Um artigo sobre a importância da água, no planeta e para todos os seres viventes... e da falsa ideia ou impressão, de que a água na natureza seja um fonte inesgotável... e do dever que temos um preservar as fontes exixstentes, não desperdiçarmos, e criarmos alternativas de consumo...
Um artigo sobre a importância da água, no planeta e para todos os seres viventes... e da falsa ideia ou impressão, de que a água na natureza seja um fonte inesgotável... e do dever que temos um preservar as fontes exixstentes, não desperdiçarmos, e criarmos alternativas de consumo...
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Um artigo sobre a importância da água, no planeta e para todos os seres viventes... e da falsa ideia ou impressão, de que a água na natureza seja um fonte inesgotável... e do dever que temos um preservar as fontes exixstentes, não desperdiçarmos, e criarmos alternativas de consumo...
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A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de
1993, através da qual 22 de março de cada ano seria declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data
A água é a substância mais abundante na
face da terra. E também é a mais simples entre todas as substâncias líquidas que podemos imaginar. É constituída por três átomos somente, dois de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula H2O. O hidrogênio sozinho é um gás extremamente explosivo em contacto com o oxigênio que compõe o ar que respiramos. Veja que paradoxo. Um explosivo (hidrogênio) e o outro (oxigênio), que comparece com 21% no ar que respiramos e que é necessário, não só à nossa vida, mas também à de todos os outros seres, sejam animais ou vegetais. Um explosivo e outro, vivificador, que juntos formam o mais importante líquido deste nosso planeta. Água... a fonte da vida, sem ela não somos nada. É o melhor solvente que existe no mundo animal e vegetal. Ela consegue manter em solução uma quantidade infindável de outras substâncias, pois praticamente quase tudo nela pode ser dissolvido. O sal, o açúcar, etc. e uma infindável quantidade de outros líquidos nela são dissolvidos, assim como nela se dilui uma quantidade incalculável de outros sólidos. É o solvente universal. Sem a água não existiríamos, pois dela tudo provem. A vida surgiu na água. Até para sermos gerados no útero das mulheres, crescemos e nos alimentamos por seu intermédio. Sem ela não seríamos gerados. Todos os seres vivos não seriam gerados. Ela, a água, é a fonte primordial da existência da vida. Mas será que estamos realmente conscientes disto? A água acabará algum dia? São perguntas que merecem serem analisadas e merecem uma resposta. Que respostas poderemos dar? Como na música de Guilherme Arantes – “Planeta Água”. Esta nossa nave onde viajamos no infinito do universo, não deveria chamar-se Terra, mas sim Água, planeta Água. “Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão, depois dormem tranqüilas no leito dos lagos... Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d’água, é misteriosa canção. Água que o sol evapora, pro céu vai embora virar nuvens de algodão... Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação. Gotas de água tão tristes, são lágrimas na inundação...Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão, e sempre voltam humildes pro fundo da terra... Terra! Planeta Água”. A água é extremamente abundante na face da terra, mas esta é uma notícia salgada. É como morrer de sede em frente ao mar. A Terra tem 1 bilhão e quatrocentos milhões de quilômetros cúbicos de água. Só que 97,5% desse aguaceiro todo é água do mar, é maré cheia. As reservas de água doce mais parecem uma gota no oceano. Em tese, sobrariam 2,5% de água potável disponível. Parece pouco e, na prática, é menos ainda. A maior parte desta já pequena parcela própria para o consumo está fora do nosso alcance. Mais de dois terços (69%) da água pura está nas calotas polares, sob a forma de gelo, e cerca de 30% é formada por lençóis subterrâneos. Rios e lagos, nossas principais fontes de água, representam 0,26% do total do líquido indispensável à vida. Assim como o mundo é desigual, a distribuição da água também é desigual. De um lado chuva torrencial e de outro, seca total. Tão irregular quanto à distribuição de riquezas entre as nações, assim é a partilha da água no planeta. São casos dramáticos. Há regiões, como no norte da África, onde 11 países são atravessados pelo deserto do Saara e regiões ricas em água doce que também sofrem com a repartição desigual deste líquido tão precioso á vida. Na prática o Brasil é um exemplo típico de um pobre país rico em recursos hídricos, onde 78% destes recursos se encontram na região e na bacia amazônica e justamente na região menos habitada, a região norte, com apenas 17 milhões de habitantes. Os outros 143 milhões de brasileiros têm de se virar para dividir com o que resta e nesta situação, têm-se casos dramáticos de falta de água, principalmente na região nordeste e até no extremo sul do país, caso do Rio Grande do Sul. E não é só em zonas rurais que temos estes problemas de escassez de água. Em grandes centros urbanos, como as metrópoles temos exemplos de casos alarmantes de falta deste precioso e importante líquido, como Rio de Janeiro e São Paulo. Em nossa cidade e em grande parte das cidades do norte do Paraná e do interior de São Paulo, felizmente temos uma grande fonte fornecedora de água potável, que se constitui na maior reserva de água potável subterrânea do mundo – o Grande Aqüífero Guarani, que são águas não necessitando de tratamento, é colhida in natura, como se bebêssemos de uma fonte. Mas que infelizmente, não é inesgotável. Pois se continuarmos a fazer uso indevido e de exploração predatória, um dia irá acabar, e isto é muito preocupante. É como a água de um poço, destes que se fazem em sitos e fazendas, que se retirarmos com muita avidez, não haverá tempo para a própria natureza recompor o volume consumido. A natureza necessita de um tempo para se recompor e disso não nos atinamos e nem nos preocupamos, o que é um erro fatal. Portanto, é extremamente importante que façamos um bom uso da água e que não haja desperdício. Pequenas ações são importantes. Não fique mais do que cinco minutos no banho com água aberta no chuveiro. Não deixar torneiras abertas ao nos lavarmos e escovarmos os dentes. Usar torneiras com chuveirinhos. Não usar em privadas, as famosas válvulas de descarga, antes usar vasos de descarga. Não lavar calçadas com mangueiras, usar vassouras junto com a água. Na cozinha usar métodos mais econômicos para a lavagem dos utensílios domésticos. Primeiro se eliminar todos os resíduos sólidos, depois imergir em água com a pia fechada, ensaboar com detergente e só depois enxaguar. São pequenos atos, que isolados nos parece uma bobagem, mas que juntos com milhões de outros fazendo o mesmo, teremos um resultado surpreendente. Se informe, procure a Sabesp, que possui uma infinidade de folhetos explicativos de programas e outros projetos comunitários. Muitas outras ações podem ser feitas, aqui envolvendo programas e projetos de reutilização de águas consumidas e até de reaproveitamento de águas pluviais, principalmente em grandes condomínios residenciais, em grandes casas, em indústrias e em grandes supermercados. E também com ativação de projetos governamentais de recuperação e proteção de mananciais, de recuperação das matas ciliares de riachos, pequenos e grandes rios, e nestes casos muito envolvidos estando os sitiantes, fazendeiros e proprietários de grandes conglomerados agrícolas e de agronegócios. Façamos do bom uso da água, que é a fonte da vida, a nossa promessa de sobrevivência, talvez não nossa, mas antes, da sobrevivência de nossos futuros descendentes neste planeta Terra, para que ele possa ainda ser continuadamente chamado de planeta Água.