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MENEZES,
Eduardo
Diatahy
Bezerra
de.
A
m odelage m scio -cultural n a expresso das
e m oes. RBSE, v.1, n.1, pp.6-23, Joo Pessoa,
GREM, abril de 2002.
ART I GO
I SSN 1 6 7 6 - 8 9 6 5
G . B a taille
"As prprias tendncias, a comear... pelas mais fisiolgicas, no escapam a essa
regra. No se manifestam elas, (...), no tm existncia concreta seno sob as
formas que a coletividade lhes fixou. ... desde a sede que, conforme os
agrupamentos humanos, sede de vinho, de cerveja, de cidra, de gua ou de ch,
e que nunca, em parte alguma, simplesmente sede. o indivduo quem traz as
tendncias, mas a sociedade que, fornecendo a essas tendncias os meios e as
vias para satisfaz-las, permite-lhe sua manifestao e dita-lhe assim os modos de
expresso." C h. Blondel
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as cores que produzem os efeitos descritos pelo poeta, porm tais efeitos
provm de associaes especficas.
Vejamos, todavia, mais atentamente um dos aspectos do tema central de
que me ocupo nesta discusso, ou seja, a percepo da expresso das
emoes nos seres humanos.
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Tratado
da
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Abstract: From the pioneer observation works about the cultural variation in the expression
of the emotions accomplished by Charles Darwin and of the comparative interpretation for him
proposal, that the social scientists have been dedicating to the theme an unequal attention.
Already before him, Goethe, in its celebrated study on the colours, attributed to these an
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http://fr.wikipedia.org/wiki/Edmond_Goblot
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Objetivo no sentido de compartilhado e no necessariamente de "real", posto que a
"conscincia" que se tem desse ambiente no o torna necessariamente um ob-jeto.
Tome-se o fato de que certas caractersticas de um ambiente, assim como sua
complexidade, pode no ser "real" para todas as conscincias. A viso que o fsico
tem do universo no igual minha. A viso que o pintor tem da floresta no
igual minha.
Por outro lado, a "objetividade" relativa existe na medida em que certa "conscincia"
dos fenmenos compartilhada.