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Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima.
Ele descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno
conduzido a este estado mental aprende mais e melhor num espaço de tempo bem menor.
Fantástico, não é mesmo?
Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e é obtido quando o nosso cérebro passa
a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, quando o cérebro entra em "alfa".
Para abaixar a freqüência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com
sessões de relaxamento bioenergético associado à música barroca. O resultado foi o melhor
possível. Seus alunos, livres de tensão e do estresse, começaram a refletir uma melhora substancial
na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente
na aprendizagem de língua estrangeira.
Nota: está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão
relacionadas com o estresse e que, reduzindo-se o estresse, melhoramos a qualidade da
aprendizagem.
Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca,
por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula
em três sessões bem definidas:
Lozanov acreditava - e isso veio a ser provado cientificamente - que a música mantém a informação
(por ela canalizada) viva na consciência do aluno até à noite (nas primeiras horas do sono)
quando, de fato ocorre, ocorre a aprendizagem. É exatamente nesta fase do sono que se abrem os
poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente),
durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo.
Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia. Através dela, hoje em dia é possível aprender-
se uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros
da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos e outros
similares ingleses e neo-zelandeses. É, realmente, fantástico!
Na realidade, entretanto, o fator musical na sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos
do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo
para "estimular a fé" nas pessoas. Há milênios se sabe que a música suave é profundamente relaxante.
E é relaxante porque não cobra "ação intelectual", isto é, não exige raciocínio e isto faz abaixar a
freqüência das ondas cerebrais. Ela é percebida pelo ouvido e não há necessidade de ser
"processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é ótimo para "estimular" as emoções; e a fé, de
certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não
abrange somente o campo da comunicação verbal ou visual; as emoções também são
informações; a dor é uma informação, a sensação de frio ou calor também, o medo idem, etc.
Esta propriedade da música - a de carregar a informação de forma prazerosa - permite que a usemos
como "veículo" para passarmos informações muito importantes ao cérebro. As professoras primárias
exploram muito esta "possibilidade didática" com os seus alunos. Contudo, tal técnica não se presta só à
crianças pequenas; adolescentes e até adultos podem e devem usar esta propriedade da música.
Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência toda especial pelas
informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da primeira namorada, não é
mesmo?). Todos nós memorizamos bem os eventos que dão muito prazer. E a música suave propicia
este prazer. Vale lembrar também que os velhos iogues já associavam a música aos seus exercícios de
relaxamento com o propósito de conseguirem a "iluminação" que, no nosso caso, podemos entender
como "aprendizagem".
Ocorre, entretanto, que a aplicação prática da sugestopedia requer a participação de alguém experiente
no processo e que funcione como monitor ou orientador. A aplicação auto-didata de tais técnicas não é
recomendável, embora dela possamos tirar dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia
para quem quer aprender mais rápido e com mais eficácia. São eles:
1 - Uma breve sessão de relaxamento, antes de começar a estudar, pode aumentar em mais de
50% a retenção do conteúdo aula na memória;
2 - A música barroca pode ser altamente eficaz durante o estudo quando funciona como pano-de-
fundo;
3 - Fazendo relaxamento, usando a música barroca como suporte e explorando os recursos
mnemônicos (que você pode ler na nossa sessão "Memorização") com certeza você poderá livrar-
se do estresse, que responde por 80% das dificuldades da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter
aquele terrível Bloqueio Mental por tensão.
Para obter melhores resultados na aprendizagem, recomendamos também visitar o nosso capítulo sobre
Hipnose e Auto-hipnose onde o leitor poderá encontrar exemplos práticos de formulações que poderão
ativar seu potencial criativo, melhorar a memória e manter-se equilibrado nos dias de prova.
HIPNOSE E AUTO-HIPNOSE
De nossa parte, pretendemos aqui apresentar aos leitores uma visão bem objetiva
sobre este assunto tão fascinante, traduzindo da forma mais didática possível alguns
princípios universais desta prática que PODE TRAZER BENEFÍCIOS
INCALCULÁVEIS para qualquer pessoa. Cabe ressaltar, entretanto, que no Brasil a
prática da hipnose é regulamentada por decreto sendo seu exercício profissional
restrito aos profissionais médicos. Não há, todavia, qualquer restrição legal ou
médica para a prática da auto-hipnose, que chega a ser recomendada por
psiquiatras, clínicos e psicólogos, como terapia coadjuvante em diversas patologias,
tais como:
Como você pode ver, as possibilidades das técnicas hipnoterápicas são imensas.
Particularmente no que diz respeito à "aprendizagem" os resultados chegam a ser
impressionantes. Através de um relaxamento bem feito e formulações apropriadas,
pode-se em curto espaço de tempo:
a) Hipnose, onde apresentamos uma visão geral sobre o tema e também algumas
técnicas reconhecidamente eficazes para a indução do transe hipnótico. Esta
sessão, contudo, tem somente caráter informativo. Nosso objetivo é unicamente
mostrar ao leitor que hipnotismo é uma ciência e que, como tal, é aceita e vem
servindo como terapia coadjuvante para os mais diversos males, em todo o mundo.
Boa sorte!
AUTO-HIPNOSE
Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta em muito nossa
capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos; este estudo nos torna capazes de
solucionar muitos enigmas que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo
alterações orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente, um
maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também a entender como as
moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente não o são) podem ser curadas através
dessas mesmas influências mentais.
Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou amigo (às vezes até de
brincadeira) diz que parecem doentes, não é mesmo? E se impressionam mais ainda quando
estas considerações são cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o
dono do boteco diz... Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a dor (nos seus múltiplos
significados) , pode também criá-la e fortalecê-la. É por isso que pouco ajudamos a estas
pessoas impressionadas dizendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam
realmente imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais.
A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por muitos médicos e até por
leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações.
Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a
percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto imaginário ou não.
O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não de descobrir sua causa
física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas objetivos, o nome que quisermos dar, porém,
devemos estar certos que ela é uma conseqüência necessária de algum distúrbio real. Certas
idéias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa pele. Eliminá-las é
tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o espinho que o atormenta.
Também podemos estender esta idéia de "dor" ao campo comportamental, e, no nosso caso,
particularmente ao campo educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor
do medo, da insegurança, da "consciência de incapacidade"? Soubessem eles que tudo isso
pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que ter ou não ter talento é uma
decisão própria de cada um, as coisas se tornariam bem mais fáceis.
Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória, tornar-se mais criativo,
melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo
parar de roer as unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma "outra associação". E é isto
que nós vamos ver agora.
Portanto, respire fundo e clique aqui para fazer cessar as suas dores (físicas ou psicológicas) e
começar um novo destino! Eu tenho plena convicção de que você pode conseguir isto. Boa
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sorte!
Programa integrado para acelerar a
aprendizagem, melhorar a memória e
condicionar a mente para acertar muito mais.
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O QUE É AUTO-HIPNOSE
Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio indivíduo, sem a necessidade
da presença de um hipnotizador (ou operador). Esta técnica - e isto é uma afirmação
cientificamente comprovada - pode trazer grandes benefícios a sua vida, como melhorar a
saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse cotidiano, elevar a auto-
estima, enfim, permitir que a pessoa alcance uma paz de espírito duradoura que se refletirá, sem
dúvida alguma, em êxito e felicidade no seu dia a dia.
De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, em síntese, é uma auto-
hipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta técnica para aumentar sua confiança e
entusiasmo pela vida sem correr qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o
indivíduo influencia a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são interessantes
e que ele mesmo formula.
“Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo poder emanado de sua própria
inteligência e concentração”, afirma Merlin Powers, uma das maiores autoridades sobre o
assunto no mundo. "O hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o indivíduo é
capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão-somente orienta e conduz o paciente para o
estado hipnótico mas, na realidade, é o próprio paciente, por seus esforços, que consegue atingir
o estado hipnótico. Se o paciente não quiser ser hipnotizado - já dissemos isto antes - é
impossível induzi-lo ao transe."
Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos (principalmente tranqüilizantes) para
aliviarem suas tensões e angústias, como se um simples comprimitido pudesse restaurar sua
paz de espírito, não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem
poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais eficaz conseguir o auto-
relaxamento - que é uma forma natural de relaxamento através da auto-hipnose - para
obter a tranqüilidade desejada do que tentar obtê-la através de remédios. E com a
vantagem de não ter qualquer contra-indicação.
Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode melhorar a sua auto-estima,
acreditar mais em si mesmo e adquirir uma confiança que jamais havia experimentado antes. A
"chave mágica" é o pensamento, dirigido de forma positiva ao seu subconsciente. Assim
como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na memória imediatamente
quando precisa dela, você pode induzir também o seu subconsciente a reproduzir determinadas
reações diante de situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você pode
sugerir que seu organismo responda com calma e tranqüilidade sempre que você tiver
que fazer uma prova ou concurso. E ele responderá assim, com calma e tranqüilidade.
O Dr. Shindler, autor do livro Como viver 365 dias por ano, afirmou que de 60 a 75% dos males
que as pessoas se queixam são psicossomáticos. Isto quer dizer que o fator emocional
desempenha papel muito importante na doença. Diz ele: “já que a doença ocasionada pela
emoção é tão freqüente assim, parece lógico que o controle das emoções ou o aprimoramento
das atitudes conseguido por meio da auto-hipnose muito pode fazer no sentido de impedir o
desencadeamento de distúrbios psicossomáticos. A auto-hipnose pode também beneficiar o
doente que sofre de males físicos ou orgânicos, tornando-o menos apreensivo e mais tolerante
com seu próprio padecimento, ao ponto de lhe fazer aumentar o desejo de viver.”
Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos meios médicos, que
nenhuma doença é exclusivamente somática ou exclusivamente psicológica. Desta forma,
a auto-hipnose passa a ser recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o
desequilíbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas como de absoluto cunho
somático.
Uma curiosidade:
Pela auto-hipnose, o homem agüentaria viver, até mesmo, com pouco oxigênio, você sabia
disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar naturalmente depois se submeterem a uma
rápida sessão; cinco ou seis respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés
das 15 ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagudos, os faquires não
sentem as espetadas, da mesma forma como o paciente hipnotizado não percebe a agulhada da
injeção.
Vamos em frente?
A SUGESTÃO HIPNÓTICA
Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro de outra (ou no
seu próprio) por um processo puramente mental. Um professor que todos os dias repete os
mesmos preceitos e ensinamentos a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões.
O pai que censura o filho por algum erro está, de algum modo, inculcando novos padrões de
conduta na mente do garoto. A mãe que acaricia seu filho tenta por meio desse carinho, acalmar,
motivar e equilibar o emocional da criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo isso é
sugestão. Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias idéias não são nossas, são
"sugestões" que admitimos e incorporamos à nossa memória como sendo nossas e passam a
ser as "nossas verdades". E nenhuma "hipnose" é necessária para aceitarmos estas sugestões,
não é verdade? Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior naturalidade.
Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre nós; um livro, um acidente,
um filme, os acordes de uma música ou até mesmo um gesto de uma pessoa podem encher
nosso espírito das mais diversas impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é
"sugestão".
Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem obedecida por uma pessoa
em estado de sono induzido, por alguns segundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser
comparada, a não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a indivíduos
que nunca estiveram sob influência hipnótioca. A sugestão hipnótica pode ser repetida, mas é
absolutamente impotente para transformar - como já se afirmou - um criminoso em um homem
honesto ou vice-versa.
Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos elétricos de seu coração, o
eletroencefalograma também demonstra os menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se
alguém se sente realmente ameaçado por um inimigo, surgem então no eletroencefalograma
registros que são exatamente iguais aos que se originam quando alguém apenas imagina que
está sendo ameaçado. Se alguém tem a certeza que está passando por um grande vexame, as
curvas do seu eletroencefalograma se assemelham por completo às que teria apenas com a
imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame.
1 - O que determina o nosso modo de agir não é a realidade existente, mas aquilo em que
cremos e que, para nós, é a verdade. A pessoa que se sente ameaçada ou perseguida,
mesmo que não haja nenhum perigo em torno dela e que nada lhe ameace, vive com medo da
sua realidade que, mesmo sem ter relação com a realidade externa, é muito poderosa para ela.
2 - A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no organismo de uma
pessoa. E, comprovadamente, estas alterações têm correlação qualitativa: pensamentos
positivos - fé, amor, esperança, alegria etc. - provocam reações saudáveis na pessoa.
Sentimentos negativos - ódio, ressentimento, medo etc. - provocam reações desagradáveis,
como por exemplo, dores assintomáticas, prisão de ventre, indisposição estomacal, insônia e,
segundo comprovam as pesquisas, também fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa
predisposta à infecções de diversos tipos.
3 - Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transplanta-se, dentro dos limites do
bom senso, para a faixa somática. Ao imaginarmos que estamos comendo uma fatia gostosa
de abacaxi, não raro as glândulas salivares começam a segregar saliva, já repararam isso? Se
imaginarmos, com firmeza, que não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar as mãos
fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos mesmo.
4 - Nosso consciente é constantemente influenciado pelo subconsciente. Desta forma, podemos
programar nosso subconsciente para o sucesso da mesma forma como podemos
programá-lo para o fracasso.
5 - Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas diferentes, vence sempre a
imaginação (como definiu Coué). Ela é mais forte que a inteligência. Mesmo sabendo (intelecto)
dos riscos estéticos de ficar comendo doces a toda hora, poucos resistem à idéia (imaginação)
de provar uma fatia daquele pudim de laranja gostoso que está na geladeira. Assim sendo,
nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir, exclusivamente, da “força de vontade”.
Antes disso, ela precisa, necessariamente, reprogramar sua imaginação.
6 - O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total relaxamento. Quando as
ondas cerebrais caem para em torno de oito ciclos por segundo - nível alfa - abrem-se os
poros do nosso subconsciente.
Vamos ver, então, como atingir este estado de "total relaxamento", que é o ponto de partida
para modificarmos - de acordo com as nossas necessidades e interesses - os padrões existentes
no nosso subconsciente.
A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE
A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento profundo, isto é, a auto-hipnose,
são os minutos antes de você adormecer(*). Nesse momento, a pessoa ainda tem pleno domínio
sobre a consciência ao mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de nível,
situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem esse relaxamento, em poucos
minutos o consciente abre espaço à hegemonia mental do subconsciente e a pessoa dorme. O
"relaxamento programado, entretanto, abre passagem para o subconsciente antes mesmo que a
pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, ninguém não pode dar ordens a si
mesmo.
(*) Quando você começa a ficar com sono - aquele período crepuscular entre estar
totalmente acordado e totalmente dormindo - suas ondas cerebrais mudam, para ficar na
faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja, nível teta. Antes, entretanto, de você você
atingir este estado, sua mente opera no nível alfa (baixo) por alguns minutos, e que
segundo o Dr.Terry Wyler Webb, é a faixa apropriada para que sejam atingidos os níveis
mais profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É nos estados alfa e teta
que as grandes proezas da supermemória - juntamente com os poderes de
concentração e criatividade - são atingidos.
Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois centímetros de diâmetro, e cole
na parede onde se encosta a cabeceira da sua cama, a uns oitenta centímetros acima do
colchão. Esta rodelinha deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás
durante o exercício. Isto vai forçar os músculos oculares e cansá-los em pouco tempo.
Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as portas já estão fechadas e
as janelas isolam o excesso do barulho de fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da
mesma da mesma intensidade, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um
despertador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do vizinho. Mas você está
pronto, as luzes estão apagadas e você está deitado, de costas; as pernas não se cruzam e os
braços estão dispostos ao longo do corpo, sem tocá-lo.
Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, respire fundo duas ou três vezes e, sem jamais
tirar os olhos deste ponto, pense nos seus pés. Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou
estas pernas o dia todo e ponha na cabeça que está muito cansado de uma longa caminhada
que acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesados, parecendo de chumbo.
Espere alguns instantes até sentir, realmente, seus pés pesados. Depois faça com que esta
sensação de peso vá subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca. Procure
sentir que estão realmente pesados, muito pesados.
Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas, enquanto você se concentra
no sentimento de peso nas canelas, joelhos, e por todo o corpo.
Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxamento profundo. Nos primeiros
dias, isso poderá levar até uns cinco minutos, porém, normalmente, isto ocorre mais depressa.
Depois de algum treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. Pessoas
inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental e espiritualmente sadias são as
que atingem este ponto mais rapidamente. Esta prática, contudo, não é recomendável para
pessoas com arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens aprendem
o relaxamento profundo em pouco tempo.
Continuando...
Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mesmo: “Da próxima vez entrarei
mais depressa e mais intensamente no estado de profundo relaxamento; a cada vez que pratico
o relaxamento profundo chego mais depressa e mais intensamente a este estado”.
Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e isso quer dizer que
você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas estas que posteriormente se realizarão,
supondo-se, naturalmente, que estas tarefas ou ordens sejam racionais, executáveis e
possíveis de serem realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e
executável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada, posteriormente, com êxito:
“Daqui em diante, comerei vagarosamente, mastigando bem”, ou, “para mim não existem mais
os alimentos que engordam, como frituras e chocolate.”
Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adquirindo até mesmo ares
atraentes, dando esta ordem ao seu subconsciente : “De hoje em diante, aparentarei uma
expressão mais jovial, meus olhos estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma postura
atraente”.
Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e executável que não vá de
encontro aos princípios éticos, morais, religiosos e de comportamento do hipnotizado.
Quando é própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar ordens pós-hipnóticas e
certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a hipnotização de outro, nem a auto-hipnose
teriam sentido de ser.
A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente hipnotizado, nós também nos
podemos sugerir na auto-hipnose. Chamamos isso, na linguagem médica, de “formação da
intenção”.
A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons propósitos e, geralmente, a
voz do povo não erra, principalmente nesta frase. Vejam este relato que tem muito a ver com
pessoas que conhecemos bem de perto:
Arthur Brington era um empresário de renome internacional e que fumava entre 60 e 70 cigarros,
diariamente. Um dia, decidido, Arthur comentou com seus amigos mais íntimos que abandonaria
o fumo pois tinha entendido, perfeitamente, que este vício era prejudicial a sua saúde. Não foram
os médicos que lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões a partir da constatação do
seu baixo desempenho nos esportes, da dificuldade que estava enfrentando para subir escadas
etc.
Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirmara em alto em bom tom que,
definitivamente, não poria mais um cigarro sequer na boca e que deixaria de se chamar Arthur
Brington se voltasse a fumar. E até desafiou alguns amigos para uma aposta. Só que Arthur
esqueceu-se de avisar ao subconsciente, que continuava com a velha imagem de “como o
cigarro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, uma voz interna (o seu
subconsciente) voltava e lhe repetia a mensagem gravada: “Como o cigarro é gostoso!!!”
Logo nas primeira horas após a decisão anunciada, Arthur começou a se martirizar com a falta
do cigarro, como é normal naqueles que querem abandonar o vício. Mas percebeu logo que luta
seria mais difícil do que imaginara. Começava aí um terrível sofrimento: de um lado a sua honra,
sua palavra, sua decisão; de outro, seu subconsciente relembrando “como é gostoso fumar!!!”
Quem venceria?
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Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marcado o meio-dia quando veio então um
grande choque pelo fax da empresa: um negócio de muitos milhões de dólares que estava
praticamente fechado fora desfeito pelo cliente, trazendo um grande prejuízo para ele e seus
acionistas. Arthur não se conteve: “- Desgraça!!! E não tenho nem um cigarrinho aqui como
consolo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha vida ao perigo!!!”
O que Arthur Brington não sabia - e pouca gente sabe - é que não tem nenhum sentido o
consciente propor alguma coisa contra a qual o subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa
não convencer seu inconsciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver na
cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma decisão perdurará, por
mais lógica e sensata que seja. É preciso, antes, reprogramar a mente com uma sugestão forte e
definida, do tipo “o cigarro é totalmente indiferente para mim”.
Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro nada mais representa, sabe
como se pode mudar definitivamente o ponto de vista a respeito de uma coisa. Quando através
da hipnose ou auto-hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é completamente
indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pessoa, o subconsciente reponde
naturalmente, no mesmo grau e intensidade. Arthur não teria se martirizado nem apelado para o
cigarro naquele momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsciente que ele não
tinha mais o menor interesse em fumar cigarros.
- Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve sugestionar-se assim: “No
trabalho, muita calma e paz!”
- Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubescer, o sangue vai para as pernas
e não para a cabeça!”
- Alguém que em contato com clientes começa a suar nas mãos: “Na presença de alguém, mãos
sempre calmas, secas e firmes!!!”
Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão em ordens ao
subconsciente:
Veja a seguir três exercícios auto-hipnóticos que você pode começar a praticar agora mesmo, se
for o seu caso. Leia muitas vezes até que as idéias propostas penetrem, definitivamente, no seu
subconsciente. E assim, que se convertam em verdade!
Se você aprendeu, se você SABE, nada pode impedir que recupere estas informações na
memória. Muito menos o medo.
O medo é só uma ilusão, nada mais do que isso. E, como toda ilusão, ela terá sempre o
tamanho e a importância que você quiser que ela tenha.
No entanto, você não pode admtir que uma ilusão tenha mais valor do que as coisas que você
aprendeu e que compõem o seu "mundo verdadeiro". Portanto, se você sabe, se você
aprendeu, VAI LEMBRAR SEMPRE QUE QUISER LEMBRAR.
Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para que ela tome conta do
seu subconsciente. Decore-a e repita sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes
de dormir, faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:
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"Um
2 - Você pode aprender tudo o que quiser homem
pode
Para que você tenha uma idéia da sua capacidade de aprendizagem, fracassar
observe como você aprendeu a fazer coisas "dificílimas" como andar e muitas
falar quando seu cérebro ainda nem estava completamene formado. vezes, mas
Aprendeu e nunca mais esqueceu. E mais importante ainda: você só é um
aprende, diariamente, muitas coisas novas sem mesmo perceber que fracassado
está aprendendo. A sua capacidade de aprendizagem é ilimitada. quando
Tudo o que alguém aprendeu a fazer, você também é capaz de começa a
aprender. Aquela história de que "algumas pessoas são mais culpar
inteligentes do que outras" é história da carochinha. Está outra
cientificamente provado que não há cérebros superiores ou inferiores pessoa."
na raça humana. Todos os cérebros são estruturalmente iguais; a John
diferença fica por conta do uso que se faz dele. Burroughs
Não leia as palavras abaixo, diga simplesmente as cores com que elas estão
escritas:
O ser humano tem um dispositivo natural que, diante do perigo (real ou imaginário),
faz aumentar a freqüência das ondas cerebrais para que todo o organismo fique em
"estado de alerta", ou seja, pronto para "reagir". Esse "estado" é caracterizado pelo
aumento dos batimentos cardíacos, respiração acelerada, tensão etc. E a isto
chamamos "estresse".
Assim sendo, o estresse não é um mal (como muita gente pensa); ele é só uma
defesa do organismo contra diversos tipos de agressão, sejam elas físicas ou
psicológicas. E repetimos: além de não ser um mal, é o estresse que mantém a
pessoa pronta para reagir ou fugir destas agressões. Ele só se torna um mal, quando
perdemos a capacidade de controlá-lo e começamos a reagir de forma inadequada.
Hoje já se sabe que 80% das dificuldades de aprendizagem estão relacionados com
o estresse. Por outro lado, sabe-se também que mais de 90% dos "erros", ou seja,
da "realização imperfeita do pensamento", também têm a mesma origem.
Pois é justamente a partir da compreensão do fenômeno estresse que devemos
organizar nosso programa de Condicionamento Mental.
CLIQ
6 - Os iogues já sabiam disso UE
AQUI
Muitos séculos antes de Cristo, os velhos iogues, na Índia, já praticavam a para
meditação e outras técnicas de relaxamento para atingirem o estado alfa. saber
Eles afirmavam que seus exercícios levavam o homem à "iluminação" (o mais
que, em outras palavras, pode ser traduzido por "compreensão"). sobre
Com a mente calma e tranqüila, a informação é retida com mais facilidade a
na nossa memória de curto prazo e estará pronta para se encaminhar à impor
nossa mente subconsciente (memória de longo prazo) nas primeiras horas tância
do sono (quando o cérebro opera no nível teta - 4 a 7 ciclos por segundo). do
Hoje, os cientistas não têm mais dúvida de que é justamente nessa primeira
sono
fase do sono que as informações são transferidas da memória de curto
prazo para a de longo prazo. na
Portanto, quanto mais informações forem aprendidas no estado de vigília apren
relaxada, mais chances de memorizá-las. dizag
em.
Veja, a seguir, o que deve ser feito para evitar o bloqueio através do
condicionamento da mente para a realização perfeita.
CLIQU
E
AQUI
O que vai fazer a diferença aí, é o nível do seu condicionamento.
para
Se ele estiver condicionado corretamente para vencer, certamente não
saber
sofrerá interferências externas e conseguirá assim "recuperar
mais
automaticamente" o procedimento aprendido e treinado, e executar
um
com precisão. Se, entretanto, seu condicionamento "permitir" a
pouco
interferência, por exemplo, da "platéia", com certeza ele sentirá
sobre
dificuldade para "realizar satisfatoriamente" o seu intento.
"Conc
entraç
ão"
A única coisa que devemos temer é o próprio medo.
Franklin Roosevelt
Leitura complementar:
Recomendamos aos interessados em programas de "Condicionamento Mental"
que leiam o capítulo
[ Hipnose e Auto-hipnose ] onde apresentamos técnicas eficazes para o
relaxamento bioenergético e para a auto-indução hipnótica, indispensáveis
para que se possa dominar plenamente o subconsciente.
A imagem v inculada não pode ser exibida. Talv ez o arquiv o tenha sido mov ido, renomeado ou excluído. Verifique se o v ínculo aponta para o arquiv o e o local corretos.
Concentração e Criatividade
Se por um lado isto é magnífico, por outro tem suas desvantagens. É que
quanto mais nos ligamos no ambiente, ou seja, quanto mais estamos sensíveis
às outras informações, mais perdemos a "convergência".
Só que não devemos pensar no sono não apenas como um repouso para o
cérebro, mesmo porque ele continua ativo enquanto dormimos, muito mais
ativo do que imaginamos.
Os cientistas acreditam que o sono não só serve para para apagar informações
desnecessárias apreendidas durante o dia, como também para para reforçar o
que foi aprendido e que é importante que seja memorizado.Hoje, ninguém
discute de que é necessária uma boa noite de sono para "consolidar" o que foi
aprendido durante o dia.
Pesquisas feita pelos israelenses Dov Sagi e Avi Karni, em 1993, e confirmadas
pelos norte-americanos Allan Hobson e Robert Stickgold, comprovaram que o
sono profundo, durante a primeira metade da noite, é essencial para a
consolidação do aprendizado.
Mas isso não quer dizer que o sono cheio de sonhos da segunda metade seja
inútil. Muito pelo contrário: eles também comprovaram quem dorme a noite
toda consegue resultados quase três vezes melhores do que quem dorme
pouco, ou seja, só dorme a primeira metade do sono.
Esta descoberta permite afirmar, por conseguinte, que aquelas pessoas que
costumam estudar até altas horas da noite, principalmente às vésperas de
provas, obtêm resultados pouco satisfatórios já que a tendência é que
esqueçam tudo o que aprenderam (ou pensam que aprenderam).
É preciso respeitar a ordem natural das coisas. Está também comprovado que
os estudantes que fazem exercícios de relaxamento feitos antes de dormir,
obtêm um sono mais rápido e mais profundo, e isso tende a tornar a
aprendizagem do dia mais eficaz.
Vocês podem ter mais informações sobre "o sono na aprendizagem", lendo o
capítulo sobre Aprendizagem Acelerada.
[ VOLTA ]
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MEMORIZAÇÃO
Não é errado afirmar-se que memória e inteligência são essencialmente a mesma coisa.
E eu explico por quê:
Na realidade, a função intelectual só é possível a partir das informações que temos
registradas na memória. Ninguém consegue pensar sobre o que não sabe, no entanto,
consegue pensar muito bem se tiver "armazenadas" boas informações a respeito do
assunto. Deu pra entender?
Só a título de curiosidade, vale lembrar que antes da invenção do primeiro alfabeto linear
(por volta de 1.700 a.C., pelos fenícios) todo o processo de transferência da informação
era basicamente oral e, para tanto, estes povos antigos precisaram desenvolver técnicas
eficazes de memorização para asseguram as suas unidades políticas, sociais e
religosas.
Uma outra dica interessante é a seguinte: para memorizar melhor, seja lá o que for,
envolva todos os seus sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão) na
aprendizagem. Nós aprendemos mais e retemos melhor na memória, quanto mais
sentidos envolvemos neste processo. Lembre-se que as cores, a música, o gestual, os
odores, também são informações fundamentais para a aprendizagem. Portanto, saia da
mesmice das anotações lineares e do estudo "silencioso". Agite! Envolva-se! Invente!
Experimente! Quanto mais "prazer" você produzir, melhores serão os resultados!
Um outro ponto importante e que deve ser ressaltado, está expresso no seguinte
princício: "a repetição é a mãe da aprendizagem". Dados ou fatos que sejam
emocionalmente inexpressivos, que não permitam boas associações ou que não
venham "embalados" pela música, podem ser memorizados pelo método da repetição.
Lembra como você aprendeu tabuada? Pois é assim mesmo. Quanto mais você repete
uma informação (que tanto pode ser uma informação científica como um conceito moral)
mais ele penetra no subconsciente. É justamente por isso que os métodos de auto-
hipnose recomendam "formulações" insistentes e sistemáticas sobre alguma coisa que
você quer que seja verdade.
Repare que você amarra o cadarço do sapato, naturalmente, "sem pensar" como deve
fazê-lo, não é verdade? Pois bem, isto só é possível porque você "repetiu" o ato de
"amarrar o cadarço" diversas vezes, até que esta informação se assentou de tal forma
no seu subconsciente que sua recuperação na memória passou a ser automática.
E você pode usar este mesmo princípio para "registrar" na memória conceitos bem mais
complexos, sabia disso? Um exemplo: você costuma ficar nervoso nos dias de
prova. Porém só fica nervoso porque "registrou" uma associação entre prova e
medo/nervosismo/insegurança etc. Se você, no entanto, "memorizar pela
repetição" uma associação mais ou menos assim: prova/tranqüilidade - sempre
que a palavra "prova" acionar sua memória, seu subconsciente responderá
"tranqülidade" e você ficará naturalmente calmo. É incrível, mas é verdade. E, para
você não pensar que isto tudo é história da carochinha, é bom ficar sabendo que alguns
dos homens mais inteligentes que pisaram em nosso planeta utilizaram e atestaram a
eficácia desta lição. Dentre eles podemos citar Pitágoras, René Descartes, Jung,
Poincaré e o próprio Albert Einstein.
No capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose você poderá obter mais detalhes sobre como
proceder para "gravar" conceitos assim no seu subconsciente.
Uma das afirmações mais freqüentes que ouço dos estudantes é a seguinte; "—Tenho
sérias dificuldades para memorizar... acho que não tenho uma boa memória."
Vou aqui então repetir o que respondo para eles, fundamentado nas mais recentes
descobertas no campo da neurologia: desde que não haja uma história de doença
grave (e isto é sempre diagnosticado antes mesmo de a memória fraquejar) nada
justifica as dificuldades de memorização a não ser uma destas três causas:
O mais comum, entretanto, é encontrarmos estes três fatores associados entre si. A
pessoa com a auto-estima em baixa estressa com facilidade e se torna ansioso,
medroso ou, em algus casos, até mesmo agressivo. Problema de memória, no entanto,
ele não tem nenhum. O que ele precisa é tão-somente ter sua auto-estima levantada.
Isto aumentará seu poder de concentração, estimulará a sua capacidade de "sonhar" e
sua criatividade, fortalecerá sua confiança e os problemas de memória desaparecerão
naturalmente.
Muita gente ainda pensa que "concentrar-se no estudo" é despejar toda a sua
ansiedade e toda a sua vontade no ato de aprender. Só que este é um erro fatal. A
concentração ótima para a aprendizagem não é aquela em que a pessoa estimula o seu
"estado de alerta" que faz aumentar os batimentos cardíacos, a tensão muscular, o ritmo
respiratório. A concentração ótima é a concentração passiva, quando a pessoa não está
"preocupada em aprender", mas sim "divertir-se com o estudo", ou, numa linguagem
bem jovem, "curtir o estudo". Repare que quando assistimos um filme sobre História,
aprendemos muito mais sobre o fato do que quando nos debruçamos sobre um livro,
ansiosos, e tentamos decorar tudo.
Por volta de 1970, o psicólogo inglês Tony Buzan desenvolveu uma técnica de
memorização bastante eficaz conhecida por Mapeamento Mental.
Segundo Buzan, não faz sentido estudar alguma coisa e não conseguir lembrar-se dela
depois. E essa "falha" normalmente acontece porque as pessoas são habituadas a fazer
anotações lineares, organizadas, item por item. Porém não é assim que o cérebro
funciona.
A técnica dos Mapas Mentais é, hoje em dia, um dos melhores e mais eficazes recursos
didáticos, principalmente no estudo de matérias discursivas. Seria uma boa pra você
inteirar-se sobre esta técnica que pode melhorar bastante a sua capacidade de
memorização.
Agora, se você quer conhecer mais algumas dicas sensacionais para "acelerar" a sua
aprendizagem, CLIQUE AQUI!
Dicas para acelerar a aprendizagem
De forma bem simples, podemos dizer que "aprender é memorizar (sejam dados ou
procedimentos) de tal forma que essas informações sejam facilmente lembradas
quando precisarmos delas".
Você vai gastar pouco tempo para fazer esse desenho, bem menos do que gastaria se usasse os
métodos convencionais de memorização.
Há também outros aspectos importantes que devem ser considerados. Por exemplo:
As pessoas costumam ler livros didáticos ou apostilas de forma desordenada, muitas vezes até
alucinadamente, afinal elas "precisam aprender" e acham que lendo desta forma reterão mais
informações. No entanto, isso é um erro grave. Invés de agir assim, faça desta forma:
1 - Só comece a estudar quando estiver relaxado. Não adianta estudar estando ansioso. Tome um
refresco de maracujá ou um chazinho suave de erva-cidreira. Só então pegue no livro;
2 - Divida o tempo que você vai gastar na leitura, em blocos de no máximo 6 minutos. Enquanto lê, vá
circulando as informações importantes e ligando-as por setas coloridas. Como se estivesse "brincando
de estudar";
3 - A cada 6 minutos, pare uns 2 minutos. Levante-se, ande um pouco, converse com alguém.
Só depois continue a leitura;
4 - Não se preocupe em memorizar nada. Isso só fará aumentar sua tensão. Simplesmente vá lendo
e circulando as informações importantes.
5 - A cada meia-hora, pare por uns cinco minutos. Dê uma relaxada.
6 - Recomece voltando ao início, passando os olhos pelas informações assinaladas e vá fazendo
(numa folha de papel branco) um mapa mental, tal como mostramos na ilustração a seguir. Faça o mais
colorido e expressivo que puder. A qualidade do seu desenho vale pouco; o que vai valer é o ato de
"desenhar as informações". Isso facilitará muito o trabalho da memória.
7 - Cole este mapa na sua mesa ou na parede. Deixe-o lá por alguns dias e dê uma
passadinha de olhos nele sempre que puder, porém, bem naturalmente.
8 - Se pretende continuar lendo por mais de meia-hora, divida o tempo em blocos assim como
descrito acima.
9 - Não ultrapasse duas horas contínuas de leitura. Lembre-se que nosso cérebro esgota com
facilidade quando submetido muito tempo a uma mesma operação. Se, contudo, for muito necessário, a
cada duas horas dê uma paradinha de 15 minutos; ouça música, tome um suco, divirta-se um
pouquinho.
10 - Lembre-se de que "correr para aprender" não é "acelerar a aprendizagem".
Fonte: WWW.possibilidades.com.br