O PSD/Paredes difundiu um comunicado, com características próprias de uma entidade ao seu
serviço, mas de que não faz parte. Mais uma vez, o PSD/Paredes deu início ao que alguns classificaram como “guerra de comunicados”, terminada em Outubro passado, mas que está de volta. O PS/Paredes só entende o referido comunicado como um acto de completa e total desorientação política, justificada apenas, pelo receio de que os paredenses, mais cedo do que pretendia o PSD, percebam o erro que cometeram (dentro de dias aumentam as suas despesas e começam a ser fustigados com o aumento no IMI), ao darem a Celso Ferreira e ao seu partido legitimidade para governar mais quatro anos. O dito comunicado do PSD destila, sobre o socialista Artur Penedos, o tradicional ódio que alimenta contra ele e, mais uma vez, tenta fazer com que ele abandone Paredes e, desse modo, deixe de ser um incómodo para a sua estratégia. Mas, quando as motivações são mesquinhas e os argumentos falaciosos, torna-se muito fácil desmontar as bases em que assentam. Nessa medida, o PS/Paredes, para além de rejeitar e condenar vivamente as práticas de Celso Ferreira e dos seus acólitos, procurará desmascarar, de forma pública e irrefutável as suas motivações e a falta de desrespeito pelos direitos da oposição, que a lei estabelece e que eles não respeitam. Com esta atitude, o PSD de Celso Ferreira quer criar uma cortina de fum o para esconder a realidade. E a realidade é só uma, a Câmara vai sacrificar os munícipes para alimentar a vaidade do presidente e, por isso, procura iludir e confundir os paredenses com as brejeirices a que sempre nos habituaram. Senão vejamos: 1 - O jornal Público, de 6 de Dezembro, faz notícia sobre a recondução de Artur Penedos como Assessor do Primeiro-Ministro, para os Assuntos Sociais e Laborais. O PSD ensaia uma manobra dilatória dizendo que Artur Penedos foi nomeado “assessor para a Educação”, quando sabem bem - o jornal Público também o refere - que a sua acção se desenvolve sobre os Ministérios do Trabalho, Saúde e Educação. Este tipo de abordagem é um claro exemplo de “comunicação à medida”. 2 - A Câmara de Paredes não cumpre a Lei 169/99, alterada pela Lei 5-A/2002. Os vereadores do PS denunciaram o incumprimento desta lei, praticado por Celso F erreira e a sua equipa. O PSD, no seu comunicado, reduz a violação da Lei ao simples lugar de estacionamento na garagem e à legitimidade legal de reuniões privadas mensais (que o PS não contesta, mas que a sua aplicação é da exclusiva responsabilidade do PSD). Trata-se de mais uma falácia do PSD de Celso Ferreira. A verdade é bem diferente. A Câmara recusa aos eleitos pelo PS a cedência de instalações e, também, meios técnicos e humanos, com o claro objectivo de dificultar o papel dos vereadores socialistas. Quanto a lugares de garagem, independentemente da sua importância, a recusa a 3 dos 9 vereadores é uma discriminação condenável e inaceitável, uma vez que os restantes eleitos, os do PSD, têm assegurado o estacionamento que é, igualmente, facilitado a alguns funcionários e permitido a familiares de eleitos que se deslocam à Câmara. O PS/Paredes esclarece que o que está em causa não são caprichos. O que está em causa é o escrupuloso cumprimento da lei que obriga o presidente da Câmara a atribuir aos eleitos as condições legalmente estabelecidas e a tratá-los de forma igual. 3 - O PS não aceita a desresponsabilização dos social-democratas, nomeadamente quando impedem a população de assistir às reuniões de Câmara. O PSD quis alterar o modelo e, portanto, agora não tem legitimidade para tentar escam otear essa decisão. A lei diz que pode fazê-lo, mas não obriga. O PSD/Paredes recorre a processos especulativos para, mais uma vez, desviar a atenção dos paredenses e, desse modo, esconder a realidade do concelho. Acusa o camarada, Artur Penedos de reiteradas ausências às reuniões do Executivo. O PS/Paredes considera que só o desespero pode justificar o “manobrismo” que o comunicado difundido pelo PSD local exibe. Como é do domínio público, o PS elegeu 3 vereadores e, em todas as reuniões realizadas, (3 ordinárias e 1 extraordinária), o PS esteve representado por 3 vereadores. Artur Penedos participou em duas ordinárias e fez-se substituir nas restantes. Cumpriu a Lei. Esta circunstância, como é óbvio, não legitima os ataques contra o PS e Artur Penedos e muito menos as extrapolações maldosas e indignas contra pessoas de bem, como é o caso de Alexandre Almeida, que já demonstrou que está na política para servir causas e valores e não para se servir. O PS/Paredes percebe bem a atitude do PSD. Sempre que um cidadão independente recusa submeter-se às suas ideias é ele próprio submetido, publicamente, a maus tratos. É a fórmula que usam para amedrontar os cidadãos e é assim que procuram impedir que se constituam outras alternativas. É a táctica do eucalipto. “Secar” tudo à sua volta para evitar o confronto democrático. O PS não estranha os comportamentos do PSD/Paredes. Mas, rejeita veementemente esses comportamentos, que considera abomináveis, porque têm uma só finalidade, destruir pessoas, destruir adversários políticos. 4 - Mais uma vez, vergonhosa e descaradamente, o PSD/Paredes volta a dizer que a candidatura de Artur Penedos comprou dois jornais. Toda a gente sabe que é mentira. Os jornais foram vendidos em 2008 a quem teve capacidade financeira para os comprar. Mas, o PSD local continua a desenvolver a velha técnica da repetição da mentira. “Uma mentira repetida muitas vezes transforma -se em verdade”, mas enganam-se. O PS não permitirá. O PSD de Celso Ferreira revela, com esta atitude, a sua verdadeira forma de estar e de agir. Utiliza a mentira para atingir fins inconfessáveis. Foi, assim, que levaram ao país a mentirosa afirmação de que a candidatura de Artur Penedos comprou dois jornais. Convém, a este propósito, dizer que, Artur Penedos enquanto candidato à Câmara, teve oportunidade de demonstrar que se trata de uma mentira monstruosa, cuja única finalidade foi e será, certamente, distrair a população acerca da realidade paredense. Sobre a aquisição de jornais, como afirm ou o candidato socialista à Câmara, o PSD de Celso Ferreira procura esconder o comportamento da Câmara de Paredes, em matéria de entendimentos com a imprensa local. São públicos os custos da Câmara com contratos de publicidade. 5 - O PSD de Celso Ferreira insiste nas acusações infundadas ao candidato do PS, Artur Penedos, designadamente em relação ao uso de influências no Estado. A Câmara de Paredes, quando precisou de recorrer a Artur Penedos para ter no concelho figuras do Estado, pediu e foi atendida. Agora que os “novos” ideólogos, bem pagos, diga-se, impuseram uma viragem na estratégia, ataca-se a imagem do PS e de Artur Penedos. São novos tempos dominados por um só objectivo, denegrir a imagem de quem nunca recusou apoio a ninguém. Nem mesmo a Instituições dirigidas por pessoas ligadas ao PSD. Mas, também neste caso, o PS tem uma certeza, o camarada Artur Penedos vai manter e concretizar todas as promessas que fez na campanha eleitoral e vai continuar a ajudar os paredenses a conseguir os meios de que necessitam, para ter melhor qualidade de vida. O que Artur Penedos fez pelos paredenses no passado vai continuar a fazê-lo no futuro, sem o menor receio das acusações do PSD. Os paredenses e o concelho de Paredes estarão sempre acima de todas as questiúnculas, tão do agrado do PSD e dos seus seguidores, especialmente para confundirem o acessório com o essencial. Tratando-se do bem comum, o Partido Socialista, Artur Penedos, e todos eleitos, farão os esforços necessários e indispensáveis à concretização dos compromissos assumidos.