Informativo Ambiental

é importante!

O planeta na
menopausa
climática
veja pág.8

editora enfoque

Ano 1 - Edição 1 - Dezembro/2009

9 002260 0 2 6 9 6 8
Editorial 3

Desmatamento 4

A Pouluição do solo

Lixo Perigoso 5

O que acontece com o lixo? 6

O ciclo da reciclagem 7

Processos de reciclagem

O planeta na menopausa climática 8

Falando mais sobre o aquecimento global 9

Como evitar? 10

Use com sabedoria 12

Doe uma árvore com um click 14

Expediente

Energia eólica é suficiente para o mundo 15

 Nesta 1° edição do Informativo Ambien-
tal Enfoque, temos como objetivo mo-
bilizar e tentar modificar hábitos que
a população tem com o Planeta
Terra. Por isso, o nosso Informativo
Ambiental Enfoque aborda temas
que infuenciam diretamente em
nosso dia-a-dia, apresentando
a relação entre homem e natur-
eza.

Foto:
Abordando as matérias de um

Ga
modo diferente do qual você está

bri e
acustumado, o Informativo Ambi-

ll
aZ
ala
ental Enfoque contém matérias ob- na
me
jetivas e com total trasparência.
Depois de ler, aplique o conheci-
mento adquirido em suas ações, fazendo
a difereça em nosso mundo. tornado-o um
lugar melhor para se viver.

Atenciosamente
Carla Trindade e Gabriel Mendes

A
ntes de ler algo, você precisa saber
sobre o que esta lendo, correto? Pois
bem, Desmatamento é o processo
de desaparecimento de massas flo-
restais, fundamentalmente causada
pela atividade humana. A desflorestação é di-
retamente causado pela ação do homem sobre
a natureza, principalmente devido à destruição
de florestas para a obtenção de solo para culti-
vos agrícolas e pela extração da indústria ma-
deireira.
Então vamos pensar. O desmatamento é
causado por nós? Não, óbvio que não, mas sim
por pessoas sem a menor inteligência e capaci-
dade mental de ao menos saber que com este
ato de desmatar uma floresta nem que esta
seja pequena, ela esta diretamente prejudi-
cando o nosso planeta. Daí você me diria: Mas
só por arrancar algumas árvores ele esta pre-
judicando o nosso planeta? Mas é óbvias que
sim, primeiro não são apenas algumas árvores,
são milhares de árvores e outra, causa o desa-
Informativo Ambiental
4
Foto: stock.xchng
parecimento de absorventes de dióxido de car-
bono, reduzindo-se a capacidade do meio am-
biente em absorver as enormes quantidades
deste causador do efeito estufa, e agravando o
problema do aquecimento global.
Os espertinhos que leram atentamente a
esta noticia falariam, ta, mas e ai meu cama-
rada, da onde vamos tirar terra para plantar
nossos alimentos, e como vamos ter nossos
móveis e pertences sem a madeira extraída?
Simples, existem leis, e essas leis devem ser
cumpridas, Antes de desmatar hectares e hec-
tares de mata, se deve ter uma autorização e
acima de tudo um compromisso com o meio
ambiente, de após o ato de desmatar reflores-
tar a área cuja foi danificada, e assim teremos
nossos alimentos e pertences dos quais preci-
samos.
Por Carla Trindade e Gabriel Mendes
A poluição do solo
A terra não fica poluída com fu-
maça, gases tóxicos ou esgoto. Os
principais poluentes do solo são os
agrotóxicos e as montanhas de
lixo sólido, amontoados em lu-
gares não apropriados, como
os depósitos clandestinos.
Os agrotóxicos são
substâncias que os agri-
cultores jogam nas plan-
tações. Eles impedem
que insetos e outros bi-
chos acabem com a pro-
dução. São como uma
vacina contra as doenças
das plantas.
Os fertilizantes servem
para fazer as plantas cresce-
rem mais fortes.O problema é
que quando comemos esses ali-
mentos, estamos ingerindo também
os agrotóxicos e fertilizantes.
LIXO PERIGOSO
Os depósitos de lixo são um verdadeiro ve-
neno para o solo. Vários produtos químicos
chegam misturados ao lixo. Esses produtos aos
poucos se infiltram na terra e se acu-
mulam ao longo do tempo. Quan-
do a chuva cai, a coisa fica preta:
o lixo e os produtos químicos são
arrastados.
Muitas vezes esses venenos vão
parar em plantações (contaminando
os alimentos) ou em reservatórios
de água (poluindo as fontes). Às
vezes a infiltração é tão grande
que chega a atingir lençois fre-
áticos, que são uma espécie
de reservatório subterrâneo
de água.
A montoeira de lixo tam-
bém libera fumaça tóxica. O
cheiro de um depósito de lixo é
insuportável, por causa da libera-
ção de um gás fedido e inflamável, cha-
mado metano.
Informativo Ambiental
Os principais agrotóxicos são os pesti-
cidas e os herbicidas. Cada
um mata um tipo de pra-
ga. Os principais fertilizan-
tes são os fosfatos e nitra-
tos, que vão se acumulando
no solo e poluindo cada vez
mais.
Alguns agricultores não
usam fertilizantes nem
agrotóxicos. Eles utilizam
soluções naturais para
combater as pragas. Isso
é chamado de "agricultura
orgânica". Alguns super-
mercados vendem alimentos
orgânicos. Eles são um pou-
co mais caros do que o normal,
mas vale a pena: fazem bem para
a saúde e para a natureza.
Fonte: canalkids
As pessoas que trabalham nesses lugares
precisam usar máscaras e tomar cuidado, por-
que podem pegar doenças como leptospirose e
cólera. É também muito comum as pessoas co-
locarem fogo no lixo _ o que não é nada legal,
porque essa queima libera gases poluentes.
O grande problema é que o homem produz
lixo que não é reaproveitado pela natureza,
como copos de plástico, latinhas de metal e
garrafas de vidro. Essa parte sólida do lixo de-
mora muito para desaparecer. Uma fralda de
bebê, por exemplo, leva 500 anos para se de-
compor. A idade do Brasil!
São Paulo é a cidade brasileira que mais
produz lixo: são 12 mil toneladas por dia. Uma
das soluções para tanto lixo é a reciclagem.
Plástico, papel, vidro e alumínio podem ser re-
aproveitados e transformados em coisas úteis
novamente.
Fonte: canalkids
5
O que acontece com o lixo?
O lixo é um problema em todas as partes do
mundo. Cidades grandes e países desenvolvi-
dos têm sistemas de recolha de lixo. Nas áreas
rurais da maioria dos países isto geralmente
não existe. Em qualquer lugar que as pessoas
vão, elas tendem a deixar lixo atrás – até mes-
mo na lua!
Há anos atrás o lixo não era um problema
tão grande. Alimentos e objetos eram embala-
dos em materiais naturais – folhas como a de
bananeira e ocasionalmente jornais. Cabaças e
potes de barro eram usados ao invés de garra-
fas. Estes materiais se desfaziam rapidamente
e eram absorvidos pelo solo. Hoje em dia, mui-
to do que está à nossa disposição vem embala-
do em plástico, em latas ou garrafas plásticas.
Estes materiais são fortes, leves e baratos para
serem produzidos. Mas eles levam muito tem-
po para se decompor – em alguns casos um
tempo realmente longo(ver tabela abaixo).
Grande quantidade de nosso lixo pode ser
reciclado e reusado. Muitas pessoas ganham a
vida à custa de se reciclar o lixo das grandes
cidades. Mas há sempre materiais que não po-
dem ser reaproveitados. Quanto tempo o nos-
so lixo demora para se desfazer e desaparecer?
Algumas das respostas irão surpreendê-lo. Esta
informação pode ajudar as pessoas a conside-
rarem cuidadosamente o problema do lixo.
Fonte: Tilz

TEMPO
MATERIAL DE DECOMPOSIÇÃO

Aço Mais de 100 anos

Alumínio 200 a 500 anos
Casca de banana ou laranja 2 anos
Cerâmica indeterminado
Cordas de nylon
Couro
Chicletes
30 anos
30 anos
5 anos
Pense bem
Embalagens Longa Vida
Embalagens PET
Até 100 anos (alumínio)
Mais de 100 anos
Antes de
jogar seu lixo
Esponjas indeterminado
Filtros de cigarros 5 anos
Isopor indeterminado
Louças
Luvas de borracha
indeterminado
indeterminado
em qualquer
lugar.
Metais (componentes de equipamentos) Cerca de 450 anos
Papel e papelão Cerca de 6 meses
Papel 2 a 4 semanas
Palito de Fósforo 6 meses
Papel plastificado 1 a 5 anos
Plásticos (embalagens, equipamentos) Até 450 anos
Ponta de cigarro 10 a 20 anos
Pneus indeterminado
Sacos e sacolas plásticas Mais de 100 anos
Tecido 100 a 400 anos
Vidros indeterminado

Informativo Ambiental
6
O ciclo da reciclagem
Para compreendermos a reciclagem, é importante
“reciclarmos” o conceito que temos de lixo, deixando
de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua
totalidade.
O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de
riqueza e que para ser reciclado deve ser separado.
Ele pode ser separado de diversas maneiras, sendo
a mais simples separar o lixo orgânico do inorgânico
(lixo molhado/ lixo seco).
Na natureza nada se perde. Seres vivos chamados
decompositores “comem” material sem vida ou em
decomposição. Eles dividem a matéria para que ela
possa ser reciclada e usada de novo. Esse é o chama-
do material biodegradável. Quando um animal morre,
ele é reciclado pela natureza. Quando um material é
dividido em pequenas peças, as bactérias e fungos, os
mais importantes decompositores, já podem trabalhar.
Os benefícios da Reciclagem para a economia, para a
sociedade e para o Meio Ambiente são inumeras

Processos de Reciclagem
De certa forma todos tem noção do que seja,
mas quando questionados se reportam qua-
se sempre ao termo “reciclagem” apenas como
uma fase, que é a da coleta e separação.
É preciso esclarecer que “reciclagem” é um
processo e não uma fase e é composto por três
fases bem distintas:
Coleta e separação
Fase em que o material reciclável é coletado
e acondicionado de maneira própria para ser en-
viado às industrias de revalorização ou de trans-
formação.
Revalorização
Fase na qual o material que anteriormente foi
separado passa, por um processo industrial ad-
quirindo características semelhantes às que ti-
nha antes de ser um produto, voltando a ser matéria prima.
Transformação
Fase na qual o material revalorizado anteriormente volta a ser um produto.
Após o cumprimento das três fases podemos dizer que realmente reciclamos um material. En-
tender estas fases e seus aspectos é fundamental para que possamos desenvolver qualquer ação
ou projeto que tenhamos em mente. Pois só assim podemos entender o ciclo de vida do produto
e o que fazer com ele após a sua vida útil.

Fonte: Reciclar

Informativo Ambiental
7

O PLANETA NA MENOPAUSA CLIMÁTICA
O
mundo não vai acabar em 2012. É
mesmo apenas um filme. Muitos
ambientalistas extremistas passam
parte de suas vidas afirmando que
a água potável vai esgotar, que as
geleiras vão derreter (Essa parte até é verda-
de... No futuro), que terremotos acontecerão
por toda parte, desertos serão freqüentes em
grandes cidades, isto e aquilo... Um verdadeiro
roteiro para o cinema.
Fato é que o mundo não vai sucumbir, porém
não quer dizer que tenhamos que ser negligen-
tes com relação a nosso planeta azul. Nossa
casa Terra é tão rica em tantas coisas, não po-
demos vacilar. E por mais que nosso mundo
não desça à valeta, ele é sim limitado e nos
protege de tantos malefícios, Para não aconte-
cer basta apenas cuidá-lo. Você já deve ter no-
tado como o tempo anda maluco. Em um mes-
mo dia temos chuva, um sol a pino trazendo
um calor insuportável, depois mais chuva tor-
rencial... E por aí vai. Acontece que a realidade
não é que simplesmente deu a louca no tempo,
mas sim que estamos destruindo os modos de
defesa do nosso planeta. Uma única coisa hei
de concordar com os pregadores do apocalipse
verde: Nunca se viu mudanças tão drásticas e
rápidas como as que vêem acontecendo. O pla-
neta pede ajuda dos seus moradores enquanto
ainda dá tempo... Mas sem desespero!
Um dos principais vilões desse estrago todo
é o aquecimento que nosso globo vem sofren-
do ano após ano, de maneira muito mais veloz
do que o esperado. Nunca em apenas uma dé-
Informativo Ambiental
8
Foto: stock.xchng
cada a camada de ozônio foi tão prejudicada
quanto nessa última. Para se ter uma idéia, a
Camada de Ozônio (O3) protege os seres vivos
dos raios nocivos provenientes do Sol, como o
Ultra-Violeta (UV). Se não houvesse a camada
de Ozônio o Sol acabaria com nossa pele, des-
truiria plantações, secaria a água do planeta.
O que acontece é que de uns tempos para
cá o homem vem causando danos irreparáveis
nessa camada de defesa. Nos anos 70 um cien-
tista descobriu um buraco pequeno na camada
de Ozônio e daquela época para cá se desco-
briu que o número de rombos nela só tem au-
mentado, paulatinamente. Com isso os efeitos
nocivos são vários: Exposição arriscada ao sol,
calor excessivo, etc...
Outro grande fator determinante do supera-
quecimento é o efeito estufa. Um processo
natural que nosso planeta utiliza para manter-
se aquecido e fazendo com que a vida dentro
dele possa continuar existindo, mas que com a
quantidade de produtos químicos (Como o Co2)
e o desmatamento (Queimadas, não replanta-
ção de árvores cortadas, quantidade grande
demais de demandas dos produtos de origem
silvícola...) acabam desequilibrando o eco-sis-
tema, fazendo com que o aquecimento interno
da Terra seja muito maior do que o natural,
maior do que o suportável.
Por Saul Junior
FALANDO
MAIS SOBRE
O AQUECIMENTO GLOBAL
H
oje em dia é assim: Conversa
em um bar, alguém comenta
que está muito quente. Calor-
zinho em maio você vê na TV
novamente a frase: É culpa do
aquecimento global. Nem sempre, as ve-
zes é apenas um veranico fora de estação
mesmo (Uma anomalia climática). Nunca
se falou tanto em aquecimento terrestre
quanto nos tempos atuais. Também pu-
dera, em época de Tsunamis, El Ninhos e
ETC, é até natural pensar que a Terra es-
teja “meio enjoada”.
Aumentos de temperatura de 1º grau
Celsius para cima ao longo de 100 anos
caracter iza o aquecimento global. Nosso
planeta tem sofrido a elevação de tempe-
ratura no último século de 0,4 Cº a 0,8º , o
que já é muito preocupante. O certo é que
milhares de anos passem para que haja a
variação de 1 Cº naturalmente. É impor-
tante salientar a grandeza desse número
tão pequeno. Quando o mundo era uma
enorme pedra de gelo (Era Glacial) a dife-
rença de temperatura era de apenas 5 Cº
a menos do que as temperaturas atuais.
Agora pode parecer até engraçado, mas
sabe qual é um culpados pelo efeito es-
tufa? As vacas. Sim, elas contribuem para
emissão de certos gases que aumentam o
efeito deste. Vejamos os principais gases
nocivos para nosso planeta:
Dióxido de Carbono (Co2): Esse o princi-
pal vilão dos gases tóxicos para nosso glo-
Foto: stock.xchng
bo. 750 bilhões de toneladas de Co2 pelo ar. O ho-
mem tem usado e abusado desse composto desde
a Revolução Industrial. Os combustíveis e os gases
poluentes de fábricas e carros emitem mais Co2 do
que nossas poucas árvores podem assimilar. O Di-
óxido de Carbono absorve radiação infra-vermelha
sendo por isso mais prejudicial também, pois boa
parte da energia que sai da Terra é através desse
tipo de radiação, tornando então as coisas por aqui
quentes...
Óxido Nitroso (N02): Fertiliza ntes em demasia
nas plantações é a principal força desse gás estu-
fa. Embora a quantidade desse seja bem menor do
que a de Co2 pelos homens, o perigo é que o Óxido
Nitroso absorve mais energia que o C02, algo em
torno de 270 vezes mais. É pouco? Ta esquentan-
do...
Metano: Aquelas bonitas vaquinhas malhadas
estão contribuindo com o aquecimento global. Os
gases digestivos emitidos pelos rebanhos de gados
são exemplo de gás Metano. Os bovinos têm sido
um dos principais causadores do efeito estufa com
a grande concentração desse tipo de gás no ar.
Porém não é só culpa das vaquinhas não. Decom-
posição em aterros de lixos e extração de carvão
também estão entre os principais motivos desse
estrago.
Por Saul Junior
Informativo Ambiental
9
COMO EVITAR?
C
erto, me convenceu. O que posso
fazer para melhorar o lugar onde
vivo? É simples (Okay, não tão
simples...), mas não é tão difícil...
Milhares de fundações aparecem
com o intuito de promover novos hábitos de
vida sustentável ensinando como manter nos-
so planetinha azul saudável.
E uma coisa que podemos fazer é sermos
cuidadosos com nosso planeta. Veja a seguir
algumas dicas bacanas:
Dê preferência para caminhadas. Alem de
fazer bem a sua saúde evita a emissão dos ga-
ses que os veículos automotores soltam, que
Informativo Ambiental
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Foto: stock.xchng
sem sombra de dúvidas é o líder dos causa-
dores do Efeito Estufa. Ah, outra coisa: Dê ca-
rona. Chega de tanto carro na rua. Ou vá de
bicicleta.
Não arranque árvores, plantas, ou qualquer
desses amiguinhos da Terra. Plantar também é
uma boa.
Não queime lixo, é ridículo. Faz mal para
você e para o planeta. Outra palavra para sua
listinha de palavras novas para aprender: Re-
cicle.
Prefira produtos “naturebas”.
E por aí vai, já deu pra entender, né?
Fora tudo isso, muitas coisas estão sendo
Foto: stock.xchng
feitas para desacelerar o efeito estufa. O estu-
do de combustíveis mais ecologicamente cor-
retos vem sendo estudado, como o biodiesel,
motores de hidrogênio, energia hidroelétrica,
etc. Há também o Protocolo de Kyoto, um acor-
do internacional feito por muitas nações para
reduzir a emissão de C02. Uma pena que os
EUA não fazem parte dos países que aderiram,
sendo que é o que mais emite o gás nocivo. A
desculpa é que assinar o protocolo faria com
que as indústrias americanas fossem prejudi-
cadas.
Enfim, deu para ter uma idéia do que é o
Aquecimento Global, suas causas, perigos e
Informativo Ambiental
exageros. Agora cabe a você ser um soldado
pela Terra - Não um profeta do Apocalipse,
basta ter bom senso – e zelar pelo bem da
“nossa casa”. E esperar que anos melhores ve-
nham pela frente. Temos que cuidar muito bem
da Terra para não pensar em vivenciar filmes
de quinta categoria recheados com efeitos es-
peciais na própria pele. Deixemos isso para as
salas escuras do cinema.
Por Saul Junior
11
 Use com
sabedoria
Foto: stock.xchng
O
uso desenfreado da água no mun-
do é um problema que não vem
recebendo atenção necessária.
Hoje já existem 1,1 bilhão de pes-
soas sem acesso à água potável, e
a previsão para 2020, é que 50% da população
mundial não terá água para as necessidades
básicas. Nossa missão é não deixar que estas
previsões tornem-se realidade.
A terra é constituída por aproximadamente
97% de água, sendo 3% dela doce e 0,3 pró-
pria para o consumo humano. O Brasil possuiu
as maiores reservas de água doce do mundo,
porem sua má distribuição acarreta a escassez
em algumas regiões. De toda a água que é dis-
tribuída à agricultura é a que mais consome,
utilizando 63% para a irrigação. O uso domés-
tico utiliza 18%, a industria 14% e 5% é para o
consumo de animais.
Baseando–se em estudos feitos no Brasil
conclui-se que em média o brasileiro consome
300 litros de água por dia, sendo que o ser
Informativo Ambiental
humano pode viver com, no mínimo, 20 litros
de água por dia, entre o que bebe e o que ne-
cessita para a sua alimentação e higiene. No
entanto o brasileiro, por exemplo, por te água
em abundancia, não sabe usá-la com sabedo-
ria desperdiçando-a em atividades fúteis.
Você já parou para pensar o quanto desper-
diça de água por dia? Na torneira que deixa
aberta quando poderia estar fechada, naquele
banho que poderia ter sido mais curto ou na
calçada que poderia ter sido varrida ao invés de
ter gastado litros de água potável. Todas essas
atividades contribuem para a futura escassez
da água e não podemos deixar isso acontecer,
por isso devemos arregaçar as magas e fechar
as torneiras para que as futuras gerações pos-
sam desfrutar desta riqueza.
Por Carla Trindade
13
Doe uma
árvore com um click

Pelo Clickarvore, da Fundação SOS

Mata Atlântica e do Instituto Vidágua,
qualquer pessoa pode doar árvores para
recuperar a Mata Atlântica. O internauta
pode fazer uma nova doação a cada 24
horas e o plantio será financiado pelo
patrocinador.

Projeto e Design gráfico: Carla Trindade e Gabriel Mendes.

Diagramação: Carla Trindade e Gabriel Mendes.
Instrutores: Patricia Thormann, Priscila Westphal, Walter Amorim Ortiz.
Colaboradores: Gabriella Zalamena, Jorge Silva, Laíse Durante, Maílson
Santos, Saul Junior.
Formato: A4
Impressão: Offset
Cores: 4X4
Papel: Reciclato 90g/m²
Tiragem: 5

Informativo Ambiental
14
Energia eólica é suficiente para o mundo

O vento pode suprir as necessidades energéti-

cas do mundo, segundo estudo publicado na re-
vista científica “Proceedings of the National Aca-
demy of Sciences (PNAS)”. A notícia é um bom
presságio para os defensores das fontes limpas
de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita
esperanças na luta contra o aquecimento global.
No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem cer-
tos, só os aerogeradores terrestres produziriam,
no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade con-
sumida no País. Para os aerogeradores marítimos,
a proporção seria de cerca de três vezes as ne-
cessidades brasileiras.
Pesquisadores da Universidade Harvard, nos
Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técni-
ca VTT, da Finlândia, determinaram a energia que
poderia ser produzida em cada turbina eólica com
base na velocidade local do vento, na densidade
do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores
e no tamanho das hélices. Os cientistas também
consideraram áreas no mar. Os aerogeradores
implantados em terra firme conseguiriam produzir
o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de
eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de
energia em todas as suas formas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possí-
vel produzir 16 vezes o consumo atual de eletrici-
dade do país. Um dos autores do estudo, Michael
McElroy, da Universidade Harvard, considera es-
sencial um esforço global para viabilizar o uso da
energia eólica em todo o mundo. “Também seria
necessário reformar o sistema de distribuição de
eletricidade atual”, aponta McElroy.
O pesquisador do Instituto Nacional de Pes-
quisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista
em energia eólica, pondera que o estudo leva em
conta apenas o potencial de aproveitamento dos
ventos para geração de energia. “Seria preciso
considerar também a viabilidade técnica em cada
local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso re-
duz muito a previsão dos pesquisadores.” Estudo
Foto: stock.xchng

dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os

ventos brasileiros podem atender mais de 60% do
consumo nacional de energia de forma competiti-
va. Com o barateamento progressivo da tecnolo-
gia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, me-
nos de 1% da energia consumida no país é gerada
por vento.

Fonte: Estadão
Informativo Ambiental
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