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V. 12 n 23 p.
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ESTUDOS LITERRIOS
ISSN: 1517-7238
Vol. 12 n 23
2 Sem. 2011
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GREGRIO DE MATOS
Apesar da relevncia, na lrica barroca portuguesa, de
poetas satricos como D. Toms de Noronha, Joo Sucarelo
ou Antnio Barbosa Bacelar (Lisboa, 1610 1663), h um nome
que se destaca como nenhum outro: o de Gregrio de Matos
(Salvador, Baa, 1636? Recife, Pernambuco, 1696?), que, na
poca luso-brasileira em que vive, a personalidade mais
representativa do gnero satrico.
Poeta, de certo modo, mais portugus do que brasileiro
(nasce e morre no Brasil mas vive cerca de trinta anos em
Portugal, onde adquire a formao cultural, literria e polticosocial que lhe permite a construo de uma obra mpar),
passou, contudo, a integrar mais o cnone da literatura
brasileira. Por isso mesmo, e tambm porque h estudos bem
conseguidos sobre a poesia satrica que lhe atribuda3,
abordaremos apenas alguns aspectos menos tratados, quer de
natureza formal e temtica, quer, sobretudo, de teoria (implcita
e explcita) da stira.
Na obra potica multifacetada de Gregrio de Matos, a
stira o gnero quantitativamente mais saliente; encontra-se
em praticamente todas as formas cultivadas pelo autor, desde
as mais breves como o soneto at s mais extensas, nalguns
casos com mais de cem versos, como a cano alirada, a silva,
a copla, a letrilha, o romance e o poema em dcimas ou em
tercetos. Na edio crtica dos sonetos gregorianos, Francisco
Topa arrola, no ciclo Satricos e burlescos, 68 textos, nmero
que ultrapassa o de todos os outros grupos abertos pelo mesmo
investigador (e todos muito importantes na lrica barroca),
incluindo o dos Amorosos (com 56 entradas): Sacros e
morais, Encomisticos e Fnebres.
Os temas da stira de Gregrio de Matos decorrem de
uma observao profunda que se alia a uma percia e a uma
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Ainda que o foco deste trabalho esteja voltado para a anlise das atitudes
lingusticas, consideramos pertinente chamar ateno para o fato de que estas tm
relao estreita com as crenas lingusticas, assunto a que no vamos nos dedicar
mais detidamente nesta oportunidade.
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