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CONCLUSO
matria
literria,
requisito
indispensvel
seu
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suas
perspectivas.
Para
tanto,
leve a criana a
preciso
que
se
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ocupado pela leitura do texto artstico no projeto polticopedaggico da instituio, uma vez que ele o instrumento que
guia todas as atividades desenvolvidas no seu interior. A partir
desse documento, a prtica da leitura literria pode significar um
processo de emancipao ou manuteno do status quo, visto que
o modelo de texto que circula nesse ambiente, no qual est
embutido um conjunto de normas literrias e sociais, definido
pelos pontos norteadores contidos na proposta da escola, assim
como em toda a dinmica de trabalho adotada. Urge, ento,
conhecer o tipo de texto e o trabalho realizado com ele para se
trazer tona a face escondida da organizao escolar, pois, como
se viu de acordo com Michael Apple, toda forma de sistematizao
de ensino possui um currculo oculto, todo ele voltado para os
interesses da classe dominante.
As propostas pedaggicas das duas escolas pesquisadas
esto fundamentadas por posies epistemolgicas distintas, haja
vista que a pblica se posiciona como construtivista, pois est
voltada para a construo do conhecimento, onde o aluno seja
sujeito do processo e o professor o dinamizador/facilitador e
incentivador
da
aprendizagem3.
particular
filiada
ao
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materializao
dessa
incoerncia
resulta
numa
escolar
nem
profissionais
capacitados
para
ali
aos
usurios
acesso
esse
material.
Por
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agir
de
forma
bastante
diferenciada:
uma
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controladas
pelo
planejamento
feito
pela
coordenao
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que
este
efetivamente
exige
uma
maior
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configurao
materializa-se
nos
da
criana
procedimentos
enquanto
narradora
adotados
na
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regida
pelos
moldes
consagrados,
contudo
estratificao
outro
elemento
que
foi
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forma
de
organizao
escola
pode
da
sociedade
com
base
na
desigualdade.
A
ser
responsabilizada
por
ser,
instrumento de
reproduo/produo
de
narrativas
infantis
lidas
ou
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que
elas
quiseram
satisfazer
as
expectativas
do
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