Professional Documents
Culture Documents
1.
Os Autores eram titulares de uma quota na sociedade ____F___________ Lda.
Com o valor nominal de 75. 000 (doc. 1 certido).
2.
Os Autores transmitiram a referida quota, por escritura pblica outorgada no
dia 18/5/2005, para a aludida sociedade R _______F___________ Lda. E por
preo idntico ao do referido valor nominal (doc. 2 escritura).
3.
Esse preo no foi pago na ocasio da escritura pblica,
4.
Por acordo entre todos os scios gerentes.
5.
No momento desta aquisio, a sociedade ___F_ Lda. Dispunha de reservas
livres no montante de 2.067,
6.
Logo, em montantes inferiores ao dobro do contravalor a prestar.
7.
Posteriormente, a referida quota, j pertencente sociedade, foi transmitida
para _________E________, por escritura pblica realizada em ___/___/___, pelo
valor de 50.000 (doc.3 escritura).
8.
Uma vez que se verifica a nulidade da aquisio da quota a favor da R
sociedade _____F_____ Lda. Carece a mesma de legitimidade para a transmitir a
____E_________.
9.
Preceitua o art. 220./2 do CSC que As quotas prprias s podem ser
adquiridas pela sociedade a ttulo gratuito, ou em aco executiva movida
contra o scio, ou se, para esse efeito, ela dispuser de reservas livres em
montante no inferior ao dobro do contravalor a prestar.
10.
Por sua vez, o art. 220/3 do CSC estipula que So nulas as aquisies de
quotas prprias com infraco do disposto neste artigo.
11.
Deste modo, bom de ver que a sociedade no pode adquirir quotas prprias
como aqui sucedeu.
O Advogado