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sutras de PATANJALI

do Livro I
Samāadhi Pāadh
Seleção e comentários de
Paulo Pedro P. R. Costa
costapppr@gmail.com
(texto revisado, janeiro de 2010)

De que serve o leite para quem já está saciado de vegetal?


Do mesmo modo de servem os Vedas (a Psicanálise, a Bíblia, o Tao te King)
para quem conhece a si mesmo.

Para o yogin saciado com o néctar da sabedoria, nada resta a realizar.


Se ainda restar algo, ele ainda não é um conhecedor da realidade.
Pátañjali,. Patandjáli, Patanjali sem dúvida um representante da tradição
sânscrita hinduísta ou védica. O sânscrito é uma das 23 línguas oficiais da
Índia preservada na forma antiga por uso litúrgico no Hinduísmo, Jainismo. O
sânscrito como se sabe faz parte das línguas indo-européias, contudo nem o
idioma nem o grupo religioso revelam a particularidade das diversas
subdivisões e escolas da Índia antiga, para Yogananda e segundo algumas
traduções dos escritos deixados por ele seus ensino correspondem à Krya
Yoga que segundo seus aforismos...(II-1) ..tem a finalidade de cultivar o êxtase
e também de atenuar as causas da aflição... o Yoga Sutra está dividido em
quatro partes ou capítulos o primeiro (aqui apresentado) refere-se à
concentração ou êxtase (Samadhi Pada); o segundo sobre ou realização
(ação) (Sadhana Pada); o terceiro sobre os poderes espirituais (Vibhuti Pada) e
o quarto sobre a libertação (Kaivalya Pada)

De acordo co DeRose, tradutor de Pátañjali e (de)codificador da SwáSthya


Yôga, no Brasil...A maioria dos escritores da Índia atribui uma idade de mais
de 2.000 anos à obra de Pátañjali. Menciona-se o século III ou II antes de
Cristo como a época em que o Yôga Sútra foi elaborado. No ocidente, porém é
popular a opinião de que teria sido estruturado seiscentos ou setecentos anos
depois, lá pelo século IV d.C. (De Rose os p.21) Contudo identificar sua origem
étnica ou período histórico é permanecer no labirinto das opiniões.

Esse texto é uma breve síntese comparativa da tradução dos principais


aforismos que tratam da concentração, realizado a propósito da importância
que possui o conhecimento dos mecanismos da atenção e o sistema reticular
ativador na neuropsicologia moderna, para compreensão dos distúrbios
cognitivos por déficit da atenção, explorando simultaneamente as diferentes
formas de saber que correspondem o pensamento científico e mítico religioso,
ao colocar em paralelo definições de Patanjali e de representantes da cultura
ocidental.

O Sistema Reticular Ativador, é uma fina rede de nervos na parte central do


tronco cerebral essa estrutura especialmente a parte mais cranial da mesma,
presente no mesencéfalo, é responsável pela ativação cortical e conseqüente
estado de vigília. Sinais sensitivos externos (como um som de forte
intensidade), ao chegar ao córtex, descem à formação reticular e sobem,
fazendo conexão com centros talâmicos, até chegar novamente ao córtex,
trazendo-nos ao estado vigil, se estivermos dormindo, ou ao estado de atenção
(córtex pré-frontal) se acordados.

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Livro I - Sobre a concentração *

1. Agora iniciamos a exposição do Yoga.


o ensinamento do Yoga (domínio - união/jugo)

* também traduzido por: êxtase, hiperconsciência, iluminação.


A concentração é também traduzida por Dháraná e,
como poderá ser visto, é o fundamento do yoga.

2. Yoga é a restrição das modificações da mente.


supressão da instabilidade (flutuações) da
consciência

3. Então o Observador (aquele que Vê) permanece nele mesmo.


...conscientiza-se de sua própria identidade (sua forma essencial)
o contemplador repousa em sua própria natureza

4. Em outros momentos, o Observador parece assumir a forma da


modificação mental. / Caso contrário - se identifica com a instabilidade

Uma possível interpretação das flutuações (estabilidade/instabilidade) da consciência


descritas nesse texto mítico podem ser realizadas à luz das descobertas do
eletroencefalograma (EEG) que fornece um registro das pequenas flutuações elétricas
manifestas no couro cabeludo do crânio, e emanadas do cérebro. Entre suas
aplicações clínicas está o diagnóstico de doenças tal como epilepsia, caracterização
dos padrões normais/anormais de sono, identificação de tumores e lesões, e
correlação entre padrões específicos do EEG e estados mentais generalizados
(excitado, relaxado, etc.). A estabilidade decerto corresponde à calma, os estado alfa
no EEG subjetivamente percebido como tranquilidade, serenidade, calma, o domínio
do tempo sem pressa, sem recordações ativas, isto é, conseguir permanecer no aqui
agora. Seu oposto em graus crescentes pode ser ansiedade, agitação psicomotora,
convulsão(?), contudo imaginar uma configuração de organização bioelétrica - cerebral
é sempre uma limitação (um exercício de imaginação) mas algumas vezes útil
estratégia terapêutica.

5. Elas (as modificações) Têm cinco variedades, das quais algumas são
'Klista' e o resto 'Aklista'. / dolorosos e não dolorosos

6. (São elas) Pramana, Viparyaya, Vikalpa, sono (sem sonhos) e


recordação. / Conhecimento correto, conhecimento equivocado,
conhecimento baseado na imaginação, no sono e na memória.

As descobertas de Dement e Kleitman (1957) indicavam que despertares de sono


REM (Rapid Eyes Movement) produziam, quase invariavelmente relatos de sonho, ao
passo que despertares de sono de movimento ocular não – rápido (NREM Non-Rapid
Eyes Movement) somente muito raramente os produziam. Foukes, 1970 Os indianos
anteciparam, em milhares da anos a descoberta dos estados fásicos (sono – vigília)
da consciência confirmados pelo EEG. Alguns estados propostos por eles como os
catalépticos e o sono hibernal (no homem) ainda são desconhecidos.

Um modelo da atenção que faz uso das alterações do EEG como uma dependente
variável foi apresentado por F. J. Bremmer e seus associados. Este modelo considera

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que existem diferentes classes ou subconjuntos de atenção mas que, enquanto esses
subconjuntos são ortogonais, não estão dispostos numa hierarquia. Os subconjuntos
já definidos são: (β) Expectativa – relação causal A → B; Contra expectativa;
Orientação. (α) Não foco; Foco interno (ausência de estímulos extero-receptivos);
consciência / visualização mental. (Silva, José)

7. (Destas) Percepção, inferência e testemunho (comunicação verbal)


constituem as Pramanas. / O conhecimento correto é obtido pela
percepção, pela dedução e pelos relatos de reconhecida autoridade

Sobre o perceber e deduzir:


Um cientista, seja teórico ou experimental, formula enunciados ou sistemas de
enunciados e verifica-os um a um. No campo das ciências empíricas (que
caracterizam-se por empregarem os métodos indutivos), para particularizar, ele
formula hipóteses ou sistemas de teorias, e submete-os a teste, confrontando-os com
a experiência através de recursos de observação e experimentação. (Karl Popper.
Colocação de alguns problemas fundamentais)

Sobre os relatos de reconhecida autoridade:


...uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma.... esta
...ao adquirir um paradigma, adquire igualmente um critério para a escolha de
problemas que, enquanto o paradigma for aceito, poderemos considerar como dotados
de uma solução possível. Numa larga medida, esses são os únicos problemas que a
comunidade admitirá como científicos ou encorajará seus membros a resolver...
(Thomas Kuhn. Estrutura das revoluções científicas)

O universo simbólico é concebido como a matriz de todos os significados socialmente


objetivados e subjetivamente reais. (intersubjetivamente?)... O universo simbólico é
evidentemente construído por meio de objetivações sociais. No entanto sua
capacidade de atribuição de significações excede de muito o domínio da vida social,
de modo que o indivíduo pode “localizar-se” nele mesmo em suas mais solitárias
experiências. (Peter I. Berger e Thomas Luckmann. A construção social da realidade)

8. Viparyaya ou ilusão é o conhecimento falso formado a partir de um


objeto como se ele fosse outro. / O conhecimento equivocado se baseia
na aparência e não na natureza real

Corresponde à percepção distorcida ou ilusões de óptica (por extensão dos demais


sentidos. Segundo Gregory, R, L. (Ilusões visuais) causadas principalmente por
interferências emocionais, indução de movimentos oculares e/ou desorganização dos
circuitos corticais correspondentes aos processos cognitivo-perceptuais ocorridas a
partir da interação com as características do objeto. Atribui-se a Esquirol (1772 - 1840)
a definição ainda hoje usual de alucinação, percepção sem objeto já diferenciando
essa experiência das referidas distorções de percepção.

9. A modificação chamada 'Vikalpa' é baseada na cognição verbal, com


relação a uma coisa que não existe. (É um tipo de conhecimento útil que
advém do significado da palavra, mas que não tem uma realidade
correspondente). /O conhecimento baseado na imaginação é causado por
palavras destituídas de realidade. /

Referindo –se ao delírio está perfeito – contudo a imaginação e utilização de metáfora


é um poderoso instrumento de intervenção na realidade. Feuerstein, assim também o

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interpreta ao traduzir como: A conceitualização é sem objeto [perceptível] e
segue-se ao conhecimento verbal.

10. Sono sem sonho é a modificação mental produzida pela condição de


inércia como o estado de vacuidade ou negação (do despertar e do
adormecer). / O conhecimento baseado no sono é aquela instabilidade
que se estabelece na ausência de perceptibilidade.

O self se reconstrói a partir das experiências do sono e do coma (inconsciência).


Segundo comentário de Feuerstein, 2006 não é possível conhecer o estado de sono
enquanto este dura, apesar deste ser um conteúdo da consciência testemunhado pelo
Si Mesmo transcendente. Patanjali usa a palavra pratyaya traduzida como idéia para
significar um determinado conteúdo da consciência....O sono é uma flutuação
fundamentada na idéia (pratyaya) da não ocorrência [de outros conteúdos
na consciência]

Exceção deve ser feita para o sonho lúcido ou “sonhos de poder” (na descrição
tolteca) relacionado ao deslocamento do espírito sem o corpo Patanjali refere-se a
esse poder yogue (siddhi) em seu Yoga Sutra III-42, Efetuando a disciplina
(samyama) entre o âkâsha (espaço) e identificando-se com coisas que tenha a
leveza (algodão, nuvens), adquire-se a habilidade de deslocar-se pelo espaço.
Samyama (constrição) é a pratica simultânea da dharana (concentração), dhyana
(meditação) e samadhi (hiperconsciência/ extase)

11. Recordação é a modificação mental causada pela reprodução da


impressão prévia de um objeto, sem adicionar nada de outras fontes. / A
memória é a não extinção das experiências passadas

... Essas lembranças não eram simples; cada imagem visual estava ligada a
sensações musculares, térmicas, etc. Podia reconstruir todos os sonhos, todos os
entresonhos. Duas ou três vezes havia reconstruído um dia inteiro, não havia jamais
duvidado, mas cada reconstrução havia requerido um dia inteiro.... (Borges, J. L.
Funes, o Memorioso)

Freud já assinalava em 1924 que nosso aparelho mental possui uma capacidade
receptiva ilimitada para novas percepções e, não obstante, registra delas traços
mnêmicos permanentes, embora não inalteráveis. (Bloco mágico) a memória e a
imaginação aliam-se num constante processo de reconstrução / criação - é bem nítido
na psicose de Korsakoff induzida pelo alcoolismo crônico na destruição de regiões do
hipocampo - onde o sujeito complementa fragmentos de memória com idéias
delirantes. Processo também comum demências isquêmicas, se não houvesse essa
síntese - cairíamos na situação que Borges imagina acima citado.

33. A mente torna-se purificada pelo cultivo dos sentimentos de amizade,


compaixão, boa-vontade e indiferença respectivamente a criaturas felizes,
miseráveis, virtuosas ou pecaminosas. / A serenidade da consciência é
obtida mediante do cultivo da amizade, compaixão, alegria e indiferença,
respectivamente aos que são felizes, infelizes, bons e maus.

Atribui-se ao rei Salomão o provérbio: O justo está feito um leão está sem terror, o
ímpio foge sem que ninguém o persiga ou na adaptação de Bob Marley. (Kaya -
Running way) ..você pode correr por aí... mas, não pode correr de você mesmo.
Ambos referindo-se a essa característica da lei moral descrita por Kant como

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propriedade do espírito. Ninguém como Freud, que viu o horror dos fundamentos
éticos humanos, para mostrar como esta, instala-se no cérebro enquanto uma
instância psíquica traduzindo individualmente as regras sociais:

Dificilmente existe em nós alguma outra coisa que tão regularmente separamos de
nosso ego e a que facilmente nos opomos como justamente nossa consciência. Sinto-
me inclinado a fazer algo que penso irá dar-me prazer, mas abandono-o pelo motivo
de que minha consciência não o admite.

Ou deixei-me persuadir por uma expectativa muito grande de prazer de fazer algo a
que a voz da consciência fez objeções e, após o ato, minha consciência me pune com
censuras dolorosas e me faz sentir remorsos pelo ato.

Poderia dizer simplesmente que a instância especial que estou começando a


diferenciar no ego é a consciência.... E desde que, reconhecendo que algo tem
existência separada, lhe damos um nome que lhe seja seu, de ora em diante
descreverei essa instância existente no ego como o ‘superego‘.

O papel que mais tarde é assumido pelo superego é desempenhado, no início, por um
poder externo, pela autoridade dos pais. A influência dos pais governa a criança,
concedendo-lhe provas de amor e ameaçando com castigos, os quais, para a criança,
são sinais de perda do amor e se farão temer por essa mesma causa. Essa ansiedade
realística é o precursor da ansiedade moral subseqüente. Na medida em que ela é
dominante, não há necessidade de falar em superego e consciência. Apenas
posteriormente é que se desenvolve a situação secundária (que todos nós com
demasiada rapidez havemos de considerar como sendo a situação normal), quando a
coerção externa é internalizada, e o superego assume o lugar da instância parental e
observa, dirige e ameaça o ego, exatamente da mesma forma como anteriormente os
pais faziam com a criança.

O superego, que assim assume o poder, a função e até mesmo os métodos da


instância parental, é, porém, não simplesmente seu sucessor, mas também,
realmente, seu legítimo herdeiro. (Freud, Sigmund. A dissecção da personalidade
psíquica)

34, Pela expiração e restrição da respiração também (a mente é


acalmada). / Ou pela expiração e retenção do prána (O2?)

Kriya Yoga * nada tem de comum com exercícios respiratórios anti-científicos


ensinados por certos fanáticos extraviados. Tentativas de reter a respiração nos
pulmões, até o exagero, são artificiais e decididamente desagradáveis. A prática de
Kriya, ao contrário, é acompanhada desde o início, por sentimentos de paz e
sensações suavizantes, de efeito regenerador na espinha. Essa antiga técnica iogue
converte a respiração em substancia mental. O adiantamento espiritual permite ao
devoto conhecer a respiração como um conceito, um ato da mente: ela é, pois, uma
respiração de sonho.

Muitos exemplos poderiam ser dados da relação matemática entre a freqüência


respiratória do homem e seus vários estados de consciência. Quem se absorve em
estado de atenção completa, seja ao acompanhar um intrincado argumento intelectual,
seja ao tentar a execução de proeza física delicada ou difícil, automaticamente respira
muito devagar. Fixidez de atenção depende de respiração lenta; respiração rápida ou
irregular acompanha inevitavelmente estados emotivos prejudiciais: medo, luxúria,
raiva. O inquieto macaco respira em média 32 vezes por minuto, em contraste com a

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média humana de 18 vezes. O elefante, a tartaruga, a serpente e outros animais
notáveis por sua longevidade têm freqüência respiratória inferior a do homem. A
tartaruga gigante, por exemplo, pode atingir a idade de 300 anos, respira somente 4
vezes por minuto. Paramahansa Yogananda, A ciência de Kriya Yoka, p.234 – 235)

* A disciplina, o estudo de si mesmo e a entrega ao senhor constituem o Kriya


Yoga / Auto-superação, auto-estudo, e auto-entrega, constituem o Kriya Yôga.
(Patanjali – Livro II)

35. O desenvolvimento de percepção objetiva chamada Visayavati


também traz tranqüilidade mental. / Ou, ainda, quando entram em
funcionamento os sentidos superiores, atinge-se a estabilidade da mente.

O princípio básico do auto-controle apresentado por Skiner, (1953) pode ser


enunciado como: "um comportamento só pode ser controlado por uma modificação no
estímulo que o elicia ou pela emissão de uma resposta alternativa (resposta
controladora)". Para esse autor a atenção é o controle da relação entre uma resposta
e um estímulo descriminativo (identificado) e o “Eu” um sistema de respostas
funcionalmente identificado, cuja consistência varia de acordo com o meio do qual o
comportamento é função.

36. Ou pela percepção que é livre de tristeza e é radiante (estabilidade


mental também é produzida). / Ou pela lucidez que elimina todo pesar.

37. Ou (contemplando) uma mente que é livre de desejos (a mente do


devoto torna-se estável). / ...alguém livre da dependência das emoções e
da dependência dos objetos do sentido

O desejo (Kama), tal como consta no Rig Veda (X, 10), foi a primeira semente da
origem de tudo. A psicanálise o considera o desejo (modo de desejar) a expressão dos
afetos e instinto na consciência. Schulltz descreve a “atenção” como uma função mista
entre afeto e reação volitiva, componente fundamental da concentração e no plano da
neuropsicologia é a “Atenção” desde a sua primeira manifestação no bebê como
reação de orientação que é a base do comportamento, organizado, direcional e
seletivo, paulatinamente passível de controle por instrução verbal. (Luria, 1981)

____________

7
SUTRAS DE PATANJALI - Coleção dos Aforismos Yoguis
(Tradução do Apendix F do livro "Yoga Philosophy of Patanjali "- Swami
Hariharananda Aranya, Publicado por 'Calcutta Universit Press')
http://www.geocities.com/Athens/6709/page8.html

Mestre De Rose. Yôga Sutra de Pátanjali. SP, Martin Claret, Uni – Yoga, 1982
(tradução em cinza ou cor)

Feuerstein, Georg. A tradição do Yoga, história, literatura, filosofia e prática. SP,


Pensamento, 2006

Borges, J. L. Funes, o Memorioso. Jorge Luis Borges: Prosa Completa, Barcelona: Ed.
Bruguera, 1979, vol. 1., pgs. 477-484 Tradução de Marco Antonio Franciotti
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm

Berger Peter I.; Luckmann Thomas. A construção social da realidade, RJ, Vozes, 1974

Chusid; Mcdonald. Neuroanatomia correlativa e funcional

Foulkes, David. A psicologia do sono. SP, Cultrix, 1970

French, J.D. A formação reticular, Scientific American maio, 1957 in. McGaugh, J.L. et
AL (org.) Psicobiologia, as bases biológicas do comportamento. Textos do scientific
American. SP EDUSP – Polígono, 1970

Freud, Sigmund. A dissecção da personalidade psíquica, Conferência XXXI. Ed


Standard das obras completas v. XXII (1932-1936) , RJ Imago, 1996

Gregory, R, L. Ilusões visuais in Foss, Brian. Novos horizontes da psicologia. Lisboa


Uliséia (Penguin Books), 1968

Kuhn, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978.

Luria, A. R. Fundamentos de neuropsicologia. SP, Livros Técnicos e Científicos /


EDUSP, 1981

Popper, Karl. A lógica da pesquisa científica. SP, Cultrix, 1993

Rig Veda in: Vale, Gabriel. Filosofia indiana. Edicoes Loyola, 1997 Google Books

Silva, José; Miele E P. O método silva de controle mental, RJ, Record

Schulltz, J.H. Treinamento autógeno. RJ, Mestre Jou, 1967

Skinner B.F. Ciência e comportamento humano. SP, Martins Fontes

Yogananda, Paramahansa. Autobiografia de um yogue contemporâneo. SP, Summus,


1976

Imagens: http://www.yoga-seminare.ch/index.htm / Yoga University Villeret; Corel


Draw clip art et: search Google imagens lótus asana/ Desenho do autor (Costa
P.P.P.R.) Serpente Kundalini (dragão Matrix)

8
Anotações sobre a fisiologia do controle do tônus, respiração e
neurofisiologia da atenção

SISTEMA FISIOLÓGICO DE CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Na medula oblonga ou bulbo raquidiano ocorre a integração dos reflexos


encarregados da deglutição, vômito, respiração e controle cardiovascular.... algumas
reações posturais (reflexos tônicos do labirinto e reflexos tônicos do pescoço/tronco)
para controle do tônus postural. (Chusid; Mcdonald. Neuroanatomia correlativa e
funcional)

...os mecanismos do tronco cerebral superior e da formação reticular ativadora


ascendente são responsáveis por apenas uma condição, a mais elementar, de
atenção - o estado generalizado de vigília.

Qualquer forma complexa de atenção, seja involuntária, seja mais especialmente,


voluntária, exige o provimento de outras condições, a saber, a possibilidade de
reconhecimento seletivo de um determinado estímulo e a inibição de respostas a
estímulos irrelevantes... Esta contribuição para a organização da atenção é feita por
outras estruturas cerebrais localizadas em um nível superior: no córtex límbico e na
região frontal. (Luria, 1981, p.237)

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