Este relatório apresenta a análise de um turbo compressor veicular realizada no laboratório de sistemas térmicos da PUC Minas. Foram coletados dados de temperatura e pressão em quatro pontos do ciclo a 1200 rpm e 1880 rpm. Com os dados, calculou-se propriedades termodinâmicas, trabalho realizado, calor transferido e análise exergética. Os resultados permitem avaliar a influência da variação de rotação no estado do sistema e a eficiência dos componentes do turbo compressor.
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Trabalho final_Sistemas térmicos II_Analise de um turbocompressor.pdf
Este relatório apresenta a análise de um turbo compressor veicular realizada no laboratório de sistemas térmicos da PUC Minas. Foram coletados dados de temperatura e pressão em quatro pontos do ciclo a 1200 rpm e 1880 rpm. Com os dados, calculou-se propriedades termodinâmicas, trabalho realizado, calor transferido e análise exergética. Os resultados permitem avaliar a influência da variação de rotação no estado do sistema e a eficiência dos componentes do turbo compressor.
Este relatório apresenta a análise de um turbo compressor veicular realizada no laboratório de sistemas térmicos da PUC Minas. Foram coletados dados de temperatura e pressão em quatro pontos do ciclo a 1200 rpm e 1880 rpm. Com os dados, calculou-se propriedades termodinâmicas, trabalho realizado, calor transferido e análise exergética. Os resultados permitem avaliar a influência da variação de rotação no estado do sistema e a eficiência dos componentes do turbo compressor.
Orientador: Felipe Raul Ponce Arieta Grupo xx Helder da Silva Guedes Francis Lemen Franquilin Gomes Robson Celso Costa Branco Junior Pedro Henrique Caetano Oliveira
CONTAGEM
2014
Helder da Silva Guedes Francis Lemen Franquilin Gomes Robson Celso Costa Branco Junior Pedro Henrique Caetano Oliveira
Trabalho Prtico de anlise de turbo compressor veicular
Relatrio apresentado disciplina Laboratrio de Sistemas Trmicos 2 na Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais, como requisito parcial aprovao da disciplina, sendo o mesmo orientado pelo Professor Felipe Ral Ponce Arrieta
CONTAGEM
2014
RESUMO
Na pratica realizada no laboratrio de sistemas trmicos da PUC Minas foram coletados dados o suficiente para uma analise de um turbo compressor veicular de ciclo diesel, com o intuito de estruturar um ciclo de turbina a gas avaliando assim a eficiencia de seus componentes. Adicionando termopares em quatro pontos no ciclo foi possivel obter alguns dados para que possamos diferenciar as variaes de preso e temperatura de acordo com a variao do motor.Foram calculados eficincia exergia, trabalho, entalpias entre outros. Munido dos resultados podemos distiguir a influncia da variao do estado no sistemas com a turbina e o compressor.
In practice performed in the laboratory of thermal systems at PUC Minas were collected enough data for an analysis of a car turbocharger diesel cycle, in order to structure a cycle gas turbine, thus evaluating the efficiency of its components. Adding thermocouples at four points in the cycle has been possible to obtain some data that can distinguish changes in Working pressure and temperature according to the variation of the engine. The exergy efficiency, work, enthalpy and others were calculated. Armed with the results we can differentiate the influence of variation in state systems with the turbine and the compressor.
Figura 1 - Turbo compressor Laboratrio PUC. (Fonte: Laboratrio de Sistemas trmicos II .................................. 5 Figura 2 - Turbo compressor (Fonte: AUTOMOTIVEBUSINESS) ............................................................................... 6 Figura 3 - Posicionamento do Turbocompressor no carro.(Fonte: AUTOMOTIVE BUSINESS) ................................. 7 Figura 4 - Fluxo do gs pelo Turbocompressor (Fonte: AUTOMOTIVEBUSINESS) ................................................... 8 Figura 5 - Fluxo do gs dentro do Turbocompressor (Fonte: AUTOMOTIVE BUSINESS) ......................................... 8 Figura 6 - Palhetas do turbo compressor (Fonte: CARROS. HSW. UOL) ................................................................... 9 Figura 7 - Vista de corte do turbocompressor (Fonte: OFICINABRASIL) .................................................................. 9 Figura 8 - Desenho esquemtico do sistema experimental Turbo Compressor Veicular ....................................... 10 Figura 9 - Sistema motor diesel e instalao dos termopares. (Fonte: Elaborado pelo grupo) ............................. 11 Figura 10 - Anlise exergtica ............................................................................................................................... 10 Figura 11 - Diagrama de Sankey para 1200 rpm .......................................................................................... 17 Figura 12 - Diagrama de Sankey para 1880 rpm .......................................................................................... 17
LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Dados de Temperatura e presso Rotao 1200 rpm........................................................................ 12 Tabela 2 - Dados de Temperatura e presso Rotao 1880 rpm........................................................................ 13 Tabela 3 - Resultados termodinmicos de cada estado Rotao 1200 rpm ....................................................... 14 Tabela 4 - Resultados termodinmicos de cada estado Rotao 1880 rpm ....................................................... 14 Tabela 5 - Resultados de trabalho e calor ............................................................................................................. 15 Tabela 6 - Resultados exergticos para a rotao de 1200 rpm ........................................................................... 15 Tabela 7 - Resultados exergticos para a rotao de 1880 rpm ........................................................................... 16
SUMRIO
1 INTRODUO .......................................................................................................................... 5 2 FUNDAMENTAO TERICA .............................................................................................. 6 2.1 CONCEITOS ............................................................................................................................. 6 2.2 PRINCIPIOS BASICOS ........................................................................................................... 7 2.3 COMO FUNCIONA .................................................................................................................. 8 3 DESCRIO DA INSTALAO EXPERIMENTAL .......................................................... 10 3.1 Objetivos da Prtica .................................................................................................................... 11 3.1.1 Objetivo geral: ........................................................................................................................... 11 3.1.2 Objetivos especficos: .............................................................................................................. 11 3.2 Materiais e Ferramentas ............................................................................................................. 11 4 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 12 5 DADOS COLETADOS.................................................................................................................... 12 5.1 Medies das temperaturas e presses a 1200 rpm ............................................................. 12 5.2 Medies das temperaturas e presses a 1880 rpm ............................................................. 13 6 RESULTADOS E DISCUSSOES ................................................................................................. 13 6.1 Resultados da anlise exergtica por estado ......................................................................... 14 6.2 Resultados do trabalho realizado e do calor transferido no sistema ................................... 14 6.3 Resultados da anlise exergtica por componente ............................................................... 15 7 CONCLUSO ................................................................................................................................. 18 8 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................................. 19
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1 INTRODUO
Uma das maneiras de se obter mais potncia de um motor aumentar a quantidade de ar e de combustvel para a queima. Uma forma de se fazer isso adicionando cilindros ou tornando maiores os cilindros existentes, mas, como essas alteraes nem sempre no so possveis, na maioria dos carros de passeio, por questes de inviabilidade econmica e maior consumo de combustvel, um turbo compressor pode ser uma forma mais simples e compacta de adicionar potncia, especialmente por ser um acessrio vendido em lojas ou oficinas de preparao de motores. (NICE, 2008). O presente trabalho faz abordagens com o foco em turbo compressor Veicular, que um componente instalado nos motores com o objetivo de elevar o rendimento da combusto interna pela compresso do ar, permitindo ao motor receber mais ar dentro do cilindro, logo mais combustvel pode ser adicionado, portanto gera mais potncia das exploses em cada ciclo. Por fim, foram discutidas propostas de melhorias para a eficincia de turbo compressor no motor veicular a diesel. Para elaborao deste trabalho, foi considerado um modelo de turbo compressor instalado em um motor de caminho a diesel disponvel no Laboratrio de Sistemas trmicos da PUC minas em contagem, mostrado na ilustrao.
Figura 1 - Turbo compressor Laboratrio PUC. (Fonte: Laboratrio de Sistemas trmicos II 6
O presente trabalho foi motivado pelo Prof. Felipe Raul Ponce Arieta da disciplina Sistemas Trmicos II do Curso de Engenharia Mecnica da PUC Minas Contagem, com o objetivo de compreender melhor a matria sistemas trmicos II e analise da eficincia de um turbo compressor veicular. 2 FUNDAMENTAO TERICA 2.1 CONCEITOS
A partir de alguns conceitos que sero descritos a seguir, ser possvel facilitar a compreenso dos questionamentos e assuntos abordados neste trabalho.
Figura 2 - Turbo compressor (Fonte: AUTOMOTIVEBUSINESS) Turbocompressores um tipo de sistema de induo forada, ou seja, uma maneira de inserir mais massa fluida (massa de ar) dentro dos cilindros. Um motor turbo comprimido produz mais potncia do que o mesmo motor sem o dispositivo, uma vez que potncia gerada pelos motores de combusto interna proporcional massa de ar (nos ciclo diesel). Isso pode melhorar significativamente a relao peso/potncia do motor, para conseguir essa compresso do ar, o turbo compressor utiliza o fluxo dos gases de escapamento do motor para girar uma turbina, que, por sua vez, gira um compressor como esta ligada ao escapamento, as temperaturas dentro dela tambm so bem levadas.
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2.2 PRINCIPIOS BSICOS
Para se alcanar uma maior potncia de um motor, usual aumentar a capacidade de queima da mistura ar /combustvel, e uma forma de se fazer isso adicionando mais cilindro ou expandindo e tornando maiores os ja existentes. Porm, devido a relao peso e potencia algumas vezes essas alteraes no so possveis e neim economicamente viaveis. O turbo compressor uma forma mais compacta e simples para se melhorar o rendimento e aumetar a potencia do motor.
Figura 3 - Posicionamento do Turbocompressor no carro.(Fonte: AUTOMOTIVE BUSINESS) Turbocompressores proporciona uma maior queima de ar e combustvel ao adiciona- los em maior quantidade dentro dos cilindros ja existentes. Alvejando com isso mais eficiencia. Porem nem sempre o esperado para a eficincia alcanada, por causa das perdas que vem do fato de que a potncia para girar a turbina no livre. Ter uma turbina no fluxo de escapamento aumenta a restrio do fluxo de gases na sada, fazendo com que o motor tenha gerar uma contrapresso para empurrar os gases queimados. Isso faz diminuir um pouco a potncia do motor.
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2.3 COMO FUNCIONA
O turbo compressor acoplado ao escapamento do motor. Os gases queimados que saem dos cilindros empurram as palhetas e giram a turbina, que funciona como um motor de turbina a gs. A turbina conectada por um eixo rvore ao compressor que pressuriza o ar que vai para os cilindros.
Figura 4 - Fluxo do gs pelo Turbocompressor (Fonte: AUTOMOTIVEBUSINESS)
Quanto mais gases passam pelas palhetas, mais rapidamente elas giram.
Figura 5 - Fluxo do gs dentro do Turbocompressor (Fonte: AUTOMOTIVE BUSINESS) O turbocompressor tem essa condio devido o fato de aproveitar a energia trmica e cintica produzida pelos gases de combusto e transformar essas energias em energia mecnica, Este mecanismo faz com seja inserido a uma presso maior que a atmosfrica encontrada no ar ambiente, aumentado do mesmo no interior do cilindro, em funo 9
da vazo dos gases de sada, proporcionadas pela rotao e carga imprimidas pelo motor, que so determinantes na eficincia do turbo compressor.
Figura 6 - Palhetas do turbo compressor (Fonte: CARROS. HSW. UOL) O turbo compressor se assemelha de um tipo de bomba centrfuga que ao suga o ar para dentro no centro de suas palhetas e lana-as para fora medida que gira.
Figura 7 - Vista de corte do turbocompressor (Fonte: OFICINABRASIL)
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3 DESCRIO DA INSTALAO EXPERIMENTAL
Para o desenvolvimento da prtica, dispnhamos de um sistema com um motor de caminho a diesel no qual o objetivo era medir as temperaturas em pontos especficos 1,2,3 e 4, conforme o diagrama abaixo:
Figura 8 - Desenho esquemtico do sistema experimental Turbo Compressor Veicular
Pelo diagrama podemos observar cada estado em que o fluido se encontra: No estado 1 admite-se ar na entrada do compressor, o estado 2 temos ar na sada do compressor (aumento da presso para entrar no motor), o estado 3 so gases na entrada da turbina (aps a combusto) e o estado 4 so gases na sada da turbina. Logo para medirmos as temperaturas dos estados 1, 2, 3 e 4, foram utilizados termopares conforme a figura xx que demonstra a localizao dos mesmos no motor diesel. (Fonte: Elaborado pelo grupo) 11
3.1 Objetivos da Prtica 3.1.1 Objetivo geral:
Medir as temperaturas estratgicas de cada ponto do motor para calculo dos parmetros do motor. 3.1.2 Objetivos especficos:
Realizar a anlise exergtica para o compressor, a turbina e para o ciclo para as rotaes do motor de 1200 rpm e 1880 rpm; Obter o rendimento desses componentes nas rotaes de 1200 rpm e 1880 rpm, Determinar as irreversibilidades do sistema 3.2 Materiais e Ferramentas
Quatro medidores de temperatura (termopares); Cabos nas sadas para coletar a temperatura; Motor diesel; Programa Engineering Equation Solver (EES) para realizao dos clculos. 2 3 4 2 Figura 9 - Sistema motor diesel e instalao dos termopares. (Fonte: Elaborado pelo grupo) 12
4 METODOLOGIA
Foram realizadas as seguintes etapas: Ligar o motor diesel rotao de 1200 rpm; Esperar um tempo at o motor entrar em regime de trabalho; Registrar os valores de temperatura na entrada e sada do compressor e na entrada e sada da turbina a cada 1 segundo, durante 15 minutos; Coletar as presses na entrada e sada do compressor nas mesmas condies na qual obteve os dados de temperaturas; Mediu-se a presso e a temperatura ambiente; Realizou os mesmos procedimentos para a rotao de 1880 rpm; Com auxlio do programa Engineering Equation Solver (EES), realizou-se os clculos. 5 DADOS COLETADOS 5.1 Medies das temperaturas e presses a 1200 rpm
Componente Posio Estado Temperatura (C) Presso (bar) Compressor Entrada 1 28,94 0,006672166 Sada 2 34,26 0,006822954 Turbina Entrada 3 114,95 - Sada 4 103,96 - Ambiente de referncia - 0 28,94 0,006672166 Tabela 1 - Dados de Temperatura e presso Rotao 1200 rpm
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5.2 Medies das temperaturas e presses a 1880 rpm 6 RESULTADOS E DISCUSSES
Para a efetuao dos clculos foi assumido os seguintes valores para o rendimento mecnico do acoplamento (acopl.) e a variao de presso no silenciador (Psil) : acopl.= 0,7 Psil = 5%
Componente Posio Estado Temperatura (C) Presso (bar) Compressor Entrada 1 45 0,0066720 Sada 2 51,23 0,0068230 Turbina Entrada 3 160,8 - Sada 4 149 - Ambiente de referncia - 0 45 0,0066720 Tabela 2 - Dados de Temperatura e presso Rotao 1880 rpm 14
6.1 Resultados da anlise exergtica por estado
Com auxlio as equaes descritas no Apndice A e dos valores coletados de acordo com os item 5 desse relatrio, obteve-se os seguintes resultados, conforme tabelas que se segue:
6.2 Resultados do trabalho realizado e do calor transferido no sistema
Utilizando as equaes descritas no Apndice A, foram calculados os trabalhos do compressor e da turbina, o trabalho lquido do ciclo e os calores de entrada e sada presentes no ciclo. Motor Diesel com rotao de 1200 rpm Estado Temperatura (K) Presso (bar) Entalpia - h (kJ/kg) Entropia - s (kJ/kg*K) Exergia - e (kJ/kg) 0 302,1 0,9224 302,4 6,9 0 1 302,1 0,9224 302,4 6,9 0 2 307,4 0,9226 307,7 6,918 0,05973 3 388,1 0,9226 389,2 7,153 10,43 4 377,1 0,8334 378,1 7,153 0,0253 Tabela 3 - Resultados termodinmicos de cada estado Rotao 1200 rpm Motor Diesel com rotao de 1880 rpm Estado Temperatura (K) Presso (bar) Entalpia - h (kJ/kg) Entropia - s (kJ/kg*K) Exergia - e (kJ/kg) 0 318,2 0,9224 318,5 6,953 0 1 318,2 0,9224 318,5 6,953 0 2 324,4 0,9226 324,8 6,972 0,0744 3 433,9 0,9226 435,7 7,266 17,26 4 422,2 0,8334 423,7 7,268 4,904 Tabela 4 - Resultados termodinmicos de cada estado Rotao 1880 rpm 15
- Rotao 1200 rpm
Rotao 1880 rpm
W compressor (kJ/kg) 5,355 6,276 W turbina (kJ/kg)
11,11 11,95 W lquido (kJ/kg)
5,752 5,67 Q entra (kJ/kg)
81,45 110,9 Q sai (kJ/kg)
75.7 105,2 Tabela 5 - Resultados de trabalho e calor 6.3 Resultados da anlise exergtica por componente
A anlise exergtica estabelece uma relao entre o combustvel (F) necessrio para que um determinado componente ou o ciclo utiliza para a realizao de um processo termodinmico e o produto (P) obtido pelo processo, conforme ilustrado pela figura abaixo:
Figura 10 - Anlise exergtica Abaixo esto os resultados da anlise exegtica para o compressor, a turbina e o ciclo para as rotaes do motor diesel de 1200 rpm e 1880 rpm.
Motor Diesel com rotao de 1200 rpm Componente Insumo - F (kJ/kg) Produto - P (kJ/kg) Irreversibilidades - I (kJ/kg) Rendimento - (-) Compressor 5,355 0,05973 5,295 0,01115 Turbina 11,16 11,11 0,0531 0,9952 Ciclo 10,37 5,752 4,618 0,5547 Tabela 6 - Resultados exergticos para a rotao de 1200 rpm Processo ou Sistema Insumo exergtico ou combustvel (F) Produto exergtico(P)
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Analisando os resultados obtidos no experimento, notamos que o rendimento exergtico do ciclo para a rotao de 1880 rpm est menor que o de 1200rpm. Tal atenuao ocorreu devido ao aumento das irreversibilidades presentes no processo, oriundas do aumento do atrito entre as partes mveis do sistema. Ao aumentar a rotao do motor, as velocidades dos eixos do compressor e da turbina tambm aumentaram, gerando mais atrito. Nota-se que esse aumento de rotao gerou um maior trabalho resultante na turbina, entretanto o consumo do trabalho realizado na turbina pelo compressor acresceu numa proporo maior, diminuindo assim o trabalho lquido do ciclo. Alm disso, o calor produzido pela queima no motor diesel teve um acrscimo quando se aumentou a rotao. Essa ampliao se deve ao fato que para maiores rotaes, o sistema necessita de uma maior energia trmica. Com isso, o rendimento exergtico do ciclo diminuiu.
Por fim deve-se destacar o calor perdido para o ambiente o qual acresceu sensivelmente, podemos explicar isso pelo aumento das irreversibilidades principalmente na turbina. O Diagrama de Sankey (exergtico) est representado abaixo para demostrar o insumo do ciclo (Q entra ) e o seu produto (W lquido ) e todas as irreversibilidades presentes no processo (perdas de energia).
Motor Diesel com rotao de 1880 rpm Componente Insumo - F (kJ/kg) Produto - P (kJ/kg) Irreversibilidades - I (kJ/kg) Rendimento - (-) Compressor 6,276 0,0744 6,202 0,01185 Turbina 12,36 11,95 0,4136 0,9665 Ciclo 17,19 5,67 11,52 0,3299 Tabela 7 - Resultados exergticos para a rotao de 1880 rpm 17
Figura 10 - Diagrama de Sankey para 1200 rpm
Figura 11 - Diagrama de Sankey para 1880 rpm
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7 CONCLUSO
Na rotao de 1880 rpm houve um aumento do calor exergtico de entrada do sistema (Q entra ) de 60%, o qual contribuiu para a diminuio do rendimento exergtico do ciclo, passando de exciclo = 0,5547 com a rotao do motor de 1200 rpm para exciclo =0,3299. O atrito existente entre as partes mveis do ciclo, contribuiu para a elevao das irreversibilidades na turbina e no compressor na medida que se acreceu a rotao. Houve um aumento das temperaturas dos estados e um maior resduo exergtico, conforme diagramas de Sankey. Ou seja, o calor dissipado para o meio ambiente aumentou bruscamente quando se elevou a rotao do motor. Os resultados obtidos no so totalmente confiveis uma vez que para a realizao dessa prtica no se certificou da aferio dos equipamentos de medio instalados.
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8 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
AUTOMOTIVEBUSINESS; Noticia. Disponvel em: < http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/15156/borg-warner-fara-turbo-de- geometria-variavel-no-brasil > Acesso em: 25 de Setembro de 2014.
CARROS.HSW.UOL,Turbo compressores. Disponvel em: < http://carros.hsw.uol.com.br/turbocompressores.htm > Acesso em: 25 de Setembro de 2014.
OFICINABRASIL, Treinamento. Disponvel em: < http://oficinabrasil.com.br/treinamento/582-entenda-os-turbocompressores-e- agregados > Acesso em: 26 de Setembro de 2014.
FIGURAS:
AUTOMOTIVEBUSINESS; Noticia. Disponvel em: < http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/15156/borg-warner-fara-turbo-de- geometria-variavel-no-brasil > Acesso em: 25 de Setembro de 2014.
CARROS. HSW. UOL, Turbo compressores. Disponvel em: < http://carros.hsw.uol.com.br/turbocompressores.htm > Acesso em: 25 de Setembro de 2014.
OFICINABRASIL, Treinamento. Disponvel em: < http://oficinabrasil.com.br/treinamento/582-entenda-os-turbocompressores-e- agregados > Acesso em: 26 de Setembro de 2014.
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9 APNDICES
APNDICE A Memorial de clculo realizado no EES para a rotao do motor diesel de 1200 rpm "Dados de Entrada" T_1= 28,94[C] T_2= 34,26[C] T_3= 114,95[C] T_4= 103,96[C] P_i= 687[mmHg] P_1= 0,006672166[bar] P_2= 0,006822954[bar] DELTA_Psil=0,09 ETA_mec.acop=0,7 "Fim Dados de Entrada"