Professional Documents
Culture Documents
Resumo
Afirmando que o humor um dom raro
e precioso, e que nem todos os seres
humanos so capazes da atitude
humorstica, Freud vai nos dizer,
tambm, que o humor no resignado,
mas rebelde. Tomando como ponto de
partida esta rebeldia apontada por
Freud em relao ao humor - que ele
diferencia do cmico e do chiste -,
buscaremos, em uma articulao com
a prtica clnica e recorrendo ao ensino
de Freud e Lacan, trabalhar uma
pergunta: Como pensar, do ponto de
vista da psicanlise, o humor na
criana? tecendo comparaes entre
a criana, o humorista e o poeta.
78
ra em face do indizvel, do
inapreensvel, do Real como
impossvel, este Real tal como
Lacan o concebe com o R.S.I.,
isto , os NS nos trs registros
Real, Simblico e Imaginrio.
81
82
REFERNCIAS
BLOCH, Pedro. Dicionrio de humor infantil. Rio de Janeiro: Editora EDIOUROPARADIDACTIC, 1. Edio, 1997
FERNANDES, Millr. O problema educacional (ou sacrifcios de me) In: _____.
Fbulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nrdica, 1985.
FREUD, Sigmund. O humor [1927]. In: ______.Edio standard brasileira das
obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1990. v. XXI.
______. Escritores criativos e devaneios [1905 (1907)]. In: ______.Edio
standard brasileira das obras psicolgicas completas. Rio de Janeiro: Imago,
1990. v. IX.
FREDA, Hugo. Algumas consideraes sobre o brincar das crianas na cura
analtica. Correio do Simpsio, no. 3. Belo Horizonte:1989.
KEHL, Maria Rita. Humor na infncia. In: SLAVUTZKY, Abro; KUPERMANN,
Daniel (Org.). Seria trgico ... se no fosse cmico: humor e psicanlise. Rio
de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2005.
LACAN, Jacques. Formulaes sobre a causalidade psquica. In: ______.
Escritos. Traduo de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.