito, como a clssica de Shakespeare: A tragdia comea quando os dois lados acham que tm razo. Encarar o problema de frente e no apenas tangenciar uma necessidade. Mergulhar fundo. Muitas vezes, temos de contar com o decurso dos dias. O travesseiro um bom conselheiro. Tambm necessrio minimizar as posturas antagonistas de alguns pais como se famlia e escola em trincheiras opostas estivessem. A escola erra sim e a famlia tambm. A tolerncia ao erro, dentro de certos limites, uma virtude e um aprendizado para a vida adulta. Sigmund Freud bem assevera: Educar uma daquelas atividades em que errar inevitvel. Ser bom ouvinte qualidade indispensvel. A natureza nos concedeu uma boca e dois ouvidos. A mensagem anatmica explcita: oua os dois lados e fale menos. comum, nos arranca-rabos entre alunos, haver duas verses antagnicas. E, quando a verso contraria os fatos, a primeira vtima o fato.
A hierarquia e a disciplina, requisitos indispensveis para uma boa organizao,
precisam ser mantidas. Ao no punir convenientemente os alunos, os gestores e professores pensam que esto sendo liberais. No entanto, ento sendo concessivos, bonzinhos, e a futura vida profissional cobrar de nossos alunos respeito s normas e hierarquia. A escola um laboratrio para a vida adulta. A normatizao tem papel importante na escola, que necessita de uma boa rotina e, para tanto, de regras bem estabelecidas e bem cumpridas. Fazem parte de uma boa rotina professores pontuais e com boa didtica, funcionrios solcitos, suporte tecnolgico que funciona, banheiros e corredores asseados. E, por fim, preciso transmitir valores. O educando precisa de um projeto de vida. Desde pequeno, importante que desenvolva valores inter e intrapessoais, como tica, cidadania, respeito ao prximo, responsabilidade socioambiental e autonomia, o que enseja adultos flexveis e versteis, que sabem trabalhar em grupo, abertos ao dilogo, s mudanas e s novas tecnologias. De todas as virtudes, a mais importante a solidariedade: base das relaes sociais e a partir da qual se fundamenta uma convivncia pacfica.
Origem e evoluo histrica da orientao educacional
O trabalho de orientao educacional est comprometido particularmente
com o aluno, com o professor, com o currculo e com a escola em geral, no apenas em sua organizao, mas tambm s relaes com a sociedade em que est inserida, considerando os aspectos socioculturais que a constituem. A historia da orientao educacional teve inicio no final do sculo XIX, no Brasil inicialmente na dcada de trinta do sculo passado, mas pode-se dizer que o termo orientao tem origem ainda mais antiga, levando em considerao que o orientador ou conselheiro sempre existiu em diferentes culturas, com funo de ajudar outras pessoas a tomarem decises.Apesar de no ter a viso pedaggica e interdisciplinar existente nos dias atuais, a orientao na antiguidade tinha grande preocupao com os alunos /indivduos.Assim a orientao surgiu no mundo por meio da orientao vocacional e profissional, por isso o filosofo grego Plato considerado o precursor, ao conceber uma escola em que os mais aptos teriam cargos de liderana e os demais, cargos inferiores e de menor responsabilidade, mesmo no pensando especificamente em orientao educacional. Na idade moderna o filosofo e mdico Juan de Dios Huarte de San Juan considerado o precursor da psicotcnica, em sua obra Examem de Ingenios Para Las Ciencias de 1575 procurou determinar as aptides das pessoas para o trabalho. Vrios acontecimentos histricos influenciaram a introduo da orientao na escola.Desses acontecimentos destacam-se o movimento em prol da sade mental; o movimento da psicanlise, com Sigmund Freud; o movimento psicopedagogico, que defendia uma escola democratizada, frequentada por crianas de diferentes classes sociais; e o surgimento da psicometria, que possibilitou o conhecimento das diferenas individuais e a orientao vocacional que surgia no cenrio da educao.Alem desses movimentos ocorreram a revoluo industrial e as duas guerras mundiais, que mudaram a percepo do homem quanto a formao do individuo. O estabelecimento pela comisso reorganizadora do ensino secundrio do pas, dos sete princpios cardeais da educao para a expanso da orientao educacional nos Estados Unidos e posterior entrada no Brasil.Pode-se dizer que orientao compe-se de dois termos, orientar e ao.O dicionrio informa que a orientao se torna fcil atravs de uma bssola.Essa definio foi usada metaforicamente para fazer referencia a orientao educacional.
Orientao vocacional e orientao profissional muitas vezes so
expresses usadas como sinnimas, mas na verdade possuem significados diferentes.Pois vocacional faz referencia a vocao, uma aptido, um atributo nato, j o termo profissional refere-se profisso, e tem uma relao com a escolha da rea de trabalho. A orientao educacional teve inicio na rea profissional, o professor Roberto Mange produziu os primeiros trabalhos nesse sentido.Em 1922, o deputado Fidelis reis apresentou um projeto que tornava obrigatrio o ensino profissionalizante no pas, mas no se efetivou por falta de verbas.Em 1931 Loureno filho criou o primeiro servio de orientao profissional do pas, esse servio baseado no modelo norte-americano foi extinto em 1935. O primeiro momento concreto da orientao educacional nas escolas brasileiras ocorreu em 1934 por obra da professora Aracy Muniz freire. Inicialmente os orientadores educacionais eram formados em cursos especficos de orientao educacional.Em 1962 devido ao parecer do conselho federal de educao os profissionais da educao poderiam obter o titulo de especialista, com a complementao dos estudos no curso de pedagogia.Em 1968 foi regulamentada a profisso de orientador educacional.No ano seguinte uma resoluo determinava que a formao de professores e especialistas para as atividades de orientao, superviso administrao e inspeo seria realizada nos cursos de pedagogia.Em 31 de julho de 1969 foi criada a Federao Nacional dos Orientadores Educacionais (Fenoe), um rgo mximo, com importante funo no desenvolvimento e na formao de orientadores educacionais.
EDUCAR ALÉM DAS PAREDES E MUROS: PRÁTICAS INOVADORAS, CENTRADAS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E NA SOCIALIZAÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA, UMA CONSTRUÇÃO SEM IMPROVISOS PARA A VIDA. Prof. Wilson Batista Martins