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1.

Abstract
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, foi-nos proposto, no ano lectivo
2009/2010, a realização de um projecto, sob orientação do docente José Augusto Batista.
O mesmo é denominado “Universo, um horizonte por descobrir” e, tal como o seu
nome indica, tem como tema principal, assuntos relacionados com Astronomia.
“Universo, um horizonte por descobrir” é um ambicioso projecto, que começará
a ser realizado ainda no 1.º Período, portanto, desde o mês de Outubro de 2009, e tem
como data prevista do final da execução, o 3.º Período, entre os meses de Abril e Maio de
2010.
Quanto à nossa identificação, nós somos um grupo formado por cinco alunos, do
12.ºA da Escola Secundária de Santo André, cuja apresentação (dos respectivos
elementos) vai ser efectuada na ilustração seguinte:

A realização deste projecto, com esta temática, teve diversas motivações, pois,
para além de se comemorar o Ano Internacional da Astronomia, um estudo efectuado
pela nossa autoria à comunidade Barreirense, entre as faixas etárias 6-18 anos, revelou-
nos dados preocupantes aos quais não poderíamos, de todo, ficar indiferentes!

Segundo o mesmo, pôde-se concluir o que antecipadamente já prevíamos: a maioria


dos jovens não “tem paciência para a Astronomia” e “acha-a aborrecida por não se
compreender” (como muitos afirmam). Ora, sabendo o peso que a Ciência e a Tecnologia
têm nos dias de hoje, em que, a cada minuto que passa, descobre-se mais qualquer
coisa, e a progressão do conhecimento evolui a um ritmo alucinante, é impensável que
esta maneira de pensar se perpetue por mais gerações. Para além disso, a Astronomia é
uma Ciência que reúne saberes tanto da Física, como da Química, da Biologia e da
Matemática, áreas disciplinares, que, curiosamente (ou não!) revelam o maior fracasso a
nível de performance.

Então, será que se desde muito prematuramente as crianças fossem


confrontadas com o lado engraçado e divertido, mas ao mesmo tempo
didáctico, desta temática, explorando a sua capacidade de interagir e de
pensar, os preconceitos pré-instaurados que possuem sobre a sua pretensa
dificuldade, não seriam desfeitos? E, desta forma, o seu sucesso nas vias
escolar e profissional não seria mais satisfatório?

Esta hipótese foi, basicamente, o alicerce para o impulsionamento do nosso projecto.


O nosso grupo, após observar quotidianamente as reacções de repulsão que não só as
crianças mas também os adultos têm relativamente à Ciência, mas também de
sabermos, por experiência própria, que, por vezes, os assuntos quando não são
abordados da maneira devida, têm tendência para serem mal encarados pelas
dificuldades que apresentam, decidiu pôr fim a esta problemática.
A acrescentar, a nossa acção será didáctico-social, na medida em que, temos como
objectivo despertar a consciência social dos indivíduos, mais propriamente das crianças,
para o outro lado que a Ciência (mais especificamente a Astronomia) nos pode oferecer,
ajudando-nos a pensar, a resolver problemas, a prepararmo-nos para o quotidiano não
descorando a sua faceta divertida, bem como intervir junto da comunidade para alterar
os pensamentos errados que se encontram fortemente enraizados.

Porquê as crianças?

A nossa acção será, maioritariamente, junto das crianças, visto ser a fase das nossas
vidas em que começa a despoletar a capacidade de questionar tudo o que não nos
aparece de forma tão evidente, com o objectivo de assimilar cada vez mais
conhecimentos. É, frequentemente, designada a idade dos “porquês” em, que, por vezes
(e infelizmente!), os pais não demonstram estar à altura, ou por estarem ocupados com
outras tarefas, ou por estarem inseguros acerca da resposta certa, às vezes, também, por
preguiça, e, frequentemente, por indiferença, decidindo encerrar o interrogatório com um
definitivo «Aprenderás isso mais tarde…» ou «Isso não interessa às crianças da tua
idade!».
Ora, é de maior interesse para as crianças que as respostas sejam dadas hoje e não
amanhã, pelo que constitui um erro os adultos acreditarem que se “desembaraçam”
facilmente de um interlocutor de cinco ou dez anos. As crianças mais curiosas tentarão
descobrir por si próprias e, ao sentirem a primeira dificuldade, isso poderá ser o primeiro
passo para a rejeição da área no futuro.

Como pretendemos actuar?


A Astronomia por si só, quando dada a conhecer às crianças de forma “crua” não é
encarada de forma muito agradável, pois é algo “à partida” muito distante do seu
quotidiano, levando à repulsão. Desta forma, e uma vez que o nosso projecto tem como
iniciativa alterar esta maneira de pensar e criar dinâmicas nas crianças, decidimos
elaborar o que vamos designar por um KIT ASTRONOMIA.

Este Kit é um ambicioso produto didáctico, adaptado e destinado às crianças entre os 5


e os 10 anos, que se encontrem entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Uma
vez que sabemos que as crianças estudam, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, assuntos de
Astronomia no sector disciplinar “Meio Físico e Social”, a produção deste Kit tem,
portanto, uma função bivalente, na medida em que servirá de suporte e preparação das
crianças do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, e, em simultâneo, de
preparação destas últimas para o ingresso no 2.º Ciclo do Ensino Básico. O teste piloto
será realizado numa Escola do concelho do Barreiro que se sujeitará a um estudo antes e
depois da intervenção do Kit (o grupo ainda está em fase de negociação com a Escola em
questão). Contudo, se a recepção, por parte dos professores e alunos submetidos à
intervenção do Kit for satisfatória, o nosso grupo tem como objectivo comercializá-lo e
fazê-lo chegar a muitas mais Escolas e Infantários.

Onde pretendemos actuar?

O local onde o nosso grupo pretende actuar é, basicamente, na nossa Escola, onde
pretendemos desenvolver palestras de exposição do nosso Kit (para as quais temos o
prazer de convidar o conceituado Professor Dr. Máximo Ferreira e o ilustre Professor Dr.
Pedro Ré, biólogo de formação mas um eminente astrónomo amador), e uma noite de
observação do Céu (indicada para as crianças, que serão devidamente acompanhadas
pelos pais), onde pretendemos demonstrar que não se pode ensinar Ciência se não se
puser a criança em contacto directo com a experiência e com os fenómenos que,
normalmente, decora sem perceber. Só se aprende aquilo em que se pensa e, para tal, é
necessária uma ligação empírica aos fenómenos! É necessária a discussão dessas
observações e o desenvolvimento do espírito crítico da criança, para que a mesma
desenvolva a sua capacidade de pensar e adquira hábitos que lhe permitem estudar,
compreender e investigar tudo o que as rodeia.

Quais os recursos de que necessitamos?

Para a realização deste projecto necessitamos da colaboração de professores,


astrónomos, astrónomos amadores, recursos financeiros e materiais, tais como:

- Colaboração da Escola Secundária de Santo André;

- Colaboração do Professor Máximo Ferreira;

- Colaboração do Professor Dr. Pedro Ré;

- Colaboração de uma Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho do Barreiro;

- Colaboração do Centro de Ciência Viva da Amadora ou Observatório Astronómico de


Lisboa;

- Colaboração de gráficas para a produção dos cartazes, folhetos e do Kit propriamente


dito;

- Oculista para a produção da luneta para o Kit Astronomia;

- “Gadget” para a produção do Kit;

(Melhor discriminados no tópico dos recursos materiais e humanos – página 26).


2. Introdução
Neste ano lectivo fomos confrontados com uma área curricular de natureza inter e
transdisciplinar, um pouco diferente daquelas a que estamos habituados. Como é do
conhecimento de todos, em anos anteriores, nomeadamente no segundo e terceiro ciclos,
já frequentámos esta disciplina, mas, evidentemente, agora, exige muito mais dedicação
e, como nós próprios temos mais maturidade, consequentemente, encaramo-la com mais
responsabilidade.

Para uma correcta execução do projecto, cada elemento do grupo deve apresentar
características imprescindíveis para que este venha a ter sucesso. Consequentemente,
consideramos que todos nós devemos ser responsáveis pelas nossas próprias acções,
cumprindo todas as tarefas para nós delineadas e os prazos de entrega das mesmas.

Um grupo, para funcionar correctamente, tem de ter, necessariamente,


compreensão e entreajuda. Nem todos os indivíduos têm a mesma apetência para
realizar uma determinada tarefa, como tal, é fundamental existir entreajuda, espírito de
grupo e não agir cada um por si, tentando sobressair, menosprezando os colegas. A
palavra-chave para ter sucesso dentro de um grupo é … união! Sem ela, dificilmente,
obtemos os resultados desejados.

Do mesmo modo que é necessário ser tolerante com os outros, pois nem todos
conseguimos executar as tarefas da mesma forma e com a mesma precisão. Outro
aspecto bastante relevante é a humildade e honestidade, ou seja, com uma atitude
arrogante não conseguiremos mobilizar tudo o que pretendemos para a concretização do
projecto Universo, um horizonte por descobrir… . Em suma, reunindo todas estas
características, estaremos no bom caminho para alcançar os nossos objectivos.
O primeiro aspecto por nós realizado foi a selecção do tema e para tal, utilizámos um
processo específico. Como o próprio termo indica, “brainstorming” refere-se a uma
discussão com vista à obtenção de uma grande quantidade de ideias.

“A melhor forma de ter uma boa ideia é ter muitas ideias.”


Linus
Pauling

No entanto, caso seja realizado sem regras, podemos vir a obter um resultado que
não seja o mais correcto. Este processo visa, essencialmente, despertar a criatividade e
solucionar problemas ou necessidades.

É fundamental identificar exactamente a área em que pretendemos trabalhar, pois a


delimitação da grande diversidade de temas, ajudou-nos imenso a seleccionar o tema
final. No que concerne ao número de elementos do grupo, inicialmente éramos seis,
contudo com a evolução do projecto e devido à incompatibilidade de um elemento
restamos apenas 5 elementos.
É importante ter em conta o facto de quando estamos perante um processo criativo,
como o de ter ideias, não devemos criticar os colegas, os elementos do grupo devem
apontar qualquer ideia que lhes surja à cabeça, sem quaisquer preconceitos, e
principalmente sem medo que esta seja, imediatamente, colocada de parte pelos
companheiros.
Assim, é indispensável a partilha e a discussão de ideias, até se chegar a um
consenso. E foi isso mesmo que fizemos. De entre uma imensidão de temas, alguns até
bastante divergentes, conseguimos chegar a uma unanimidade. Da listagem por nós
elaborada constavam os seguintes temas: Astronomia, Tradições, Socorrismo, Realidade
dos Invisuais, Poluição/Reciclagem, Saúde, Ciência, entre muitos outros.
No nosso caso particular, inicialmente, a ideia predominante seria relativa ao
Socorrismo, todavia, e pelo facto de este ano se comemorar o Ano Internacional da
Astronomia, considerámos que também seria importante explorar esta vertente.
A grande maioria da população não tem noção daquilo que nos rodeia e da
quantidade de “coisas” fascinantes que existem para além do que a nossa vista consegue
alcançar. O que também nos despertou para este tema foi o facto de quase toda a
população, quando questionada sobre a origem do Universo, não conseguir explicar, ou
sequer referir o Big Bang.
Desta forma, uma das nossas ideias passa por inquirir a população sobre o tema em
causa, e tentar desmistificar mais o assunto. Para tal, pensamos que permitir a
observação dos astros à nossa comunidade seria um factor importante. Sabendo assim o
que a população conhece deste tema, é mais fácil para nós saber onde podemos actuar,
realizando actividades específicas sobre o tema.
Gostávamos igualmente de poder proporcionar uma forma mais lúdica e divertida de
aprender Astronomia, de modo a que seja mais fácil para as crianças envolvidas
adquirirem e compreenderem os conhecimentos que pretendemos transmitir. No fundo,
queremos suscitar o interesse para o conhecimento do Universo em que vivemos,
especialmente às crianças, mas não esquecendo os adultos. Mas estas são apenas
algumas das ideias que concordámos abordar no projecto. Muito mais ainda há para
fazer!
Após o percurso de brainstorming, decidimos escolher este tema porque
pretendemos destituir possíveis dogmas existentes sobre o mesmo, tentando solucionar
este problema. Neste sentido, o nosso produto passa pela elaboração daquilo a que
designámos Kit da Astronomia.
Seguidamente, surgiu a sugestão do docente, a ideia de incorporar nos trabalhos de
projecto o Programa “A Empresa”. Este representa a maior organização mundial sem
quaisquer fins lucrativos, dedicado à formação de jovens em empreendedorismo,
cidadania, ética e em muitas outras áreas. Sendo o nosso projecto incluído na iniciativa
Aprender a Empreender (Aprender a Empreender, JA Portugal – Taguspark, Parque de
Ciência e Tecnologia – www.japortugal.org), esta poderá proporcionar divulgação
Nacional e mesmo Internacional dependente do sucesso que alcancemos, sucesso este
que depende dos patrocínios.
3.1. Identificação da área do Projecto

“Tem sido dito que a Astronomia é uma experiência que


ajuda a fortalecer o carácter e a humildade. Não existirá
possivelmente nenhuma melhor demonstração da loucura
dos preconceitos humanos que esta imagem de longe do
nosso mundo minúsculo. Para mim, ela realça a nossa
responsabilidade para lidarmos mais gentilmente uns com
os outros e para preservarmos e estimarmos o ponto azul-
claro, o único lar que sempre conhecemos.”
Carl Sagan

Desde a antiguidade que o ser humano, enquanto ser racional e pensante que é,
teve curiosidade em encontrar respostas para as misteriosas questões que o
ultrapassam, que vão desde a origem do Universo, até aos acontecimentos que poderão
ocorrer no dia de amanhã.

A Astronomia é, certamente, a mais antiga de todas as Ciências e, verificou-se que,


ao longo da história da Humanidade, tem sido fundamental para revolucionar o
pensamento de muitos e refutar as teorias de outros. Antigamente, os que observavam o
céu e as estrelas, faziam-no para marcar as estações do ano, medir o tempo e orientar-se
nas grandes viagens, sobretudo marítimas.

Todavia, desde Galileu e, principalmente com a introdução do método científico no


estudo das ciências, a Astronomia ganhou um outro estatuto, deixou de estar
intrinsecamente ligada à Astrologia e complexificou-se no sentido de abandonar teorias
“idiotas”, mas que contribuíram para a evolução desta área. Desde a Teoria Geocêntrica
e todas as polémicas que lhe estiveram associadas, esta ciência foi tomando uma outra
dimensão e, actualmente, responde a questões primárias sobre a nossa existência, bem
como estuda a dinâmica do Sistema Solar e de pequenos objectos no mesmo, para que,
tendo-os como ponto de partida, possa alcançar outras metas que o ultrapassam.

A Astronomia e as Ciências envolvidas inspiram escritores, pintores, sonhadores,


produzem riqueza e instigam a inovação. As suas aplicações práticas vão desde os nossos
telemóveis, aos nossos computadores, a micro lasers, a satélites de comunicação,
scanners de ressonância magnética e muitas outras utilizações. Porém, não é só na
vertente tecnológica que a Astronomia tem a sua maior intervenção… em contrapartida,
também contribui em grande parte (de acordo com estudos efectuados) para alargar os
nossos limitados horizontes, e para nos apoiar na descoberta da beleza e grandeza do
Universo e do nosso lugar nele.

3.2. Identificação do produto

Com o intuito de despertar o interesse e o gosto das crianças pela Astronomia, para
que as mesmas consigam ter, no futuro, um bom desempenho e uma boa performance, o
nosso grupo decidiu elaborar um Kit Astronomia. A nosso ver, este produto, que aguarda
patrocínio para ser viabilizado, terá uma acção muito importante, visto que vai servir
como suporte para um primeiro contacto das crianças com esta área. Sempre com o
cuidado de utilizar uma linguagem simples e adequada a esta faixa etária, propusemo-
nos a alargar o número de objectos a incluir no Kit, pois achamos essencial que uma
criança tenha proximidade com os instrumentos e que os possa manusear, para que
consiga assimilar de forma mais fácil e coerente os conhecimentos a ser transmitidos.

O livro de iniciação terá um suporte técnico em manuais escolares do sector


curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, porque, como tem uma acção interventiva junto
destes jovens, as nossas explicações devem estar enquadradas consoante aquilo que os
professores leccionam. Contudo, este Kit não foi somente pensado para este grupo etário,
mas sim, também, para crianças que se encontrem no pré-escolar. Na nossa opinião, a
intervenção deste produto será uma mais-valia para as mesmas, para que tenham uma
primeira ligação com esta área e que, de forma divertida, possam ir assimilando
conhecimentos e desenvolvendo o seu espírito crítico e de auto-confiança.
Resumidamente, queremos criar sabichões e sabichonas de palmo e meio que, confiantes
de si próprios, consigam investigar e tentar descobrir mais para além daquilo que os seus
olhos conseguem ver.

Esta tarefa parece “a priori” ser difícil e irrealizável, mas com a nossa dedicação total
e com o auxílio do nosso docente, de acessoria técnica e de empresas patrocinadoras,
temos a certeza que conseguiremos atingir o sucesso esperado.

A construção da luneta
Após uma intensa pesquisa, conseguimos encontrar uma forma para construir a
“luneta” (mini-telescópio), instrumento que será anexado ao nosso Kit. Para a sua
elaboração podemos proceder a uma montagem semelhante à que Galileu efectuou. Os
materiais que serão necessários para a sua construção são:

✔ Um tubo de cartão, cartolina ou PVC;


✔ Um tubo do mesmo material, mas com menor diâmetro e menor que o outro, para
que possa deslizar por dentro dele;
✔ Uma cartolina preta;
✔ Material deslizante;
✔ Uma objectiva, lente plano convexa, com distância focal de 1000mm e 25mm de
diâmetro;
✔ Uma ocular, lente plana côncava, com distância focal de 50mm e 20mm de
diâmetro;
✔ Cola branca;
✔ Tesoura;

Para a montagem do mini-telescópio, devemos seguir os seguintes procedimentos:

1) Os dois tubos devem ser enegrecidos por dentro, não importando a cor que têm por
fora. Isso pode ser conseguido ao inserir dentro deles, com o auxílio da cola branca, um
tubo de cartolina preta, estendida de modo a aderir à superfície interna. O objectivo do
enegrecimento é evitar que a luz dos astros se reflicta sobre a superfície interna do
telescópio, causando indesejáveis prejuízos na imagem.

2) A objectiva deve ser fixada numa das extremidades do tubo maior com a face
arredondada voltada para fora e com a face plana voltada para dentro

3) A ocular, deve ser fixada a 20cm de uma das extremidades do tubo menor com a face
curva para fora.
Para promover a venda e divulgação do Kit, pretendemos realizar as
seguintes actividades:

✔ Exposição sobre o Kit na Escola Secundária de Santo André com recurso à


apresentação do protótipo do mesmo a 3D (Projecção de imagens e vídeos do
decorrer do projecto, como se chegou ao produto, pequenas abordagens sobre o CD
e o livro). Para a elaboração do protótipo a 3D, gostaríamos de contar com a
colaboração específica da empresa Miopia Design;

✔ Palestras/apresentação do produto (nas quais astrónomos e astrofísicos dariam a


sua opinião sobre o projecto e o Kit). Para este evento, gostaríamos de contar com
presença do conceituado Professor Máximo Ferreira, do ilustre Prof. Dr. Pedro Ré e
do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro);

✔ Teste de apresentação do Kit, inicialmente, numa Escola Básica do 1.º Ciclo que
também tenha Pré-Escolar. Caso seja bem recebido pelos alunos e
professores da mesma, a nossa outra acção será comercializá-lo para que muitas
outras escolas e infantários possam beneficiar do seu contributo;

✔ Observação nocturna do céu na nossa escola (com verdadeiros telescópios e


lunetas!), onde poderíamos, eventualmente, construir uma “mini-banca” de vendas
do Kit. Esta observação não é somente para as crianças, mas sim também para os
pais, encarregados de educação e outros adultos que estejam interessados em
participar.
3.3. Objectivos do trabalho de projecto
A Área de Projecto é uma disciplina em que os alunos deverão mobilizar e integrar
competências desenvolvidas no âmbito das variadas disciplinas do seu plano de estudos
de modo a encontrar soluções de problemas, ou a estudarem e compreenderem
fenómenos do meio envolvente, produzindo produtos concretos.

Assim, esta disciplina tem como finalidades: desenvolver competências sociais,


desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção utilizando as TIC e outros
recursos, aprofundar o significado social das aprendizagens, e ainda, abordar problemas
e fomentar atitudes de responsabilização pessoal e social dos alunos na constituição dos
seus projectos de vida, numa perspectiva de formação para a cidadania.

A Área de Projecto desenvolve assim, competências essenciais para a vida em


sociedade, dando hipóteses aos alunos com mais dificuldade e aos alunos com
necessidades educativas especiais, nomeadamente, os currículos alternativos, de
poderem participar em actividades do grupo-turma, de acordo com as suas capacidades.

Os objectivos desta disciplina são bastante promotores e importantes, dos quais se


podem destacar os seguintes:

✔ Utilizar uma metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma relação de


complementaridade entre os grupos e os elementos de cada grupo, contribuindo
para a solução de um problema;

✔ Desenvolver capacidades de compreensão, análise e autonomia, procurando


incentivar o gosto pela pesquisa;

✔ Criar possibilidades aos alunos de se relacionarem com o conhecimento, através de


realizações concretas;

✔ Apresentar resultados concretos nas realizações – relatórios, objectos, vídeos,


páginas para a Internet ou trabalhos em suportes multimédia;

✔ Possibilitar ao aluno a confrontação entre a teoria e a prática, tomando parte activa


no processo de ensino/aprendizagem;

✔ Experimentar novos caminhos nas situações de aprendizagem sem ter receio de se


cometer enganos;

✔ Possibilitar ao aluno avaliar-se a si próprio, para que este possa considerar o


conhecimento adquirido como uma acção relevante no seu meio social.
3.4. Objectivos do projecto

No início da elaboração do projecto Universo, um horizonte por descobrir…, o


grupo de trabalho deparou-se com uma situação que considerámos relevante. De facto,
no 1º Ciclo do Ensino Básico, os conteúdos relacionados com Astronomia são abordados
superficialmente, sem que lhes seja dada a devida importância (não querendo desfazer).
Estes factos ficaram comprovados pelos dados resultantes da aplicação de inquéritos aos
alunos. Durante este período da vida escolar de um aluno, há uma certa tendência para
que sejam criados “tabus”, ideias pré-concebidas que na verdade estão erradas, e que
levam a um posterior desconforto aquando do ensino de certas disciplinas.

É verdade também, que esta realidade ocorre frequentemente com as chamadas


“disciplinas científicas”, como a Física e Química e a Biologia e Geologia, disciplinas estas
que sabemos serem cada vez mais indispensáveis e valorizadas para a boa cidadania,
indispensável literacia científica, e convivência em sociedade, já para não falar do futuro
académico, profissional (e não só), que nos espera.

Como já foi referido anteriormente, é sobre esta temática que nos vamos debruçar
com o desenvolvimento do projecto Universo, um horizonte por descobrir… . Assim,
pretendemos, com a criação do nosso produto, que sobretudo os alunos que estão a
frequentar o Pré-escolar e o 1º Ciclo do Ensino básico, não vejam a Astronomia como uma
dificuldade a enfrentar no futuro.

Este grandioso projecto tem assim como finalidade acabar com o mistério da
Astronomia quando somos “miúdos”, dando a conhecer de forma clara, fácil e científica
todos os conteúdos a serem abordados no ensino, dar a conhecer a Astronomia como
algo adjacente, muitíssimo importante, e ainda, que pode ser divertido. O Universo, um
horizonte por descobrir… procura assim, estimular nos alunos desde cedo um gosto
por este tema, pelas disciplinas relacionadas com ele, facilitando nos jovens alunos a
obtenção de óptimos resultados na sua vida escolar.
3.4.1. Objectivos a curto prazo – objectivos operativos
Definem-se por objectivos a curto prazo todos os objectivos relativos, directa ou
indirectamente, à concretização do projecto no futuro próximo. Assim, para concretizar o
objectivo geral, previamente enunciado, é essencial termos em conta alguns objectivos
iniciais, isto é, objectivos específicos ou operativos. Deste modo verificamos que temos
alguns objectivos operacionais, dos quais podemos destacar os mais importantes:

✔ Elaborar inquéritos a diferentes estabelecimentos de ensino;


✔ Contactar, via carta, telefónica ou electrónica, com instituições comerciais e não
comerciais de forma a obter patrocínios;
✔ Construir de um blogue para divulgação do projecto;
✔ Realizar actividades para angariação de fundos, nomeadamente rifas;
✔ Planear as actividades de lançamento do produto;
✔ Elaborar um documento projecto.

3.4.2. Objectivos a médio prazo - metas


Os objectivos a médio prazo são por nós entendidos como metas a atingir.

Assim, dentro dos objectivos a médio prazo, podemos concluir que manter o blogue
sempre actualizado vai ser uma prioridade e, por meio de actividades intermédias, vamos
tentar despertar nos alunos o gosto pelo ensino do tema, de forma divertida. Queremos
ainda elaborar o protótipo do produto a 3D, e com as actividades de lançamento, vamos
comprovar que o mesmo é essencial para um melhor aproveitamento escolar. (estava
muito confuso. Vi-me grega para descodificar!)

3.4.3. Objectivos a longo prazo


Por fim, com a realização de todos os objectivos supra referidos, temos como objectivo
a longo prazo, ou seja, como finalidade, mudar o pensamento dos jovens alunos,
incentivando-os a estudar, de forma entusiasmada, descontraída, mas científica, todos os
assuntos relacionados com o tema, deixando de lado todos os pré-conceitos errados
definidos por eles até então. Para concluir, o projecto Universo, um horizonte por
descobrir… vai procurar aumentar o interesse dos alunos relativamente ao tema a
abordar.

Tal como o Homem tinha como grande objectivo conseguir ir até ao Espaço e,
posteriormente, conseguir pisar a Lua, nós também temos alguns objectivos e metas a
alcançar.
3.5. Metodologia
O projecto que o grupo se comprometeu realizar, denominado “Universo, um
horizonte por descobrir…” é, como se pode reparar, um projecto bastante ambicioso e
repleto de expectativas para o sucesso. Uma vez que envolve a realização de várias
actividades e acções, a coordenação das mesmas é uma mais-valia para um resultado
satisfatório.

Responsabilidade, empenho, dedicação e entrega são palavras-chave a que os alunos


deverão obedecer para que o sucesso que ambicionam seja alcançado. Ao longo das
páginas anteriores foi apresentado e explorado o nosso objectivo de actuação. Contudo,
nunca é demais recordá-lo: realização de um Kit de Astronomia, para o qual iremos
cumprir os procedimentos de seguida enunciados:

I – Antes da elaboração do Kit Astronomia

1. Realização de inquéritos:

Os inquéritos são, sem dúvida, um instrumento de investigação que visará recolher


informações de interesse para o grupo de trabalho, através da inquisição de sectores da
população que sejam importantes para a nossa actuação. Como o nosso Kit terá a sua
acção em Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar, certamente, que os
inquiridos serão professores e alunos que estejam interessados em colaborar com o nosso
projecto.

1.1 Inquirir os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar

Esta acção terá como objectivo verificar quais os conhecimentos que os alunos do 1.º
Ciclo do Ensino Básico possuem sobre a temática em estudo, a Astronomia, para que
possamos verificar quais as suas dificuldades e quais os seus interesses. Relativamente
aos alunos do Pré-Escolar, uma vez que muitos ainda não sabem ler, a nossa actuação
será no sentido de lhes proporcionar um primeiro contacto com o tema, que visará
despertar o seu interessa para o mesmo.

1.2 Inquirir os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar

Esta acção é tão ou mais importante que a mencionada anteriormente. Tal justifica-se
com o facto de muitas vezes esta temática não ser bem abordada pelos docentes (não
querendo desfazer). Contudo, sabendo, actualmente, o peso que esta área tem, é muito
importante que seja bem ensinada e, sobretudo, seja leccionada de forma cativante para
os alunos. Assim, o nosso objectivo é averiguar qual a opinião dos professores destes
anos escolares sobre o nível de aprendizagem dos seus alunos sobre esta temática, qual
o seu método de ensino e quais são os resultados obtidos a partir do mesmo.

2. Tratamento dos dados obtidos nos inquéritos:

Como não poderia deixar de ser, o tratamento dos dados recolhidos nos inquéritos é
bastante importante para que possamos saber onde, como e quando iremos
desempenhar a nossa actuação.
3. Venda de rifas para angariação de fundos:

Esta actuação pretende angariar recursos monetários para diversas actividades que
pretendemos realizar para a promoção do nosso produto. Estas rifas serão vendidas
dentro e fora do horário escolar a professores, pais, encarregados de educação, alunos, e
todas as entidades disponíveis a prestar a sua boa acção. Como prémio destas rifas,
iremos oferecer uma t-shirt estampada com o nosso logótipo e para a qual contaremos
com a colaboração de um patrocínio.

4. Envio de cartas e elaboração de contratos com possíveis patrocinadores do projecto:

Uma vez que somos apenas alunos do 12.º Ano e não possuímos recursos financeiros
suficientes para levar em frente este projecto, é indispensável a contribuição de
patrocinadores que nos ajudem na realização do mesmo. Para tal, actuaremos de duas
formas, mais especificamente, realizaremos cartas para enviar para as empresas e
elaboraremos contratos para assinar com os pequenos estabelecimentos interessados.

II – Durante a elaboração do Kit Astronomia

1. Realização do protótipo do “Kit Astronomia”:

Esta vai ser uma das mais importantes actividades que iremos realizar durante todo o
percurso do projecto, visto que é a elaboração de um projecto do nosso produto que
ainda não foi materializado e que ainda está em fase de planeamento e testes. Este
protótipo a 3D será realizado pelos alunos envolvidos no projecto com o auxílio da Miopia
Design.

2. Realização do “Kit Astronomia” propriamente dito.

III – Após a elaboração do Kit Astronomia

1. Realização de palestras e de pequenas exposições para mostrar o projecto e para a


apresentação do “Kit Astronomia”:

Esta etapa será muito importante, pois é aqui que iremos apresentar o resultado de
todo o esforço realizado nas etapas anteriores, o “Kit Astronomia”. Desta forma, será
possível tanto a sociedade como as escolas-alvo terem conhecimento do produto por nós
criado, que poderá vir a ajudar crianças com dificuldades. É assim que iremos saber se o
“Kit Astronomia” acabou por se tornar num produto vantajoso ou não e se existe alguém
interessado em comercializá-lo. Para a realização desta etapa, esperamos contar também
com especialistas (astrónomos), como o Professor Máximo Ferreira e Prof. Dr. Pedro Ré,
que irão dar a sua opinião sobre o Kit.

2. Realização de uma “Noite da Astronomia”:

Nesta fase, iremos realizar um evento nocturno, onde será possível aos participantes
observarem as estrelas através de equipamento cedido, em princípio, por organizações
especializadas neste tema (como os centros de Ciência Viva). Esta actividade terá
também algumas exposições elucidativas ao tema, venda de rifas e outros tipos de
actividades para angariação de mais fundos.

3. Realização de novos inquéritos:

Estes inquéritos serão realizados aos alunos envolvidos no projecto e também a todos
os outros participantes nas actividades do projecto, para que consigamos verificar o tipo
de influência que as nossas actividades e o nosso projecto tiveram sobre os
conhecimentos destas pessoas em relação ao tema, ou se não tiveram qualquer
influência. Servirão também para tirar a conclusão de que o nosso projecto foi ou não
bem sucedido, dentro dos parâmetros esperados e se o “Kit Astronomia” irá ter um bom
resultado.
3.6. O blogue
A fim de dar a conhecer o nosso projecto, decidimos criar um espaço interactivo,
onde qualquer pessoa que deseje obter mais informações e que tenha curiosidade em
saber mais sobre a nossa acção, possa aceder.

Neste blogue poderemos encontrar seis sectores distintos. No primeiro sector,


“Quem somos?”, procedemos à apresentação do nosso grupo, no qual indicamos a Escola
a que pertencemos, o ano e o porquê deste projecto. Relativamente ao segundo sector,
“Projecto”, será editado um texto referente ao documento de projecto. No compartimento
das notícias, ao qual demos o nome de “Vaivém das Notícias”, pretendemos divulgar
informações actuais sobre o tema em estudo. Existe, ainda, um lugar reservado para a
publicação da nossa agenda e das nossas actividades (palestras com astrónomos de
renome, por exemplo) e um outro para as pequenas curiosidades que achamos
pertinentes acerca desta temática.
Apesar do nosso blogue ser destinado a toda a população, não poderíamos
desprezar os mais novos, nomeadamente a faixa etária entre os 5 e os 10 anos, dado que
o nosso produto, o Kit astronomia, será elaborado precisamente para eles. Desta forma,
neste espaço “Para os mais pequenos” iremos proporcionar actividades lúdicas e
divertidas para captar a atenção das crianças, e demonstrar como a ciência, neste caso a
Astronomia, pode ser muito divertida. No fundo, queremos que elas pensem brincando.
Por fim, mas não menos importante, surge a área dos patrocínios, que não se
encontra nesta barra de tarefas. Esta secção é bastante relevante, pois os mesmos serão
imprescindíveis para a concretização e execução prática deste projecto.
A acrescentar, e de forma a podermos contactar com as pessoas que nos visitam,
criámos, também, uma página especificamente para elas, onde, através de comentários,
críticas ou sugestões, nos podem ajudar a melhorar o blogue e, no fundo, a torná-lo,
também, um “bocadinho” delas.

Podemos assim concluir que, com a realização deste complemento na Internet,


disponibilizaremos mais informações, esclarecimentos e novidades sobre o nosso
projecto, para que crianças, pais, e professores possam usar e “abusar”, para
modificarem a sua opinião sobre a Ciência.

4. Fundamentos teóricos
Hoje em dia, as crianças têm acesso a um conjunto de informações que lhes chegam
através de várias fontes, nomeadamente via Internet e Comunicação Social, o que lhes
permite acumular conhecimentos essenciais para o seu sucesso no futuro.
Apesar de todo este aglomerar de saberes, é fundamental que a Escola desempenhe
um papel preponderante no reforço destas competências. Sendo assim, o meio e as
experiências vividas devem ser aspectos a ter em conta numa aprendizagem concreta.
No sector curricular do Estudo do Meio, os alunos aprofundam o seu conhecimento
da Natureza e da Sociedade, onde lhes são proporcionados instrumentos e técnicas
essenciais para a construção do saber, de forma organizada e sistematizada, que incluem
a realização de experiências reais na comunidade escolar.
É neste sentido que a execução de um Kit de Astronomia potenciará a aprendizagem
de conteúdos e competências do domínio do meio físico e social, e proporcionará a
compreensão das realidades que não são conhecidas directamente. Só a partir dos meios
que lhes estão próximos, como as actividades lúdicas, associadas neste caso à
Astronomia, que inclui jogos, instrumentos de observação, diapositivos entre outros, irão
complementar e facilitar parte do ensino escolar, referente à área em estudo.
Contudo, para a execução deste projecto, é necessário tomarmos contacto com os
conteúdos programáticos do sector curricular da disciplina de Estudo do Meio do 1º ciclo
do Ensino Básico.

Conteúdos programáticos
O programa nacional do 1º Ciclo está organizado em temas segundo uma estrutura
lógica. Para além disso, como em todas as áreas de estudo, existem competências gerais
e as específicas.
As competências gerais devem atingir um domínio de conceitos que irá definir o
percurso que cada aluno irá seguir quando completar a disciplina. Materializam-se ideias,
que muitas vezes estão implícitas, e motivam o realce do currículo implementado em sala
de aula.
No que se refere às competências específicas, pretende-se o desenvolvimento de
diversos domínios como o do conhecimento, do raciocínio, das atitudes, e da
comunicação. Para isso, sugere-se o envolvimento dos alunos no ensino das
aprendizagens, a partir de práticas educativas que lhes possam ser proporcionadas. Mais
um elemento que reforça a nossa oportunidade de intervir no apoio à educação das
crianças do 1º ciclo através do nosso Kit.

No programa do 1º Ciclo pretende-se valorizar a observação, incentivando o aluno a


descobrir o que se encontra à sua volta, sendo estimulada a curiosidade infantil pelos
fenómenos naturais. Dentro de diversos temas, destacam-se aqueles que estão
relacionados com a Astronomia, pois só a partir do 3º Ano é que este tema começa a ser
leccionado. Procura-se que o aluno faça os registos e questione o que visualizou,
adquirindo as seguintes capacidades:

No 3º Ano

OS ASTROS

• Identificar o Sol como fonte de luz e calor;


• Analisar as posições do Sol ao longo do dia;
• Reconhecer os pontos cardeais;
• Diferenciar estrelas de planetas.
No 4º Ano

OS ASTROS

• Verificar a forma da Terra através de fotografias, ilustrações, etc.;


• Descobrir e caracterizar as imagens da Lua nas diversas fases;
• Distinguir, num modelo, o Sistema Solar.

4.1 Segurança nos brinquedos


infantis e escolha dos mais
adequados para o Kit

Brinquedo é, para as crianças, sinónimo de diversão e satisfação. Mas, é sabido por


todos que as mesmas não podem contactar com qualquer tipo de brinquedo. Na
construção do brinquedo deve-se ter em conta a etapa de desenvolvimento em que a
criança se encontra, reconhecendo todas as suas necessidades emocionais,
socioculturais, físicas ou intelectuais. É importante, também, realçar que, atendendo à
idade em que se encontra, assim a necessidade ou não de escolher objectos maiores para
que a mesma não tenha tendência a ingeri-los. Para além disso, o brinquedo deve,
sobretudo, incentivar a criatividade de quem faz uso dele e estimular o seu pensamento,
pois podemos aprender, divertindo-nos. Recorrendo a um exemplo prático, os jogos que
são muito abstractos não conseguem de maneira nenhuma motivar uma criança; já um
jogo bem versátil pode representar um constante desafio às habilidades da mesma.
Outro facto a ter em conta na construção de qualquer material didáctico é a
coloração do objecto. Dito por outras palavras, as cores mais fortes e as formas mais
simples atraem mais as crianças pequenas. Mas as maiores preferem cores naturais e
formas mais sofisticadas. De qualquer maneira, a variedade de cores, forma e textura irá
contribuir para a estimulação sensorial da criança, enriquecendo a sua experiência. Os
brinquedos muito quebradiços causam frustração às crianças, não somente por se
fragmentarem facilmente, mas também porque não dão à criança o tempo suficiente
para que esta estabeleça uma relação benéfica com eles.
Para além disso, as tintas tóxicas (impensáveis para crianças pequenas), arestas e
vértices pontiagudos são aspectos que devem ser observadas num brinquedo, para evitar
que a criança se magoe, assim como devemos ter cuidado com as embalagens plásticas,
pois podem provocar asfixia, quando levadas à boca ou enfiados na cabeça.
Assim, devem ser tidas em conta algumas substâncias que se podem encontrar nos
brinquedos, como os ftalatos (grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico, tal
como o cloro ftalato, utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável), que
influenciam o sistema hormonal e principalmente o aparelho reprodutivo, os
carbohidratos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas (boa parte de alguns
pertencentes a esses grupos são cancerígenos), cádmio, mercúrio, que também são
metais pesados contaminantes...
Desta forma, os brinquedos devem ser submetidos a vários testes que simulem
situações pelas quais passariam nas mãos das crianças. Por garantia de confiança, devem
ser comprados sempre brinquedos que tenham o Selo de Qualidade.
Em suma, com as crianças, o cuidado deve ser ainda maior, pois estas estão na
idade de experimentarem tudo, e de levarem o quer que seja à boca, correndo o risco de
engolir, de se magoarem ou de se engasgarem com uma pequena peça que se desprenda
do brinquedo. Outro aspecto importante é o facto de a maioria dos brinquedos vir
acompanhada pela notificação relativa à faixa etária a que se destina, pelo que os adultos
não podem deixar de analisar estes rótulos, de forma a garantirem a segurança dos mais
novos.

Atendendo a todos os aspectos referidos anteriormente e tendo consciência de que


criar um Kit para crianças envolve muita ponderação e análise atenta dos objectos a fazer
parte do mesmo, não pudemos deixar de consultar os pré-requisitos necessários para a
segurança das crianças quando utilizarem os nossos brinquedos.

Seguidamente, estão listados os aspectos a ter em conta na selecção de um


brinquedo:

Evitar brinquedos...
• Com partes pontiagudas, cantos afiados, quinas ou arestas cortantes;
• Com cordões superiores a 30 cm;
• Com peças pequenas que as crianças possam engolir;
• Com aberturas onde possam prender os dedos;
• Cuja base seja de material inflamável;
• Com Voltagem superior a 36 volts;
• Com materiais que incluam vidros ou que se quebrem facilmente;
• Com materiais tóxicos ou que soltem tintas;
• Com cheiro e formas que imitem alimentos conhecidos;
• Com embalagem onde não esteja impresso o nome e o endereço do fabricante.
Fonte: http://www.pbh.gov.br/procon/brinquedos.pdf

5. Recursos Materiais e Humanos

Como já tinha sido referido anteriormente, para a execução deste projecto é


essencial contarmos com o patrocínio e colaboração de entidades e particulares que
estejam dispostos a contribuir com recursos materiais e humanos. Assim, através do
contacto com estas empresas conseguimos reunir um conjunto de apoios que nos
permitem iniciar o trabalho em questão.
De seguida, estão discriminados os apoios já concedidos.

- Recursos Materiais

• Papelaria Étika

• Miopia Design

• Escola Secundária de Santo André


- Recursos Humanos

• Elementos que constituem o grupo (Ana C., Cátia B., Fábio V., Inês M., Raquel
F.)
• Prof. Dr. Pedro Ré
• Escola 1º Ciclo do Ensino Básico (o grupo ainda está em fase de negociação
com a Escola em questão)
• Escola Secundária de Santo André, nomeadamente, a Directora da Escola,
Arlete Pereira da Cruz
• Professor José Augusto Batista (docente da disciplina)

De facto, estes são apenas alguns dos recursos que já dispomos (até à data de
entrega do documento projecto), pois já foram enviadas cartas para obtenção de mais
recursos, às quais ainda não obtivemos respostas.

6. Fases de Trabalho
Qualquer acção que se deseje organizada e coerente deve estar, necessariamente,
estruturada. A realização do nosso projecto, uma vez que envolve muitos procedimentos
e acções, teve, necessariamente, que ser organizada em fases para facilitar a execução
de todas as tarefas a que nos dispusemos.

6.1. Primeiro Período (1ª fase)


 Brainstorming;
 Abstract;
 Lançamento do blogue;
 Realização de inquéritos e tratamento dos dados obtidos;
 Recolha de ideias para a elaboração do Kit destinado aos alunos do 1º Ciclo do Ensino
Básico e ao Pré-Escolar;
 Procura de patrocínios;
 Selecção dos eventuais patrocinadores do nosso projecto;
 Contacto das empresas e devidas negociações;
 Contacto com a Escola que poderá vir a participar no projecto;
 Elaboração do documento de projecto.
6.2. Segundo Período (2ª fase)
 Selecção, definitiva, dos patrocinadores e da Escola que tenha Pré-Escolar e 1.º Ciclo;
 Reunião das ideias obtidas para o Kit;
 Elaboração do protótipo do Kit;
 Apresentação do protótipo do Kit às empresas;
 Planeamento das actividades a realizar na nossa Escola e na Escola Básica envolvida;
 Listagem dos materiais, espaços e entidades necessários para a realização das actividades
planeadas;
 Angariação de fundos, por meio de rifas;
 Obtenção do material necessário;
 Início da realização das actividades planeadas (que continuará no 3.º Período);

6.3. Terceiro Período (3ª fase)


 Realização da noite de observação astronómica;
 Produção de palestras de divulgação do Kit;
 Apresentação do Kit às Escolas;
 Elaboração de novos inquéritos para comparação com os dados previamente obtidos.

7. Divisão de tarefas
Para a concretização do nosso projecto, no primeiro período (Setembro/Dezembro de
2009) do ano lectivo 2009/2010, o nosso grupo dividiu tarefas para facilitar a sua
execução. Desta forma, a distribuição das mesmas pelos elementos do grupo pode ser
vista na tabela seguinte:
8. Cronograma
9. Previsão de orçamentos
Para a realização do Kit Astronomia é necessário efectuar uma previsão e sondagem
dos materiais que iremos precisar e, assim, fazer um controlo dos mesmos e dos custos
financeiros que acarretam. Assim temos que:

10. Webliografia
Ao longo da elaboração do documento-projecto, a Internet foi um dos recursos mais
importantes que serviu como suporte de consulta de vários instrumentos de trabalho.

Motor de Busca: GOOGLE

Sites consultados:
• http://sitio.dgidc.min- edu.pt/recursos/Lists/Repositrio
%20Recursos2/Attachments/94/comp_essenc_CienciasFisicasNaturais.pdf
• http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio
%20Recursos2/Attachments/615/Estudo_Meio_Prog%20_1CicloEB.pdf
• http://acaciolobo.no.sapo.pt/pedro.htm
• http://www.uarte.mct.pt/expo98/convidado/biografia_maximo.asp
• http://www.astronomia2009.org/
• http://www.cienciaviva.pt/Centroscv/rede/
• http://planetario.online.pt/
• http://estremoz.cienciaviva.pt/home/
• http://constancia.cienciaviva.pt/home/
• http://www.visionarium.pt/index.html
• http://www.pbh.gov.br/procon/brinquedos.pdf

11. Videografia
Para além de visitarmos sites para obtenção de informação, foi necessário ainda o
visionamento de alguns vídeos, que se encontram nos sites indicados de seguida:

• http://www.1minutoastronomia.org/
• http://www.youtube.com/watch?v=wtgWoFQztbw
Pedro Ré nasceu em Lisboa em 1956. Licenciou-se em Biologia por volta de 1978 e
é doutorado em Ecologia Animal (1984), pela Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa. Presentemente desempenha funções como Professor Associado com Agregação
do Departamento de Zoologia e Antropologia da referida Faculdade, onde lecciona
Biologia Marinha. De 1990 a 2001, foi Presidente do Departamento de Zoologia e
Antropologia e Coordenador Científico do Laboratório Marítimo da Guia de 1997 a 2001.
Até ao momento, publicou cerca de 90 artigos científicos e é autor ou editor de 7 livros
relativos a Oceanografia Biológica e Biologia Marinha.
Desde cedo que começou a fotografar o céu, pelo que o seu interesse por
Astronomia já perdura há aproximadamente trinta anos. Ao longo dos anos, edificou e
adquiriu diversos telescópios, de diferentes tipos, perfazendo um total de
aproximadamente 30 instrumentos, os quais utiliza com regularidade.
Os dois observatórios que possui, na região de Santarém, permitem a Pedro Ré,
captar a partir destes locais a grande maioria das suas imagens. Para compreendermos
melhor a importância deste indivíduo na comunidade astronómica, podemos constatar
que algumas das suas astro-fotografias já foram publicadas em revistas da especialidade,
como por exemplo Astronomy, Sky & Telescope, CCD Astronomy, Astronomy Now, Ciel et
Espace e Astronomie Magazine, entre muitas outras.
A sua vasta experiência permitiu-lhe escrever até ao momento mais de 50 artigos
que foram posteriormente divulgados em revista da especialidade. Para além de tudo
isto, é igualmente co-autor dos livros “Eclipses” e “Observar o Céu Profundo” e ainda,
autor do livro “Fotografar o Céu”.
Este último livro é direccionado a todas as pessoas interessadas em registar
fotograficamente os diversos corpos celestes que se encontram próximos de nós, como
por exemplo, o Sol, a Lua e os planetas, ou para além do Sistema Solar, como as
constelações.
A obra apresenta bastantes ilustrações e descreve, numa linguagem compreensível,
a maioria das técnicas e instrumentos utilizados em astro fotografia. Recentemente,
terminou a edição de dois Atlas, que contêm imagens do céu profundo, como galáxias,
nebulosas e enxames estelares.
Adaptado de http://acaciolobo.no.sapo.pt/pedro.htm

Máximo Ferreira nasceu a 10 de Novembro de 1946 e é licenciado em Física. A sua


actividade como astrónomo tem-se manifestado de diversas formas.
Internacionalmente, participou em vários encontros e reuniões científicas, das quais
se distinguem, o Encontro Internacional de Ilomantsi na Finlândia, aquando do eclipse
total do Sol de 22 de Junho de 1990, o Acampamento Científico na Universidade
Autónoma de Baja Califórnia Sur, no México, por ocasião do eclipse total do Sol em 11 de
Julho de 1991 e integrou o grupo de investigação internacional que se deslocou ao Brasil
em Novembro de 1994 para a observação do eclipse total do Sol. Participou igualmente
no Encontro Ibérico para o Ensino da Física em Espanha em meados de 1993.
Em Portugal, de 1975 a 1988, foi conferencista do Planetário Gulbenkian.
Por outro lado, colabora na formação de professores na área da Astronomia,
executou a parte de Astronomia dos programas de Ciências Físico-Químicas do 8º ano e
tem conduzido os cursos de Introdução à Astronomia, no Museu da Ciência da
Universidade de Lisboa.
Coordenador dos encontros anuais de astrónomos amadores Astrofesta e do
Programa Galileu - -Ciência e Tecnologia para a Juventude (Astronomia), concebeu e
dirigiu em 1996, o programa Astronomia na Praia.
Presentemente, é responsável pelo Sector de Astronomia do Museu de Ciência da
Universidade de Lisboa.

Um constante divulgador de matérias relacionadas com a Astronomia associa o rigor


científico à exposição dinâmica, evidente e acessível a todas as pessoas.
Publicou ainda alguns livros, como é o exemplo Introdução à Astronomia e às
Observações Astronómicas e O pequeno livro da Astronomia e traduziu várias obras
especializadas.
Adaptado de http://www.uarte.mct.pt/expo98/convidado/biografia_maximo.as

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