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Regras: O badminton é um esporte semelhante ao tênis em vários aspectos.


Praticada em uma quadra de 13,4m de comprimento por 5,18m de largura (6,10m
nas duplas), a modalidade pode ser disputada nas categorias simples (masc. e
fem.) e duplas (masc., fem. e mistas). A rede que divide a quadra deve estar a
1,55m de altura do chão.

Cada atleta usa uma raquete geralmente feita de alumínio, titânio ou grafite. O
peso das raquetes pode variar entre 85 e 100 gramas, enquanto o tamanho não
pode ultrapassar 68cm de comprimento e 23cm de largura. Ao invés de uma
bolinha, no badminton é utilizada uma peteca produzida com penas de ganso ou
material sintético e com peso variável entre 4,74 e 5,50 gramas.

Os jogos de badminton são definidos em melhor de três games. No masculino,


cada game vai a 15 pontos. Caso haja empate em 14, o jogador que marcou o 14º
ponto primeiro decide se a série terminará em 15 ou 17. Na categoria feminina,
cada game tem 11 pontos. Se houver empate em dez, o mesmo critério do
masculino é adotado, com a jogadora escolhendo se a série se encerrará em 11
ou 13 pontos.

Assim como no tênis, o saque é efetuado no sentido diagonal e em uma área


determinada. O sacador, no entanto, tem que realizar o golpe abaixo da linha da
cintura. A contagem no badminton é semelhante à usada no vôlei antigo, com o
sistema de vantagem. O vencedor de cada ponto continua sacando, trocando
apenas sua posição na quadra.

No entanto, o sistema é diferenciado por categoria. No jogo de simples, o sacador


perde a posse da peteca, caso não conquiste o ponto. Já nas duplas, caso o
primeiro sacador não fature o ponto, o saque passa para seu parceiro, que então
só perderá a posse se não vencer a disputa do próximo ponto. A contagem só tem
uma exceção: no primeiro ponto de cada game se a dupla que começar sacando
perder o ponto, a peteca passa direto para os adversários.

Forma de disputa: Somadas as cinco categorias, participarão dos Jogos em


Atenas 172 atletas. Serão 58 jogadores (divididos em masc. e fem.) nas disputas
de simples, mais 19 duplas por categoria (masc., fem. e mista), totalizando 114
atletas.

Nas chaves de simples, as rodadas iniciais seguem o sistema de eliminatórias


simples até sobrarem os oito melhores. A partir de então, a disputa passa por
quartas-de-finais, semifinais e a decisão do ouro. Nas duplas, o sistema é
praticamente o mesmo, tendo como única diferença o número de participantes nas
eliminatórias simples.
Em ambos os casos, para os cruzamentos inicias serem realizados por um
número par de jogadores, é utilizado o sistema de bye, em que três
representantes começam já na segunda rodada.

História: O badminton começou nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972,


como esporte de exibição, mesma maneira em que foi disputado em Seul-1988. A
modalidade só foi introduzida oficialmente no calendário das Olimpíadas na edição
de 1992, em Barcelona, quando os orientais exerceram um amplo domínio sobre
os demais países. Das 16 medalhas em disputa, apenas um bronze no simples
masculino, para o dinamarquês Thomas Stuer-Lauridsen, foi conquistado por um
atleta "não-asiático". A Indonésia foi a maior campeã, levando duas medalhas de
ouro, duas de prata e uma de bronze.

Nas edições seguintes, a hegemonia oriental se manteve. Em Atlanta-1996, 15


medalhas estavam em disputa e 14 delas foram para a Ásia. O único "intruso"
dessa vez foi o também dinamarquês Pouk-Erik Hoyer-Larsen, que faturou o ouro
no simples masculino. A Coréia do Sul foi a principal vencedora, faturando duas
medalhas douradas e duas prateadas.

Já na edição de 2000, em Sidney, a China quase não deu chances para os outros
países: foram quatro medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze, perdendo
o ouro somente nas duplas masculinas, categoria vencida pela Indonésia.
Dinamarca e Inglaterra beliscaram duas medalhas (prata e bronze,
respectivamente).

O Brasil nunca disputou badminton na história dos Jogos Olímpicos. O atleta de


maior destaque é Guilherme Pardo, atualmente na 67ª posição no ranking
mundial, insuficiente para garantí-lo em Atenas.

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